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  1. #1

    Padrão Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    UM POUCO DE HISTÓRIA
    O tempo passa e a gente esquece de dar crédito a quem merece. Vamos lá…


    Os Pioneiros –
    Os fabricantes pioneiros foram tantos que hoje só consigo lembrar de alguns como: Orinoco com o modelo GOLD, as plaquinhas PCI dentro do PC, a Linksys com seu WET-11 e alguns modelos de rádio da SENAO… Você deve ter sua propria lista de pioneiros e está aí lembrando do passado com saudade daquele tempo de inocência, de camaradagem…

    Neste passado não muito distante onde tudo era artesanal e computador com windows 98 era equipamento de gestão de rede wireless, nasceu essa paixão que motiva a maioria dos técnicos veteranos, estes guerreiros valentes, que até hoje estão na ativa como “Comandantes” de seus próprios provedores!


    Mikrotik –
    Quem teve o privilégio de ver o nascimento da Mikrotik sabe que foi uma empresa que revolucionou o mercado de provedores wireless quando eliminou o gerente de redes que andava de salto alto, cobrava quanto queria e ainda fazia biquinho na hora de trabalhar. Quem já teve um destes na folha de pagamento sabe do que estou falando.

    O sistema operacional da Mikrotik foi revolucionário porque deu ao dono de provedor a possibilidade de gerir sua rede de forma descomplicada e com eficiência. Nesta época, era comum encontrar PCs rodando RouterOS no alto das torres de distribuição de sinal… Parece aberração hoje, mas foi a solução que o pessoal encontrou pra tratar o pacote no POP (ponto de presença) e eliminar o fluxo e refluxo de dados irrelevantes para outros segmentos da rede (broadcast). Esses broadcasts eram importante para o POP, mas não para toda rede. Por isso o pessoal instalava o PC com mikrotik no alto da torre e evitava que estes pacotes propagassem consumindo banda (que era caríssima naquela época).

    A Mikrotik foi revolucionária pela segunda vez quando criou um hardware compacto chamado Routerboard (vulgo RB). Agora, era possível ter um software inteligente embarcado num dispositivo tão pequeno que cabia numa caixa hermética de 30 cm. Além de compacto também era muito barato, se comparado ao custo de aquisição e funcionamento de um PC. Com a RB foi mais fácil e mais barato fazer o tratamento do tráfego no ponto de presença (POP).

    Nessa época (por volta de 2004) o segmento wireless tinha recursos precários e era considerado um mero meio de transmissão de dados. Creio que por este motivo a Mikrotik optou por aprimorar o software para oferecer maior eficiência no controle da banda, tratamento de pacotes, criação de rotas, agregar banda e todas as coisas legais que a Mikrotik faz com perfeição.

    Não sou um especialista em cloud computing. Pra ser sincero, nem sei direito os benefícios. Mas tudo leva a crer que a Mikrotik revolucionou pela terceira vez disponibilizando o RouterOS na nuvem. Aguardo o esclarecimento de quem entende do assunto melhor do que eu.


    Ubiquiti –
    A Ubiquiti revolucionou o mercado em 2007 quando lançou o NanoStation a um preço acessível para o pequeno provedor.

    O conceito de rádio com antena integrada não era novidade (a Motorola já usava no Canopy), mas o preço extremamente acessível foi um avanço incontestável que permitiu ao consumidor comum comprar equipamentos que não sofriam com água no cabeamento, não falhavam por zinabre nos conectores e acima de tudo eram compactos, bonitos e fáceis de instalar.

    A chegada do NanoStation pôs fim à instalação LEGO. O apelido LEGO vem dos brinquedos de montar e faz alusão à montagem de conectores, acoplagem de rádio na placa mãe e montagem de tudo numa caixa hermética pra fazer os sistemas wireless antigos funcionarem.

    Em 2009, a Ubiquiti revolucionou o mercado pela segunda vez quando lançou a linha AirMAX. Os rádios da chamada série M da Ubiquiti possuiam hardware moderno e faziam uso de uma versão proprietária de TDMA + MIMO que, dentre outras vantagens, minimizava o impacto do nó oculto nas redes wireless outdoor.

    Mesmo hoje (Setembro de 2012), muitos operadores não entendem o efeito do nó oculto e o quanto o TDMA disponível no airMAX é essencial para o fluxo contínuo de dados no segmento wireless.

