Re: Por que o 4G B3 no smartphone só funciona perto das torres?
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chicao48
Esta é a imagem de dentro de um dipolo de 2.4Ghz=2400Mhz de fabricação americana. Um pernambucano já falecido instalador de antenas no interior de Pernambuco fazia antenas caseiras modelo yagi de 850 e 900Mhz e instalava para os clientes dele com cabo Rg06. Ele dizia que testes feitos em campo entre uma yagi da Aquário com selo da ANATEL e a caseira fabricada por ele; a antena caseira dele tinha melhor ganho de sinal, e que inclusive já chegou até a substituir antenas yagis da Aquário de clientes insatisfeitos por as dele, e tornaram clientes satisfeitos. Enfim, uma antena se resume em apenas um cálculo de uma fórmula matemática constante de: 300÷frequência=comprimento de onda completa, e que por sua vez é acrescentado vários elementos diretores em um tubo de metal para dar maior ganho de sinal a antena.
A fórmula de cálculo desse dipolo da imagem é simplesmente isso; um corte para 1/4 de onda: 150÷2400Mhz=6cm > 6cm÷2=3cm para cada lado.
Anexo 70565
Antes fosse só isso, construir uma antena leva em conta vários parâmetros.
1- velocidade angular do cabo coaxial, normalmente definida por um fator constante.
2- diâmetro do elemento irradiante, sendo yagi a haste ou vareta; sendo monopolo muda a forma de cálculo
3- impedância da antena, cabo coaxial, transmissor e potência a ser irradiada( 50 W ou 100 W ); caso esteja dentro de uma tubulação muda a forma de cálculo. Locais sujeitos a descargas elétricas, proximidade da rede elétrica nunca é aconselhável antenas de dipolo aberto.
O que pode ter acontecido...
a- irradiante direcional para omnidirecional ou bidirecional( horizontal)
b- considerando impedância do cabo de 50 ohms, temos uma distância "X"" que serve de casamento de impedância para 300 ohms. sendo 75 ohms seria um baloom aberto para três impedâncias
c- como indica a foto, tem um espaço entre o dipolo e o cabo com malha e considerando como antena seu corte está mais ou menos em 1 x 3( 5/8) ou algo próximo de 5 cm por cada polo.
Até os anos 1980, qualquer frequência acima de 1 GHz era considerado microondas( nosso uso 1,2 GHz) ) e era um processo de trabalho complicado lidar com isso, aliás acima de 300 MHz era para poucos; hoje brincamos como se fosse um radinho de pilha( 1 MHz) até 6 GHz ou mesmo o dobro disso. Mecância e óptica era mais importante do que conhecimento em eletrônica, metrô paulistano inaugurado em 1974 já contava com isso em sua telemetria sem fio( instalar antena no trecho subterrâneo) e considerado o mais eficiente por décadas.
Hoje expandindo para agricultura( 4.0 ou 5 G ) e grandes extensões, pode ser considerado simples mas exige alta complexidade por que não pode interferir nos equipamentos já existentes e temos limitações de RF. Fácil seria se fosse uma propriedade rural, mas são N propriedades buscando uma eficiência e produtividade cada vez maior e com apenas 200 mW irradiados em cada antena.
Re: Por que o 4G B3 no smartphone só funciona perto das torres?
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Nilton Nakao
Antes fosse só isso, construir uma antena leva em conta vários parâmetros.
1- velocidade angular do cabo coaxial, normalmente definida por um fator constante.
2- diâmetro do elemento irradiante, sendo yagi a haste ou vareta; sendo monopolo muda a forma de cálculo
3- impedância da antena, cabo coaxial, transmissor e potência a ser irradiada( 50 W ou 100 W ); caso esteja dentro de uma tubulação muda a forma de cálculo. Locais sujeitos a descargas elétricas, proximidade da rede elétrica nunca é aconselhável antenas de dipolo aberto.
