Fim do PNBL Acabou antes de começar!!!
Dilma decreta o fim do PNBL idealizado por Lula.
Se tudo correr de acordo com o script político, na próxima quarta-feira, 1º/6, as empresas de telefonia - que realizarão pela primeira vez em Brasília o seu encontro anual - poderão celebrar o aviso a ser dado no mesmo dia de que o Ministério das Comunicações encerrou o Plano Nacional de Banda Larga, pelo menos, nos moldes idealizado e aprovado pelo ex-presidente Lula.
Lula desejava uma Telebrás forte, com uma rede que fosse capaz, se necessário, de prover o acesso à internet banda larga aos mais pobres onde as empresas de telefonia se recusassem a prestar o serviço - e o fim desse PNBL será materializado na substituição do presidente da Telebrás, Rogério Santanna, pelo atual secretário-executivo do Minicom, Cezar Alvarez.
No mesmo dia do evento (1º/6), o Conselho de Administração da Telebrás vai se reunir e a expectativa é de que se concretize a demissão de Santanna. O portador da missão ao Conselho, não por acaso, será Cezar Alvarez - que informará a substuituição determinada pelo ministro Paulo Bernardo.
A mudança no comando do presidente da Telebrás confirma a inflexão do Minicom, o qual vem paulatinamente, nos últimos meses, mudando o discurso, que começou radical na era Lula contra as empresas de telefonia, por um tom de consenso e de um programa cujas empresas são parceiras, já na era Dilma Rousseff.
Além disso enfraquece o PNBL, cuja essência está na criação de uma rede nacional neutra de transporte de dados, fora da alçada e dos preços das concessionárias, como defendia Lula e Rogério Santanna. A troca tem como pano de fundo o novo Plano Geral de Metas de Universalização, o PGMU 3 e o consequente acordo firmado entre Minicom e as teles para oferta de banda larga.
A saída de Alvarez do Minicom apenas confirma o que se sabia nos bastidores políticos do ministro Paulo Bernardo antes de ele assumir a pasta. Na época da montagem do Governo Dilma, se dependesse de Bernardo, Cezar Alvarez não teria sido nomeado secretário-executivo. Mas no meio do caminho, ele foi atropelado pelo presidente Lula, que fez pressão junto à recém-eleita presidenta, Dilma Rousseff,para que mantivesse Alvarez no seu governo e numa função importante no Ministério das Comunicações - com a missão de tocar o PNBL.
Com a saída de Rogério Santanna, o ministro Paulo Bernardo resolve o seu problema de equipe. Faz Alvarez "cair para cima" no jargão político, ao mesmo tempo em que ameniza qualquer eventual insatisfação política que possa vir do PT do Rio Grande do Sul. Ao trocar um gaúcho, que é ligado ao governador Tarso Genro e o ex-Olívio Dutra (Rogério Santanna), espera não ouvir reações negativas do Sul ao prestigiar um outro conterrâneo, que também transita na mesma esfera política.
Da mesmo forma, fica bem com o presidente Lula, pois não degolou seu ex-assessor especial e apadrinhado, nem o deixou desamparado. Afinal, comandar a Telebrás dará mais visibilidade a Alvarez do que tinha enquanto secretário-executivo de Paulo Bernardo, que também gosta de se relacionar com a mídia. Lula não terá como reclamar, do ponto de vista político, das mudanças. Resta saber se ele se "esquecerá" de tudo o que disse sobre o futuro da Telebrás, para não comprometer o governo da presidenta Dilma.
O secretário de Telecomunicações, Nelson Fujimoto, também não ficará no Ministério das Comunicações. Curiosamente, já recebera o 'cartão vermelho' do chefe Paulo Bernardo, antes que se definisse a saída de Santanna e o remanejamento de Cezar Alvarez. Para o seu lugar deverá ser nomeado Maximiliano Martinhão, por indicação direta do conselheiro da Anatel, João Rezende, cuja amizade com Paulo Bernardo vem do Paraná.