    O operador vivencia o problema do nó oculto todo fim de tarde quando a rede fica lenta e o AP começa a negar serviço, mas dificilmente atribuirá a “falha misteriosa” à verdadeira origem do problema que é a ineficiência do protocolo baseado em contenção e utilizado nos equipamentos antigos.

    Com AirMAX, o efeito do nó oculto reduz muito. Mas o pessoal não entende que o conjunto tem que falar a mesma lingua pra fazer uso da tecnologia. Por isso, não dá pra misturar marcas.

    A Ubiquiti revolucionou o marcedo pela terceira vez quando os rádios da linha AirMAX disponibilizaram o analisador de espectro integrado ao rádio. É um analisador básico, mas, ajuda e muito, a detectar problemas relacionados à radiofrequência.

    A Ubiquiti revolucionou o mercado pela quarta vez quando compatibilizou sua antiga linha de produtos ao protocolo AirMAX. Foi um feito grandioso que deu longevidade aos equipamentos adquiridos entre 2007 e 2009 que ficaram obsoletos com o lançamento do AirMAX. Esta modernização do software permitiu capitalizar o investimento inicial na marca.

    Quase ninguém noticiou este feito, mas foi uma grande conquista e uma demonstração de respeito da Ubiquiti por seus consumidores em todo o planeta!

    Estamos nós aqui no finalzinho de 2012, e poucos meses atrás, a Ubiquiti revolucionou o mercado pela quinta vez quando lançou o AirFIBER, um rádio PTP para enlaces em 24 GHz.

    Poucas pessoas entenderam a proposta do AirFIBER. Muita gente pensa que sua função é fazer ponto a ponto de longa distância, mas não é pra isso. A fragilidade das ondas de 24 GHz impedem distâncias muito longas, principalmente na presença de chuva. O verdadeiro objetivo do AirFIBER é interligar os POPs utilizando uma frequência alternativa ao 5 GHz ou ao 2.4 Ghz.

    Atualmente, os POPs têm potencial para acumular 400 megabits de tráfego unidirecional através de 4 rockets ligados em 4 setoriais de 90 graus. Transportar 400 megabits de dados em 5 GHz aumentaria ainda mais o piso de ruído das outras frequências livres. Portanto, o caminho lógico foi utilizar a próxima frequência livre e disponibilizar um equipamento capaz de transportar um elevado fluxo de dados. Um AirFIBER, instalado a 3 KM um do outro, é capaz de trafegar 700 megabits numa única direção. É possível pegar todo o tráfego de 4 setoriais, passar pelo AirFIBER e mesmo assim ainda tem 300 megabits de banda sobrando para o AirFIBER transportar …

    É certo que a Ubiquiti não é apenas flores. Nenhum fabricante é perfeito. Por isso manterei o texto positivo e só vou falar sobre um item que poderia ser mudado:
    Homologação Ubiquiti no Brasil…
    Os produtos Ubiquiti no Brasil ainda sem homologação sofrem do efeito “Tostines Reverso” – Vendem pouco porque não são homologados, não são homologados porque vendem pouco…



    Os Outros + a Intelbras –
    Muitos equipamentos virão. Muitos fabricantes lançarão produtos eficientes e mais modernos. A regra do mercado exige que o próximo seja melhor e mais eficiente do que aquele que chegou primeiro!

    A Intelbras está chegando no nosso segmento agora. Ainda não escreveu sua história na vida dos provedores de acesso wireless. Por enquanto fica junto com “os outros” (mui respeitosamente).

    Eu respeito e admiro a trajetória da Intelbras. Fico feliz com o lançamento da sua nova linha de produtos no segmento de provedores de acesso porque agora tenho uma nova opção quando meu cliente (ou aluno) atinge o limite máximo do rocket da Ubiquiti…

    Estou de portas abertas para a Intelbras e considerando criar minha própria linha de treinamentos para seus produtos. Por mais que a empresa tenha seus próprios cursos. Sempre haverá espaço para um cara como eu, que teve o privilégio de ver o mercado de provedor wireless crescer e se desenvolver, e a gora trabalha compartilhando suas experiências através de cursos e treinamentos.



    Nada de Sentença de Morte
    Quando o rádio da Intelbras apresentou boa performance, recebi várias mensagens que faziam a mesma pergunta:
    “E agora, o que você vai fazer quando a Intelbras destruir a Ubiquiti?”

