-48v (-53) para o Mikrotik CRS309

olá bom dia, quero unificar meu sistema de alimentação para -48v. Tenho dois PCS, nesses tenho fontes M4-ATX sendo alimentadas em 24v, também tenho dois CRS309 sendo alimentados pela mesma fonte em 24v. Acontece que também tenho um olt huawey ma5800 ainda operando em AC mas tenho fonte de -48v e banco de bateria para ele (-53 reais). Adquiri recentemente fontes de alimentação atx capazes de operar em -48v, e sei que o CRS é capaz de aceitar até 57V. Minha dúvida é... terei algum problema ao conectar esses três equipamentos usando cabos DAC? Notei que tanto no PC, usando as fontes atx -48, quanto na olt, se você medir o gaiola da porta sfp, e algum dos polos da fonte, seja ele 0 ou -48, a diferença de potencial da gaiola é sempre igual a 0, Ainda usando as CRS em 24v, se eu medir a gaiola da porta sfp no CRS com o polo positivo da fonte que o alimenta eu tenho o 24v.

posta um esquema , fica dificil entender sua situação

Consertei para um provedor uma fonte -48 V da OLT mas o Mikrotik sempre disparando alarme de energia; em seu gabinete interior vi que as FANs são de 12 V, retirei o inversor DC - DC e liguei tudo numa fonte de 12 V da Volt e todos os equipamentos estão funcionando com 12 V que seria provisório( hum ano kkkkk). Neste ponto que é alugado o proprietário não permitiu a instalação de aterramento decente e energia elétrica oscilava entre 80 V a 140 V às 18 horas.
Com sistema de 48 V o banco de baterias não suportava mais do que 3 horas ( duas delas com problema), com duas baterias em paralelo suportou 8 horas e 15 dias depois no teste suportou 12 horas. As 4 baterias haviam sido adquiridas pouco mais de um mês e todas estacionárias.

segue uma imagem para entender melhor meu cenário atual e o que vou implementarAnexo 70697

o problema do cabo DAC e que a carcaça do modulo SFP é ligada na malha deste cabo. o cabo então iria interligar as carcaças da olt, pcs e switch. no pc não parece haver problema ja que a carcaça da fonte atx e na gaiola da porta sft da placa de rede se eu medir com multímetro usando qualquer um dos polos da fonte dc -48 seja ele o 0 ou 0 -48 , sempre tenho 0 no multímetro. ja na olt usando a mesma fonte -48 e medir a carcaça da olt também tenho 0. mas na configuração atual em 24v se eu medir o polo positivo da fonte de 24 e a carcaça da CRS eu tenho os 24v

@rubem ta vivo? espero que sim, se possível da uma luz aqui

Eu tô vivo mas mexi muito pouco com fibra. Com gigabit ethernet é tranquilo.

No cabo SFP, como ele é curto porque precisaria malha aterrada? A princípio dá pra "desligar" a malha, não sei se no conector ou cortando a malha em algum ponto no meio do cabo.

Sem usar inversor, nem os conversores isolados (Acho que a Cianet tinha algum +48V pra -24V), acho que é o jeito, com fibra precisa só o lambda com luz, se fosse malha pra cabo de alguns km até que vai, mas em cabo local curto não vejo porque manter malha metálica, talvez tenha no mercado cabo com malha de nylon, fibra ou qualquer outro material, estranho ter uma gaiola de faraday ao redor de um tubo condutor de luz.

Já comprei os cabos assim. Usa malha para minimizar interferência acredito. Dou preferência para eles para poder economizar energia, diminuir temperatura e manutenção, já que os equipamentos estão um em cima do outro. Até tenho conversor dcdc isolado, mas estava querendo evitar eles .A pinagem do conector sfp não tem pino com negativo?

A interferência seria EMI e RFI, mas ela atinge cabos elétricos, não a luz.

E se for pela blindagem, ela pode ser ligada só num lado, não precisa ser ligada na carcaça dos 2 equipamentos. No caso de cabo de rede blindado você aterra a malha só em baixo no aterramento, e lá longe usa RJ45 plástico, a malha fará o serviço porque está aterrada em baixo, lá em cima não precisa ser ligada na carcaça do outro equipamento.

Sobre o sfp ter negativo, ele não tem eletricidade na parte da fibra, os cabos geralmente são simples assim:
https://ourtechplanet.com/wp-content...04_960_720.jpg São simples porque é só lambda de fibra, sem blindagem eletromagnética, já que campo eletromagnético só atinge fios metálicos, não atinge a luz, pra evitar problemas com luz uma capa plástica comum resolve, não tô entendendo qual a lógica de ter malha metálica ao redor de fibra transportando luz, seria como querer aterrar um óculos de sol.

O Rubem mas os cabos dac são elétricos, e são passivos,, não são optico não.Anexo 70698

Ah, então ignora, eu não tinha olhado direito, achei que era sfp com fibra entre os equipamentos.

Com esse tipo de ligação não sobra muito jeito além de conversor isolado ou inversor, porque tem uma carcaça no positivo e outra no negativo, mesmo sendo outra tensão na prática é isso.

o Ruben bom dia, raciocina comigo. se eu tenho 0 volt na gaiola sfp da placa de rede e no gabinete e na carcaça da fonte atx, tendo com referencia tanto o terminal 0 quanto o -48 da fonte , e tambem mesma coisa no chassis e gaiola sfp da olt, se eu injetar 48+ acha que seria um problema? se sim apenas interrompendo a malha nos cabos acha que seria uma solução? se sim, partimos para a próxima questão. os pinos do modulo sfp não tem tensão direto da fonte, e seria padrão dos dois lados a tensão de comunicação , acha que teria algum problema?

Vai aqui minha opinião Nilton:

1) Os equipamentos funcionam melhor entre 24 e 48VCC pois esta no meio da faixa de regulação de tensão . Tensão de 12VCC seria a ultima das opções pois não da margem ao equipamento compensar baixas tensões de rede publica (ou da fonte de CC que se alimenta da rede publica).
2) variação de energia não depende de aterramento.
3) O que deve ter acontecido é que o banco funcionando com 48VCC não conseguia a tensão de "Flutuação" do banco de 54,8VCC e as baterias não estavam completamente carregadas. Isto porque a tensão de entrada da fonte de 48VCC deveria estar por abaixo dos 90-100VAC.
4) Parece ser um caso que se resolveria com um bom Nobreak na entrada. Serve para compensar as variações de tensão de rede publica e protege dos transientes.