Bem, amigo naldo864. Vc tem toda razão por pensar assim, e eu tambem penso em grande parte como você. Inclusive, gosto da visão citada acima onde vc mesmo diz que o acesso a banda larga é como a compra e venda de qualquer outra mercadoria. A única diferença é que temos de lembrar que o estado passa a ter obrigação de dar alguma diretriz, pelo fato de que a SCM é concedida no Brasil, assim como no mercado internacional, sob um caráter de atender interesses coletivos e podemos ler na própria lei e regulamentação (se bem que nem tudo que é lei é cumprido, né).
E vc tem toda razão quando cita a questão matemática e contábil dessa coisa, e o jogo dos grandes é sempre mais interessante mesmo para os governos. Mas toda concorrência sempre se estabelece num determinado momento em que os interesses do Estado não batem com os interesses dos grandes capitais. Aí o estado recorre à concorrência dos pequenos capitais.
E é nesta visão que vejo o momento oportuno para a nossa investida. Mas é claro que tem de ser uma investida organizada, ou até mesmo representada por uma associação que realmente nos represente, se pretendermos conversar diretamente com o Estado.
Por outro lado, assim como "pau que dá em Chico... tambem dá em Francisco", o modelo que as grandes teles tem mantido nos desfavorece e tambem desfavorece as pretensões do governo, ainda que eleitoreiras.
Portanto conto com a razão e percepção do governo em manter a visão de que é bem mais fácil viabilizar este plano simplesmente entregando em nossas mãos a ferramenta que resolve praticamente tudo no momento: LINKS MAIORES E ACESSÍVEIS.
Aí sim, caro naldo864, tudo será apenas uma questão contábil e matemática, onde poderemos discutir o preço do link condicionado ao preço da prestação do serviço ao consumidor final.
Apenas lembrando que depois disso tudo resolvido, ainda resta a vida de se manter no mundo dos negócios neste ramo. E qualquer negócio não é fácil pra ninguem.... rsssss
Grande abraço, e vamos desconfiar mantendo nossa força de trabalho e otimismo, ok.