    Pra começo de conversa, a Intelbras está lançando hoje uma tecnologia semelhantes àquela que a Ubiquiti lançou em 2009. Não
    há nenhuma novidade.

    É natural que seus rádios sejam mais rápidos e passem um volume maior de dados ou processem um número maior de pps (pacotes por segundo). Se não fosse assim, se o produto não fosse melhor, não seria aceito pelo mercado!

    Nesse mercado dinâmico e em constante evolução, há espaço pra todo mundo e ninguém vai morrer ou ser destruído. As margens de lucro vão mudar, a penetração de mercado vai aumentar pra uns e diminuir pra outros, mas ninguém vai morrer! A comprovação disso é a venda, ainda atual, de radinhos PCI ou USB lançados 10 anos atrás em 2002.



    Conclusão
    Técnicos, gestores de rede, consultores, instrutores e demais profissionais da área de tecnologia têm a obrigação de usar o melhor equipamento para o cenário. Para isso acontecer têm de mudar a visão simplistica de achar que um fabricante terá a solução para todos os cenários. Tecnologia não time de futebol que você escolhe um e critica os demais. Tecnologia é pluralista e deve ser encarada assim por aqueles que almejam sucesso neste segmento.

    Esse é meu sincero sentimento e minha percepção do que ocorre no mercado. Minhas palavras não representam nem refletem o interesse de terceiros e podem estar extremamente equivocadas. Porém, é isso que penso, é assim que vejo.


    Abraço,

    ZéAlves .´.

  2. #2

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Usei muito WET - 11

  3. #3

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Rapaz gostei muito do que falou. Nota 10 ...

  4. #4

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    e a wet 11 tinha um cartão interno!!! mais sua alimentação era precária e travava muito.

  5. #5

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Nussa alguém aqui lembra dos Mare 400? asuhsahu


    Show de bola Zé tamo junto!

  6. #6

    Padrão Re:

    Nostalgia... Lembrei dos Orinoco Gold e Silver.

    Gostei do tópico, Zé. E só anota o que eu vou te dizer: a Intelbras vai dar uma mexida no mercado, acredito que nesse lance de ponto a ponto. Pra distribuição é Ubiquiti mesmo, não tem volta.

  7. #7
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    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Rapaz passou um filme agora na cabeca, muito bom seu topico

  8. #8

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Exelente explicação das evoluções de cada empresa. Ja aproveitando a oportunidade "Grande ZE ALVES" tenta forma uma turma de treinamento UBIQUITI em Belo Horizonte..

  9. #9

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Valeu pessoal, obrigado!

    Usei WET 11 pra caramba!

    Geek, eu não peguei os Mare 400. Tamo junto brother!

    Jadir, todo fabricante que chegar e fizer todos os outros fabricantes se mexerem é ótimo porque motiva a evolução.

    Verdade, AProuter e ZINWELL também. "São tantas as emoçōes..." Escreve aí sua esperiência com eles.

    Oi Maxibelo. Depende de vocês, meu irmão.
    Com 10 alunos eu consigo pagar todos os custos e marco a data.
    com mais de 15 alunos eu fico feliz porque dá lucro.
    treinamento REDES UBIQUITI OUTDOOR fora da minha base, em local onde chega vôo comercial, custa R$ 750.
    Pede pra galera de Minas colocar o nome na lista:
    http://granlabor.com/capitais.htm

    Se tiver aluno, eu vou!

    A Certificação Oficial eu só vou fazer aqui em Bragança.
    Tenho medo dos simuladores extraviarem...


    Abraço a todos,

    ZéAlves

  10. #10

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Muito bom o texto,lembrei de muita coisa das antigas agora,WET 11 pelamor.... ja fui muito destravar esse danado em predios,Zinwell (que eu atualizava o firmware pra ter watchdog uahuahua),Ovislink,Senao todos os radinhos das antigas tiveram historia no mercado wireless.

    Tambem destaco os Proxim Tsunami que eram muito caros na epoca mas durante muito tempo (antes da MK aparecer) e junto com os Terabeam foram os tops.

  11. #11

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Legal essas viagens no tempo, né?

