Alguem pode me ajudar queria transmitir algo para algum satelite como internet ou video(canal de tv) seja em banda ku ou c.
Quais equipamento eu necessito e como eu crio o link no satelite alguem pode me ajudar?
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Alguem pode me ajudar queria transmitir algo para algum satelite como internet ou video(canal de tv) seja em banda ku ou c.
Quais equipamento eu necessito e como eu crio o link no satelite alguem pode me ajudar?
Cara... isso não é igual criar canal no Youtube não...
Vou deixar aqui só como curiosidade no fórum...
Existem 2 opções:
1º opção: Você lança um satélite próprio.
É só escolher um fabricante confiável, como a Boeing Defense, a Eurostar, etc... Feito o contrato e o pagamento para a produção (algo em torno de 8 bilhões de dólares) é só aguardar o tempo de montagem do equipamento, que deve durar algo entre 5 a 7 anos. Durante esse tempo procure um lançador para o seu satélite. Eu recomendaria a Roscosmos Russa, o Ariane Space Center na Guiana Francesa ou a própria Nasa. Contrate o lançamento e compre o veículo lançador ( o Ariane 5 deve sair algo entre 3,5 bilhões e 4,5 bilhões de dólares dependendo da janela de lançamento)
Feito isso monte seu Teleporto, retire as licenças necessárias na Anatel (utilização do espaço aéreo, frequência satélite e outorga para broadcast de TV... Este último é sempre bom ter um pistolão no Senado Federal para uma aprovação mais rápida nas comissões e no plenário).
Nessa modalidade você não só pode ter 1 canal de TV via satélite, mas uma gama de canais e capacidade de transmissão em banda KU, KA
2ª opção: Você escolhe uma empresa que tenha satélite em órbita.
Os satélites modelos Intelsat e Star One são os que possuem as melhores órbitas equatoriais no Brasil, então é só localizar um dos seguintes proprietários: AT&T (DirecTV), Claro, O3B, Hughes. Entre em contato e alugue um espaço no transponder de um satélite geoestacionário com a abrangência territorial adequada. Assim que for assinado um contrato, o operador do satélite irá lhe fornecer o contato do fabricante que você poderá encomendar a produção dos equipamentos e software necessários a transmitir para o satélite. Montado seu teleporto, a área técnica irá lhe passar o código de acesso e a criptografia adequada a conexão com o transponder locado. Pronto! É só começar a transmitir seu canal!
Ahhh.. lembre-se!!! É necessário licenciamento e outorga dos equipamentos de uso próprio junto a Anatel, licenciamento e autorização de transmissão a partir do espaço, licenciamento de frequência satélite e outorga para canal de TV (depende de aprovação do Senado Federal)...
Fácil não é????
Agora se sua intenção é algo assim... menos "legal" pense que: AZBOX, AZAMÉRICA, PROBOX, CHING LING BOX e o sei lá mais o que... Investem milhões anualmente (financiados pela venda de equipamentos de decodificação piratas) para simplesmente abrir o sinal que é transmitido por outrem! E investem muito para transmitir um sinalzinho pirata de SKS via uma velharia chamada Hispasat, que mesmo sendo uma velharia acaba cortando o broadcast de vez em sempre!
Transmitir algo via satélite não é como comprar banana na feira... demanda de muita burocracia, tecnologia, investimento e comprovação de capacidade técnica, financeira, de segurança, etc...
Pense nisso!
Se prepara pra desembolsar na média de R$20k por mega de subida... sem falar em equipamentos... subir satélite próprio é utopia, primeiro pelo investimento e segundo pq as posições são limitadas à x por país e são extremamente concorridas... No brasil, contato bom é com Embratel e BT...
Mas aterrissando, daonde surgiu essa ideia?
Fazer satélite próprio já está mais fácil hoje.
O problema sempre foram os componentes com encapsulamento cerâmico pra aguentar radiação, e estes custariam uns R$ 500 mil pra um sat. pequeno (Seria o dobro 10 anos atrás). A bateria também tem que aguentar isso, e a variação de temperatura, mas já temos lypoly mais barata hoje (1/3 do preço), mais uns R$ 60 mil em baterias. Painel solar também tem que aguentar o tranco, e assim como os painéis comuns de 17% de rendimento pra uso na terra baixaram, os de 25% com cerâmica pra aguentar uso no espaço também baixaram, provavelmente uns R$ 100 mil hoje.
