ihhh esqueceu do efeito dos peidos das vacas na camada de ozônio.
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ihhh esqueceu do efeito dos peidos das vacas na camada de ozônio.
:cheers::cheers::cheers::cheers::cheers:
Se num campo de futebol, houver mil pessoas falando simultaneamente, com uma antena e com um tratamento no sinal acústico, pode-se isolar e colocar num alto falante a voz de apenas uma pessoa. Pode-se excluir da recepção novecentos e noventa e nove pessoas. As vozes humanas se caracterizam por eco, a freqüência, timbre, amplitude, Os fenômenos físicos relacionados à acústica são, a reverberação, o reforço, o batimento, a ressonância e o Efeito Doppler. O resto é tecnologia.
Querem mais exemplos?
Mil telefones celulares funcionando ao mesmo tempo, não se interferem. Boa esta né? Mil cores diferentes entram num binóculo que alguém utiliza olhando para um grande jardim. Se for dado um tratamento tecnológico no binóculo, esta pessoa pode enxergar apenas uma cor.
Então porque um radinho não poderia ser isolado entre mil?
Quem sabe ensina, quem não sabe aprende.
hahahahahahahahah essa foi boa huhuhuhuhu
É para polemizar, então vamos lá:
"Interferência é uma metáfora que mascara uma velha limitação da tecnologia como um fato de natureza". Assim diz David P. Reed, engenheiro elétrico, cientista da computação e um dos arquitetos da Internet. Se ele tem razão, então espectro não é um recurso para ser dividido como ouro ou parcelado como terra. Não é nenhum conjunto de tubos com capacidade limitada por suas larguras ou uma estrada aérea com linhas brancas para manter a ordem.
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifO espectro está mais para as cores do arco-íris, inclusive aquelas que nossos olhos não podem discernir. Reed diz: Não há nenhuma escassez de espectro mais que há uma escassez da cor verde. Nós poderíamos ligar imediatamente na Internet todo o mundo que recebe um sinal de rádio, e eles poderiam bombear tantos bites quantos jamais desejassem. Sairíamos de uma economia de escassez digital para uma economia de abundância digital."
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifEspectro como cor parece uma metáfora desajeitada para pendurar uma mudança de política tão extensa e com tantas implicações sociais e econômicas importantes. Mas Reed diz que não é nenhuma metáfora. Espectro é cor. Literalmente e honestamente em acordo com a verdade de Feynman (renomado cientista).
David Reed é muitas coisas, menos lunático. Ele foi professor de ciência da computação no MIT - Massachusetts Institute of Technology, depois o cientista principal da Software Arts durante seus dias de VisiCalc, e em seguida o cientista principal da Lotus durante seus primeiros dias. Mas ele é provavelmente melhor conhecido como o co-autor do artigo que lhe deu o título de arquiteto da Internet: End-to-End Arguments in System Design. (Argumentos Ponta-a-Ponta em Desenho de Sistemas).
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifOu podemos reconhecê-lo como o autor do que passou a ser conhecido como a "Lei de Reed" - o verdadeiro valor de uma rede não é determinado pelo número de pontos individuais conectados ("Lei de Metcalfe") mas pelo maior número de grupos que habilita.
Não precisa muito para conseguir que o Reed exiba suas fortes e bem articuladas convicções políticas e sociais. Mas sobre espectro, ele também fala apaixonadamente porém mais como um cientista. "Fótons, sejam eles de luz, rádio, ou raio gama, simplesmente não interferem com os outros" ele explica. " Eles atravessam uns aos outros".
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifReed usa o exemplo de uma máquina fotográfica de caixa, ou câmera escura: se um quarto está fechado hermeticamente contra luz com exceção de um pequeno furo, uma imagem do exterior será projetada contra a parede oposta. "Se fótons interferissem com os outros ao se apertarem para passar por aquele buraco minúsculo, nós não teríamos uma imagem clara na parede de trás", Reed diz.
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifSe você reclama que é completamente contra a lógica uma onda se apertar por um furo e "se reorganizar" do outro lado, Reed balança a cabeça alegremente e responde: "se fótons podem passar um pelo outro, então eles de fato não ocupam nenhum espaço, já que a definição de 'ocupar' é 'deslocar'. Assim, sim, é contra a lógica. É mecânica quântica".
"Rádio e luz são a mesma coisa e seguem as mesmas leis", Reed explica. "Eles são distintos pelo que nós chamamos freqüência". Freqüência, ele ensina, é somente o nível de energia dos fótons. O olho humano detecta freqüências diferentes como cores diferentes. Assim, autorizando freqüências às emissoras de rádio e televisão, nós estamos literalmente regulando cores. Crayola pode possuir os nomes das cores que inventou e Pantone pode possuir os números pelos quais os desenhistas digitais se referem a cores, mas só o FCC pode lhe dar uma licença exclusiva para uma determinada cor.
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifReed prefere falar sobre "cor RF" (radio frequency - freqüência de rádio) porque a alternativa habitual é pensar em espectro como uma representação de propriedade. Se é propriedade, é facilmente visto como finito e algo que pode ser possuído. Se espectro é cor, é muito mais difícil de pensar deste modo. Reed reformularia a frase "a WABC-AM tem uma licença exclusiva para radiodifundir a 770 kHz em NYC (Nova Iorque)" para "O governo concedeu à WABC-AM uma licença exclusiva para o Verde Floresta em NYC ". Só então, de acordo com Reed, a política de licenças atual soa tão absurda quanto é.
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifMas se os fótons não interferem, por que nossos rádios e celulares ficam chiando? Por que às vezes sintonizamos duas estações ao mesmo tempo sem ouvir nenhuma direito?
http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifO problema não são as ondas de rádio. São os receptores: "Interferência não pode ser definida como um conceito significante até que um receptor tenta separar o sinal. É o processamento que torna-se confuso, e a confusão é altamente específica ao receptor, Reed diz. Interferência não é um fato de natureza. É um artefato de algumas tecnologias. Isto é óbvio a qualquer um que melhorou um receptor de rádio e descobriu que a interferência sumiu: O sinal não mudou, assim o processamento do sinal é que deve ter melhorado. A interferência estava desde o princípio no olho do observador. Ou, de acordo com Reed, "Interferência é como chamamos a informação que um receptor não consegue distinguir".
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http://ecologiadigital.net/images/pixel.gifUm dos exemplos mais simples de uma configuração que funciona foi inventado durante a Segunda Guerra Mundial. A preocupação Americana que os Alemães poderiam embrulhar os sinais com os quais os submarinos controlavam os torpedos. Inspirou a primeira tecnologia de "freqüência-saltante": transmissor e receptor foram feitos para trocar, em veloz sincronia, entre um grupo de freqüências determinadas. Mesmo se algumas dessas freqüências estivessem em uso por outros rádios ou 'embrulhadores', descoberta de erro e a retransmissão assegurariam uma mensagem completa e correta. A Marinha norte-americana usa uma versão de freqüência-saltante como a base de suas comunicações desde 1958. Assim sabemos que sistemas que permitem transmissores e receptores negociarem funcionam e muito.
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