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Quebrando o mito de obter uma outorga SCM.

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Muitas empresas Provedoras do Serviço de Conexão à Internet (PSCI) passaram por inúmeras dificuldades em manter suas operações devido a má interpretação ou desconhecimento do regulamento atual sobre o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). É completamente compreensível essa confusão, basta analisar um pouco a história dos PSCI para entender.

Em 1995, o Ministério das Comunicações (MINICON), editou a Norma 004 deifinindo o USO DE MEIOS DA REDE PÚBLICA DE TELECOMUNICAÇÕES PARA ACESSO À INTERNET, nesta época, os PSCI disponibilizam seus serviços utilizando a REDE PÚBLICA DE TELEFONIA como MEIO DE ACESSO, ou seja, o usuário (final) de internet precisava ter seu computador ligado em uma linha telefônica e discar ao PSCI, essa transação era possível graças ao Servidor de Acesso Remoto (RAS), que encaminhava todas as conexões discadas ao Backbone IP.

Iniciou em 1999 a comercialização da tecnologia IEEE 802.11, esse padrão propiciou os PSCI disponibilizar outro MEIO DE ACESSO aos seus usuários, era o início da Banda Larga e o fim do monopólio do MEIO DE ACESSO. A tecnologia 802.11 usava frequências ISM (definida no Brasil como Radiação Restrita), essas fazem parte de acordos internacionais (onde o Brasil é signatário) para uso gratuito e sem necessidade de licencia-las. A ANATEL em 2001 publicou a Resolução 272, sobre o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), que é definida como:
"um serviço fixo de telecomunicações de interesse coletivo, prestado em âmbito nacional e internacional, no regime privado, que possibilita a oferta de capacidade de transmissão, emissão e recepção de informações multimídia, utilizando quaisquer meios , a assinantes dentro de uma área de prestação de serviço."
O pesadelo dos PSCI iniciou com essa resolução, a falta de entendimento por parte dos empresários e ações de fiscais da ANATEL, tornou essa atividade - sem outorga SCM - como clandestina, entretando foi assegurado nessa mesma resolução, que as redes SCM deverão dar suporte ao Serviço de Valor Adicionado (SVA), a Norma 004/95, define que o Serviço de Conexão à Internet (SCI) é o nome genérico que designa Serviço de Valor Adicionado que possibilita o acesso à Internet a Usuários e Provedores de Serviços de Informações;

Sendo assim, existi duas possibilidades legais de um PSCI funcionar sem riscos de vir a ser lacrado pela Agência:

1 - Solicitar a um prestador SCM outorgado pela ANATEL o uso de sua rede como MEIO DE ACESSO aos seus usuários, ou;
2 - Requerer Autorização SCM Própria, porém três passos são requeridos:
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Atualizado 24-09-2009 em 16:21 por kleberbrasil

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Comentários

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  1. Avatar de rafaelhol
    Tu é o cara 1929
    Concordo em genero e grau com voce.
    Sei muito bem para que serve de fato o burst e realmente vejo o contrário por ai.

    Veja o exemplo de um plano verdadeiro que vou citar com o plus ou burst:

    Estou fechando um contrato com o cliente ok.. Ele quer contratar o plano de 512k..ok
    Vou no mikrotik no caso e configuro.
    burst: 700k
    max limite: 512k
    tempo: 8

    ok isso seria um exemplo verdadeiro de plus verdadeiro na banda de um cliente.
    Ele não só teria 512k mas um adicional de 200k por 8 segundos que seria uns pontinhus a mais para a imagem do seu provedor.

    Agora veja o exemplo do que fazem se essa pessoa contrata-se um serviço com alguém espertinho de mesmo plano e banda:

    burst: 512k
    max limite: 128k
    tempo: 4

    Isso mesmo um plano de 128k com o burst em 512k com max limite em 128k e o tempo do burst em 4 segundos. rsrsrs
    E o melhor de tudo o preço tb de 512k. hahaha
    Poxa pessoal assim não dá.
    Isso não pode ser vendido por um plano de 512k nem aqui nem na china e sim teria que ser vendido como um plano de 128K.
    Ou o burst é definitivamente um plus para a banda do cliente ou uma forma de enganar os medidores de velocidade e pessoas de boa fé.
    Antes então venda o plano de forma correta do que de forma enganadoura para o cliente.
    Agora quanto a redes idempendentes:
    Sou sem dúvida a favor mas não só das redes idempendentes mas sim tambem de um novo modelo de politica de SCM para regularizar o serviço.
    com o qual o preço varia-se de acordo com a localidade e numero de usuarios atendidos pelo provedor em questão. ou seja.