Terá que pagar uns testes em câmara anecoica e de baixa pressão (Pra ver onde estão os erros no projeto), separa mais uns R$ 200 mil pra isso, sorte que tem no INPE.
Ai vai ter que pagar pra Ariane na Guiana Francesa mandar isso pro espaço, talvez a SpaceX, talvez a Hughes faça um preço camarada pra um sat pequeno, mas esquece aquelas notícias de "estudantes lançam satélite de US$ 20 mil", porque isso é protótipo que dura semanas, e fica em órbita baixa tipo 400km, pra ser geoestacionário tem que ir pra mais de 34 mil km, esse tipo de lançamento sai muito mais caro que lançar firula temporária a 400km.
E aí, gastou R$ 3 milhões num sat geoestacionário com capacidade ok. Vai vender o acesso a ele por míseros R$ 5 mil? Não pô, pra dar lucro tem que vender acesso por um preço muito maior! Vai precisar uma infra grande em terra pra troca de dados, uma central em terra, só pra manter ela vai uns R$ 40 a 50 mil com poucos funcionários, então não dá pra alugar o espaço de um canal de TV digital 480p apenas, tem que alugar um transponder inteiro e deixar o locatário se virar com equipto. Se ele vai usar esse transponder pra canal de TV (Pra 8 canais HD, pra 16 SD, pra uns SD e uns HD 3D, pra internet, pra rádio) tanto faz, é com ele.
Então de modo geral você não manda satélite, você só aluga um canal de TV, isso é com Starone, Intelsat, Vodacom, Hughes, ou a Hispasat.
Já se quer internet, você não aluga um transponder e faz upload pra revender, você simplesmente contrata internet com esse pessoal, R$ 2 mil por 1Mbps com garantia e sem franquia (Dá uma perguntada no site da Starone (Da Claro hoje) sobre os preços, só cuida que tem coisa tipo 1Mbps por R$ 300 mas é com franquia bem limitada (10GB talvez) e com garantia muito baixa).
Se quer atender região sem condições de colocar rede terrestre (E em qualquer lugar no Brasil dá, é muuuuuito mais barato derrubar mato pra fazer uma estrada e colocar uma torre a cada 10km do que alugar transponder em satélite!), sai mais em conta revender conexão da Starone, coisa boba tipo 256kbps, só pra emitir NFE ou NFS, trocar email ou mensagem de texto via whatsapp, nada de entretenimento via internet (Tem canal de TV aos montes em PT-BR via satélite, com 3 sats você terá de tudo, quem mora longe tem que esquecer netflix).
Alias, dependendo da região acho que sai mais barato passar uma valetadeira enterrando fibra em beira de estrada de chão do que alugar transponder de satélite, compra um esteira usado por R$ 200 mil, faz uma valetadeira traseira por uns R$ 15 mil, enterra mais ou menos 3km por dia (1 a 6km dependendo do terreno, a velocidade varia), precisa só 3 funcionários pra fazer isso, e vai passar muitos anos sem problemas se for região bem abandonada (Onde ninguém vai meter trator na beira da estrada pra pegar terra pra tapar buraco), o investimento é alto mas é mais barato que alugar um transponder em satélite (E se não tiver estrada... um trator esteira faz ela, no centro-oeste e norte tem muita fibra no meio do mato mesmo, faz igual as redes de alta tensão: Compra uma roçadeira pequena, põe na traseira do trator, e vai roçando o mato no trajeto da fibra. Roça 1x por ano que já não terá vegetação grande o suficiente pra raízes afetarem a fibra enterrada. Sai caro mas ainda não chega no preço de aluguel de espaço em satélite.
