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Internet Via Rede Eletrica - Funcionamento

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Funcionamento
O princípio básico de funcionamento das redes PLC é que, como a frequência dos sinais de conexão é na casa dos MHz 91,7 a 30), e a energia elétrica é da ordem dos Hz (50 a 60 Hz), os dois sinais podem conviver harmoniosamente, no mesmo meio. Com isso, mesmo se a energia elétrica não estiver passando no fio naquele momento, o sinal da Internet não será interrompido. A tecnologia, também possibilita a conexão de aparelhos de som e vários outros eletroeletrônicos em rede, como já dito acima. A Internet sob PLC possui velocidade não assíncrona: ou seja, você tem o mesmo desempenho no recebimento ou envio de dados.
O princípio de funcionamento da rede comercial é parecido, vamos ao esquema:
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O sinal do BPL sai da central, indo para o injetor, que vai se encarregar de enviá-lo à rede elétrica. No caminho, o repetidor tem a função de não deixar com que os transformadores filtrem as altas frequências. Chegando perto da casa, o extrator, que deixa o sinal pronta para uso da casa, chegando até o modem BPL, que vai converter para uso pelo computador, através de uma porta Ethernet ou USB. No penúltimo passo, no caminho poste-casa, há 3 meios: por cabo de fibra óptica, por wireless ou pela própria fiação elétrica, este último mais provável.
Como há um repetidor a cada transformador, e nesse sistema com grids inteligentes não se usa mais os atuais “relógios”, descarta-se a desvantagem mais famosa na Internet do uso do PLC - de que os tranformadores, por absorver os sinais, impossibilitariam a instalação.
Analisando em termos de cidade, vamos à mais um esquema:
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Veja, que é de modo um pouco diferente do outro, adaptado pela empresa Plexeon (Plexeon Logistics | Managed IT Solutions | IT Beyond All Expectation), porém com a mesma definição. O sinal sai da estação que o “injeta” na linha, indo para a rede de distribuição – primeiramente à órgãos públicos - e depois às casas, sempre passando por um repetidor ao passo que um transformador passa na linha, e um extrator quando finalmente chega na casa. Note que as casas também poder ser conectadas pelo repetidor.
Para uma rede doméstica, basta ligar um módulo PLC do roteador na rede elétrica, e o do outro computador também, após isso configurando normalmente, como você está habituado a fazer. Esses módulos têm o nome de “USB to PowerLine”, e é vendido no Brasil pela Naxos (http://www.naxos.com.br/produtos/pow...owernetusb.asp).
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A especificação mais usada hoje é a DS2, que se originou na Europa. Nos EUA, também é usado o padrão HomePlug. As versões comerciais vendidas no exterior hoje possui velocidade média de 200 Mbits/s. O principal diferencial entre os padrões é a frequência - cada uma com suas vantagens.
Como já visto, o BPL não interfere, na sua frequência, em eletrodomésticos, devido às grandezas serem diferentes. Porém, parte da onda média (1,7 a 3 Mhz) e toda a onda média (3 a 30 Mhz) ficam inutilizadas e prejudicadas, podendo outros equipamentos causarem interferências, como motores e dimmers de luz, além de ecadores de cabelos, aspiradores e as furadeiras elétricas, havendo uma menor possibilidade também dos chuveiros elétricos prejudicarem.
Vale lembrar também que os equipamentos PLC não podem ser ligados à no-breaks, estabilizadores ou filtros de linha, pois este bloqueiam sinais de alta frequência.
Bom, e então, o que será do BPL? Apesar de muitas desvantagens, essa nova tecnologia caminha para o mesmo rumo que o maioria: unificação. Transformar a rede de telefonia (através do VoIP), internet e elétrica numa linha só é mais um passo para a evolução. Com relação às desvantagens, podemos dizer que, assim como a tecnologia ADSL, que leva dois tipos de sinais num só fio (dados e voz), e, as interferências podem ser consertadas ao longo do tempo, com novos equipamentos que respeitem essa faixa de frequência, além de outras tecnologias e padrões internacionais que vão sendo naturalmente incorporadas. Ou seja, a maioria dos problemas enfrentados podem ser resolvidos com uma boa dose de tempo. Claro que, essa teoria só é válida se houver interesse muito grande de empresas e principalmente de governos, além de uma cooperação entre companhias de eletricidade, Internet e telefonia. É como a carroça, que pode demorar, mas chega lá. Porém, ela não vai andar se cavalos não a puxarem, muito menos se cada um quiser ir para um lado :-).
No Brasil, obviamente também pode dar certo, pois muitas empresas do setor de elétrica estão continuando seus testes, além de que tecnologias européias podem ser importadas, isso se nenhuma universidade brasileira desenvolver algo antes. O BPL se mostra como mais uma alternativa de inclusão à Internet, num país onde 95% da população possui energia elétrica. Além disso, como a infra-estrutura é de menor custo, esse sistema mostra-se como uma alternativa mais econômica para os usuários.
Fonte: Guia do Hardwere
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Atualizado 19-11-2008 em 18:31 por eScRaVo

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Comentários

  1. Avatar de info24hs
    Muito legal, já tinha visto falar mas o esquema ficou bom..

    Parabéns!
  2. Avatar de Duca
    Espero que essa tecnologia vingue.
    Mais um forma de levar o acesso à internet para todos que precisam.
    Além disso, fazer gato na rede elétrica será mais uma forma de hackear, heuaehuehuaea
  3. Avatar de byosni
    legal, ja tinha lido um pouco, mais aqui ficou bem explicado. Eu uso isto em casa, tipo coloco o modem da internet via radio no PLC e outro PLC na parte de cima da minha casa, ai tenho internet na rede eletrica, rsrsr até que funciona legal.
    parabéns ai pelo post.
  4. Avatar de Laedrus
    Um tempo atrás li que já está em uso em UM prédio na praia de botafogo, Rio de Janeiro =)

    Nunca tive a chance de ir lá perguntar como é, mas dá pra imaginar hahaha

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