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Quem nunca comprou uma muamba oriunda do Paraguai que atire a primeira pedra! A nossa atividade econômica (SCM e PSCI) tem conseguido acompanhar o desenvolvimento tecnológico "gracias" aos vizinhos paraguaios, tudo que é lançado no mercado internacional, chega primeiro nas prateleiras das lojas em "Ciduad Del Este" do que em São Paulo.

As mercadorias vendidas lá não são ilícitas (exceto quando se refere armas, drogas, peças automotivas e outras classificadas pela Receita Federal) se vierem ao Brasil, o complicador da história são as regras aduaneiras: a famosa quóta terrestre de US$ 300,00 (que não dá para nada), a declaração de mercadorias, a não repetição de produtos para não caracterizar comércio e por ai vai, muitos aqui sabem do que eu estou falando.

Com toda essa dificuldade de "importar" mercadorias, os importadores (famosos sacoleiros) e o Governo Paraguaio vem pressionando o Governo Brasileiro para "legalizar" essa atividade.

Em 2007, foi editada a MP 380 sobre o Regime de Tributação Unificada (RTU), permitindo a importação por via Terrestre de mercadorias vinda do Paraguai. Porém, alegria de pobre dura pouco e essa MP foi revogada.

A pressão continuou e em janeiro deste ano foi publicado a lei sobre o RTU, agora só falta a boa vontade da Receita Federal em editar as regras desse novo negócio.

Isso é um grande benefício para muitas prestadoras SCM e PSCI, pelo fato da tributação ser taxada em 25%, a quóta anual ser de R$ 110.000,00 e por ser exclusivo para Microempresas.