Satélite sai caro porque no espaço tem radiação solar, calor e frio, tem o vácuo que puxa o ar de dentro dos encapsulamentos (Capacitor eletrolítico nem pensar! Só solido, e com cerâmica ao redor), você precisa não só um circuito muito bom pra aguentar anos de uso, mas componentes especiais, placa de circuito impresso especial, tudo isso custa fortunas porque a demanda é minúscula! Fazer uma caixinha de sapato pra lançar e ficar poucas semanas a 400km de altura é fácil, nessa faixa a termosfera é fraca mas ainda é presente, a radiação solar nessa faixa é mais tranquila, o frio e calor é menor, então um circuito comum até aguenta umas semanas nesse ambiente. Mas pra órbita geoestacionária é tudo diferente, o lançamento é mais caro, e a construção do objeto precisa ser MUITO mais precisa pra durar anos. A Hughes fabrica satélites e vai te cobrar uns US$ 3 milhões pra um sat pequeno pra essa finalidade, mas dá garantia de coisa tipo 10 a 15 anos (E raramente passa muito disso).
https://www.hughesnet.com.br/
Se for para acesso de internet via satélite, não reinventa a roda. Assina um provedor via satélite.
Se for para você colocar algo na internet, coloca em um data center e pronto.
A internet tá mais acessível hoje em dia com a hughesnet.com.br ... Tive a oportunidade de testar e até é bacana pra lugares isolados. Só não sei a cobertura, aqui pro RS abriram venda há pouco tempo através da Elsys e direto...
Me lembrei agora de quem pode te ajudar nesta empreitada sobre satélites... procura neste tópico:
https://under-linux.org/showthread.php?t=123886&page=9 ou neste: https://under-linux.org/showthread.php?t=124948
Pessoal, que aula, pra mim o ditado mais certo que tem é "QUEM NÃO SABE DE NADA SABE MUITO MAIS QUE EU"
Não fui eu que abri o tópico, mas obrigado a todos.
Obrigado a todos que responderam, eu já tinha em mente que necessitava alugar uma TP de algum satélite para fazer a transmissão, mas sphreak(já que foi você que falou) como é que essas marcas de receptores piratas transmitem o SKS?Eles alugam uma TP ou não?
Os receptores tipo Azbox não transmitem nada... Eles só recebem um sinal que é oculto em um transponder de baixo uso, um sinal de keys piratas, com uma taxa pífia de 35kbps pra não dar na vista... O sinal é hackeado e transmitido de um teleporto clandestino em algum lugar da África ou Caribe.
Anexo 66294
O que esses receptores fazem e receber uma tp de dados de algum satélite . Com certeza alguém está pagando para transmitir. Esse sistema e similar a uma net via satélite só que os aparelhos só recebem em uma tp de um IP específico. Quem já não liberou esses gatos net em seu provedores, filtrando os ips que redirecionam a outros etc. No sks famoso sistema de 2 antenas e a mesma coisa só que a informação vem via satélite.
Quem transmite essas keys piratas via satélite é clandestino. Oculto no transponder... imagina se uma operadora iria autorizar a transmisão de chaves piratas no satelite que eles mesmos usam para transmitir os canais...
Esses transmitidos via internet (CS e IKS) são totalmente diferentes desses SKS...
De novo:
Anexo 66297
Enviado via SM-J110L usando UnderLinux App
Eu suspeito que é transmissão esporádica, por isso passa batido.
Não é tráfego constante, as chaves são 4kB (4096B) a cada poucos segundos, não tem troca de chaves toda hora, tem até a config. de esperar 5 a 10s pela troca de chaves então suspeito que são 4kB no máximo de 2 em 2s. Isso é um pacote muito pequeno, mete ele aberto junto com uma transmissão codificada (Mas com piloto aberto, pro receptor sincronizar, igual a maioria dos canais fechados opera).
Se pegar um firmware qualquer que rode SKS, e abrir num visualizador de hexadecimal, talvez ache qual TP é lido no sat.
Eu suspeitaria de algum serviço estatal, nesses serviços ninguém é responsável por nada, ninguém verifica nada. Se bem que no 58W tem aqueles canais DTCom, é empresa que vende conteúdo corporativo, não duvido que eles deixariam isso passar desapercebido (Nos transponder de internet não acredito, porque deles não sai pacote não-criptografado).