Fujimoto é contra o acordo com as teles e o novo PGMU, documento que deixou claro não se sentir confortável para assinar, dadas as frágeis contrapartidas oferecidas pelas concessionárias para acesso à internet e a evidente capitulação do governo, que esvaziou o crescimento da Telebrás.
A mudança se dá em um momento em que a empresa estava praticamente pronta para cumprir os objetivos para o qual foi reativada: Fazer a inclusão digital no país para os menos favorecidos, onde as teles não atuassem em competição com preços populares. Além de prover uma rede de comunicação de dados e voz (IP) para o próprio governo.
Fontes; Converg :hello:
Re: Fim do PNBL Acabou antes de começar!!!
É uma situação delicada falar de política. Eu, particularmente, não via com bons olhos o PNBL porque não é possível imaginar que políticos que passaram anos e anos roubando a população de repente resolvem criar um plano para oferecer internet aos menos favorecidos.
Durante a reativação da Telebrás ocorreram inúmeras denúncias de que o governo vendera as infra-estruturas de telecom por preços irrisórios e depois comprou por as mesmas infra-estruturas por preços absurdos e outras tantas denúncias.
Eu nunca investiguei nenhuma denúncia, portanto, não estou aqui dizendo que eram verdadeiras ou não.
Mas que não tem lógica oferecer internet para uma camada da população que muitas vezes não tem sequer o que comer, isso não tem.
Sem contar que pra usar internet é preciso ter computador, e essa camada da população também não tem esse equipamento.
Com certeza toda esta infra-estrutura criada pelo governo acabaria (ou acabará) sendo utilizada por empresas ligadas a políticos e outros "homens públicos", menos pela população menos favorecidas.
Sem contar a encrenca política que isso daria com os inúmeros prefeitos que já criaram as tais cidades digitais, onde a população tem acesso gratuíto a internet.
Todo mundo quer o voto do excelentíssimo eleitor, e os prefeitos não iriam perder essa parada sem retrucar.
Por fim, acredito que inclusão digital é muito mais do que dar internet para alguém. Imagino que o governo poderia criar centros de inclusão digital onde as pessoas poderiam acessar a internet, mas também fazer curso de informática com qualidade, e que possam entender que internet é muito mais do que orkut e msn.
O governo de São Paulo já disponibiliza tais centros, sob o nome de Acessa São Paulo. Já vi muitos deles em funcionamento, e guardadas as devidas proporções, estes lugares mais parecem lan-houses gratuítas do que um local de inclusão digital.
Enfim, falar de política é realmente muito complicado!
Re: Fim do PNBL Acabou antes de começar!!!
Quanto mais mexe na M....a, mais ela fede, tomara que essas mudanças sejam favoraveis a nos. Seja o que Deus quiser.
Re: Fim do PNBL Acabou antes de começar!!!
Faz tempo que eu venho dizendo que tudo isso é manobra para dar mais poder de mercado para as grandes teles. (leia-se OI)
Desde o dia que o filho do Lula entrou no mercado de telecom, com a negociata da Telemar e progredindo depois dentro da OI, tudo tem sido arrumado para que as teles fiquem de vêz com tudo.
Logo quem em 97 era contra as privatizações , hoje favorece claramente as teles.. Infelizmente nós, como população , esquecemos rapidamente os acontecimentos.
Em 97, bandeiraços e bardudinhos e companhia foram fazer passeata na frente da Bovespa protestando contra as privatizações.
A partir de 2003 tudo isso foi esquecido.
Em final de 2009 o presidente disse com todas as letras sobre a Eletronet, que estava com processo de falência:
"... vou ter que falar com o Cabral (gov. RJ) para ver quem é o Juiz que cuida do caso , para ver se dá um jeitinho.... "
Alguns meses depois a dívida da Eletronet que era de 800 milhões, 50% do governo e 50% de uma telecom, foi comprada a parte da Telecom por 1 Real ( isso mesmo , 1 REAL ), por um cidadão que ninguém tinha ouvido falar nos meios financeiros. E comprou porque fez uma consultoria com o Zé Dirceu, pela qual ele pagou 650 mil reais. Logo a possível falência da Eletronet foi levantada, pois o governo tinha interesse em 16000 km de fibra da Eletronet para alavancar a ressurreição da Telebrás.