Os entusiastas gambiarreiros do youtube com suas antenas feitas com pedaços de arames, bacia da esposa, lata de neston das crianças, pratos de parabólicas da Sky, lata de tiner, etc, conseguiram derrubar por terra toda essa matemática. É inadmissível ter que aceitar, que uma antena fabricada dentro de todos esses parâmetros matemáticos e homologado pela ANATEL perca em desempenho para uma antena feita de pedaços de ferro, bacia e lata de Neston. Uma criança nasce de 7 ou 9 meses e nunca de 8 meses por via de regra!
Re: Por que o 4G B3 no smartphone só funciona perto das torres?
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Postado originalmente por
chicao48
Os entusiastas gambiarreiros do youtube com suas antenas feitas com pedaços de arames, bacia da esposa, lata de neston das crianças, pratos de parabólicas da Sky, lata de tiner, etc, conseguiram derrubar por terra toda essa matemática. É inadmissível ter que aceitar, que uma antena fabricada dentro de todos esses parâmetros matemáticos e homologado pela ANATEL perca em desempenho para uma antena feita de pedaços de ferro, bacia e lata de Neston. Uma criança nasce de 7 ou 9 meses e nunca de 8 meses por via de regra!
Eu nasci de 7 meses, minha irmã com 8 meses, meus filhos forqm retirados do útero( cezárea); meio século atrás era meio que inadimissível em cidades menores.
Essas artimanhas funcionam, mas é para aquele ou outro caso conforme condições do relevo. Pode acontecer dos pais ou avós não conseguirem mais ouvir a tão sonhada programação da rádio em AM, 60, 49 e 31 metros e com lâmpada de LED, celular piora mais ainda; tavez caminhando uns 200 ou 300 metros melhore em alguns casos.
Re: Por que o 4G B3 no smartphone só funciona perto das torres?
Se for comprar um modem q aceite chip 4G, qual vocês recomendam ? Precisa ter B28/700 MHz e, SE POSSÍVEL, entrada para antena externa. Principal é a sensibilidade, pois o sinal é fraco.
Re: Por que o 4G B3 no smartphone só funciona perto das torres?
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JoaoBC
Se for comprar um modem q aceite chip 4G, qual vocês recomendam ? Precisa ter B28/700 MHz e, SE POSSÍVEL, entrada para antena externa. Principal é a sensibilidade, pois o sinal é fraco.
Os "falsificados" sem bandeira da ANATEL se tiver software em português Br têm erros ou somente em mandarin e inglês e banda 13 e não tem 1800 em 4 G. Atualmente todas a três operadoras ao efetuar uma ligação trocam de banda de 4 G para 3 G ou GSM de acordo com o tráfego, mas prioridade por chamada de voz é 3 G ( 850 MHz e 2100 MHz ), precisando se certificar que a antena tenha uma boa largura de banda; a maioria têm apenas 100 MHz ou 50 MHz da Fo( Fo = 850; 800 a 900) e nas frequências mais altas a largura de banda é maior.
A sensibilidade sempre gira em torno de -104 dBm para 12 dBsinad ( sinal ruído), mas pode acontecer de ter -100 dB com 13 dBsinad que pode ser deficiência em transmitir, alguma interferência etc. Em uma propriedade rural e dista a 8 km, com uma determinada fabricante de antena o sinal chegava a -102 no melhor momento mas com 15 dBsinad, troquei de antena melhorando para 12 dBsinad.
Vivo e Tim reduziram suas potências de transmissão nas cidades pequenas, limitando o alcance para 15 km em 3 G e alcançava o dobro disso; Oi nunca alcançou mais do que 3 km em GSM e a Claro sempre limita a 10 km e 15 km em GSM acima disso o sinal pode chegar mas não consegue usar dados ou voz.
Sinal fraco, precisa ter anetenas com mais de um fabricante, cabos coaxiais de diferentes fabricantes a menos que se use sempre KMP( Pirelli) ou Cellwave e preferencialmente no máximo com 6 metros de altura do solo ou 3 metros acima do telhado.