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  1. #1

    Padrão Alimentação em rede cabeada

    Boa tarde pessoal


    Tenho uma rede cabeada com 20 Switch, pequena ainda, a distância média de um Switch para o outro é de máximo 80mts.


    Atualmente tenho uma fonte vdc 160v alimentando os switchs pelo cabo de rede.


    Estou me organizando para próximo ano deixar o Provedor todo legalizado.


    Vi/li em posts dos amigos que a cia elétrica[PE] só libera o projeto que tenha até 60v na rede...


    Pensando nisso comecei a busca por uma fonte que atenda minha atual demanda e também o natural crescimento.


    Encontrei a da Volt "Fonte Nobreak Full Power 1000w 24v/30a" que a grosso modo alimentaria 60 Switch Intelbras 8P, 0,5A cada, pelo que li, a cada 100mts há uma perda de 0,3a, onde em 2km de rede terei 30a da fonte - 6a da perda = 24a ou seja, 48 switchs.


    Entretanto o valor cobrado por esse fonte esta muito além das minhas possibilidades atuais.
    https://produto.mercadolivre.com.br/..._JM?source=gps




    Busquei outras e acabei encontrando no ML.


    https://produto.mercadolivre.com.br/...20v-andeli-_JM


    Essa de 24v com 40A tem um preço compatível com a realidade do provedor.


    Entretanto queria saber a opnião dos amigos, se alguém já utilizou e qual a experiência, como também possíveis sugestões.


    Pretendo também colocar baterias para caso venha a faltar energia.




    Se falei alguma besteira favor corrigir...


    Desde já meu obrigado pelo conhecimento compartilhado.

  2. #2
    Avatar de Nilton Nakao
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    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Deve existir algo do tipo adquirir energia da cia de eletrificação sem usar os medidores, é algo do tipo lâmpadas que iluminam as ruas e avenidas que usam a própria malha de distribuição para a rede residencial. Algumas cidades possuem sua rede própria por exemplo com São Paulo( pelo menos até o ano 2000).
    Precisam de laudos, certificados da ANEEL( fontes e POEs, caixas de aço pintadas ou galvanizadas ou então instalar como as teles( telefonia fixa, TV a cabo) que instalam em pontos na rua porém já com medidor ou não onde é feito a distribuição naquele quadrante; Acredito que normalmente até esses pontos, o sinal cheguem via fibra hoje em dia.
    Numa cidade, digamos 50 mil habitantes, daria o que uns 10 km de um extremo a outro com 3 ou 5 pontos para receber fibra e destes distribuir para os clientes seja via rádio, fibra, ou cabo daria uma estabilidade tremenda pelo menos, quem usa via rádio já fazem isso, mas poucos com estações licenciadas. Nesses casos, digamos que seja 5.9 GHz, 10, ou 15 ou mesmo próximo a 2.4 mas são rádios restrito a meia dúzia de fabricantes e só liberam com autorização do órgão regulador.

  3. #3

    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Citação Postado originalmente por Nilton Nakao Ver Post
    Deve existir algo do tipo adquirir energia da cia de eletrificação sem usar os medidores, é algo do tipo lâmpadas que iluminam as ruas e avenidas que usam a própria malha de distribuição para a rede residencial. Algumas cidades possuem sua rede própria por exemplo com São Paulo( pelo menos até o ano 2000).
    Precisam de laudos, certificados da ANEEL( fontes e POEs, caixas de aço pintadas ou galvanizadas ou então instalar como as teles( telefonia fixa, TV a cabo) que instalam em pontos na rua porém já com medidor ou não onde é feito a distribuição naquele quadrante; Acredito que normalmente até esses pontos, o sinal cheguem via fibra hoje em dia.
    Numa cidade, digamos 50 mil habitantes, daria o que uns 10 km de um extremo a outro com 3 ou 5 pontos para receber fibra e destes distribuir para os clientes seja via rádio, fibra, ou cabo daria uma estabilidade tremenda pelo menos, quem usa via rádio já fazem isso, mas poucos com estações licenciadas. Nesses casos, digamos que seja 5.9 GHz, 10, ou 15 ou mesmo próximo a 2.4 mas são rádios restrito a meia dúzia de fabricantes e só liberam com autorização do órgão regulador.
    Nilton, também acredito que a utilização da rede elétrica no próprio poste com leitor para recebimento da fatura na residencia seja uma saída, entretanto para isso, como mencionado por vc, é necessário que o ISP já esteja todo legalizado, que não é o meu caso.

