Postado originalmente por
biohazzard
Estar conectado a um PTT significa estar a um número menor de passos do destino desejado a custo quase zero. Isso porque a participação nos pontos administrados pelo NIC.br não tem custo, o participante só precisa contratar um link que o leva até um dos PIXs (ponto de acesso do PTT). Outra característica importante dos PTTs é a sua natureza distribuída. Os PIXes ficam espalhados pela cidade para que cada interessado possa se conectar ao PIX mais próximo. Além dos PTTs do NIC.br existe um outro em São Paulo de natureza privada, administrado pela Terramark. No PTT Metro, empresas particulares, como datacenters, podem exercer o papel de PIX. Para isso elas devem estabelecer uma conexão com o PIX Central da região através de uma fibra óptica apagada (que permite grande escalabilidade) e arcar com os custos do equipamento local (switch). Elas podem, então, estabelecer condições e valores para a conexão dos participantes do PTT ao seu PIX. Os equipamentos, no entanto, são administrados pelo NIC.br, representando o Comitê Gestor da Internet, que define também a política de troca de tráfego e do uso do sistema de interconexão. Essa infraestrutura é considerada pelo Comitê Gestor como de uso público e, portanto, seu uso é, hoje, gratuito. “O crescimento da região se dá em torno daquele ponto. Isso ajuda a organizar a infraestrutura de rede do País. As operadoras que quiserem fazer investimento já sabem onde têm que chegar para atender às empresas daquela região”, explica Kashiwakura.
Outra vantagem de se conectar ao PTT é o contato direto entre usuários de outros participantes, o que elimina muitos roteadores do caminho e gargalos de transmissão das operadoras. A comunicação se torna mais rápida, estável e mais barata. “Hoje, os acessos que temos aos PTTs correspondem a cerca de 35% do nosso tráfego total, o que nos trouxe uma economia de 20% no nosso custo mensal de links de Internet, além de nos deixar a menos de 5 metros de distância dos usuários da Net e GVT na região de Porto Alegre”, afirma Juliano Primavesi, diretor de operações da Cyberweb/Kinghost, companhia gaúcha que atua com serviços de hospedagem, registro de domínio e data center.
Eduardo Parajo, diretor-presidente da Abranet, recomenda que os associados se juntem ao PTT no momento em que estiverem precisando aumentar a banda contratada junto à operadora. Ao participar do PTT, o provedor conseguirá economizar de 15% a 30% da banda contratada e assim ele consegue adiar a expansão do link. “Conectar-se ao PTT é interessante não só pelo custo, mas pelo efeito de redução de passos e redundância”, diz Parajo.
A reportagem é de 2011 mas é a mesma coisa até hoje, no lugar de 16 ptts, hoje o numero bem maior.
http://nic.br/noticia/na-midia/o-desafio-dos-ptts/