    LOCALIDADE x NUMERO DE USUARIOS = VALOR A PAGAR POR ANO DE SCM

    Com isso acabaria esse esquema de aluguel de SCM facilitando a vida de muitos em pagar sua propria conceção a um preço justo e acessivel.
    Além do mais do que adianta SCM para todo territorio nacional para um pequeno provedor que só vai atuar com seu sinal a 1, 2, 3 .. cidades. Acho um absurdo isso.
    O SCM a nivel nacional só é valido somente para grandes teles cujo o interesse maior é atuar em todo territorio.

    Na verdade o que todo mundo mais quer é trabalhar de forma despreocupada e correta visando a qualidade dos seus serviços para todos.
    Mas o governo não enxerga isso. E nós não fazemos eles enxergar tambem com protestos e mais protesto por ai.
    Agora, quanto ao assunto das grandes teles eu não tenho nada a declara faço as suas palavras as minhas caro ((1929)).
    Por que de fato eu acredito numa politica para todos e não para poucos.
    Acredito na liberdade de qualquer um querer e poder ter seu provedor licencialo de acordo com a lei e de acordo com seu poder pessoal.
    Atuando de forma a estimular a inclusão digital.
    Acredito sim que não deveria se liberar o serviço e sim melhorar as condições de acesso para todos. Acessibilizando os meios legais e financeiros para se licenciar a empresa (provedor).
    Mas Brasil meu Brasil, Brasileiro...
    Quando será que os nossos governantes vão se preocupar em criar leis que possão de fato vim de encontro a todos e que tb de fato sejam cumpridas para todos.
    A grande verdade é que os pequenos provedores de internet estão passando pelo mesmo sufoco que as rádios comunitárias passão ou passaram.
    A grande diferença tão somente está somente na frequencia de trabalho e no preço para sua legalização de fato.

    Rádio comunitária legalização: 100,00 Reais (cem Reais ano)
    Projeto técnico: 1100,00 Reias (necessario fazer só uma unica vez)
    Potencia: 25 watts

    Provedor de internet : 9000,00 Reias (nove mil ano)
    Projeto Técnico: 1500,00 Reais (necessario fazer só uma unica vez)
    Potência: 0,250 watts

    Vejam se não é de se indiguinar.

    Mas ok.. O fato é que não quero polemizar mais ainda o assunto num todo nem esse é o meu preceito.
    Mas apenas fiz essa simples comparação para todos verem que no Brasil não tem jeito mesmo.

    Mas como dizem:
    Sou Brasileiro e não desisto nunca então:
    concerteza vamos lutar pelas redes idempendentes
    Mas tambem por uma nova politica de SCM

    LOcalidade x Usuarios = Preço do SCM a pagar.

    Onde a legalidade seja para todos e não poucos.

    Por que o que mais desejamos é que o modelo do atual SCM seja reformulado de acordo com as condiçoes de cada um.

    Grande abraço!
    Atualizado 07-09-2009 em 06:22 por rafaelhol
  2. Avatar de ustelecom
    Olha, a conta não é assim!! Estão tentando passar uma idéia errada!

    O CREA tem que ser pago TODO ANO! Não é uma vez só de R$400,00! Se a empresa não pagar anuidade perde o registro!

    Pensemos:

    - Um responsável técnico com nível de 2o grau: +-R$200,00/mês(um engenheiro não sai por menos dfe R$350,00)
    - 0800 (o SCM precisa ter, sendo somente SVA não precisa): +-R$100,00
    - 1% de FUST: +-R$100,00 (estou calculando um valor baixo de bruto mensal...)
    - CREA ANUAL: +- R$33,00 por mês

    Já ficamos em +- R$400,00 por mês para manter uma SCM própria.

    Ou seja (vou utilizar as palavras do próprio Kleber):

    "1 - Solicitar a um prestador SCM outorgado pela ANATEL o uso de sua rede como MEIO DE ACESSO aos seus usuários;"

    Trocando em miúdos: Parceria SCM.

