+ Responder ao Tópico



  1. #81

    Padrão

    1929,

    eu assino embaixo. Palavras sensatas e corretas.

  2. #82

    Padrão vozes..

    Sabe que acho engraçado, quando esta em um auditorio lotado talvez pra assistir uma palestra, e esta praticamente todo mundo conversando com o vizinho e aquele barulho de vozes que se sobrepoem (superposição?), ai um amigo seu la de longe te chama, parece que vc atende o chamado prq o reconhece mesmo com todas as vozes se embaralhando, ele te fala alguma coisa mas vc nao entende, ai fixas bem os olhos nos beiços do teu amigo e quando ele fala novamente "pimba", há comunicação... (interferometro?)..

  3. #83

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    HELP! I NEED SOMEBODYHELP! NOT JUST ANYBODYHELP! YOU KNOW I NEED SOMEONEHELP!WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAYI NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAYAND NOW THESE DAYS ARE GONEI´M NOT SO SELF ASSUREDNOW I FIND I´VE CHANGED MY MINDI´VE OPENED UP THE DOORS
    Preciso que vocês me ajudem. Estou as ordens para qualquer um se for serviços leves. O serviço pesado fica com vocês.
    Primeiro vou fazer uma boa afirmação, mas antes vou ser muito cauteloso. Porque posso receber mísseis vindo de alem fronteira destinados a explodirem na minha cabeça.
    Tenho dito que há muita diferença entre Fenômeno físico e Modelo. Falei até dos artifícios que se cria para interpretar o fenômeno físico. Quem compreendeu isso, deverá embarcar no trem deste novo tópico. Lá vai:
    Enlace Ponto a ponto existe!
    Enlace Ponto Multiponto não existe!
    Continuam bem sentados?
    Pois é. Precisamos explorar este conceito junto. Uma antena quando está ligada num AP, temos por definição ser uma antena multiponto. Porém, esta antena nunca estará ligada ao mesmo tempo com outras duas. Nem estará recebendo e transmitindo ao mesmo tempo. O roteator não deixa. É sempre uma coisa de cada vez. Logo, no domínio do tempo, para dada posição do roteador a antena do AP está se comunicando com apenas outra antena de cliente. Sendo assim, só existe ponto a ponto.
    Concordam?
    O radinho pode ser multiponto e leva o apelido de AP. Ou então o radinho pode ser cliente. Entre as antenas só existe ponto á ponto.
    Este conceito é muito importante para estudos que faremos posteriormente. Pergunto:
    Que tempo existe entre o envio de dois pacotes? Não sei essa resposta, quem souber, por favor, me responda. Acredito que seja uma constante de tempo determinada pelo TCP/IP, alguém sabe me responder em unidade de tempo?

    Vejam como é importante: Se o cabo coaxial tiver um comprimento tal que a onda para percorre-lo demore mais que o tempo entre dois pacotes, podemos determinar um comprimento mínimo do cabo coaxial, de tal forma que a onda refletida não encontre a onda fundamental. Logo nesta instalação não haveria onda estacionária. Este será um dos temas do próximo curso.
    Mandem por favor a resposta sobre este tempo. Esta resposta está na área de conhecimento de vocês.
    Um abraço.
    Gilvan

  4. #84

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    Citação Postado originalmente por 1929 Ver Post
    Agora, vamos galponear um pouco.

    Gilvan ninguém aqui está a duvidar do teu conhecimento. Como eu já disse antes, se tu chegou ao ponto de ter uma empresa voltada para esta área, com certeza não estaria aqui a divagar sobre estes temas sem ter alguma base, já que o nome de tua marca é que sofreria. E até hoje só ouvi bons relatos sobre as antenas Geenge.

    Mas com estes mistérios colocados, fica dificil para muitos de nós mantermos a calma e pode acontecer de o assunto descambar para um lado muito negativo.

    Então te conclamo a passar para a teoria e prática do assunto.

    Logo no início desta controvérsia tu disse que eliminaria todas as situações prejudiciais.
    Mas volto a perguntar: seria possível isso em um ambiente extremamente poluído? Dias desses um companheiro postou um site survey com mais de 160 estações.

