Com a liberação da faixa da TV Analogica as operadoras de celular vao começar a investir pesado no LTE... Realmente é de se ficar de olho aberto.
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Com a liberação da faixa da TV Analogica as operadoras de celular vao começar a investir pesado no LTE... Realmente é de se ficar de olho aberto.
Exato. E não apenas devido a surgimento de prédios, crescimento de árvores e etc.
Há cidades em que o relevo é muito montanhoso e algumas partes ficam escondidas atrás de outra alta. Muitas vezes criar uma célula para atender essas regiões escondidas não é viável, ainda mais se for usado equipamentos como Cambium ePMP, para possibilitar bandas maiores como no restante da cidade.
Além disso, se não há visada para clientes de PTMP, provavelmente também não terá para um PTP para interligar a célula ao restante da rede.
Rede por cabo resolve tudo isso aí majestosamente.
Cambium ePMP para células pequenas criadas apenas para cobrir uma região sem visada, porém mantendo a mesma oferta de banda do restante da cidade é muito provável que seja financeiramente inviável.
E você foi muito generoso em dizer que a instalação de Cambium ePMP é "meio salgado". O CPE custa quase R$600! Com isso aí dá para fazer até 2 instalações FTTH ou umas 3 instalações em cabo de par trançado.
E mesmo com esse custo todo no AP e no CPE, continua vulnerável a um sujeito próximo ou nem tanto mas com EIRP altíssimo colocar o rádio dele no mesmo canal que o seu e deteriorar tudo. Cambium ePMP e algumas outras soluções de rádio possuem recursos para evitar interferência auto gerada pelo provedor, mas não fazem milagres com terceiros bêbados configurando um rádio, com o "foda-se" ligado e sem saber nada das teorias de RF e regulamentações do setor.
Não considero muito relevante na comparação desse tópico a questão da burocracia para a autorização para uso dos postes por dois motivos: acontece apenas uma vez ou outra ao expandir e via rádio também têm essas questões (licença ambiental para torre e CREA, que ninguém se importa - facilidade na ilegalidade não é vantagem) e o transtorno ocasional com isso é menor que o transtorno frequente com um meio de transmissão imprevisível e limitado.
Mobilidade é justamente a única área, no meu ver, onde wireless tem a vantagem.
Mas aí já muda o foco da discussão para: focar em acesso fixo ou móvel?
Provedor pode ter mobilidade também, com redes mesh WiFi (CAPsMAN em MikroTik, UniFi em UBNT, etc.).
De qualquer maneira, para alguém ter seu AP WiFi dentro de casa ele precisa se conectar à Internet de alguma forma, ainda no acesso fixo. E é aí onde vejo redes por cabo superando wireless.
Ou será que o que vocês estão dizendo é que ninguém vai querer contratar acesso fixo e vai viver na base do acesso móvel da operadora, até mesmo em notebooks e desktops (com modem USB)? Se for isso, não vejo o futuro assim. Operadoras brasileiras são mestres em incompetência, muitos lugares tem AP 4G mas o backhaul ou backbone não tem capacidade suficiente. Desconsiderando isso (ou seja, saindo do cenário brasileiro para o mundial), a demanda de banda para atividades realizadas em notebooks e desktops é bem maior e jogar tudo isso para as redes móveis (hoje 4G) vai saturar tudo. E mesmo que venha o 5G ou outra tecnologia superior que possa suprir essas novas demandas de banda no acesso móvel, as tecnologias por cabo estão e sempre estarão bem na frente e com custo mais acessível a provedores.
