Você pode criar um OSPF entre o BGP e o CORE, para que as rotas sejam levantadas sozinhas, porém irá subir uma rota pra cada cliente, ou então criar uma rota(ou algumas rotas dependendo do cenário) que contenha as redes que irá utilizar.
Como crítica construtiva, é necessário saber o que está fazendo, tanto com relação a rotas estáticas, como em OSPF, pois se algo der errado, seus clientes não irão ficar esperando.
Recomendo montar o mesmo cenário em GNS3 ou EVE, fazer os testes e depois que tudo estiver funcionando conforme deseja, colocar em produção.
Acho desnecessário injetar mais prefixos no roteador de borda, a não ser que seja trânsito para outro AS. Se as rotas forem para seu próprio bloco, coloca a rota estática para o bloco todo.
Mas concordo que o principal é saber o que está tentando fazer. Existem várias formas de fazer a mesma coisa, então importante é saber o desenho conceitual e aí estudar como funciona.
Eu injetaria as rotas no BGP, mas criaria um filtro para aceitar apenas os IPs Publicos.
E criaria uma regra estatica de blackhole, para matar trafego com destino a IP que não está sendo usado.
Nos Concentradores, tentaria sumarizar o máximo possível para não ficar divulgando /32 de clientes na rede.