    Você vai gastar entre R$400/R$450,00 por mês.

    "2 - Requerer Autorização SCM Própria, porém três passos são requeridos"

    Ter sua própria SCM: pagar 9000,00 (parcelado ou nao) e depois cerca de R$400,00 por mês para mantê-la!

    É por isso que parceria dá certo! Percebam os custos! Tem muita gente que não tem como pagar esse valor para a ANATEL e nem quer ter uma série de compromissos financeiros (0800, CREA, responsável técnico, FUST, etc...), preferindo trocar tudo isso por uma boa parceria e tocar seu negócio para frente!

    Engracado aqui é ver os provedores que tem SCM própria reclamando de preço de link: eles querem que as operadoras abram mercado para eles baixando o valor do link, mas ao mesmo tempo não querem que parceria exista pois abre o mercado para pessoas que não tem como ter SCM própria!

    Reclamam da concorrência das operadoras por um lado, mas não aceitam a concorrência dos "parceiros".
  3. Avatar de fabiosan
    O que ocorre é que segundo informação que obtive de um ex-professor que é um dos coordenadores da Anatel em Brasilia, eles não estão tendo perna suficiente para fiscalizar o numero de provedores que existem e que estão abrindo, visto que não é esta a única responsábilidade da Anatel. Por isso a situação ficou mais tranquila para aqueles que ainda não possuem a licença.
  4. Avatar de kleberbrasil
    Oi ustelecom,


    A intenção deste blog não é deturpar o entendimento de ninguém, meu intuito é expor o que realmente possa ser viável econômicamente aos atuais PSCI sem outorga SCM, porém reconheço e retifico o erro referente a anuidade do CREA, este realmente existe, agora tenho opinião diferente relacionado aos pontos levantados por ti.

    - Qualquer empresa PSCI precisa de um técnico que venha dar suporte junto aos clientes, esse profissional qualificado fica em torno de R$ 600,00 à R$ 1.000,00 mês, a empresa ao contrata-lo poderá exigir que este tenha CREA. Não é difícel achar um técnico com habilitação em eletrotécnica, rede industrial, telecomunicações ou outra que possa se enquadrar às exigências do CREA ao SCM. Agora fica a pergunta, porque sofrer pensando em uma dispesa que se paga hoje?

    - 0800: o valor desse serviço mencionado em torno de +/- R$ 100,00 é fato se alguém contratar Oi, Telefônica ou Embratel, mas existe alternativas viáveis, como a ANID e a GVT, estas duas empresas só cobram pelo consumo das ligações 0800 recebidas, sem taxas adicionais, percebe-se que o 0800 não é um bicho papão.

    - Mencionei sobre a perda de receita sofrida pelo PSCI se não tiver licença própria, todos os serviços aos usuários são onerosos, então este para navegar à Internet via Rádio precisa assinar dois contratos: O SCI e SCM, geralmente a turma cobra R$ 10,00 do SCM e R$ 40,00 do SCI. A título de comparação, uma empresa que tenha 50 clientes terá um faturamento bruto mensal de R$ 2.500,00 ( R$ 500,00 de SCM e R$ 2.000,00 de SCI)
    Se tiver licença própria, pagará 1% de FUST equivalente a R$ 5,00.
    Caso não tenha o SCM, perderá R$ 500,00 pelo fato de outra empresa ter prestado o SCM e esta pagará os R$ 5,00 do FUST.
    Qual é mais vantajoso?


    Sobre o circuito IP, me enquadro nestes contexto, não estou satisfeito com o tratamento das operadoras junto às prestadoras SCM, pelo simples fato delas não respeitarem a legislação vigente sobre interconexão (classe V), mas não vou me aprofundar nesse assunto porque não é o foco desse blog.

    Abraços e obrigado por expor seu ponto de vista!
  5. Avatar de ustelecom
    Então Kleber, sabia que ter uma empresa SCM que cobra R$50,00 do cliente, sendo R$45,00 SVA e R$5,00 de SCM está correndo grandes riscos? Explico:

    Uma mesma pessoa jurídica, que é uma empresa de telecomunicacoes com SCM, vendendo 90% do valor cobrado como SVA está claramente sonegando imposto, pois como seu objeto é TELECOMUNICACOES, como se explicaria apenas 10% do lucro vir de uma atividade de telecomunicacoes e 90% vir de algo que por definição legal não é um serviço de telecomunicações?