Amigo tps de dados transportam dados, pode ser Internet, ou qualquer outro dado, um satélite tem inúmeras tps , Te dou um exemplo do telstar que é um famoso satélite de Keys. As keys nada mais é um codigo binario padrao usado pelas operadoras para decodificar as imagens, que foi quebrado a varios anos . Quando se muda o satélite foi que as operadoras processam as donas dos satélites que depois interrompem o serviço de algum.cliente que envia esses dados. Falo isso pq trabalhei em uma grande empresa de TV via satélite. Mas de nada adianta pq eles contratam outro satélite e transitem de novo. Até as donas dos satélites descobrirem o que é transmitido leva anos.
A questão é que os TP's de internet são controlador pela Hughes (No caso do 58W), enquanto os outros (Pra canais de TV, rádio, ou mistos) são de controle da locadora do TP (No caso do 58W a DTCom, SBT, um canal europeu, e... acho que só).
Mais fácil burlar e acrescentar pacote numa emissora interiorana do SBT do que enganar a Hughes!
Vou dar o meu pitaco, eu antigamente imaginava que essa transmissão era complexa, mas não é nada disso, a coisa é mais simples do que se imagina: Basta um assinante de determinado provedor via satélite, ficar conectado a determinado site e ficar fazendo refrehs automático a cada 20s (tempo de troca das keys) que o server vai subir a atualização da página com o pacote escondido, o tamanho é de apenas 2k. Pronto o código vai subir pelo up-link do provedor via-satélite e chegar naquele assinante.
Agora precisa apenas informar na atualização, qual transponder, pacote etc.
O servidor de CS pode ser o mesmo do SKS.
JMayer
Transmitir sem um uma chave de transmissão e impossível, essas chaves não se passa por email. Elas são emitidas pelas donas do satélite em um cartão que só serve no equipamento fornecido por elas. E a recepção e simples se transmito algum dado sem codificação qualquer um.pode ler. Só pesquisar sistema sks que vai entender o que falo
o que eu ainda não entendi é o porque o autor do tópico precisa deste serviço...
Vai que ele não sabe que pode pegar qualquer FreeSky vagabundo velho, botar um cartão pago, e compartilhar as chaves ativando o CS-share do aparelho sem nem ter internet (Rede interna).
Ou não sabe que é bem simples alugar um painel de algum revendedor de CS.
Na real acho que deve ter meia duzia de servers CS finais, e os outros 2520 são só revendedores que tem painel de revenda. Por isso sempre tem cliente reclamando de travas, você dá um ping no server CS e aqui na roça dá coisa tipo 400ms, o troço tá espelhado lá no outro lado do mundo e o vendedor nem sabe direito, só sabe que na metrópole dele do lado de cabo submarino funciona.
(Acho que já vi um server dando ping de 800ms! "Ah, mas eu tenho internet de 15Mbps!". Até explicar pro cliente... Sorte que tem o tracert pra você ir mostrando a rota que os pacotes seguem, sempre tem alguém reclamando dessas porcarias (Trouxas que pagam R$ 800 por equipto, e mais uns R$ 200 por visita a cada 4 ou 5 meses e diz que o sistema é de graça) tem esses pings gigantescos de mais de 400ms, ou que falham com pacote maior (Ping -l 1400 perde 50%, ping comum não perde nada, conecta no server mas na hora de receber chaves pelo visto leva 2s a mais, tempo que o buffer do aparelho esvazia))
Fácil fácil, se assim fosse já teria fibra enterrada em tudo quanto é lugar..
só esqueceu de mencionar que tem a burocracia de licenciamento estadual, federal, dependendo da região onde for enterrar essa fibra caso utilize parte lateral do acostamento pertencente as rodovias pois menos não contendo asfalto na parte do acostamento elas pertencem aos seus respectivos governos e necessitam de licitação para uso do mesmo não é só chegar e enterrar fibra, a não ser que queira ter o dissabor de ser obrigado a desenterrar tudo novamente e pagar uma multa astronomica 10x maior o seu investimento, se for enterrar dentro de fazendas terá que tirar licenciamento ambiental LAU, onde é feito uma burocracia de estudos ambientais onde irá perder meses esperando ou anos o licenciamento.