    No entanto até que eu consigo deixar o ISP todo redondinho para ir atras dessa alternativa, gostaria de trabalhar de forma segura e tranquila, sem o medo de que um cabo venha a romper e ocasionar choque...

    Pensei em fazer POE Reverso, porém algumas questões ficam martelando na minha mente:

    1- A falta de energia na casa do cliente no meia da rede, os demais clientes ficaria sem rede, devido ao cascateamento...

    2- É possível crescer a rede mesmo sem clientes alimentando de 2 a 4 Switch?

    Por isso busco inicialmente uma fonte de 24v com a maior amperagem possível e que a mesma tenha possibilidade de também ter baterias para caso falte energia.

  4. #4

    Padrão

    Ola.
    O sistema tradicional de 160V gerou muito problema, nao é permitido pelas operadoras de energia, quando da um raio queima tudo e serie, limite de distancia em 100m...
    Desenvolvemos uma solução, em loteamentos com grande densidade de casas se tornou extremamente eficaz e economico, a alimentaçao do poste é feita pelo proprio cliente, com fonta dos radios 24V ubiquiti.
    Vai poe POE ate o poste e la uma placa converte em duas pontas com 12V cada.
    No poste colocamos uma fibra com ONU ou ate mesmo com conversor de fibra e um switch comum de 8 ou 16 portas, pode interligar dois postes por cabo, mais que isso nao recomendo, pois em caso de raio nao vai queimar todos os switch.
    Temos disponivel para os parceiros de cabo.
    Da uma olhada no modelo com conector blindado e com aterramento.

    http://www.canalbr.com.br/figuras/poe24_12v.jpg

  5. #5

    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Dá uma estudada em POE reverso, colocando fonte barata nos clientes e usando conversor dc-dc na caixa nos postes dá pra fazer solução barata.

    Morre a possibilidade de desligar toda a rede quando um switch trava, mas resolve o problema da quede de tensão em rede longa (E em 1600m acho que até 24V geraria queda de tensão demais até no final da rede, imagino que sejam vários ramais somando 1600m, mas se for 20 switch em cascata, em 1600m (20 x 80m), teria que calcular a queda de tensão conforme o consumo deles e tipo de cabo usado (UTP-08, UTP-08 com um par de energia, UTP-04 com um cabo PP do lado), suspeito que depois de uns 1400m teria mais de 15V de queda de tensão.

    Tô com preguiça de fazer a conta, mas já antecipo que os 3A circulando nos primeiros 80m de cabo já vão dar uns 6V de queda só nesse trecho! Calcula aqui: http://www.ansat.es/soporte/docs/cal...uladorapoe.htm Vai diminuindo a tensão e o consumo (4W a menos por switch, e a perda no cabo) pra ver em que ponto teria uns 12 ou 13V pra ligar algum switch (E a maioria não opera digamos 10-28V, aí precisa conversor dc-dc, que exige tensão de entrada uns 2V maior que a tensão de saída (Ou seja, precisa 14V pra ter saída de 12V se usar switch 12V).

    160VDC é muito usado porque facilita essa parte, a queda de tensão existe, mas como a tensão é alta a corrente é baixa, e quanto menor a corrente, menor a queda de tensão.

    Uma gambiarra possível é usar conversor dc-dc a cada 200 ou 300m elevando a tensão pra digamos 34V, pra usar conversor dc-dc barato na entrada de cada switch, já que esses conversores dc-dc de R$ 10 só aceitam até 35V. Com tensão alta assim a corrente é menor, e portanto a queda de tensão e perdas totais são menores. Mas 80W nos primeiros é meio demais, se forem ramais com digamos 30-40 por ramal fica bem tranquilo.

  6. #6

    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Boa noite amigo, aqui a concessionaria de energia só permite até 24 volt, daí todo mundo está tirando as fontes vdc e colocando uma de 24volt por 1A(quem não tem muita grana), quem tem está passando fibra. Mas a questão aqui é que você pode trabalhar com elas. Na minha rede tenho uma fonte dessa em cada caixa, de uma caixa para outra o cabo só passa sinal, a fonte fica na casa do cliente e ela alimenta o switch da sua caixa, o sinal vem para o switch e que é alimentado pela energia da fonte de 24 que fica dentro da casa do cliente, e pelo mesmo cabo que entra na porta poe do switch e liga o swtch, os dados(internet) volta e deixa o cliente com conexão. A fonte é peque então não gera desconforto para o cliente. O ideal é que em cada caixa haja pelo menos três clientes com uma fonte dessas, pois existe a possibilidade de um cliente desligar sua fonte. Se um desligar existem outros alimentando o swtch. Por padrão o switch vem com uma porta poe ativa, se quiser por mais terá que adaptar ele. Espero ter explicado e ajudado você. Uma ótima noite.

