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Postado originalmente por
WCardinalli
Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)
Uma das maiores piadas do século, enquanto o Governo faz reuniões extraordinárias pra elaborar um plano de levar o serviço de banda Larga a todos os Municípios, as operadoras como a Oi e a BrasilTelecom leva o serviço a pequenas localidades através de Monopólio. A Oi atualmente não atende as pequenas empresas com outros produtos a não ser o Velox, eliminando os seus concorrentes de forma eficiente e covarde, assim consegue a cada dia sufocar ou matar pequenos provedores no interior, sem imaginar que os donos dos mesmos possuem família e empregam diretamente varias pessoas na sua empresa, gerando renda pra localidade, coisa que as teles não faz. Ai me aparece um santinho de um ministro das comunicações, (Helio Costa) querendo levar vantagem em cima da onda e fazer isso de alavanca para sua campanha ao governo de minas. O pior de tudo e ver os pequenos provedores fecharem suas portas sem nada poder fazer, a não ser mendigar Link com as poderosas, fica aqui uma pergunta, o que fazer para barrar essa desvantagem ?
Só que o plano do governo é investir em uma estrutura própria de fibras, e vão levar links até perto dos provedores, onde os mesmos poderão se mexer e ir buscar por preço subsidiado. Eu mesmo já tenho mais de 260 kms de rede construída, então não estou esperando ver a boiada passar, vou montar em um dos bois e pretendo continuar no mercado.
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terça-feira, 9 de março de 2010, 12h19
Assim que for oficializado o Plano Nacional de Banda Larga pelo presidente Lula, o governo realizará um edital para a compra de hardware, software e serviços para viabilizar o uso da infraestrutura de fibras ópticas. O edital está avaliado em cerca de R$ 1 bilhão e envolverá a aquisição e instalação de equipamentos para fazer os enlaces de acesso a partir do backbone existente, as ferramentas e sistemas de gestão da rede e sistemas para atendimento e vendas.
Segundo Rogério Santanna, secretário de logística e TI do Ministério do Planejamento, ainda não há previsão orçamentária específica para esse gasto, mas há a possibilidade de remanejar o orçamento e isso já está sendo estudado.
Segundo o secretário, em seis meses após o edital ser lançado o governo espera estar prestando serviços para as primeiras 200 a 300 cidades, que é a meta de 2010. O secretário ressalta que o modelo de negócios será a oferta de links para os provedores interessados em contratar a capacidade, tendo como contrapartida a venda do acesso a um valor estabelecido no Plano Nacional de Banda Larga. Segundo Santanna, cerca de 70% do valor do serviço ao usuário final deve ficar para a remuneração da rede e cobrir os custos da infraestrutura, e aos provedores ficariam assegurandos os outros 30%.
A meta do governo é estabelecer parcerias com provedores que estejam dispostos a fazer o investimentos em última milha e, assim, utilizar a infraestrutura do governo para oferecer serviços de banda larga. Entretanto, o governo estabelecerá um valor fixo para a prestação do acesso, que será de cerca de R$ 30. "O agente tem que se adequar a este valor, caso contrário não estará dentro das condições", diz o secretário. Para buscar esses provedores, o governo deverá realizar um chamamento público. Ele destaca que o governo está aberto a parcerias que incluam desde pequenos provedores, lan houses ou até mesmo as grandes concessionárias de telecomunicações. "Qualquer um que esteja interessado em investir em última milha para prover os serviços dentro do valor preestabelecido poderá usar a nossa estrutura".
Santanna lembra, porém, que o governo não descarta a possibilidade de atuar como vendedor do serviço ao usuário final. "Caso não haja nenhum provedor interessado em fazer esse papel em alguma cidade, nós entraremos com a oferta do serviço. Essa é a nossa segunda opção. Não seremos um leão sem dentes", garante.
Com o Plano Nacional de Banda Larga, o objetivo do governo é de reduzir em cerca de 70% o valor médio da assinatura mensal do serviço.
Santanna participou do 1º Fórum Governo Digital, evento realizado em Brasília pelas revistas TELETIME e TI INSIDE, organizado pela Converge Comunicações.
Victor Hugo Cardoso Alves