O que fêz o cidadão que comprou metade da dívida por 1 real? Vendeu a parte dele por 200milhões.
Inocente quem acredita que tudo isso foi feito só pelo citado cidadão. Tem muita voltinha por trás disso que acabou caindo no esquecimento popular.
Isto só para citar uma das manobras.
Amigos, tem muita coisa por trás de tudo isso que nós nem desconfiamos.
O resultado disso tudo é que a guerra de preços entre as teles, que tem muita gordura financeira, se reflete nos preços finais ao consumidor que tem caido.
E eu desconfio que esta guerra está sendo travada nos bastidores entre a OI, que tem a proteção palaciana pela influencia do ex-presidente e as outras empresas que não estão acobertadas pelas beneces.
Afinal, GVT e outras não tem aparentemente apadrinhamento com o poder estabelecido. Mas a OI, todas as noticias dos últimos anos apontam neste sentido.
Se as outras Teles não se mexerem, a OI tem a chance de abocanhar tudo.
Daí a guerra.
E nós no meio deste tiroteio.
É o que eu penso.
Re: Fim do PNBL Acabou antes de começar!!!
Sem contar que esse mesmo rapazinho filho do Lullinha paz e amor era Zelador de Zoológico antes do papai virar quem virou
Citação:
Postado originalmente por
1929
Faz tempo que eu venho dizendo que tudo isso é manobra para dar mais poder de mercado para as grandes teles. (leia-se OI)
Desde o dia que o filho do Lula entrou no mercado de telecom, com a negociata da Telemar e progredindo depois dentro da OI, tudo tem sido arrumado para que as teles fiquem de vêz com tudo.
Logo quem em 97 era contra as privatizações , hoje favorece claramente as teles.. Infelizmente nós, como população , esquecemos rapidamente os acontecimentos.
Em 97, bandeiraços e bardudinhos e companhia foram fazer passeata na frente da Bovespa protestando contra as privatizações.
A partir de 2003 tudo isso foi esquecido.
Em final de 2009 o presidente disse com todas as letras sobre a Eletronet, que estava com processo de falência:
"... vou ter que falar com o Cabral (gov. RJ) para ver quem é o Juiz que cuida do caso , para ver se dá um jeitinho.... "
Alguns meses depois a dívida da Eletronet que era de 800 milhões, 50% do governo e 50% de uma telecom, foi comprada a parte da Telecom por 1 Real ( isso mesmo , 1 REAL ), por um cidadão que ninguém tinha ouvido falar nos meios financeiros. E comprou porque fez uma consultoria com o Zé Dirceu, pela qual ele pagou 650 mil reais. Logo a possível falência da Eletronet foi levantada, pois o governo tinha interesse em 16000 km de fibra da Eletronet para alavancar a ressurreição da Telebrás.
O que fêz o cidadão que comprou metade da dívida por 1 real? Vendeu a parte dele por 200milhões.
Inocente quem acredita que tudo isso foi feito só pelo citado cidadão. Tem muita voltinha por trás disso que acabou caindo no esquecimento popular.
Isto só para citar uma das manobras.
Amigos, tem muita coisa por trás de tudo isso que nós nem desconfiamos.
O resultado disso tudo é que a guerra de preços entre as teles, que tem muita gordura financeira, se reflete nos preços finais ao consumidor que tem caido.
E eu desconfio que esta guerra está sendo travada nos bastidores entre a OI, que tem a proteção palaciana pela influencia do ex-presidente e as outras empresas que não estão acobertadas pelas beneces.
Afinal, GVT e outras não tem aparentemente apadrinhamento com o poder estabelecido. Mas a OI, todas as noticias dos últimos anos apontam neste sentido.
Se as outras Teles não se mexerem, a OI tem a chance de abocanhar tudo.
Daí a guerra.
E nós no meio deste tiroteio.
É o que eu penso.