Em resumo: acesso fixo por cabo é a única forma de provedores concorrerem com operadoras em bandas maiores. Tecnologias de acesso móvel como as que as operadoras usam nunca vão ser acessíveis a provedores. 4G não é acessível hoje, 5G não será e nem qualquer outra, e mesmo que surja alguma acessível e em uma frequência que possamos usar (sem chance de ser na mesma das operadoras, claro), smartphones, tablets e etc. não funcionariam nela, porque a demanda de provedores não seria suficiente para fabricantes adicionarem suporte a algo do tipo e ainda há os dispositivos já em uso, fabricados anteriormente sem esse suporte (a maioria). A única forma seria com modens USB, mas aí ficaria restrito aos dispositivos com esse tipo de porta.
por ai mesmo, o que me preocupa é que o acesso a internet pelo celular superou o computador. Poucos usam o pc para entrar em redes socias e vídeos, estão todos em smartphone. Quando faço instalação o cliente SÓ quer saber se possuiu WiFi
Enviado via SM-G530BT usando UnderLinux App
É aí que eu me refiro. Hoje a exigência é wifi na casa... mas no futuro próximo será wifi na rua, no bairro, na cidade etc etc.
Por isso @TsouzaR eu citei ,"no futuro". Quando as operadoras tiverem bem estruturadas, coisa que hoje ainda não é, eles vão entrar numa briga por clientes de forma feroz.
Por isso que eu sou meio pessimista com relação ao tema. O futuro vai favorecer eles e não nós. Vai ter nosso mercado? Vai. Mas a que custo?
Podemos ficar com um elefante branco nas mãos. Seja wireless, seja cabo.
No wireless ainda resta a solução de trocar equipamentos de lugar e seguir procurando nichos. Já cabeamento é mais complicado trocar.
O ideal para quem pode é ir com calma, estudando muito bem o local onde cabear para garantir um retorno rápido, antes que o "boom" por acessos móveis dispare.
Áreas centrais já estão cabeadas pelas operadoras.
Áreas de bairros normalmente não tem a densidade necessária para garantir um bom retorno.
Ai entramos em um detalhe interessante: Cliente quer mobilidade!
Se agregar serviços, dar ao cliente uma conexão ao seu celular quando esse estiver fora de sua residência?
Lembram que em cidades menores, tanto morros em regiões mais elevadas quanto a prédios em regioẽs planas, o WiFi tem seus obstáculos, mas poderia dar o serviço fora de sua residência facilmentem para seu cliente utilizar o celular com seu dito WiFi.
Mas a fibra não consegue fazer isso se não tiver ajuda do WiFi. Instale um cliente com 50M via FTTH, e no cliente um router a/b/g/n/ac???? Em muitos casos os routers dos clientes nem passam 20M.
Pessoal, as duas técnologias são e sempre vão ser agregadas. Celular não vai ter uma fibra espetada nele, então o WiFi vai ser o acesso final.
Já problemas??
Redes sem fio estão sujeitas a interferência, mesmo em licenciadas estou sofrendo (6GHz LOW) devido ao mau uso dos 4,9~6,1 GHz dos equipamentos 5GHz.
Redes FTTH tem seus problemas de rompimentos por diversos fatores.
Futuro? Para mim vai ser uma combinação das técnologias, ambas vão se completar.
Minha opinião apenas...
Em todos os casos, vejo que a fibra vai sim cada vez mais tomar conta do rádio, e acredito que em muitas cidades se tornará inviável o rádio..
Porque ?
Pense no seguinte, o cliente tem na sua casa 2 smart 4k, e adora netflix e youtube que hoje e uma grande maioria dos clientes, cliente deste precisa de 50Mbits ou mais para rodar nas duas TV´s o 4k, como você vai entregar 50Mbits no rádio, a não ser que você coloque um painel para cada 2 ou 3 clientes... ai se torna mais do que inviável fazer no radio...
A questão da mobilidade, acredito que não va combater com a internet nas residencias e nos apartamentos, ainda mais com essa evolução das Smart, sem contar que o sinal de celular em apartamentos cai bastante...
Acredito que a FIbra é a mesma coisa que você fazer uma poupança para o seu filho de meses para fazer uma faculdade quando estiver nos seus 17 18...