    E aí o que fazer? Não vai chegar a um momento em que estes fatores sairão do nosso controle?
    1929
    Uma só ERB (Estação Rádio Base) de celular pode administrar mais de 5.000 assinantes. Os provedores de internet estão dando um tiro no pé. Estão deixando de aprofundar seus conhecimentos em telecomunicação e fazendo compra de equipamentos errados. Isso é preciso ser corrigido. Não sou da opinião de que eles não devem deixar de comprar antenas baratas, sou de opinião que eles devem aprender a usar a antena. Desculpe-me quem ler, estou com urticária, isso me deixa nervoso, mas para mim eles não sabem instalar antena. É preciso fazer acoplamento e tirar interferências. Se soubessem, resolveriam 90% dos problemas. A experiência de ter montado muita antena não torna ninguém boa instalador. Sou uma voz pequena no fórum tenho um tópico que na minha opinião era o mais importante e esta travado. Acho que esta trava representa a opinião do fórum. Mas acredite em mim, tudo que eu falei até agora, esta ética e cientificamente correto. Quando eu sair do forum continuarei a disposição tuas para o que eu poder ajudar.
    Um abraço.
    Gilvan

  5. #85

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    Eng. Gilvan, parece que estas urticarias te afetaram mesmo.....
    Abraços
    Jodrix

  6. #86

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    Caros amigos...

    O nosso, assim chamado por vocês:
    "poderoso feiticeiro", "Bruxo Wireless", "gênio do marketing!!!",
    esta de volta com os seus "enigmas e polêmicas"
    Pelo q vi ele posto mais um artigo polêmico, só q desta vez em seu blog