Sem contar com locação do espaço caso enterre a fibra em uma propriedade privada onde terá que pagar para passar o cabo enterrado ou por postes.
Claro se usar posteamento terá mais esse custo , pois muda todo o projeto tipo de cabo alça de sustentação etc.etc.etc.
bom 6KM por dia em regiões rurais sendo planas ou não, solicito que execute o projeto primeiro e acompanhe e depois venha confirmar se conseguiu realmente efetuar passagem de 6km de fibra em 1 dia de trabalho ;) nem as grandes operadoras efetuam tamanha distância.
No mais tudo o que falou sobre os satélites está correto.
Agora se pretende realmente locar apenas um Transponder para dados fica bem mais barato, se for trabalhar com transmissão de audio/Video a situação já muda de figura..
1- necessita de licença do SEAC
2- Necessita de um transmissor HeadEnd para enviar o sinal, antes disso o sinal terá que ser tratado encapsulado no formato adequado , para isso necessita de um enconder
3- um CSA DVB scrambler caso o conteúdo seja protegido encriptado
4- Uma estação de Uplink com todos os equipamentos necessários.
5- O mais caro necessita contratar um TP "transponder ou mais" Na empresa de Broadcasting detentora do satelite que pretende utilizar.
6- Os seus clientes necessitam receber esse conteúdo e como irá transmitir no formato DVB "Digital Video Broadcasting" tera que ter um equipamento especifico capaz de tratar e receber esses dados DVB. "ou seja mais conhecido por um Set Top Box STB" caso utilize a transmissão encriptada o STB terá que ter o módulo CAS cam de acesso condicional para receber tal conteúdo.
7- Por ultimo terá que contratar uma empresa de Acesso Condicional "Para utilizar o acesso CAS" no seu STB.
Então esses 3 milhões mencionados, pode adicionar mais um zero no minimo ou 2 a direita para iniciar.
Agora se apenas pretende transmitir pacote de dados que não contem vóz e video, a figura muda e os preços são bem mais em conta.
Onde já encontra TPs para transmistir dados por apenas uns milhares de reais mensais.
claro velocidades baixas.
O que todos não sabem, é que tais equipamentos utilizam certos tipos de protocolos específicos onde os seus cabeçalhos de pacotes são facilmente detectáveis nas redes das operadoras, para não contar com o rastreio até aos servidores, onde os mesmos podem ser barrados com um bom sistema de bloqueio e um bom DPI scanner na rede das operadoras.
Agora é claro mexer com um bom DPI scanner que consiga filtrar vamos lá sendo eu bonzinho 1Gbps de trafego em tempo real a história já muda.
A grande questão é saber porque tais opções não estão sendo utilizadas ainda por grandes operadoras para combater tais situações? :cool:
Já tem um monte de fibra passado assim. Quase nada do tráfego no interior do Brasil passa por satélite justo porque ainda sai mais barato passar fibra.
A situação hipotética (Mas nem tanto) que imaginei pro autor do post seria provedor no interior do CO, NO ou NE (Afinal no SE e Sul não faz sentido sonhar com sat, afinal raramente dá 30km sem alguma infra grande, e norte de MG cai na mesma situação no interior da BA, é quase NE).
Nesses interiores com cidades pequenas (Afinal as grandes já tem fibra) as prefeituras abrem as pernas quando aparece investidor falando em fibra! Liberam a lateral das rodovias municipais sem custo, vão atrás de deputados e secretários estaduais pra liberar lateral de rodovia estadual, de modo que precisa uma LAU simples, sem estudo de impacto (Já que vai estar usando só a lateral de estrada existe, lateral que já teve vegetação suprimida), sem indenizar área particular. Caso a finalidade seja atender as comunidades nos parques e áreas de preservação no NO, onde não tem estrada, aí entra na mesma situação que o desmatamento pra passar rede elétrica: Precisa estudo de impacto ecológico e licenças diversas, mas de novo, isso é em cidade onde fibra é uma evolução e tanto, tudo quando é prefeito e vereador vai se esforçar pra ajudar nisso (Garante reeleição fácil! Trazer asfalto e fibra garante votos a rodo). Tem prefeitura que até vai atrás de investidor, oferecendo rede de postes ou coisa do tipo pra facilitar, e não consegue.