Provedor ai que tem de 500 assinantes ou mais, num ritmo de crescimento de 5 a 10% ao mês, não perca tempo, pois no futuro se você querer começar na fibra pode ser tarde...
Muitos de meus clientes estão "descobrindo" Netflix e tenho caso de cliente que me disse que cancelou a Sky porque agora só assiste filme no Netflix e tinha Sky só pra ver filmes e o cara é o meu cliente que mais consome banda, quase 24 horas torando 5 mega! Consumo de quase 1 Tera mensal e ainda reclama que tem vídeo que fica travando... Cliente assim eu até agradeço se cancelar mas essa será a tendência cada vez mais!
O problema que uma coisa inviabiliza outra, ou seja, por quanto vc vai entregar 50 mb??? hoje a media por mega fica em torno de R$50,00/ mega para entregar 50 Mb seria R$ 2500,00, se o cara usa 24/7 como fechar esta conta??? vai vender por quanto??? , entao pessoal nao bem assim, de que adianta ter fibra se na vamos conseguir entregar??? ate mesmo as operadoras ja estao apavoradas e por isso partiram para franquia e nao temos cafe no bule para competir com elas. Por isso volto afirmar nao e a fibra que vai determinar o sucesso do provedor, vamos ter que agregar serviços e tratar bem os clientes, oferecendo outros serviços como bônus.
Tratar bem o cliente não vai fazer o Netflix ou YouTube funcionar para ele mais rápido com uma conexão de pouca banda. Vai é perder cliente assim, que vai ver que seu provedor não é capaz de suprir as necessidades de conectividade dele (ninguém paga uma empresa por ser bem tratado, paga pelo serviço prestado em conformidade com as expectativas).
Em relação a agregar outros serviços, está certo, mas as redes wireless com rádio de brinquedo que usamos hoje não vão suportar a demanda (de banda para IPTV em alta resolução, e de latência e jitter baixos para VoIP).
Respondam rápido ...
O que é mais rapido 1 mb por fibra ou 1 mb por radio???? ou 1mb por sinal de fumaça ou por laser ou outro meio qualquer???
O que pesa mais 1 kg de algodao ou 1 kg de chumbo 1 kg de ouro???
Galera , como ja postei anteriormente nao tenho problema algum com rádio temos uma base de 4500 clientes muitos satisfeitos, planos de 1 a 10 megas com latência baixas, e praticamente com 0 % de reclamação, Netflix e YouTube rodando liso e disputamos com 2 outros provedores que investirão mundos e fundos em fibra achando tava resolvido o problema e agora tao correndo atrás das contas apavorados para fechar o balanço no fim do mes, falo com propriedade, o rádio ainda vai estar por muito tempo no mercado, como dizia o mestre Gilvam "Interferência nao existe e apenas um conceito abstrato para materializar esse fenômeno chamado sobreposição de ondas elas podem ser positivas ou negativas " e dizia mais "aquilo que chega na antena somente cabe a vc determinar o que vai chegr ao radio"era um monstro mesmo esse Gilvam pena que somente poucos conseguiram "captar vossa mensagem amado mestre" felizmente tive o prazer de conhece-lo pessoalmente. Este topico ainda vai muito pano pra manga. kkkkkk
Teoria: considerando que "mais rápido" equivale a "com maior velocidade" e velocidade é razão entre o tempo a distância e sabendo que em fibra óptica é possível manter um tempo [de resposta] (latência) próximo a 1ms, mesmo com maior quantidade de CPEs conectadas e trafegando e tráfego total e distância maiores, então 1Mbps na fibra é mais rápido que 1Mbps no rádio. A banda comercializada é um quantitativo de vazão, não de velocidade.
Mas se fala da percepção de rapidez pelo usuário, se conseguir garantir o 1Mbps no rádio igual ao 1Mbps na fibra (o que é bem difícil, conexão no rádio varia bastante dependendo de alterações em terceiros compartilhando o espectro e até pelas condições do clima/ar), ela seria igual sim em ambos meios.
