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  1. #1

    Padrão Protocolos Wirelles x Data rate x MSC

    Pessoal, boa noite,
    Aqui estou eu novamente pedindo conselho a vcs, vejam, estudei um pouco a respeito mas o material que encontrei na net é muito "pulverizado", recentemente vi varios tópicos do pessoal levantando justamente essas questões, na verdade minha pergunta é:

    Qual seria o data rate e o MSC mais indicado para trabalhar com cada tipo de protocolo wirelles???

    Sei que não existe receita de bolo e, dependendo do lugar e da poluição do espectro, pode variar bastante, contudo se puderem compartilhar vossa experiencia ajudaria a aumentar minha bagagem pra trabalhar de forma correta a fim de evitar mais poluição no espectro..

    Aguardo a quem puder ajudar

  2. #2

    Padrão Re: Protocolos Wirelles x Data rate x MSC

    Dentro de casa pra conectar notebook? Pra conectar tablet e smartphone? Omni pra atender os vizinhos? Setorial 120º barata em RB antiga? Setorial excelente 90º em cartão excelente?

    Wifi é projetado pra uso interno, pra ser plug-n-play, por isso é cheia de modos auto, um roteador domestico não tem problema em perder banda por conta de um sinal ruim, com 2 ou 3 conexões (Notebook, smartphone e tablet) ele consegue gerenciar isso muito bem. Provedor tem sempre muitas conexões numa setorial, pra que um sinal ruim não atrapalhe os clientes com sinal bom geralmente se equaliza os sinais e não se usa os modos AUTO, mas se não tiver muito cliente, ou se a estabilidade não for imprescindível (Atendo só usuario domestico que nem tem estabilidade ou velocidade do vocabulário, o que importa é que o facebook abra em menos de 10 segundos) pode usar modos automaticos.

    Pra entender como cada hardware ou firmware trata a troca de modos ou velocidade nada melhor que mikrotik, ele tem configuração bem esmiuçada pra você testar como AP. Um firmware Firemax de um roteador B/G velho vai ter 2 ou 3 perdas de pacotes antes de mudar o profile de velocidade, no mesmo hardware um firmware Wispos vai ser mais lerdo e levar 4 ou 5 pacotes, isso é desvantagem? Depende, vai que tem varios p2p ou softwares rodando plugado nesse roteador com muitas (Centenas) de conexões ou de conexões semi-abertas, esse tipo de conexão em quantidade grande exige processamento, se ficar gastanto processador com detalhezinho bobo de wifi como "data rate e modo" não vai sobrar processamento pros pacotes validos, ou vai simplesmente gastar mais energia e aquecer demais (E raramente tem dissipador de calor) ou consumir mais a ponto de fazer o VRM entregar alimentação com mais ripple (E mais ripple significa erros no processamento, exigindo re-fazer processamentos, ou seja, aumenta ainda mais o uso do processador, partir de 150 pra 200 conexões pode travar um roteador por isso, aumento exponencial nos erros por culpa de qualidade ruim no hardware que não é culpa nem do firmware nem do chipset).

    Os protocolos ABGN ou AC tratam padrões de comunicação, o modo como cada hardware vai lidar com as coisas internamente não é padronizado, cada chipset e cada firmware muda alguns detalhes, mas as mudanças geralmente só fazem diferença em extremos, ou seja, ou onde é preciso muita estabilidade com SNR pequeno, ou onde é preciso aturar 600 conexões abertas e 500 semi, ou onde precisa manter algumas conexões minimamente decentes onde tem 40 smartphones e tablets movimentados com sinal variando com conexões caindo o tempo todo, ou onde tem 20 conexões de alto trafego e que precisam estabilidade total (Provedor).

    Tem muito livro sobre isso, em PT_BE obviamente não vai ter muita coisa porque o mundo fala ingles, acesso sempre o avaxhome.ws e o softarchive.net pra procurar livros, no meio de material sobre antenas, sobre novos modos com AC, você encontra material pulverizado mesmo, nunca ví um livro muito explicativo, mas tem coisa sobre chipset e firmware que é questão de programação pura e simples, como esse ou aquele modulo do kernel (Geralmente são *nix-like) vai tratar esses ou aqueles pacotes, que funções risc esse ou aquele chipset (Chipset principal, de ethernet, de wifi) vão usar, essas coisas dependem demais do chipset usado (Programação embarcada, inclusive), tem um whitepapers e datasheets que as vezes tem muita informação (Mas programação não é minha area então não sei o quanto são informações uteis, é tipo Whitepapers de processador x86/64, 150 páginas são o suficiente pra entender como um "desktop" funciona?).

