Se não é aéreo só recomendo o blindado devido a possibilidade de umidade. FE80 enterrado nem pensar
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Esses fios FE 80 que compramos em lojas são ruins demais e conforme a região precisa ser substituído a cada dois anos ou até menos. Se for lote urbano é de inteira responsabilidade da Oi instalar o fio pelo menos até o limite do imóvel; sendo rural o máximo que a Oi pode fazer é deixar o par pronto até o poste do medidor de energia mais uns dois metros de sobra.
Vamos aos custos, fio FE 80 deve ser uns R$ 0,50 o metro, FE 160 uns R$ 4,00 que daria para comprar um cabo blindado com dois pares e uso externo; mas o fio FE 80 acha em qualquer esquina.
Dentro do imóvel, evite passar na tubulação junto com a rede elétrica mas infelizmente projetistas acham que só precisa de uma tomada e um interruptor para cada ambiente. minha casa tem dois por ambiente e 5 na cozinha e às vezes falta.
Cara, em relação ao FEB os benefícios que vejo frente aos FE são:
Capa externa bem parruda, cabos internos com capa resistente também, acho mais resistentes que as capas de cabo LAN, e o trançado do cabo feb o torna menos sucetível a interferências e liga utilizada no cabo é melhor que o FE. Quem está indicando o FE, acho que só está indicando pq acho que não conhece o feb, ainda mais pra colocar por debaixo da terra...kkkkk Vai ficar ó...uma bosta. Compra o feb e acabou. Se for colocar subterrâneo coloque dentro de uma tubulação apropriada. Se ajudei, clica na estrelinha :D
Cara, é muuito melhor que o FE, até comentei um tempo atrás aqui no fórum. Quando eu tinha umas adsl da oi e o DG ficava a uns 3,5km...Saia os cabos FE do poste pra meus modens, chegava 4 em uma linha, 5 na outra, 6 na outra...Não era nem um lixo, era um xorume. Quando eu troquei pelo feb consegui 8M em cada linha e não caiu mais. Depois chegou a GVT e ADEUS oi. E sem contar que é muito barato. Eu sempre uso em minha rede cabeada para passar a energia DC por eles. A rede está muito estável.
A melhor opção seria o que o nosso amigo @sphreak falou, cabeamento blindado. Tive alguns problemas em conexões VDSL da VIVO, o quais foram resolvidos utilizando o cabeamento FEB D65 (fios de cobre eletrolítico, com isolação de PVC com capa polietileno), porém a melhor opção para a iara será o cabeamento blindado, evitando assim possíveis problemas futuros.
Gostaria de complementar o fórum com uma curiosidade sobre o cobre eletrolítico do qual o @MDdantas falou.
Em 1874, foi descoberta a mina Caraíba, no sertão
da Bahia. Somente após 70 anos é que foram iniciados os
trabalhos de prospecção. Em 1969, 25 anos mais tarde, o
empresariado brasileiro, sob a liderança do Grupo Pignatari,
estabeleceu uma planta de metalurgia em Dias D'Ávila,
Bahia, para a produção de cobre eletrolítico. No início da
década de 80, a Caraíba começou a produzir cobre
eletrolítico e, no final da década, em 1988, ocorreu o
desmembramento entre a mina e a planta de metalurgia, com
a privatização desta última, que adotou o nome de Caraíba
Metais.
I. O CICLO INDUSTRIAL DO COBRE:
As minas de cobre são classificadas de acordo com
o sistema de exploração: Minas à Céu Aberto são aquelas
cujo mineral se encontra próximo da superfície e Minas
Subterrâneas, aquelas em que o mineral se encontra em
profundidade, necessitando de explosivos para sua extração.
Da mina sai o minério contendo de 1% a 2% de
cobre. Depois de extraído, britado e moído, o minério passa
por células de flotação que separam a sua parte rica em
cobre do material inerte e converte-se num concentrado,
cujo teor médio de cobre é de 30%. Este concentrado é
fundido em um forno onde ocorre a oxidação do ferro e do
enxofre, chegando-se a um produto intermediário chamado
matte, com 60% de cobre. O matte líquido passa por um
conversor e, através de um processo de oxidação ( insufla
oxigênio para a purificação do metal ), é transformado em
cobre blister, com 98,5% de cobre, que contém ainda
impurezas como resíduos de enxofre, ferro e metais
preciosos. O cobre blister, ainda no estado líquido, passa por
processo de refino e, ao seu final, é moldado, chegando ao
ânodo com 99,5% de cobre.
Após resfriados, os ânodos são colocados em
células de eletrólise. São então intercalados por finas chapas
de cobre eletrolítico, denominadas chapas de partida.
Aplicando-se uma corrente elétrica, o cobre se separa do
ânodo e viaja através do eletrólito até depositar-se nas placas
iniciadoras, constituindo-se o cátodo de cobre, com pureza
superior a 99,99%.
Este cátodo é moldado em suas diferentes formas
comerciais para, posteriormente, ser processado e
transformado em fios, barras e perfis, chapas, tiras, tubos e
outras aplicações da indústria.
https://under-linux.org/image/png;ba...AAAElFTkSuQmCC
Trecho do trabalho de:
César Luiz Canata Júnior, UFPR
Cobre e suas Ligas
VII . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Site da Internet:
[1] Procobre – Instituto Brasileiro do Cobre –
www.procobrebrasil.org