Mas isso não tem nada a ver com a discussão aqui. Em resumo: demandas crescentes por maiores bandas; rádio não é escalável em banda, fibra/cabo é.
Além disso, outro problema: download não é mais apenas o único sentido do fluxo de dados a considerar. A geração de conteúdo (texto, imagens e vídeos de alta resolução) e envio para a Internet (upload) é cada vez maior.
Os rádios de brinquedo que provedores usam (MikroTik, UBNT, Intelbras, etc.) já têm muita dificuldade em lidar com uma banda total de download mais alta no ponto de acesso. Aumentar o tráfego de upload vai degradar o download devido a sua natureza (TDMA/CSMA) de compartilhamento de capacidade para ambos sentidos. É de onde vem o termo "agregado", usado ao medir a capacidade. Acho que o @Rubens pode esclarecer isso.
Acho que nem Cambium ePMP escapa disso, apenas muda que a quantidade de capacidade agregada para compartilhar é maior (mas com oferta de bandas de download maior, falta recursos para o upload também). @Zucchi, poderia dizer se Cambium ePMP teria comportamento diferente em relação a isso, que possibilitaria ofertar altas bandas de upload (talvez até planos simétricos), sem reduzir a capacidade para download?
Curiosidade: o que você usa para entregar esses planos de 10Mbps? Cambium ePMP ou rádios mais simples mesmo (MikroTik, UBNT, etc.)?
De qualquer forma, seus clientes estão satisfeitos agora, no presente, mas o título do tópico já diz que estamos falando aqui do futuro. Se usar esses rádios mais simples, certamente não vai conseguir ofertar mais que 10Mbps (até quando isso será suficiente?) e ainda com upload baixo, já Cambium ePMP pode dar uma folga para até uns 20Mbps mas aparentemente não resolve a questão da demanda crescente de upload (ou talvez sim, depende do que o Zucchi dizer).
Sobreposição de ondas ou interferência, tanto faz o nome, a questão é que tanto você pode gerar isso (caso a rede seja mal planejada/administrada) ou um terceiro a qualquer momento te pega de surpresa usando o mesmo canal que o seu em um AP próximo ou com EIRP suficiente para incomodar os seus.
Tudo que chega na antena chega no rádio, a não ser que use algum tipo de filtro passivo de frequências diferentes da usada (não sei se existe esse filtro, mas seria inflexível ter que trocá-lo sempre que resolver mudar o canal do AP). Já dentro do rádio é que todas as ondas captadas pela antena passam por alguns processos de filtragem, para tentar remover o ruído.
#TsouzaR você com certeza começou a passar fibra e não consegue admitir que a aplicabilidade do rádio é hoje o suficiente, mas também no futuro pode ser com a evolução da tecnologia.
Fibra é pra gente que tem muito dinheiro, pra que pode arcar com uma rua de 400m e ter só um cliente. Rádio é escalável, você pode crescer conforme a demanda. A estabilidade da fibra é indiscutível, não sofre de interferência(até quando?), Digo isso pois a interferência vão ser outros provedores, operadoras, terceirizados, gato net e etc... Que vão começar a usar poste pra puxar cabo pra todo lado e arrebentando (mesmo sem querer) cabos.... Na verdade já está assim em grandes cidades. Mobilizar um equipe a pronta emprego pra isso é necessário. Futuro? Como já falei, se vc mora no interior lá onde o vento faz a curva, legal, muito difícil as operadoras que mandam no mercado chegar, mas em algumas outras cidades, elas(as grandes) chegam e ditam o mercado. Mas se vc tem banda e dinheiro sobrando e na cabeça achando q a fibra é o futuro e pronto, ta certo é melhor mandar bala e cabear. Em questão de velocidade saiu essa semana a média de velocidades do minha conexão, me parece que a média em SP é de 22M, eu aqui já consigo entregar 8M no rádio, queria entregar mais, mas não tenho link pra isso, nessa capacidade o rádio me atende e e sei meu lugar no mercado. Se hoje eu conseguisse entregar mais eu começaria a puxar fibra, mas enquanto isso estou no radio. Então penso, quando eu puder entregar 15-20M será que não existirá tecnologia no radio pra isso? Essa questão de velocidade e estabilidade é o que você ver, o que o cliente vê é outra coisa, ele quer é que funcione tudo,bem e com a velocidade que ele está pagando. Cliente não fica vendo e analisando espectro. Meu ponto de vista.
