Re: franquia na banda larga. E AGORA....
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Postado originalmente por
andersonfire
Até onde eu sei o controle de dados vai ser aplicados em clientes pessoas fisicas(CPF)
Ou estou desatualizado?
Sim, até o momento se fala apenas para clientes residenciais, até o momento não fiquei sabendo de nada sobre clientes que tenha dedicado, até porque se trata de outro tipo de serviço!
O amigo falou mais acima é que muitos provedores pequenos fazem uso da ADSL, VDSL como link em seus provedores, poucos que utilizam dedicado, então ele e os demais que provavelmente utilizam e terão seus links limitados estão preocupados.
Eu recomendo o seguinte, já faça todo um projeto p ter um link dedicado, faça cotações veja qual a melhor empresa p lhe oferecer esse tipo de serviço e com um valor que está dentro do seu orçamento, fique preparado, porque provavelmente isso irá entrar em vigor sim, então melhor está prevenido do que ser pego de surpresa.
Re: franquia na banda larga. E AGORA....
Este é o caminho natural.... o complicado vai ser convencer o usuário que tráfego de internet é um bem finito e como tal tem limite. O limite na verdade é a infraestrutura.
Quem de vez em quando dá uma olhada no ptt.br já deve ter observado o crescimento de consumo.
Alguns anos atrás a Deutsche Telekon, já havia partido para este modelo de comercialização e lá incialmente também houve quem reclamasse.
A alegação da telecom alemã é que eles não paravam de aumentar infraestrutura para "saciar" a necessidade dos usuários que cada vez mais consumiam banda.
E lá já estava acontecendo um negócio interessante. O número de usuários não tinha grandes perspectivas de aumentar no mesmo rítmo que crescia o consumo.
Conteúdos cada vez mais pesados e a negação de fornecedores de conteúdos participarem da expansão de infraestrutura.
A saída foi esta mesmo, a franquia. Quem consome mais paga mais.
Eu já defendi isso aqui na época que circulou a notícia alemã.... e fui muito criticado por quem defende a liberação irrestrita. E quando vejo manifestações de asociações de usuários, Procons e afins, sempre é colocado o assunto numa luz negativa para o lados das telecom.
Para mim é pura falta de conhecimento técnico. Não há como atender a todos os usuários cada vez mais fominhas ( e com razão, pois o conteúdo está aí disponível) sem aumentar infraestrutura.... E tem outro fator que contribui para a franquia, a regulamentação da Anatel sobre as bandas disponiveis em cada momento e na média... São valores altos, como 80% de banda em medição média é o que prevê a norma em breve.
Aquele argumento de que "estou pagando" e por isso eu quero, vai obrigar a expansão da infraestrutura por todos os prestadores de serviço. Então é natural que se cobre mais de quem mais utiliza a infraestrutura.
Re: franquia na banda larga. E AGORA....
Isso é um afronta ao Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014). Infrigi mais especificamente o Artigo 9º, que diz:
"Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação."
O Ministério público do Distrito Federal já solicitou explicações.
Re: franquia na banda larga. E AGORA....
São suas palavras as minhas 1929, tem cliente que chega aqui no escritório e já fala logo, quantos gigas é a velocidade de internet? Sorte que eu não fico pra atender, um dia chegou um cidadão falando em giga, perguntei se ele entendia o numero giga, ele disse é o que todo mundo fala. Também acho justo pagar pelo consumo.
Re: franquia na banda larga. E AGORA....
infelismente ja aconteceu na telefonia movel e acredito ( infelismente ) ira acontecer com a banda larga. e sim nao sera poupado nem pessoa fisica quanto juridica.
Citação:
Postado originalmente por
MDdantas
Isso é um afronta ao Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014). Infrigi mais especificamente o Artigo 9º, que diz:
"Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação."
O Ministério público do Distrito Federal já solicitou explicações.