    Ahhh Fernando, você era elite. Eu não tinha grana pras marcas que vc citou kkkkkkk


    Abraço,

    ZéAlves

  12. #12

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Olha que eu vim do meu provedor de internet de 1995, isso mesmo, 95, hehehe, orinoco silver e gold eram ouro, nós usavamos aqueles que só rodavam em 1mbps, era um caos só, mas, funcionava, agente tinha um link dedicado de 128K, cara que doideira era somente 128k de link, tinhamos 90 linhas analogicas e 90 linhas E1, a coisa era xique no ultimo, depois, no wireless a coisa começou a melhorar, eu falava de banda large e meus sócios me expulsavam da sala, acho que eles nunca entenderam o que seria isso, porque o custo do link, tofff era quase 8 mil reais por 128k, que isso mermão, e o link ainda era oriundo do correionet o segundo provedor do brasil, e a cablenet era o terceiro provedor oficial do brasil....

    Eu só entrei para Krazer em 2006 com gerente de produtos, então, a partir daí a Krazer começou a fazer a história das redes wireless no Brasil.

    Pra se ter um dado real nunca divulgado, que hoje ja pode ser divulgado:

    Todas as placas 8181 e as primeiras 8186 que circularam no Brasil foram oriundas da antiga AboCom, até mesmo as comercializadas pelo Ovislink, Gilink, ApRouter, Krazer, Senao e outras mais.

    Quando os nossos engenheiro começaram a levantar a lebre sobre a falsa potência, a Krazer ja tinha saído das mãos da AboCom e encabeçado o seu primeiro projeto de ALTA POTÊNCIA REAL, o que se consolidou na placa KR-WAP254G-P a primeira placa a usar duplo LNA e PA de 400mW reais com EVM de 3%, não sendo potência distorcida, mas potência de 11/54Mbps em 400mW. Depois fizemos um novo projeto em parceira com 3 empresas de taiwan os as três pagaram pelo NRE e desenvolvimento do produto, assim, cada uma poderia fabricar e vender para quem lhe aprouver, que foi o modelo KR-WAP254G-A1 foi uma placa muito doida, literalmente, pois ela davas 1000mW em B real a 1.5% de EVM, foi e ainda é imbatível, pena que o PA custasse metade do valor da placa, e por isso teve que ser abandonada pelo alto custo, mas tem muitas rodando até hoje que cliente fazem links de 60km com elas passando 4mbps, coisa de louco mesmo... Hoje a alta potência se tornou comum, pois os fabricantes de PA se uniram com os fabricantes de LNA e fizeram projetos em conjunto de referência usando alta potência com pouca distorção, é por isso que temos vistos inúmeros rádios agora vindo com alta potência.

    Atentem que a alta potência não é inimiga, ela é muito útil, com ela podemos trabalhar em baixa potência (100mW) com distorção perto de 1%, o que é excelente, assim, o desenvolvimento da alta potência foi crucial para os rádios.

    Quando o zé trouxe esse tópico a tona, lembrei-me de muita coisa, boas e ruins... wireless sempre será ruim se comparado com o cabo, não importa como, quando e onde, isso é fato, e nunca será mudado, AirFiber ou outra tecnologia vindoura, como o AC para outdoor, onde Krazer ja tem projeto pronto e em fase final, Telefonica com trials rodando em Campinas e Sorocaba, fazem com que o mercado disponha de Alta Banda, porém, tudo custa muito caro, e o custo se não for maior, quase se iguala ao custo de drop fiber FTTH, assim, rádio tem uma função curta na vida.

    Em questão de números.

    O Brasil hoje, pelos dados internos de Anatel, MCT, MDIC e Associações de Provedores, na questão Wireless, são instalados 120 mil clientes por mês. (média Outubro de 2011 a Setembro 2012), assim, o mercado ESTA ENCOLHENDO, porque nos ultimo Trimestre esse número caiu para 70 mil de média, isso é assustados para o provedor. Pode ser que muitos provedores estão indo pra Fibra e redirecionando os novos assinantes para equipamentos velhos/reposição.

    A Krazer ja chegou a vender 20 mil PCBA por mês fob Tw/Hk, aquelas plaquinhas RTL8186, entre todos os modelos, em 2012 esse número não chega a 4 mil, ou seja o mercado em 2.4GHz esta morto ou morrendo.

    Ja em 5GHz o mercado mudou de PCBA para CPE, tudo pronto, onde a UBNT matou a concorrencia, hoje a venda é de 4 mil itens por mês nos modelos de 5GHz, muito baixo, porém estavel, quem usa Krazer a usa e pronto, quem não usa não usa e pronto, é dificil dizer pro mercado números, porém, Krazer hoje tem uma fatia de 4 a 5% do mercado nacional dos provedores, e isso é um orgulho pro Brasil.

