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  1. #1
    rovilso
    Visitante

    Padrão modo raw device

    Pessoal,

    Estou pesquisando sobre filesystem para banco de dados e estou encontrando algumas coisas dizendo para usar em modo raw device, dizendo que melhora um monte a performance.

    O que é isso? To por fora deste assunto...

    Se alguém puder me ajudar, agradeço.

    Rovilso

  2. #2
    Avenger
    Visitante

    Padrão modo raw device

    Coloca aí link pros lugares onde você viu referência sobre esse 'raw' device, que daí a gente olhando lá possa entender no contexto do texto o que isso signifique!

  3. #3
    rovilso
    Visitante

  4. #4
    Avenger
    Visitante

    Padrão modo raw device

    Estou lendo lá.
    Já começou a melhorar. Segundo o help lá, não é 'raw devices' mas sim 'raw partitions' e lá mesmo ele tá abordando sobre 'Filesystems versus raw partitions'.
    (tou lendo)
    (ok, ok, lá elee também fala 'raw devices'! desculpa!)

    Bem, dei uma lida por alto lá agora, inclusive na 'definição' dessa 'raw device partition', como ela é chamada no glossário.

    O negócio é o seguinte, essa raw device, é uma partição sem formatar. É como você particionar seu hd em 3 partições, uma prá windows, otra prá linux, e otra prá você usar como essa raw partition. Acho que não influi o tipo de partição que você põe no 'fdisk' do linux. Talvez '0', por não ter achado um tipo de partição 'raw'.
    Essa partição tem vantagem quanto ao tempo de acesso, por não usar os buffers que as partições formatadas e montadas do linux usam. É, essa partição não é montada. O Oracle acessaria ela diretamente, por exemplo, de /dev/hda3, sem ninguém montar ela. Daí o oracle teria uma própria estrutura de entrada e saída (i/o).
    Segundo o texto no site que você passou, essa 'partição' aumenta o acesso a disco, porém quanto mais memória você tiver no seu servidor, menos ela ajudaria. Na verdade, ela só ajuda mesmo se o problema que você pode vir a ter no seu servidor de banco de dados for problema de acesso a disco lento. Não adianta você otimizar a velocidade usando a tal partição 'raw' (raw vem de 'bruta', então o disco-bruto, a 'materia-prima de uma ext3 ou fat32), se a CPU ou a memória, ou ainda a velocidade da rede não 'demandar' essa melhora na velocidade de acesso a disco.

    E parece que esse treco de 'raw partition' deixa a coisa um pouco 'proprietária' da oracle, e não um padrão prá qualquer wrapper poder acessar o banco de dados. Na verdade, um banco de dados guardado nessas partições-brutas, prá poder ser lido por qualquer programa, vai ter que passar por um software de emulação de entrada-e-saída direto que use, diretamente, o ioctl() do linux!.. Coisa beem baixo nivel mesmo.

    Usar essa partição para otimizar a velocidade é como programar em Assembly. Usando o acesso direto deu mais trabalho, mas a coisa é desenvolvida -especificamente- para aquilo, sem nem meio rodeiozinho desnecessário, dando assim um desempenho melhor.
    Quanto a se ter muita memória deviabilizar o uso dessas partições, provavelmente é porque com muita memória, dá mais tempo, com os dados na memória, para os acessos a disco serem efetuados, ou então porque daí -sim- estaria-se usando ao máximo o poder das partições UNIX que realmente faria com que a diferença entre usar partição formatada (ext3) ou usar a partição bruta seja mínima ou até mesmo seja pior usar a partição-bruta.

    Espero que tenha ajudado a esclarecer! Tava tudo lá no link que você me passou

  5. #5
    rovilso
    Visitante

    Padrão modo raw device

    Me amigo,

    Agradeço muito pela sua explicação. Na verdade o meu inglês não é dos melhores e eu não havia entendido tudo desta forma.

    Mas agora estou com uma idéia mais clara sobre esse negócio.
    Acho que vale a pena fazer uns testes para ver o quanto mais rápido é. Vou até tentar contato com a Oracle para saber o que o pessoal me fala. Pesquisei e descobri que esse tipo de esquema é usado no RAC, ao invés de se utilizar o filesystem da própria oracle, por exemplo. A justificativa para isso seria a performance muito maior.

    Novamente muito obrigado.

    Um abraço.

    Rovilso