    Arranjar um hardware pra brincar é uma boa. Eu pude praticar muito quando consegui um smartphone CDMA que não roda no brasil e me obriguei a usar apenas wifi, mas que era tão lerdo (250MHz pra Android 2.3 não dá, video de 200MHz não roda nada além de 144p...) que o único uso que achei foi ficar simulando consumos e níveis de sinal pra ver o comportamento do hardware (RB133 usada no ML está uns R$ 80, cartão velho uns R$ 50, tem uns de notebook (Trabalho com reparação deles, por isso tive acesso a cartões) que tem miniPCI com modo N, ou no Ebay você encontra coisa barata pra usar pra esses testes.
    (Comprar hardware só pra brincar? Sai mais barato que automodelismo, ou que comprar DVD toda semana, ou que contratar o NetFlix, ou que fazer um churrasco todo FDS, ou que pagar ingresso pra boate todo sabado a noite, ou que pagar por curso presencial tipo R$ 900 por 20 horas.aula. Fora que se você tem provedor todo hardware de wifi que comprar você pode usar nos clientes depois de testar, nem dá pra dizer que há custo)

  3. #3

    Padrão Re: Protocolos Wirelles x Data rate x MSC

    Rubens,
    Agradeço o retorno, veja, minha pergunta realmente não foi precisa em relação a abrangencia de possibilidades. No meu caso refiro-me a provedor wirelles mesmo, seriam configurações para setoriais e omnis...
    Vi alguns tópicos onde comentam que desativar determinados datarate melhora o desempenho.....vi comentarios sobre usar apenas 1 e 11mb em 802.11...era a isso que me referia sabe.....se existe uma espécie de caminho indicativo por onde começar os testes dependendo do protocolo utilizado. Sei que tem vários outros fatores que influenciam como quantidade de clientes, área de cobertura, alcance, etc...

  4. #4

    Padrão Re: Protocolos Wirelles x Data rate x MSC

    No caso do modo B tem só uma portadora, datarate algo ou baixo vai só determinar o tempo gasto pelo radio pra cada conexão, não tem tanto sofrimento pro radio por ter que lidar com conexões de velocidades diferentes devido a sinal ruim. No modo G e N tem mais portadoras, sempre tem alguma portadora perdida quando o sinal está meia-boca, perde mais tempo e mais processamento quando apenas algumas portadoras tem pacotes distorcidos.

    Eu diria que o negocio é escolher um datarate e tentar equalizar os clientes nele, se não dar baixa o datarate e tenta denovo. Só tem clientes proximos, zona de fresnel sempre boa, testar MCS4 ou 5. Atende cliente a 4 ou 5Km, e por isso também a zona de fresnel não é muito desobstruída? Baixa pra MCS 2 ou 3. A situação é ainda pior, casinhas baixas com muita arvore no meio (EU!), fica em modo B em 11M (E os clientes vai cair pra 1M na hora de transmitir, o que não é problema já que velocidade de upload é baixa).

    Omni eu não tenho experiencias boas, sempre que testei ocorria de 1 sinal ruim derrubar demais a qualidade do resto, seja em B ou N. Me parece (Suposição) que tem algo a ver com ganho e VSWR de antena, por isso omnitik e cia (Wavion, por exemplo) tem antenas de ganho baixo (2,5 ou 6dB, enquanto os provedores geralmente usam omni de 12dBi). Me parece que em omni a equalização de sinal é mais importante ainda, só fixar datarate não ajuda muito quando tem desequalização nos sinais (Ou na qualidade das conexões, nível de sinal onde tem zona de fresnel parcialmente obstruída não é confiável).

  5. #5

    Padrão Re: Protocolos Wirelles x Data rate x MSC

    Poxa Rubens, obrigado, ajudou bastante...
    Na verdade como inicialmente vamos começar pequenos, vou usar uma omni com groove e no clientes vamso colocar SXT2 (colocaremos esses pois quando mudarmos de omni para sertorial não preciso mudar os clientes. A omni é só um quebra galho, quando chegar em 12/14 clientes simultaneos nela a gente troca e coloca setorial.