Enviado via Moto G (4) usando UnderLinux App
Errou feio... Não tenho coisa alguma em fibra óptica instalada.
Rádio é o suficiente para demandas de acesso pequenas (abaixo de 10Mbps de download e uma faísca de upload).
Além disso, você está enxergando apenas acesso à Internet. Que visão limitada, meu caro. Há tantas outras soluções de conectividade que empresas e órgãos públicos precisam e rádios nem sempre podem atender ou não interessam a eles (um preconceito formado pela imagem ruim que provedores via rádio amadores adquiriram para todos do setor).
Casos e casos. Se sua situação é essa aí, rede por cabo pode não ser interessante.
Aqui estou em uma cidade pequena e, dependendo do bairro, em 400 metros tenho uns 20 clientes em potencial, que posso conquistar com uma rede óptica, mas não com rádio (ninguém vai sair de Oi Velox, que é muito bom aqui, para rádio com banda inferior e imagem de amadorismo).
Quem disse que rede por cabo/fibra não é? Você não precisa cabear a cidade inteira e ficar esperando cliente aparecer.
Não entendi onde está essa escalabilidade que rádio tem a cabo/fibra não. Gostaria que explicasse melhor.
É menos comum que alguém mudar o canal de um rádio e mais fácil de resolver que alguém colocar uma antena apontando bem em direção à sua (vai fazer o quê? Mover a torre de lugar?).
Então você atende demandas periféricas.
É o caso do provedor que tenta se manter, não crescer verticalmente (expandir região de atuação é crescimento horizontal).
Falei sobre isso em um post anterior.
Ué... se contrariou todo aqui.
Sim, tem Cambium ePMP, mas e o rádio no AP que custa uns R$2.500,00 e o CPE no cliente que é o custo de 2 ou 3 instalações no cabo/fibra?
Rádio sempre foi e imagino que sempre será mais caro para entregar a mesma coisa (e até menos) que tecnologias por meios confinados (a.k.a. cabos, fibra).
Eu não disse que o cliente se importa com o espectro. Quem tem que se importar com isso é o provedor, e ver que o espectro eletromagnético em frequência aberta não é confiável e nem favorece o provedor em seu crescimento junto às demandas do mercado.
Pontos de vista de quem acha que fibra é a solução e PONTO. E de quem acha um boom estratosférico de marketing. Na sua cabeça ou a empresa começa a cabear ou pode da adeus ao mercado, pois não ira crescer com rede wireless.
Então você atende demandas periféricas - Não, aqui 80% da rede é em locais que tem as 4 grandes operadoras, 4G funcionando bem e uns 3 provedores na fibra e que atendem uma parte do estado. Na maior parte bairros de classe media e alta. Talvez se eu fosse para bairros menos favorecidos eu teria muito mais clientes, mas também muito mais trabalho.
Talvez você não entendeu o crescer conforme a demanda, mas quis dizer que, se aparecer somente um cliente em uma determinada rua eu posso atender, e atender um outro depois e depois... Não achei viável cabear em um setor onde ja tem cabo de todas as grandes para atender um ou dois clientes. Essa rede ia demorar muito pra se pagar.
Ué... se contrariou todo aqui. Onde?
Casos e casos. Se sua situação é essa aí, rede por cabo pode não ser interessante.