  7. #7
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    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Vimendes, acredito que numa fonte de 24 volts deva alcançar no máximo uns 60 a 80 metros para um airgrid, no SXT pode ser que alcance pouco mais por que consome menos energia. Então em 48 volts no melhor das hipóteses 200 metros, ou seja a cada 350 metros uma nova caixa com fonte. Usando uma fonte de 160 volts não mais do que 800 metros, por que quanto maior a distância a indução eletromagnética e estática influencia no funcionamento do switch.
    Se fosse tecnicamente e economicamente viável as concessionárias usaram um transformador a cada 2 km num bairro pobre.
    Aumentar a amperagem não resolve em nada, o melhor que poderia fazer é ter um cabo de rede e um cabo "plastichumbo" para energia CC polarizados, mas o custo ficaria muito acima do planejado.

  8. #8

    Padrão

    Citação Postado originalmente por rubem Ver Post
    Dá uma estudada em POE reverso, colocando fonte barata nos clientes e usando conversor dc-dc na caixa nos postes dá pra fazer solução barata.

    Morre a possibilidade de desligar toda a rede quando um switch trava, mas resolve o problema da quede de tensão em rede longa (E em 1600m acho que até 24V geraria queda de tensão demais até no final da rede, imagino que sejam vários ramais somando 1600m, mas se for 20 switch em cascata, em 1600m (20 x 80m), teria que calcular a queda de tensão conforme o consumo deles e tipo de cabo usado (UTP-08, UTP-08 com um par de energia, UTP-04 com um cabo PP do lado), suspeito que depois de uns 1400m teria mais de 15V de queda de tensão.
    Rubem, tenho 2 pontos que ficam martelando minha cabeça quanto ao POE Reverso e são:

    1- Quantos Switch seguintes um cliente consegue alimentar? pois nem sempre, pelo menos aqui, temos clientes em todos os switchs, as vezes é necessário ampliar a rede e por switchs para apenas alimentar com rede e energia o seguinte e assim pegar o clientes mais a frente.

    2- Caso falte energia no cliente que fica no meio da rede, os demais subsequentes ficarão sem conexão, certo? como resolver isso, já que a rede depende da energia dos mesmos.

    Levanto essas questões no intuito de criar cenários e quanto mais pessimista for, mais preparado estaremos para solucionar os problemas que vierem a existir.

  9. #9

    Padrão

    As opções sao muitas e sem infringir as regras das operadoras.
    Usamos um sistema 24V POE que o proprio cliente alimenta o ponto de atendimento no poste.
    Chama no PV que passo as dicas.

  10. #10

    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Citação Postado originalmente por cleuzo Ver Post
    As opções sao muitas e sem infringir as regras das operadoras.
    Usamos um sistema 24V POE que o proprio cliente alimenta o ponto de atendimento no poste.
    Chama no PV que passo as dicas.

    engracado ... se as informacoes e duvidas sao tiradas no PV .. pq abrir um post?

  11. #11

    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Citação Postado originalmente por Vmendes Ver Post
    Rubem, tenho 2 pontos que ficam martelando minha cabeça quanto ao POE Reverso e são:

    1- Quantos Switch seguintes um cliente consegue alimentar? pois nem sempre, pelo menos aqui, temos clientes em todos os switchs, as vezes é necessário ampliar a rede e por switchs para apenas alimentar com rede e energia o seguinte e assim pegar o clientes mais a frente.

    2- Caso falte energia no cliente que fica no meio da rede, os demais subsequentes ficarão sem conexão, certo? como resolver isso, já que a rede depende da energia dos mesmos.

    Levanto essas questões no intuito de criar cenários e quanto mais pessimista for, mais preparado estaremos para solucionar os problemas que vierem a existir.
    1 - A quantidade de switch's que 1 cliente pode alimentar depende da fonte, sempre sugeri usar fonte poe 12V 1A porque é a coisa mais barata do mundo (R$ 15 em distribuidor, no máximo), um desse pra 2 switch ainda dá, pra 3 pesa.