    Assim, um SCM tem que faturar a maior parte de seu lucro como telecom, e pagar ICMS e FUST. Quem não faz isso corre um grande risco de ser fiscalizado não só pela ANATEL mas também pela fiscalização estadual de sua localidade. O fiscal do ICMS irá verificar essa situação e irá simplesmente autuar o provedor cobrando o ICMS retroativo dos últimos 5 anos pelos 90% de SVA que a pessoa vendia!

    Isso ocorreu em MG não faz muito tempo!

    Aí vem a solução (veja, não é dada por mim, mas sim pela Dra. Mariela de Brasília e pelos advogados da ABRANET): duas empresas abertas. A de SCM vendendo por R$5,00 e a de SVA vendendo por R$45,00.

    Ou seja: quem tem scm própria, para trabalhar seguro e pagar menos imposto tem que ter duas empresas! E não é só, a empresa de SVA será parceira da empresa SCM!!

    Aí não tem como inverter, pois são serviços distintos prestados por empresas distintas!

    Não precisa acreditar em mim, consulte os advogados da área!

    Imagina uma empresa de telecomunicações pagar R$5,00 de FUST? Tá na cara a sonegação!

    Outra coisa, abre aí uma enquete e pergunta: Quem tem funcionário registrado no CREA como responsável técnico?

    Eu acredito que quase ninguém tem! Os provedores normalmente tem os "antenistas" e o próprio dono que além das antenas cuida dos servidores, financeiro, atendimento, etc!

    No meu ponto de vista tirar SCM é caro sim! E manter SCM tambem é! E o mercado sempre vai ter quem pode ter SCM própria e quem não pode...

    O que se vê muito é gente tentando dar nó em pingo d´agua para justificar que SCM é barato!

    Você paga 9000 para a ANATEL + 400 anual para o crea + 300 mensal para um técnico (além de outros funcionários) e recolhe só R$5,00 de FUST?

    Me desculpe, mas isso é um risco muito grande e dizer que isso "funciona" é uma tremenda irresponsabilidade!
  6. Avatar de MarceloGOIAS
    Quem não tem condições de manter uma empresa legalmente que vá fazer outra coisa. Melhor, procure um emprego. Muitos estão abrindo provedor como se estivessem montando uma banquinha na feira. Muito amadorismo.

    Só devem oferecer o serviço quem tem condições. Quem não tem que desocupe o mercado.
  7. Avatar de SantiagoMG
    Ter condições de manter uma empresa que atenda a todas as exigências da ANATEL em uma cidade de 1 milhão de habitantes é uma coisa, porém ter essa mesma empresa em uma cidade de 10 mil habitantes é bem diferente. E não porque se pretende trabalhar com amadorismo e sim porque a Legislação atual favorece a formação de grandes empresas de telecomunicações e praticamente impede a criação de pequenas empresas, para atender pequenas localidades.

    Essas pequenas cidades por sua vez não são atrativas para as grandes empresas, gerando assim um ciclo que tende a gerar uma Exclusão Digital.

    Desta forma, não resta dúvida que é extremamente necessária uma mudança na atual legislação que regula a prestação do SCM.
    Atualizado 11-09-2009 em 11:15 por SantiagoMG
  8. Avatar de kleberbrasil
    Oi ustelecom,

    Como é o modelo de negócio da sua empresa SCM com o SCI e usuário final?
  9. Avatar de leoservice
    So sei que em salvador o numero de empresas que tem SCM e bem menor do que o numero de provedores, fora que estes mesmos provedores andam com o cabelo caindo por ter chegado a salvador a pouco tempo a GVT oferencendo 10mb por 50,00.

    Acho que em cidades onde nao existe ADSL realmente ainda e uma boa operar mas caso contrario....
  10. Avatar de Não Registrado
    O fato 1% sobre fust esta coreto , pelo motivo peque qualquer conta de internet , como claro 3g,tim 3g , GVT etc


    Esta na conta, Fust de 1% não incluso na descrição ,
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