E nessas regiões o solo é majoritariamente arenoso e argiloso (Variando de 1/3 de argila a 1/3 de areia), extrememente plano, se pegar a lateral de rodovia municipal plana dá pra chegar perto desses 6km.dia. Hora que chegar em pontes, entradas laterais aterradas (Que poucas vezes existem), ou região com declive onde tem os escoadouros de água, aí cai fácil realmente pra 1km.dia. Seria digamos 70% do trajeto em área mais ou menos assim, com lateral de acesso fácil pra esteira grande (Por isso falei em R$ 200 mil. Por que um pequeno, tipo um D4, sai por R$ 60 mil usado) você faz muita coisa.
Nessas regiões não tem isso porque ninguém é maluco de investir R$ 2 milhões pra atender cidade pobre onde a maioria da população mal dá conta de pagar R$ 50 por internet (Seja lá qual for a velocidade), assim como também ninguém é maluco de meter satélite de baixo custo pra atender área específica do país. Serviços tipo o da Hughes lucram mais é com órgãos públicos e grandes empresas, porque o consumidor doméstico mete bambu em cima de pé de manga, com Airgrid na ponta, e desde que funcione 5d na semana até não reclama muito (Afinal nem celular pega em 98% dessas regiões. As vezes é mais fácil ter internet via rádio que ter sinal de celular).
(E não precisa fibra de Brasilia até Manaus, é trecho pequeno tipo 200 a 400km, município tipo Altamira-PA tem área maior RJ e ES somados, então só em estrada municipal, sem precisar muita burocracia em federal ou estadual, você atravessa fácil um trecho de 400km só em lateral de rodovia municipal que nunca é roçada na lateral, mas também raramente passa uma patrola pra dar uma boa ajeitada, só passa dando uma rapada na camada superiora e tapando os buracos maiores (E nos atoleiros não tiram material da lateral (Não vão acertar sua fibra) e sim trazem cascalho de longe (Afinal se tem mais de 60% de argila vira um atoleiro enorme caso passe muito peso), só acrescentam material, sua fibra originalmente a 60cm de fundura logo vai parar a 1m da superfície, pois o aterro da estrada vai abrindo e caindo na lateral, enquanto a parte central do aterro recebe material novo).
Enfim, meu comparativo é o interior típico do NO, NE e CO, versus o custo de satélite. Claro que uma fibra de AM a MA custa muito mais que 2 satélites, mas pra atender 100% dos usuários dessas regiões também precisa muuuuito receptor em terra, se botar o custo de cada receptor e antena em cada cliente, você chega fácil no dobro do custo de meter fibra (Conversor tá R$ 200, receptor+buc+antena fica R$ 2 mil. Multiplica isso por 2,5 milhões de clientes em potencial e fica fácil ver porque investir milhões em sat não é uma boa a longo prazo).
Passar fibra no sudeste, onde já tem várias, onde já tem rodovia asfaltada sem uma distância decente livre na lateral, pra cidades porcamente cagadas (Isto é, não planejadas) em cima de morros, vai custar uma fortuna mesmo, mas isso é ambiente que ninguém pensa em usar sat, isso só se usa em lugar distante, e distante no NO é 400km, no SE é 40km (Distância que um enlace simples de rádio digital resolve).
Acho que tem porta randômica e pacote encriptado.
Notei porque com MK fica fácil ver o tráfego de cliente, se você sabe que nele só tem esse aparelho em uso, todo pacote só virá dele, e a porta muda as vezes quando usa IKS (Com CS muda o IP de destino), e o pacote aparece como unknow (Igual p2p encriptado e cia).
A operadora poderia ficar de olho nos IP's conhecidos, e talvez com IKS ela faz isso, já que esses serviços falham muito mais que CS (Digo, ficam fora do ar mais vezes pra uns clientes). Imagino que CS seja mais difícil rastrear porque são 200 a 500 clientes por server, enquanto no IKS seriam 500 mil clientes. É tipo a caça aos sites de warez, os menores nunca recebem notificações nem nada porque são muitos e são pequenos, os grandes é que são caçados e bloqueados pelas operadoras.