    2 - Pra esse caso tem a opção de usar bateria, e pode fazer cascateamento de uma caixa até na outra, de modo que no caso de falta de clientes locais, a alimentação venha do switch anterior. Pra esse caso a um tempo sugeri isso, um rele que só é ligado (Só manda sinal ethernet) quando a fonte poe do cliente está na tomada, como forma de "convencer" ele a sempre deixar ligado: https://under-linux.org/showthread.p...834#post748834

    Sem rele dá pra pular a placa e fazer só isso: https://under-linux.org/attachment.p...9&d=1448306402

    E sem bateria faz o mesmo, só põe uma alimentação vindo do switch anterior. Isolando com diodo (1N4007 nos clientes, diodo de 25 centavos no máximo) a alimentação pro conversor dc-dc step-up (R$ 10 a 12 no ML!) virá automaticamente de quem tem maior tensão, ou seja, do cliente mais próximo, mas com o consumo a tensão cai então acaba havendo consumo também de outros clientes e a coisa automaticamente se adéqua. Idem pra alimentação vinda do switch anterior, como o cabo até o switch anterior via de regra será mais longo, a tensão dele será menor que a dos clientes, de modo que só existirá corrente circulando entre switches se nenhum cliente estiver na tomada. A chave pra isso é usar o conversor dc-dc que ELEVA a tensão, com ele você pode ter quedas enormes de tensão (E cabo de rede tem muita queda de tensão porque é fino), pode ter uns 3 ou 4V chegando no conversor, é só ajustar ele pra saída em digamos 13,2V (Switch comum aguenta), basicamente porque o conversor precisa uma diferença entre entrada e saída de praticamente 1V pra ser estável, ou seja, se as fontes nos clientes tem 12V, tem a chance de algum cliente estar tão perto que a queda de tensão seja minúscula e tenha de fato 12V chegando no conversor, a saída precisa ser então 13V ou mais (Mas na maioria dos clientes a tensão chegando será 9V ou talvez menos, switch consumindo 4W é pouco mas são 0,3A circulando num cabo, cliente não mora debaixo de poste então cabo de 40m será comum, o conversor dc-dc step UP é fundamental, a outra opção é usar tensão mais alta nos clientes tipo 24V, mas a fonte poe 24V geralmente é muito mais cara, switch de 8 portas (Pra 6 clientes) com uma placa de R$ 12 não é custo alto, mas 6 fontes 24V custando R$ 25 (Contra R$ 12 da poe 12V 1A) faz diferença, põe no papel os custos de digamos 200 fontes 24V, versus o custo de 200 fontes 12V e 40 conversores dc-dc step up (Na minha conta, com os preços de distribuidor que ainda tenho acesso, é diferença de R$ 2 mil! Com a solução com fonte 24V nos clientes custando esses R$ 2 mil a mais, fora que switch que opera com 10-27V não é dos mais baratos, tá cheio de opção gerenciável que só opera com 10-14V, ou seja, dependendo do modelo precisaria igual gastar R$ 10 por switch, mas dessa vez com conversor dc-dc step-down.

    O problema disso é não pode desligar toda a rede quando algum switch trava (E eles travam muito!), teria que fazer um circuitinho usando a tensão do led da primeira porta (Vindo do switch anterior) pra eles desligarem por uns segundos, na época até fiz um circuitinho mas não anotei nada, vou ver se acho ele pra enviar aqui.

  12. #12
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    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    ruben, um switch receber alimentação de vários clientes é uma boa, mas acredito que isso possa trazer algum dano grave ao sistema.
    E o fio negativo, ground, gnd, terra como ficaria? Sabemos que nem sempre as instalações elétricas são adequadas e numa eventual falha do sistema seja nos clientes ou na concessionária de energia e até mesmo num acidente de veículo rompendo o neutro da concessionária, fará um efeito cascata incalculável.
    Operadoras de TV a cabo, possuem tudo aterrado, inclusive as operadoras de telefonia fixa comutada(fio), o que não é o caso de muitos pequenos provedores.
    No meio rural, por usar cabo CCE-APL para fonia aterro a cada 200 a 300 metros o cabo guia, além do neutro da concessionária e o mastro da antena.

