Isso é mito. Não há nada na regulamentação radio-elétrica que diga que só elementos ativos são fiscalizados pela ANATEL. E quando isso muda a propagação de uma frequência de caráter primário...
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O uso de repetidores passivos back-to-back (costa-a-costa) é uma das soluções possíveis no caso de não haver possibilidade de se implementar a ligação direta entre as duas estações de rádio (devido à presença de uma ou mais obstruções no enlace).
Genericamente falando, a expressão "repetidor passivo" tanto significa "repetidor passivo back-to-back" quanto "placa refletora passiva retangular metálica".
Os sistemas passivos possuem algumas vantagens inerentes, a saber: não é necessário prover linhas de energia ou painéis solares para a alimentação do conjunto; as manutenções periódicas são muito raras ou mesmo inexistentes; pode nem mesmo haver estradas de acesso (vide o caso do Morro do Difrator no interior do estado do Rio de Janeiro, às margens da rodovia BR040).
No entanto, o baixo ganho do repetidor limita em muito as ligações feitas com back-to-backs.
Além disso, muitas vezes é necessário erigir estruturas de suporte ou torres de razoável altura para a fixação das antenas refletoras parabólicas ou das placas retangulares refletoras metálicas (tal fato poderá vir a encarecer sobremaneira a instalação).
Tanto as empresas operadoras de serviços de telecomunicações como as empresas concessionárias de energia elétrica empregam muito os sistemas de repetição passiva para by-passar relevos problemáticos, tanto no campo como nas cidades...
Fonte: Portal Brasil ENGENHARIA
A quase ia me esquecendo; a ANATEL vai fiscalizar todos prédios, empresas de OUTDOOR, etc.. porque são refletores passivos... brincadeirinha... K K K..
Tenho uma situação a mais de 50Km, sem visada, portanto sistema passivo está fora de cogitação, isso?
O jeito é usar isso:
DealExtreme: $137.61 GSM 900MHz Mobile Phone Signals Booster Repeater (70 dB)
Sem homologação, sem nem importação legal talvez (Não procurei muito mas não achei solução similar por menos de R$ 1200 no brasil, comparado com os US$ 140 é exagero), o jeito é usar esses repetidores mesmo?
(Atualmente em todo local distante já se usa antena, porém não se usa só 1 celular como antigamente, em todo local é praticamente um celular per-capita, e há necessidade de mobilidade num perímetro maior que uma sala (Local distante de torre de operadora normalmente significa fazenda, que significa trabalho em local aberto, portanto a repetição precisa um raio de ação grande, algo como 100m é o mínimo desejavel, e os 360º mesmo), então a solução tradicional de celular>cabo>antena não é mais viável (Até porque pouquissimos modelos tem conector pra antena externa, e funcionam muito mal com adaptador passivo) pra muita gente, exigindo repetição (Também pela questão dos modens GPRS, mesmo que signifique conexão péssima (Mais péssima ainda, melhor dizendo) é melhor ter conexão péssima do que conexão nenhuma.
GSM com seus 2100MHz pela teoria exige melhor visada ainda, vai ser ainda pior pro ambiente rural se 850/900/1800MHz forem descontinuados num futuro hipotético.
A solução que lhe apontei de antenas back to back foi utilizada em um hotel fazenda.
A antena de satélite (ajustada para banda de celular) com 2,75mt foi colocada em um morro a 25km 30km das rádio base, e a outra antena apontada para a sede do hotel fazenda acerca de 1km funcionando como uma setorial, (similar a Antena Pluton 2,4Ghz CORNETA 15 dBi PTX18), construída com lata de azeite e o funil em galvanizado, tudo ajustado para frequência de celular.
O uso de um wattímetro BIRD e um celular como fonte de sinal nos ajustes, garantiu uma ROE de menos de 1.15 nas duas antenas, o cabo que acoplava as duas, tinha comprimento multiplo de 1/4 de onda, o mais curto possível..
O engraçado é que funcionou simultaneamente para todas operadoras que estavam no mesmo morro de origem do sinal.
Não testamos com um Omni pois naquele caso, só interessava cobrir uma determinada direção.
Não aconselho tentar se não tiver instrumentação adequada, pois seria muito demorado; mas acho que pode até se conseguir ajuda de uma operadora nos testes se ficar vinculado a ela.