    Claro que todas as marcas tem seus altos e baixos, e isso não muda o fato que temos que melhorar.

    A intelbras não lançou nada, não se iludam, ela não investiu, não criou, não fez, apenas esta movendo as caixas da Deliberant, isso é o fato e pronto. Move-in-Box, só isso, e pro um preço mais caro do que se o peão importar a peça da Streakwave dos EUA, heehhe, não da pra entender isso!

    O que estamos para ver acontecer, tanto com a Intelbras quanto para com a Ubiquiti é quando chegarem os equipamentos compativeis com os firmware deles, pois, o mercado brasileiro já foi uma vez arrazado com a invasão chinesa na guerra contra a APRouter, quem aqui do forum nunca foi lá e usou o gerador para aprouter 6 e 7? Ou não usa até hoje?

    Quando sairem os programas intermediários para as placas Atheros que estão vindo, e para as Ralinks (ISSO MESMO, TODO EQUIPAMENTO DELIBERANT USA RALINK), como ficaremos?

    Metade dos provedores que agente tem contato que não compra equipamento Krazer diz assim: Ah se o teu equipamento usa RALINK eu não quero, esse chipset não é bom, quero Atheros (uns falar ARTEROS, heheeh), tudo isso é valido, e cada um formará seu território.

    CPE com chipset Ralink
    Ralink RT2880 5GHz 1T1R 150Mbps custa R$ 159.90 - Referencia Krazer
    Ralink RT3662 5GHz 2T2R 300Mbps custa R$ 300.00 - Referencia Intelbras
    Ralink RT3883 5GHz 3T3R 450Mbps custa R$ 600.00 - Referencia Krazer

    CPE com chipset Atheros
    UBNT Nano Loco M5 custa R$ 189.90 - Referencia ML
    UBNT Nanostation M5 custa R$ 249.90 - Referencia ML
    Alternativo Nanostation M5 custará R$ 179.90 - Referencia Mercado Interno (fonte não possível de divulgação) - Marca x
    Alternativo Loco M5 custará R$ 169.90 - Referencia Mercado Interno (fonte não possível de divulgação) - Marca Y
    Alternativo Loco M5 custará R$ 165.90 - Referencia Mercado Interno (fonte não possível de divulgação) - Marca Z

    O que vai acontecer?
    A UBNT vai abaixar o preço? O mercado vai testar os equipamentos concorrentes, verificar a eficiência e depois?

    Vejo que o mercado além de estar encolhendo será divido novamente, a fatia do bolo que a UBNT plantou, será dividida porque o poderio dela pelo Firmware caiu na desgraça dos chineses colocarem para rodar em tudo que é produto novo, assim, a UBNT esta louca para parar isso, porém, ví com os meus próprios olhos equipamento rodando UBNT 5.5.2 sem bug algum, então, quando isso chegar ao mercado, a festa será a brasileira em pizza a forno a lenha!

  13. #13

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    sou da era mais jovem isto em 2007, nesta epoca o zinhell reinava, mais meus primeiro radinho foram 2 krazer wap-254 embarcado com a finware wappro, estao em produçao até hoje nunca me fizeram vergonha.

  14. #14

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Grande Zé Alves,
    Ai, vc me fez lembrar de mais algumas coisas, quando comecei em 2004, orinoco era pra quem tinha caixa alto, comecei com os SWL-3300 da samsung, eta sofrimento. Os primeiros enlaces aqui foram de 5 a 13 km, uma loucura, quanto passava 02 megas de trafego dávamos pulos de alegria, o nosso primeiro link aqui foi de 128 k, pensem ai. Era muito sofrimento, em um pop nosso que era alimentado com energia solar, as fontes dos SWL eram de 5 v a saída e tinha que alimentar as fonte originais com 110 v usando conversor. Nossa primeira rb foi uma da serie 500 nem lembro mais a especificação exata, ficamos maravilhados, ai veio os primeiros pc-ap, montei 02 cada um com 5 placas.

    Mas é isso ai, chego a pensar que eramos felizes e não sabia, hoje o maior sofrimento que vejo é a corrida dos usuários pela maior banda possível por um preço mais barato.

    Um abraço a todos e que Deus nos ajude a superar todas as dificuldades momentâneas e vindouras.

