De acordo com o plano apresentado, a estrutura que começou a funcionar há nove meses será fortemente expandida ao fim de quatro anos. Nesse contexto, já existe destaque para fornecedores nacionais de software e equipamentos. Conforme declarações do subchefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército, coronel Luiz Cláudio Gonçalves, "a versão beta de um antivírus nacional já está sendo utilizada, sendo que a versão 1.0 será distribuída em janeiro. Além disso, foi entregue um novo simulador de guerra cibernética.
3º Seminário de Defesa Cibernética foi realizado em Brasília-DF, no período de 24 à 26 de outubro, no decorrer do qual foram discutidos os rumos e as estratégias de segurança em nosso país.
Quem também se pronunciou sobre o assunto foi o ministro da Defesa, Celso Amorim, dizendo que "a sexta economia do mundo não pode se privar de métodos modernos". O ministro disse o seguinte: "se não ganharmos independência na produção de tecnologia, continuaremos vulneráveis". Vale lembrar que o programa de segurança cibernético é extenso. Inserido em oito grandes blocos ele vai da "caça de talentos" (que começa no estágio de cadetes), até o processo de simulação de uma guerra no espaço cibernético. Na sequência, há acordos para uso e desenvolvimento de computação de alto desempenho, a criação de uma escola nacional de defesa cibernética e a instalação de, até o momento, sete laboratórios de perícia forense computacional.
Além do que foi supracitado, esse esforço envolve, ainda, o desenvolvimento de dois projetos tecnológicos que foram acrescentados à missão do CDCiber, neste ano de 2012. Um deles trata da implantação de uma rede nacional de segurança da informação e criptografia, que reunirá civis e militares em laboratórios ligados a universidades, sendo um deles voltado para a computação quântica.
O outro projeto tecnológico trata-se do desenvolvimento de um sistema de Rádio Definido por Software (rádio cognitivo), cujo grande objetivo é assegurar a interoperabilidade entre as três forças (Exército, Marinha e FAB). É o único dos projetos com prazo de conclusão maior, que é de 10 anos. Em todos os demais, o horizonte é de quatro anos. Além disso, o próprio CDCiber, que hoje funciona de maneira provisória, deverá ganhar uma sede própria, situada em Brasília -DF.
Saiba Mais:
[1] 3º Seminário de Defesa Cibernética http://www.3cibermd.eb.mil.br/
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