Postado originalmente por
1929
O sistema, pela descrição no site, é muito bom.
Para chegar neste ponto de desenvolvimento deve ter tido um trabalhão.Isto precisa ser reconhecido.
Propriedade intelectual é muito difícil de avalir valores. Eu no passado fiz alguma coisa para meu uso pessoal, quando o Clipper estava em evidência e sei do trabalhão que dá programar. Mas depois de concluido é só deitar e gozar como disse aquela ministra....
Mas o mesmo raciocínio também vale para os donos de provedores. Ninguém conseguiu evoluir sem sacrifícios e muito trabalho.
Imagine uma pessoa que constroe uma casa e aluga ela por um valor semelhante. É uma casa só e um aluguel só.
Neste caso, mantendo a analogia, é uma casa (o soft) e muitos aluguéis.
Além disso a concorrencia está pegando todo mundo. Se não cuidarmos, os recursos se vão pelo meio dos dedos. Existe uma limitação no nosso mercado, que não temos como derrubar. Os preços de internet estão caindo rapidamente, o que está exigindo verdadeiros malambarismos por parte dos provedores independentes.
Com certeza, a maioria que foi lá no site deve ter ficado babando pelos recursos descritos ali.
Mas com 460,00/mês, fica inviável para a maioria. Quem tem um número elevado de assinantes este custo se dilui muito facilmente, mas quem tem 100/200 usuários terá muita dificuldade de cumprir com um contrato destes.
E como o sistema deve ser bom, como diz ser, a manutenção deve ser mínima por parte do desenvolvedor. Isto poderia justificar um preço mais baixo e consequente aumento de clientes.
Hoje tem 40 clientes, como disse, mas pode ir facinho a 200 com o mesmo trabalho.
Logicamente que esta é uma posição comercial adotada e não estou aqui para criticar, mas sim sugerir um novo enfoque sobre a comercialização do produto.
Afinal, se ele é bom, não haverá trabalho adicional relacionado com manutenção.
Um preço alto se justificaria em duas situações: produto personalizado, com as necessidades exclusivas do cliente ou então se o produto fica constantemente dando problemas de manutenção. Mas aí deixaria de ser bom, o que não parece ser o caso.