boa noite,
Aproveitando o assunto de clientes, qual o beneficio de usar a nano m5, e nano m2 para os clientes?
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boa noite,
Aproveitando o assunto de clientes, qual o beneficio de usar a nano m5, e nano m2 para os clientes?
Aqui na minha cidade tem um provedor grande que só usa antena de grade com radio.
Será que as velhas grades são imbativeis no custo beneficio?
O benefício mais importante, que eu saiba, é o uso da tecnologia airmax, que é própria da ubiquit. Ela funciona como se fossem duas antenas enviando e transmitindo ao mesmo tempo, ao invés de uma. Só que para ter esse benefício é preciso ter equipamento operando com essa tecnologia também no provedor.
Isso é quase tudo que sei no momento, se alguém puder contribuir com algo mais, vai enriquecer mais a discussão aqui. E se errei em algo, por favor me corrijam.
Vou falar apenas da frequência 5.8, hoje tendência de ser a mais utilizada.
NanoStation 5.8
Uma vez se falava em sair da frequência 2.4 por estar poluída, então a solução era 5.8. Bom o que aconteceu foi devido ao valor baixo, problemas em 2.4 e velocidade maior, todos partiram correndo para 5.8. Devido a falta de conhecimento, de se atualizar, e a praticidade de produtos como nanostation, hoje em 5.8 já temos alguns com problema e outros caminhando para o problema, etc.
Um problema do nano, abertura de sinal a 45° H e 45° V
Agora Imagina você colocando em cada cliente um nanostation, seus concorrentes na mesma ideia, vai chegar ao ponto que cada casa tem uma setorial de 45°.
Hoje temos que tentar fazer acordos com concorrentes, formar celulas pequenas, utilizar airgrid ou melhor nanobridge e parar de dar tiro no pé.
Olha, estou a poucos meses no mercado, e único na minha cidade que não utilizo antena de grade,estou utilizado as CPE da OIWTCH tanto em 5.8 e em 2.4, para clientes, felizmente não tive problema no funcionamento,e estou testando uma nano loco m5, até o momento com um excelente resultado.
Falou e disse Farias, é a realidade que o Wireless está enfrentando hoje.Citação:
Postado originalmente por farias
Vou falar com relação aminha cidade... aqui, os provedores não são concorrentes, são inimigos... ao ponto de deixarem de falar um com o outro e, os funcionários até brigarem... ridículo mas, é a realidade... então, tentar uma parceiria, nem por sonho, o lance aqui é colcoar rádio com o mesmo SSID, canal... sem função alguma, somente prejudicar o concorrente... estou partindo para rede cabeada em locais com alta densidade de clientes e, fazendo meu trabalho... tentei montar uma cooperativa para comprar link em maior quantidade para diminuir os custos... nem tive retorno então, em breve, nem 2,4... 5,8... ou qq tecnologia... qdo existem inimigos, a concorrência é complicada...
Citação:
Postado originalmente por ricardoandre
Aproveitando que a discussão foi gerada, tenho uma dúvida bem básica sobre o assunto: a frequência de 5.8 tem mais problemas com visada, precisa ser bem mais alinhada e limpa que no 2.4 devido justamente ao fato de a frequência ser maior. É isso? Pq se for, então no caso de um provedor em que a torre não seja alta o suficiente, ou não tenha uma localização muito boa, o ideal seria continuar em 2.4, certo?
Amigo labrbomfim, o que você disse é realidade na maioria das cidades no Brasil. Infelizmente não são concorrentes mas sim inimigos, é uma pena por que o grande concorrente são as teles, seria perfeito se pequenos provedores criassem uma pequena cooperativa, que poderia até mesmo crescer e se tornar um grande concorrente das teles.Citação:
Postado originalmente por labrbomfim
As teles que são grandes, que poderiam ser individualista até compartilham da mesma torre, enquanto nós pequenos vivemos em um velho oeste.
Imagina a possibilidade de compartilhar torres, equipamentos, link, criar mesmo uma cooperativa... mas isso já é outro papo.