  13. #13

    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Citação Postado originalmente por Nilton Nakao Ver Post
    ruben, um switch receber alimentação de vários clientes é uma boa, mas acredito que isso possa trazer algum dano grave ao sistema.
    E o fio negativo, ground, gnd, terra como ficaria? Sabemos que nem sempre as instalações elétricas são adequadas e numa eventual falha do sistema seja nos clientes ou na concessionária de energia e até mesmo num acidente de veículo rompendo o neutro da concessionária, fará um efeito cascata incalculável.
    Operadoras de TV a cabo, possuem tudo aterrado, inclusive as operadoras de telefonia fixa comutada(fio), o que não é o caso de muitos pequenos provedores.
    No meio rural, por usar cabo CCE-APL para fonia aterro a cada 200 a 300 metros o cabo guia, além do neutro da concessionária e o mastro da antena.
    Bom dia. Vc aterra o fio telefonico?? Eu instalo muitas interface celular aqui. Mas nunca pensei em aterrar a linha. Apenas os protetor de linha nas pontas.

  14. #14
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    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    luti1901; o fio telefônico não por que as interfaces funcionam pelo retorno de tensão então somente os protetores, o mastro da antena, tomada e o cabo-guia se houver. Aterro o neutro da rede elétrica se a rede for superior a 200 metros separadamente.
    Telefones rurais antigos( Motorola, Autel, ACS, Avotel, Telefunken etc), geram em alguns modelos -45 volts e o positivo normalmente eram aterrados na maioria dos modelos. São rádios cristalizados, com câmara térmica e umas das coisas raras é queimar um aparelho desses mesmo em tempestades muito fortes.

  15. #15

    Padrão Re: Alimentação em rede cabeada

    Citação Postado originalmente por Nilton Nakao Ver Post
    ruben, um switch receber alimentação de vários clientes é uma boa, mas acredito que isso possa trazer algum dano grave ao sistema.
    E o fio negativo, ground, gnd, terra como ficaria? Sabemos que nem sempre as instalações elétricas são adequadas e numa eventual falha do sistema seja nos clientes ou na concessionária de energia e até mesmo num acidente de veículo rompendo o neutro da concessionária, fará um efeito cascata incalculável.
    Operadoras de TV a cabo, possuem tudo aterrado, inclusive as operadoras de telefonia fixa comutada(fio), o que não é o caso de muitos pequenos provedores.
    No meio rural, por usar cabo CCE-APL para fonia aterro a cada 200 a 300 metros o cabo guia, além do neutro da concessionária e o mastro da antena.
    Como essas fontes POE baratas não tem pino de aterramento, o negativo nelas não tá ligado em nada externo à fonte.

    Na verdade a intenção da bateria era realmente isolar os switches, deixar só as 6 fontes POE dos 6 clientes alimentando tudo, eu não colocaria alimentação de um switch ao outro, mas sei que muita gente não vai querer gastar com bateria, aí essa solução de unir tudo é a única viável caso tenha poucos clientes num certo trecho.

    Colocar protetor ethernet (Ligado no neutro caso a cia permite) na porta 1 do switch já ia evitar descargas em cascata, aí depende do gosto de cada um, eu faço protetor com diodos e zener porque é barato, mas tem quem prefira comprar, ou prefira centelhador ou varistor, opção tem. E na verdade o varistor pode entrar nas portas, se usar diodo comum tipo 1N4001 ele queima fácil em caso de tensão meio alta, mas varistor de 25V também não é caro.

    Se há mesmo necessidade de não usar bateria, entre o negativo de um switch e outro sempre dá pra colocar PTC, mas acho que fica caro colocar na entrada de cada cliente já que não é componente barato e fácil de achar. Protege um pouco, é componente lento porque demora um pouco pra aquecer.

    Esse risco de fio rompido é pior com 160VDC, porque precisaria fusíveis tipo 50mA, que nem existem (Ou existe?), enquanto os de 1A pra poe 12V servem. Fusível é lento, mas diminui o alcance do problema quando dá alguma merda na rede. E na verdade o elemento mais ativo na proteção seria o conversor dc-dc, se tiver tensão alta o diodo de entrada dá curto, o CI dá curto, aí quem segura as pontas é a resistência interna (Muito difícil de vencer em cabo fino) da bateria, na prática duvido que vá além de 2 ou 3 caixas caso ocorra uma cagada homérica rasgando fio a ponto de uma fase energizar o positivo ou negativo da alimentação. Teria que dar o curto no cabo vindo do cliente pra causar problema na fonte POE de R$ 15 do cliente.

    Isolamento bom acho que só com AC e trafo isolador, trafinho 12VAC nem é tão caro, mas ia ter que fabricar tudo, fonte poe com trafo, trafo 1:1 em cada porta lá na caixa do lado do switch, ia ficar muito caro, mais caro que fibra talvez.