@
telmetrics, correto. Agora quanto a induzir o usuário a erro, e a melhores práticas, isso vai depender de quem configura. Por exemplo, foi com pensamento de melhores práticas de alocação de recursos que chegamos no estoque atual de IPv4, que é escasso. E creio que com sua experiência também ache um absurdo endereçar ponto-a-ponto em IPv6 com /64, tendo prefixos menores para fazer isso e sendo que num ponto-a-ponto não é necessária autoconfiguração, já que o endereçamento será configurado manualmente. No meu treinamento de IPv6 deixo esses paradigmas bem claros para não induzir os alunos ao erro, e também não levá-los a gastar sem medida os estoques de v6 e daqui a 50 anos precisemos partir para o IPv7 ou IPv10, sei lá. E os erros recorrentes da configuração de prefixos menores são totalmente sanados se antes de implementar o IPv6, seja feita uma documentação completa da rede, o que também ensinamos no treinamento. Ou seja: se fizer o dever de casa, nada dá errado. Isso eu garanto, pois minha rede e de clientes operam há mais de 2 anos sem problema algum, seguindo as práticas que ensino (que não chamo de boas práticas, pois se tratando de ASN, cada um segue as suas). O que de fato não pode acontecer, conforme citado por você, é sair colocando o IPv6 na rede de qualquer forma, pois aí não vai funcionar mesmo, e vai gerar mais problema do que solução.
Abraço!