    Acho q a urticária não o tiro de sena

    Abraço a todos
    T+

  7. #87

  8. #88

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    QUANDO EU TOCO PIANO

    Rapaziada, acreditem em mim. Ser viciado em piano é pior que ser apaixonado por futebol.
    O futebol tem o problema do campo, não existem muitos e dá uma mão de obra o antes e o depois do jogo.
    O piano tem problema com os vizinhos. Pouca gente gosta de ouvir. Por isso, os raros momentos que me sobram são os horários que eu apelidei de horários surdos. Com o tempo eu percebi que havia momentos em que eu não fazia superposição sonora na rotina dos meus vizinhos. Ali eu toco. Não sou muito versátil, gosto de tocar os clássicos onde as notas tem comprimentos de ondas diferentes. São as assimétricas, coisas de anteneiro metido a pianista.
    Quando eu toco piano, toco olhando pela janela. Nunca ninguém no mundo me viu tocar piano de olhos abertos.
    Quando eu toco piano, posso imaginar tudo. Primeiro que eu não estou ali, que o piano é só o meu tele transporte. Segundo que a música é só o protocolo do meu comportamento.
    Tem músicas que me levam a caminhar por cima da Lagoa dos Patos, tem músicas que me levam a caminhar nas areias dos lençóis maranhenses. Tem músicas que me levam a caminhar sobre a relva de campos macios cercado por uma vegetação cheirosa da mata atlantica, é para onde eu mais gosto de ir.
    Um piano basicamente compõe-se de teclado e caixa de som. Na caixa de som, estão os 88 martelos e as 88 cordas. No meu piano a caixa de som é verde.
    Quando eu toco piano, eu sou eu, mas ás vezes eu sou o teclado, outras vezes, eu sou a caixa verde e outras, somos três em um.
    Eu sou o teclado quando meus dedos, ao navegarem sobre o marfim, me fazem confundir se é eu o teclado que está tocando. Eu sou a caixa verde quando me iludo que o som nasce das minhas mãos.
    Eu o teclado e a caixa verde, em certos momentos entramos em um estado tamanho de acoplamento que o som vasa pela natureza. Quanto mais bem nós nos acoplamos, melhor o som sai pelo ar em formas de ondas capaz de encantar mesmo quem estiver mais distante.
    Quando eu toco piano, algo que não é físico, assim como um protocolo, passa de mim para o teclado. O teclado que é bem mandado obedece e transporta para a caixa verde a minha vontade. A caixa verde faz o milagre, transforma a minha vontade em música. Esta se propaga no ar. Balzac disse que há três coisas que não deixam vestígios. Um peixe na água, um pássaro no ar e um homem numa mulher. Eu acrescento a quarta: -Um sistema de três elementos diferentes e bem acoplados.
    Orpheu é um ancião que mora do outro lado da rua, bem em frente á minha casa. Orpheu é cego, nasceu cego, não tem o conceito de cores, mas sabe tudo sobre som. Eu e ele nunca conversamos, na verdade ele me irrita e acho que ele sente o mesmo por mim.
    Quando eu toco piano, Orpheu pega uma cadeira, senta e sob a sombra de uma figueira, presta toda a atenção na música. Uma leve desafinação e lá está aquele velho irritante batendo com a bengala na cerca de ferro. Para aquele tirano da freqüência, não interessa se foi eu o teclado ou a caixa verde. Para ele o som que chega aos seus ouvidos não pode ter ruído. Isso me irrita.
    Fiz um plano para matar o Orpheu. Eu haveria de me vingar daquele carrasco. Ele haveria de ser o corpo delitus.
    Eu e ele sabíamos que se duas notas tem freqüências ligeiramente diferentes estão desafinadas, que surge um batimento como se fosse um som áspero, uma dissonância que resulta da interferência destrutiva das duas ondas quando estas ficam em fase ou em oposição de fase. Ai estava a arma mortal. Eu iria matá-lo com o ruído.
    Nos dias de Setembro o horário das seis horas, trás consigo uma paz adocicada no final da tarde, pela temperatura morna, pelo vento úmido, pelo farfalhar das folhas nas árvores e por uma vontade em todos de que tudo fique em silêncio. Esta seria a cena do crime.
    A minha rua é sem saída, não tem tráfego. O sinal dominante sou eu quem gera quando toco piano. Esta seria a arma do crime.
    O palco estava perfeito. Eu, a música e ele. A arma que era a interferência haveria de matar um dos três. Não poderia ser eu a morrer, porque eu estava protegido pelo plano. Não poderia ser a música a morrer porque ela era a arma do crime. Só poderia ser o Orpheu. Ele não iria agüentar.
    Com acordes dissonantes, comecei a tocar Desafinado de Vinícius e João Mendonça no ritmo de bossa nova. João Gilberto foi genial quando criou uma maneira de fazer música usando os tons dissonantes, uma batida diferente no meio do som. O que é isso? Ora, superposição construtiva é claro.
    Orpheu se levantou num pulo da cadeira, com a bengala erguida ameaçando a cerca de ferro.
    Se você disser que eu desafino amor. A palavra desafino tem um acorde dissonante no i que é uma harmônica da nota natural. A bengala a riste tremia na mão do velho cego. Mas não descia.
    Saiba que isso em mim provoca imensa dor. De novo eu agredia e o cego tremia. A palavra imensa na música é um desaforo musical, uma interferência normal.
    Toquei a música até o fim – Que no peito dos desafinados também bate um coração. Então parei.
    Orpfeu se virou lentamente e com passos trêmulos, entrou para dentro de casa.
    Eu ainda tocava piano. Mas o tempo foi rolando. Passou setembro, outubro, novembro e chegou dezembro. Do outro lado da rua ninguém sentava debaixo da figueira. Só o meu olhar ocupava aquele lugar.
    No dia trinta e um de dezembro, um pouquinho antes da meia noite, ouvi o som de um violão tocando “”chega de saudades””. Logo um violão, nenhum outro instrumento harmoniza melhor com o piano quando se toca bossa nova.
    Sabem quem era? Era o defunto.
    Vai minha tristeza
    E diz a ela que sem ela não pode ser,
    Diz-lhe, numa prece
    Que ela regresse porque eu não posso mais sofrer.
    Chega de saudade
    a realidade, É que sem ela não há paz
    não há beleza
    É só tristeza e a melancolia.
    Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
    Agora, quando eu toco piano um violão do outro lado da rua me acompanha. Fazendo superposições, marcando o tempo. Ás vezes em faze ás vezes atrasado, mas sempre em harmonia. Brincamos de dobrar e dividir a freqüência com os sustenidos e as oitavas. Ruído? Ruído é que nem limão. Com açúcar e cachaça fica ótimo.
    Repito para vocês, ninguém no mundo vai me ver tocar piano de olhos abertos.
    Gilvan

  9. #89

    Padrão

    !
    Última edição por GrayFox; 18-02-2009 às 09:28. Razão: !

  10. #90

    Padrão ?

    Piano e violão emite RF?
    shuahsuahsuahs...

    Vou ter que ler umas 47 vezes esse texto pra entender vagamente...

  11. #91

  12. #92

    Padrão opa!!