    Aparecido
    Portal Link Telecom

  15. #15

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Caros, esse tópico foi massa demais, fez eu lembrar de todo o meu passado em meados de 2005, quando eu usava os orinoco gold e também os osvilink, fora que antes era meio caro as coisas, usavamos para gerenciar os clientes o famoso StarOs, alguem lembra desse sistema? ate que era muito legal na epoca, hoje vejo que mudou muita coisa, antes a gente trafegava 10 mb de banda, achavamos que passou banda demais no ptp, hoje se trafegamos 60mb ou 100 mb achamos pouco, veja so o tanto que as coisas evoluiram, rsrsrs mas é isso, muito bom galera =)

  16. #16
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    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Lembro muito dos aps 2000 e cartão orinoco, epoca que era feliz e não sabia rsr

  17. #17

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Filzek, obrigado por enriquecer o tópico com a história da Krazer.

    Aos demais amigos obrigado por participar. Nós ainda somos felizes hoje.

    Acho que o segredo de se sentir feliz neste momento é olhar pra trás, ver o caminho bonito que percorremos, constatar que nossas vidas melhoraram, lembrar das pessoas que nós ajudamos, lembrar com carinho das pessoas de quem recebemos ajuda, sentir a alegria de conectar uma pessoa ao mundo e saber que através do nosso esforço pagamos as contas, ajudamos parentes/amigos e educamos nossos filhos.

    Se a gente conseguir colocar a cabeça fora dos problemas e dos incêndios do nosso dia a dia, seremos capazes de reconectar com aquele desejo essencial que nos trouxe até este mercado.


    Abraço,

    ZéAlves

  18. #18

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Relembrando o começo, mas olhando para a frente, o Filzek falou de algo que dá o que pensar. A queda no consumo de equipamentos 2.4

    O que se espera então para o futuro do wireless em 5.8? Mesmo com mais disponibilidade de canais, será que também não vai acontecer o que o pessoal reclama do 2.4?
    Até que ponto os fabricantes/distribuidores tem a responsabilidade por não homologarem mais opções em 2.4?
    Por ex. há pouca opção da lider de mercado, a Ubiquiti em 2.4. Ficamos nos legacy, mas na linha M tá faltando homologação.
    Rádios com protocolo N tem um desempenho muito bom em 2.4, se o quesito é banda.

    Outros alegam que 2.4 tem muita interferencia. Pode ser. Mas mesmo assim ainda dá para utilizar. Tem um vídeo da Computech onde o Luciano fala sobre interferencias. Ele diz em determinado trecho que numa feira havia dezenas de redes em 2.4 instaladas nos stand e todo mundo navegava perfeito. Tá certo que era indoor. Mas quer lugar para mais interferencia?

    Num Pop, com equipamentos blindados, antenas de boa relação frente costas, teu cliente chegando com sinal maior que a interferencia, quero ver se não vai navegar. Tem que perseguir um bom SNR
    Daí vai o instalador e não atenta para uma boa instalação, muitas vezes o sinal chega num canal e o roteador interno do cliente fica no mesmo ou próximo, e ainda por cima com potencia máxima. Porque não perder alguns minutos a mais e dar uma organizada na rede interna do cliente?

    Com a febre do 5.8 tem provedor agindo de má fé e divulgando o serviço como sendo 5G . Isso sobe para a cabeça do usuário. Ele logo pergunta, seu provedor é 5G? numa clara alusão a tecnologia 3G, 4G. Assim passa a idéia que o provedor está mais evoluido tecnologicamente. Ontem instalamos num cliente, 2.4 onde outro provedor com 5.8 estava uma M.... Provamos para o cliente que 5G como estavam divulgando era só balela.

    Porque considerei estes detalhes? Pois com a corrida para o 5.8, no futuro teremos problemas semelhantes. Tem um tópico aqui no Under, do Mascaraajp que alerta para o uso indiscriminado do 5.8.
    Não digo que não usem, mas usem com parcimonia, pois senão vai dar problema lá na frente também.

  19. #19

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Olá, Zé Alves... é muito bom poder olhar para trás e relembrar com alegria de um tempo em que as coisas não eram tão automáticas... tb achei muito bonito o modo respeitoso como vc se refereriu a Intelbras, tanto que teve o nome destacado. Sempre haverá espaço no mercado para quem procurar se aprimorar e fazer um excelente trabalho.

    Abraço.

  20. #20

    Padrão Re: Evolução dos equipamentos wireless e os fabricantes que fizeram história

    Zé, eu concordo contigo e assino embaixo

    Grande Abraço !!!