Bem, eu tenho experiência com stub, sobretudo em sistemas de rádio e TV. Nesses sistemas as perdas são grandes devido ao comprimento dos cabos e os cálculos são bem complexos e proporcionais ao tamanho da estrutura. Apesar de questionado o seu uso não pode ser ignorado em "algumas áreas de telecom". Em frequências muito altas e altíssimas o uso do stub é mais crítico, pois poderá ser "tiro pela culatra" sobretudo quando mal aplicado. Eu diria que de fato desnecessário.
Desde que haja casamento de impedância entre cabo, antena e trasmissor o segredo é usar o menor cabo possível. Por esse motivo é aconselhável utilizar cabos de 50 Ohms para rádios e antenas de 50 Ohms em frequências ISM. Cabos cortados em 1/4 de onda são recomendados para cabos de 75 Ohms, pois é o equivalente de 300/4; ou seja, correspondente à velocidade da luz dividido por 4, indicado para 75 Ohms e não para 50 Ohms. Logicamente, que rádio-amadores e outros que usam equipamentos de 50 Ohms (exceto os muito antigos) e cabos de 75 Ohms necessitam de um casador de impedância para acoplar os 50 Ohms do rádio com os 75 Ohms do cabo. Agora, se a antena for de 50 Ohms tem-se aí outro problema (casar 75 Ohms com 50 Ohms - outra vez). Devido a esses problemas de casamento de impedância prefira cabos de 75 Ohms em sistemas de 75 Ohms e cabos de 50 Ohms em sistemas de 50 Ohms. Quando não possível recomendo o stub.
Já visitei sistemas de clientes problemáticos e instáveis, inclusive em 2.4GHz. Eles não sabiam o que é onda estacionária. Também, antenas e rádios de 50 Ohms, cabos de 75 Ohms cortados em vários tamanhos sem nenhum critério, conectores de 50 Ohms e de 75 Ohms misturados em várias partes do sistema, todos no mesmo local, alguns cruzando uns aos outros. Nesse desenho tem tudo para ser problemático. Solução: montar todo o sistema em 50 Ohms e utilizando os menores cabos possíveis (50 Ohms obviamente), incluindo muito cuidado ao confeccioná-los. Stub nesse mesmo desenho desnecessário. Resumo: não podemos aplicar stub em tudo, somente quando necessário, nem podemos ignorá-lo.