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Grandes Players e Inclusão: o interesse é real?

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do imirante.com


Claro desmonta torre sem explicação


http://www.vcnoimirante.com/fotos/%7...lena%20020.jpg
A operadora Claro, que tinha a expectativa que em doze meses teria a maior cobertura de telefonia celular no Maranhão, começou a desmontar algumas torres em menos de seis meses. Em alguns municípios, onde foram erguidas as torres, o sinal da Claro nunca foi implantado e agora suas torres começam a ser desmontadas. Assim como chegou, a operadora está saindo. Sem nenhuma explicação à população. Foi assim que aconteceu em Paraibano. Os moradores buscam informações, mas as respostas são evasivas. A reportagem foi em busca dessas informações junto aos operários que desmontaram a torre, mas obteve do técnico João, responsável pelo serviço, a explicação de que eles não sabiam o motivo e apenas cumpriam o que foi determinado pela empresa contratada pela Claro. A reportagem tentou entrar em contato via e-mail com a operadora Claro, mas o site não tem como postar comentários, a não ser que o internauta se cadastre, o que pode demorar muito para informações no mundo atual.
Já a operadora TIM montou e implantou seus serviços em maio de 2009 (uma semana após a torre da Claro). A reportagem conversou por telefone com Marli Costa (gerente da loja TIM no município) e ela informou que em Paraibano existe uma média de 2 mil celulares, mas que a procura continua em expansão pelos serviços da operadora. O serviço não é dos melhores, a comunicação fica truncada e o alcance é limitado apenas no perímetro urbano, mas a gerente disse que a operadora tem planos para região que engloba 17 municípios com uma população de mais de cem mil habitantes.
Em relação a Claro, muitos moradores continuam sem entender as atitudes da operadora e se sentiram chateados, pela falta de respeito da operadora em não dar nenhuma satisfação.
O radialista Erinaldo Brito disse que estava esperando o sinal da Claro para poder comprar seu celular, mas que sentiu-se decepcionado com a atitude da operadora e um desrespeito com os futuros consumidores. Erinaldo lembra que a Claro foi quem primeiro montou a torre na cidade e isso despertou orgulho nos moradores que sentiram que o município entrava no mundo da tecnologia, mas o que antes parecia um orgulho, agora se tornou um misto de dúvidas e decepção. Segundo ele, seria melhor que a operadora não tivesse despertado tanta expectativa na população “Isso é anti-ético” frisou Erinaldo :- “A Claro deve pelo menos uma nota de esclarecimento aos moradores de Paraibano” completou o radialista. Outros moradores reclamaram da falta de consideração e sentiram que o município foi invadido, usado e menosprezado pela operadora, e que a Claro precisa ser mais clara nas suas ações, quando chega a esses municípios. A população ainda aguarda uma esclarecimento e até mesmo um pedido de desculpa por parte da Claro.
Léo Lasan
Paraibano-MA




Bem, isso é pra demonstrar o grande interesse das grandes operadoras em levar acesso a todos os municípios do país, se não me engano, a legislação obriga que isso ocorra. O que vemos é o contrário, se pra telefonia estão agindo dessa forma, será que com a internet eles irão agir diferente? O governo dá financiamento e outorga aos grandes em detrimento de quem realmente trabalha e tem interesse em levar inclusão digital para o país. Por essa e outras que não acredito na política desse país.

Atualizado 16-11-2009 em 20:09 por mlrodrig

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Comentários

  1. Avatar de mlrodrig
    No Brasil é não é raro a administração publica criar dificuldade para vender a facilidade. Eu já vi vereador apresentar projeto de lei criando limitações nas torres de celulares e, depois ficar amigo das operadoras e retirar o projeto sem maiores explicações.

    É verdade que o mercado do Maranhão não é grande, mas sempre foi assim e não creio que a Claro tenha se surpreendido. Se eles iniciaram o processo de construção das torres (e aluguel dos terrenos) é porque já haviam feito análise econômica e de viabilidade.

    Seguramente o aluguel dos terrenos tem cláusulas de multa caso a operadora cancelasse o contrato antecipadamente, então mais prejuízo (além do custo de montar e desmontar as torres).

    Então, o que aconteceu? Que tipo de dificuldade que foi criada a ponto da Claro - uma empresa acostumada a lidar com a política no Brasil - achar tão grande e desistir do mercado?

    Parabéns a TIM por conseguir entrar no mercado e parabéns pelo que parece ser - por enquanto - uma exclusividade de facto.
    Atualizado 17-11-2009 em 10:13 por mlrodrig
  2. Avatar de Não Registrado
    Foi vergonhoso a forma como a Claro, uma multinacional entrou e saiu de Paraibano sem sequer dá explicações, no entanto culpo a administração do município por ter facilitado o acesso a nossa cidade. A claro é tão sem credibilidade que esse ano foi pega com trabalho escravo, isso mesmo não se espante, na verdade as vitimas foram contatadas no norte do Rio de Janeiro no final de setembro, a pedido da subempreiteira Dell Construções, que foi contratada pela Multinacional Relacon Serviços de Engenharia e Telecomunicações que prestava serviços à CLARO. Os trabalhadores se iludiram por se tratar de uma grande empresa e cairam numa grande armadilha.
  3. Avatar de Não Registrado
    Achei o texto do amigo um pouco "tendencioso" e "emotivo"...

    As regras do mundo capitalista sao simples:
    SE ( INVESTIMENTO <= RETORNO ) {
    ABORTA();
    } DO CONTRARIO {
    CONCLUI O PROJETO();
    };
    };

    Num municipio onde a media de usuarios é de 2000 clientes, sendo disputados por no minimo 4 grandes operadoras do pais (Claro, Tim, Vivo, Oi), seria meio primario manter uma infra-estrutura dessas para atender 500 usuários (julgando que o numero total de clientes seria dividido equalitariamente).

    Estamos no mundo real, capitalista e predatório. Essa estória de "Oh! Tadinho do povo de [INSIRA O NOME DO VILAREJO AQUI]. Vamos beneficiá-los com uma tecnologia dispendiosa de implantação e manutenção porquê somos benevolentes." só funciona na imaginação utópica de poucos. Nem em paises socialistas, onde supostamente todos merecem os mesmos direitos, isso é praticável...
  4. Avatar de Magal
    Não acho que o texto foi tendencioso. Como toda boa empresa, deveriam ter feito um levantamento da demanda na localidade.
  5. Avatar de Leo Lasan
    Como jornalista há mais de 20 anos nos princiapis jornais do país, a reportagem sobre a atitude da Claro,(qual fiz para o portal imirante.com)não foi tendenciosa, o mundo é capitalista sim, mais antes do capital vem o respeito ao ser humano, haja visto o Procom é um dos orgãos mais solicitados devidos a abusos.Qualquer pessoa ou empresa que for visitar ou se instalar em um local onde tenha seres humanos, deve respeitar a cultura e os habitantes,isso é ético. Capitalismo, ganância e desumanidade, ainda não corromperam os habitantes desse município de trabalhadores simples mais honestos. Nem todo lugar é um mundo cão.Tecnologia sim, mais com respeito ao ser humano.

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