    Longe de mim duvidar do seu conhecimento e da sua capacidade técnica Caro amigo, pois a Biblia mesmo me diz pra dar ouvidos à sabedoria e experiencia dos mais velhos, infelizmente nao posso fazer o seu curso pois moro muito longe, estudo e trabalho, mas eu queria muito... O que me encabula sao esses "poemas" que tu coloca no forum...
    Grande abraço amigão!!

  13. #93

    Padrão

    Genial o texto do piano. Não sei como você consegue colocar tanto conhecimento num único texto como esse. E agora com esse esquema que você montou tanto o acoplamento e a sobreposição estão explicados.
    Espero que eu tenha interpretado corretamente seu texto.

    Abraços!

  14. #94

    Padrão

    Amigo, segundo a wikipedia:

    O som é a propagação de uma frente de compressão mecânica ou onda longitudinal; esta onda se propaga de forma circuncêntrica, apenas em meios materiais -- que têm massa e elasticidade, como os sólidos, líquidos ou gasosos, quer dizer, não se propaga no vácuo. Os sons naturais são, na sua maior parte, combinações de sinais, mas um som puro monotónico, representado por uma senóide pura, possui uma velocidade de oscilação ou frequência que se mede em hertz (Hz) e uma amplitude ou energia que se mede em décibeis. Os sons audíveis pelo ouvido humano têm uma freqüência entre 20 Hz e 20 kHz. Acima e abaixo desta faixa estão ultra-som e infra-som, respectivamente.

    Som - Wikipédia, a enciclopédia livre

    Citação Postado originalmente por fernandofiorentinn Ver Post
    Piano e violão emite RF?
    shuahsuahsuahs...

    Vou ter que ler umas 47 vezes esse texto pra entender vagamente...

  15. #95

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    Citação Postado originalmente por Xororo Ver Post
    Genial o texto do piano. Não sei como você consegue colocar tanto conhecimento num único texto como esse. E agora com esse esquema que você montou tanto o acoplamento e a sobreposição estão explicados.
    Espero que eu tenha interpretado corretamente seu texto.

    Abraços!
    Perfeito Xororo, é isso mesmo, ficou bem claro ... principalmente o acoplamento....eu tb interpretei dessa maneira....

    Grande Gilvan....só posso te falar uma coisa....:

    "Yo no creo en brujos, pero que los hay, los hay"


    Abraços.

    Jodrix.
    Última edição por jodrix; 19-02-2009 às 02:27.

  16. #96

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    Nunca o subestimei Gilvan, desde os primeiros posts. Até acredito que a forma como o assunto é introduzido, através dos "poemas", ajudam a polemizar e despertar o interesse de todos, no entanto, muitos de nós não têm disponibilidade de tempo, principalmente quanto precisamos cruzar um país de dimenções continentais. Aí me pergunto, será que você e toda a tecnogia do século 21 acoplados com a minha vontade de aprender não me proporcionariam o prazer de daqui ouvir o som do seu piano.
    Última edição por JHONNE; 20-02-2009 às 07:20.

  17. #97

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    Matou a charada.

    Dias desses tivemos várias apresentações online da Gi-link. E funciona muito bem, com a participação ao vivo de todos.

  18. #98

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    Vagando por aí nos tópicos do under, encontrei:

    Interferencia Ajudem!


    Ah! Se eu tivesse o conhecimento necessário...

    Hoje, "só sei que nada sei".

    Parece que eu já vi essa frase em algum lugar, talvez os filósofos estejam interferindo ma minha maneira de pensar.

  19. #99
    Moderador Avatar de Magal
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    Eu já acho que o nobre Gilvan deveria fazer o que todos fazem no fórum, ajudar os colegas a resolverem problemas, fazer posts ensinando ou colocando suas fenomenais experiências e não poemas, enigmas e charadas.
    Por isso no meu entender o Gilvan NÃO colabora em nada com o fórum!!!

    Alguém pode me falar um post que o Gilvan resolveu uma dúvida de um colega???


    Citação Postado originalmente por JHONNE Ver Post
    Nunca o subestimei Gilvan, desde os primeiros posts. Até acredito que a forma como o assunto é introduzido, através dos "poemas", ajudam a polemizar e despertar o interesse de todos, no entanto, muitos de nós não têm disponibilidade de tempo, principalmente quanto precisamos cruzar um país de dimenções continentais. Aí me pergunto, será que você e toda a tecnogia do século 21 acoplados com a minha vontade de aprender não me proporcionariam o prazer de daqui ouvir o som do seu piano.
    Última edição por Magal; 20-02-2009 às 21:39.