Você precisa de visada e zona de fresnel em ambas frequência. O que acontece é que 2.4 tem uma onda maior, sendo assim mais tolerante a obstáculos, mas ambas não trabalham bem sem visada e zona de fresnel perfeita.Citação:
Postado originalmente por diegodelinda
Farias, aqui vejo justamente o contrário. Tenho uma micro célula com painel setorial de 14dbi, 2.4Ghz da Dimension e uma BaseStation 5Ghz de 16dbi da Ubiquiti. A diferença de sinal das mesmas com relação a um obstáculo é absurdo!
E isso não significa que a antena da Dimension seja ruim, pelo contrário. Onde há linha de visada limpa o sinal é quase que equivalente (exemplo -60 em 2.4, -57 em 5.8). Porém, se há uns galhos de árvore atrapalhando a visada, o 2.4 fica tão terrível ao ponto de descartar a viabilidade (chega a marcar -75, -80dbm). E no 5.8 marca um sinal excelente (-60, por exemplo).
Não que eu seja adepto de viabilizar instalações sem visada, mas há situações em que se torna possível.
Utilizo uma potência de transmissão bem baixa (coisa de 32mw em 5.8, 64mw em 2.4), e sempre aprendi que o 5.8 é mais sensível com relação a obstruções. Mas desde que implementei a rede tenho observado esse detalhe, que é justamente o contrário da lógica. É no mínimo interessante.
Sobre NanoStation, vantagens tem um monte. Já havia citado em outra postagem, e repito sem mudar de opinião:
- O firmware é MUITO estável, dificilmente trava. Os aparelhos só travam quando ocorre queda de energia, pelo menos aqui (e eu acredito que nem seja o programa, e sim o hardware);
- As possibilidades de customização no firmware são muitas. Eu estive cotando uma CPE 5.8 da TP-Link, muito boa por sinal. Porém, não posso configurar o aparelho para operar em 10Mhz de largura de canal, não posso configurar a potência que desejar (porque o controle é medido em porcentagem), o ajuste de ACK é complicado... Enfim, NanoStation me oferece tudo isso, e muito mais recursos;
- A estrutura de hardware é muito robusta, apresentando uma sensibilidade de entrada/saída de RF enorme; a mostra disso são as antenas simples e de baixo ganho que vem acopladas na maior parte dos equipamentos (o que não influencia no resultado final);
- As ferramentas de configuração do equipamento permitem um acompanhamento real da conexão estabelecida. Para mim, acompanhar uma medição de CCQ e ruído no equipamento do assinante é importantíssimo;
- No próprio firmware há opções de atenuação de ruídos, gerenciamento de acesso remoto; da minha casa via VPN eu consigo 'entrar' dentro do firmware da Nano que está lá na casa do assinante, como se estivesse acessando através do computador dele;
- O equipamento é leve, o que me permite montá-lo em suportes de parede e de telhado sem o risco de possíveis danos em caso de intempéries naturais, como por exemplo temporais.
Tem desvantagens, claro. Nada no mundo é perfeito. Tem essa questão de interferências em função do ângulo de abertura da antena e tal. Mas eu acredito que, devido ao ganho da antena não ser exageradamente grande, não seja tão prejudicial se for utilizada uma potência de transmissão mais baixa.
Entre os prós e contras, a NanoStation é o equipamento que escolhemos para usar aqui na empresa. Tanto em 2.4 como 5.8.
Se for em uma cidade pouco poluída da para usar de boa, mas se tem muitos concorrentes e se todos usarem mesmo equipamento e mesma freqüência costumam se sair mal... Como já foi dito eles abrem muito o angulo de irradiação e acabam poluindo um pouco, prefiro airgrid mas aqui estou tendo problemas com ferrugem nelas... Que decepção... Caras e enferrujam.
Alguem teria uma sugestão para enfrentar os amplificadores dos "piratas", eu estou drilblando estes malucos em 5.8, mas em 2.4.....tenho seguidamente problemas......
Nao acredito que ainda usem amplificadores... Isso nao ajuda em nada eles atrapalham mais que ajudam.
E acredite logo vão estar fazendo o mesmo em 5.8Citação:
Postado originalmente por alceones
Uma solução se você tem certeza que usam amplificadores e se você tiver scm e enviar um oficio para anatel, dai pode ter certeza que resolvem rapidinho esta situação... Mas se tiver errado também fica na sua e tenta fugir da interferência usando polarização contraria a deles.