Re: CCQ baixo da Intelbrás, erro gráfico???
Pois é meu companheiro, fica sempre a dúvida...
Novamente não me leve a mal, nem quero ser polêmico simplesmente para polemizar.
Creio que eu e os outros queremos é entender...
Os testes mostram variações sim. E o dia dia também mostra isso. Eu até expressei que não confio muito no CCQ como palavra final. Pois vejo a mesma coisa no MK com CCQ não tão bom e navegando normalmente.
E também sempre soube que a medição em porcentagem era com esta fórmula que você apresentou. Por isso acho que se a Intelbrás faz com esta fórmula, faz certo.
Agora se existe variação na forma de calcular porcentagem, deveria haver um padrão que se repetisse em todos. Ou seja, se Intelbrás faz assim e dá 100% e MK faz de outro jeito e também dá 100%, então todos estão certos.
Só que eu não vejo outra maneira de calcular porcentagem a não ser do modo como você mostrou.
Veja que a reclamação inicial era de que o CCQ da Intelbrás dava resultados diferentes e sempre mais baixo. E a informação que foi publicada era que a forma de calcular fazia isso. Mas depois vimos inúmeros relatos de 100% de CCQ nos WOM. Então não deve ser alguma diferença na forma de calcular mas sim algum outro fator.
Não sei se me fiz entender e não quero de forma alguma desmerecer o produto que sei que é bom.
Re: CCQ baixo da Intelbrás, erro gráfico???
Citação:
Postado originalmente por
1929
Pois é meu companheiro, fica sempre a dúvida...
Novamente não me leve a mal, nem quero ser polêmico simplesmente para polemizar.
Creio que eu e os outros queremos é entender...
Os testes mostram variações sim. E o dia dia também mostra isso. Eu até expressei que não confio muito no CCQ como palavra final. Pois vejo a mesma coisa no MK com CCQ não tão bom e navegando normalmente.
E também sempre soube que a medição em porcentagem era com esta fórmula que você apresentou. Por isso acho que se a Intelbrás faz com esta fórmula, faz certo.
Agora se existe variação na forma de calcular porcentagem, deveria haver um padrão que se repetisse em todos. Ou seja, se Intelbrás faz assim e dá 100% e MK faz de outro jeito e também dá 100%, então todos estão certos.
Só que eu não vejo outra maneira de calcular porcentagem a não ser do modo como você mostrou.
Veja que a reclamação inicial era de que o CCQ da Intelbrás dava resultados diferentes e sempre mais baixo. E a informação que foi publicada era que a forma de calcular fazia isso. Mas depois vimos inúmeros relatos de 100% de CCQ nos WOM. Então não deve ser alguma diferença na forma de calcular mas sim algum outro fator.
Não sei se me fiz entender e não quero de forma alguma desmerecer o produto que sei que é bom.
Amigo, qual a dúvida perante a todos os fatos apresentados? É engraçado... pq você concorda no ponto em que deveria ser igual e concordou até com a fórmula matemática proposta. Mas você parece estar ignorando os fatos... Você não achou nem um pouco curioso o pq da fórmula matemática (que vc mesmo concorda) ter sido utilizada e o resultado foi totalmente diferente do apresentado para o usuário (remetendo novamente ao relatório, na página 25). Como pode um equipamento que transmitiu 103 quadros, mas teve que retransmitir 74, apresentar um CCQ de 92%? Consegue achar qualquer outra explicação além do fato que a fórmula não é a mesma que vc acha que é?
Agora vamos abordar um outro ponto de vista. Lembra que comentei que poderíamos analisar de dois pontos de vista diferentes? Um sendo a relação direta entre transmissão/recepção sem considerar perda de quadro e outra ponderando as relações de transmissão/retransmissão de camadas 2 e 3?
Acompanha meu raciocínio: Como você mesmo já comentou, percebeu que as vezes o CCQ fica baixo e mesmo assim não percebe problemas na navegação do cliente, provavelmente não percebe perda de pacotes. Pois então... isso acontece pq as retransmissões da camada MAC 802.11 estão dando conta do recado, não deixando com que aconteça perda de pacotes na camada 3. Logo, podemos pensar o seguinte: Se a retransmissão não afeta muito a percepção de qualidade no meu cliente, posso presumir que ela tenha um peso de digamos 20% em relação ao CCQ final e que 80% do meu CCQ está relacionado a efetiva perda de quadros. Logo, teremos uma fórmula matemática ligeiramente diferente, sendo composta por dois fatores: Retransmissão e perda de quadros.
Então seria assim: CCQ = ((Quadros sem retransmissão / Total) * 20) + 80 - ((Quadros com falha / Total) * 80)
Logo, quando não tem falha (perda de quadro), meu CCQ será de pelo menos 80%.
Vamos aplicar então esta lógica usando os mesmos dados que postei acima: 103 quadros, 74 retransmissões e nenhuma perda.
CCQ = ((103/177)*20) + 80 - ((0/177)*80); CCQ = 11,64 + 80 - 0; CCQ = 91,64%
Se usarmos a fórmula do WOM que consta no relatório:
CCQ = (103/177)*100; CCQ = 58,19%
Será que agora você percebeu a diferença? E as duas fórmulas não vão dar os mesmos 100% quando não houver retransmissão?
Agora vamos dizer que as perdas de quadros começaram. Então, teremos muitas retrasnmissões e algumas perdas. Digamos que tenha enviado 100 quadros, retransmitido 300 e perdido 5. O total de quadros será 100 + 300 + 5.
Fórmula do WOM: CCQ = (100/405)*100; CCQ = 24,69%
Fórmula deduzida acima: CCQ = ((100/405)*20) + 80 - ((5/405)*80); CCQ = 4,94 + 80 - 0,99; CCQ = 83,95%
Ficou mais evidente agora que tudo depende da fórmula matemática e como consideramos as variáveis?
Re: CCQ baixo da Intelbrás, erro gráfico???
Acho que agora entendi o que você quer dizer.... e parece que falamos a mesma língua.
Com relação a fórmula e pelo que se define como CCQ sempre achei que deveria ser como você postou.
Quando o cenário é perfeito, em todos os fabricantes o ccq fica em 100%
E quando há retransmissões com sucesso o ccq das outras marcas fica alto enquanto o ccq do WOM fica mais baixo.
É exatamente isso que eu pensava. Se há retransmissões então o CCQ não pode acusar 100%. Se o concorrente ao retransmitir acrescenta estes quadros ao resultado como sendo de sucesso quando há efetivamente sucesso na retransmissão, realmente o valor do ccq fica mais alto.
Talvez, de forma instintiva mesmo não conhecendo estes fatos eu já preferia o monitoramento no mikrotik pelo tx/rx frames bytes, por não encontrar uma lógica na apresentação do CCQ, como expressei anteriormente. Clientes com CCQ mais baixo e navegando normalmente.
E talvez seja por isso que o manual do Mikrotik faz referencia a uma diferença acima do dobro entre tx/rx hw frame bytes e tx/rx frame bytes como um valor a começar a preocupar.
Não tenho mais dúvidas.