  20. #100

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    TRIADE
    O número (3) está entre o dois e o quatro. É o primeiro número impar de uma seqüência infinita. Mas não para ai. O número 3 simboliza união e equilíbrio. Querem ver?
    Qual o banco mais estável? O que tem três pés! Quantos são os poderes da democracia? Três, executivo legislativo e judiciário! Quantas são as figuras divinas? São três, Deus, Filho e Espírito. Outras religiões são similares! Qual o mínimo de pessoas necessário para uma decisão democrática? Três! Quais as estrelas mais bonitas no céu? As três marias.
    Chega? Acham que é coincidência? Pode ser, mas pode ser algo maior. Olhem na natureza estas tríades:
    1. CINEMÁTICA: A aceleração, com a velocidade e com o tempo. Três.
    2. ESTÁTICA: Força, maça e aceleração. Sempre três.
    3. TERMOLOGIA: Quantidade de calor, massa e temperatura. Três.
    4. OPTICA: Reflexão, refração e difusão. Três.
    5. HIDROSTÁTICA: Pressão, força e área. Três.
    6. ELETROSTÁTICA: Carga elétrica, carga do elétron, numero de elétrons. Três.
    7. ELETRODINÂMICA: Resistência, voltagem e corrente. Três.
    8. RELATIVIDADE: Energia, massa e velocidade da luz. Três.
    9. ONDAS: Velocidade da luz, freqüência e comprimento de ondas. Três.
    Conhecidências? Não acho, acho que há um relacionamento triangular na natureza. Parece que nunca se consegue relacionar duas grandezas sem que uma outra apareça.
    Vejam só, se não fosse o sol, a vida na terra morreria. A vida precisa do calorzinho que vem de lá. O sol então, bondosamente nos manda todos os dias, uma quantidade de calor. Tai, energia por unidade de tempo se chama potência. Essa potência calorífica chega no nosso planeta e nos revitaliza. Mas, parte desta potência é rejeitada pelo planeta. Coisa da camada de ozônio, dos pólos gelados e dos vulcões enciumados. Parte desta potência mandada pelo sol é refletida e mandada de volta. Um equilíbrio sábio se mantém entre o sol a terra e a energia. Tres, sempre tres. Potência de mais nos mata. Potência de menos nos mata também. Qual é a quantidade certa? Ora a quantidade certa é o terceiro elemento da potência. Como ele aparece?
    Pegue a potência calorífica que o nosso planeta refletiu, divida pela potência que o sol enviou. Vocês devem concordar que esse número nunca vai ser maior que um. Piorem um pouquinho, tirem a raiz quadrada da divisão. Pronto, criamos um resultado que pode ser chamado de coeficiente de reflexão. Vou apelida-lo de coeficiente de reflexão vital. O CRV é o terceiro elemento. Legal né? Voltamos para a tríade.



    Qualquer semelhança com acoplamento, não é mera coincidência. O radinho é o sol o cabo coaxial é o meio de transporte da energia e a antena é o planeta terra. Se chamarmos a potencia enviada pelo radinho de Pd e a potência refletida pela antena de Pr. Temos:



    Legal né? Mas inútil. Este coeficiente não dá para medir. É uma grandeza adimensional, ou seja, não tem unidade, é uma constante e constante não se mede, se calcula. Daí vem aquele pulinho do gato. Na antena se relaciona o coeficiente de reflexão com a voltagem na antena e daí sim. Voltagem dá para medir. Esta grandeza é chamada VSWR (voltage standing wave radio). Existe aparelhos que medem esta grandeza. São aparelhos baratos e de muita utilidade.
    Porque tudo isso? Porque quem não sabe qual o VSWR da sua instalação, não sabe o quanto sua antena está irradiando, a antena com VSWR muito alto pode matar toda a potência do rádio. Porque é fácil mexer no VSWR da sua antena e corrigir para um valor excelente. Porque você quer ser um anteneiro, e não um cortador de fio e apertador de parafuso. No bom sentido.
    Se quiserem aprender como fazer isso, estou esperando vocês dia 28. Para quem quiser aprender sem vir aqui, este é o caminho.
    http://www.getec.cefetmt.br/~luizcarlos/Tele/Ondas%20Eletro%20Mag/apostila_de_ondas_eletromagneticas_engenharia_usp/lt7_1.PDF
    Gilvan