Aqui estou em uma cidade pequena e, dependendo do bairro, em 400 metros tenho uns 20 clientes em potencial, que posso conquistar com uma rede óptica, mas não com rádio (ninguém vai sair de Oi Velox, que é muito bom aqui, para rádio com banda inferior e imagem de amadorismo).: 2 coisas, cidade pequena com apenas um concorrente grande e julgando ser amador algo que vem atendendo demandas no mundo todo. Os radinhos que usamos é de bem menor performance que cabo, mas amadorismo quem faz é a empresa.
E não que questão de visão limitada, é ser realista com o que o mercado te apresenta.
impossível debater esse tema pensando somente na parte técnica que é o caso de alguns, fibra tem estabilidade inquestionável em relação a outrem, mas... Fibra Matará provedor Wireless. ?! Será? Ja debati um outro tema que era mais ou menos assim: será o fim do provedor wireless? Em relação as altas velocidades da época em relação aos provedores que ainda entregavam 2,4 no cliente, acho que em 2007-2008. Na minha realidade fibra não é solução por agora, por questão estratégica, não vai adiantar no meu caso cabear onde ja tem as grandes, pq não vou capitar clientes suficiente para sustentar a rede pagando tudo certinho. É dificil concorrer com empresas que tem capital para o marketing massivo, toda hora com propaganda na tv com 30M a 89,90 e 60M a 99,90 no combo, vendedores ligando e batendo em porta em porta. Não ha como concorrer com isso, não posso esquecer que é cliente de quem e quem dita o mercado. Ou voce sabe como empreender seu dinheiro ou voce quebra. Não funciona comigo esse entusiasmo ou lábia de vendedor de equipamentos. A empresa vai bem com os pes no chão e não pensando que é uma ou outra tecnologia que vai nos manter no mercado.
FU-TU-RO.
No futuro esses radinhos baratos não vão conseguir atender a demanda de banda que haverá e se houver rádios para tal, provavelmente será mais caro que trabalhar com meios confinados. Empresa que não atende a demanda perde mercado mesmo. E não é a empresa que decide quanto de banda é suficiente para o cliente. Se começarem a querer 30Mbps, 50Mbps, etc., ou você atende ou perde cliente.
Eu não disse que o rádio não é suficiente hoje. Mas sabe quem tem visão de curto prazo? Políticos. De 4 anos, mais precisamente. E olha quais são sempre os resultados. Empresa tem que ter visão de longo prazo.
Não estou dizendo que você tem que desligar sua rede via rádio toda e começar a cabear. O que digo é que uma hora você vai ter que atender demandas maiores e para isso vai ter que fazer o investimento em uma nova tecnologia. Nessa hora, vai ter que ver em longo prazo e a melhor opção até agora é redes ópticas, e duvido que isso mudará.
Demandas periféricas, não clientes periféricos, kkkk.
Demanda periférica é a de um cliente que quer 10Mbps ou menos em uma região onde a maioria contrata de 35Mbps para mais e as operadoras com poder de mercado significativo não ofertam bandas tão pequenas, entende?
Isso reforça o que eu disse, você tem um foco em crescimento horizontal (expandir área de cobertura). Já eu acho melhor focar em crescimento vertical (atender todas demandas dentro de uma área de cobertura restrita, para fortalecer a empresa naquele mercado), mas sem abrir mão do crescimento horizontal, claro.
Disse que trabalhar com fibra é muito caro e para quem tem muito dinheiro e prefere wireless mas se a demanda aumentar um pouco corre para fibra, sendo que tem rádio para demanda um pouco maior (Cambium ePMP)?
É a própria população que vê provedores via rádio como amadores. Muitas vezes isso se deve a clandestinos e até legalizados fazendo trabalho porco, principalmente na época do 2.4GHz e agora a imagem se arrasta até hoje para todos. Imagino também que o fato de a empresa ser menor e trabalhar de forma diferente (sem cabos) das operadoras crie uma desconfiança...
Da para concorrer com as grandes sim, só não colocar franquia. A vivo e a net por fibra tem franquias na fibra, vendem ilimitadas e ponto
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