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  1. #1
    gmlinux
    Visitante

    Padrão Quando é (in)viável migrar para Linux

    Da uma olhada nesta noticia

    http://info.abril.com.br/aberto/info...20082004-3.shl
    É através de exemplos que nós podemos discutir soluções Linux.

    O que o cliente desejava:
    Migração transparente, mantendo compatibilidade com aplicações NT4
    Serviços de rede microsoft (profile) (não sei se mudaram os servidores, não esta claro na noticia)

    O que o Linux oferece
    Como é uma migração de NT4, o samba poderia atender perfeitamente como servidor dos "serviços" microsoft. Lembre-se, samba não é servidor de domínio ADS (esta no site samba.org)
    Preço de licensa.

    O que não oferece
    Compatibilidade binária com windows para rodar as aplicações atuais
    Se o profile foi um "ganho" da nova configuração, então eles possuem máquinas rodando algo mais que programas de caixas, logo uma interação com a interface, talvez seja necessária, e convenhamos, a migração para XP é mais suave que para KDE|GNOME (isto já estamos melhorando)
    Mão de obra barata e especializada em quantidade semelhante a do windows.

    Devido a natureza da operação, a grana disponível, e a grana que se poderia perder em aventuras ou falhas do processo de migração, eu mesmo não usaria Linux nesta solução (somente no servidor de autenticação, e talvez banco)

    Lembrem-se que devido a "importância" do case, a microsoft deve ter vendido a preço de banana.

    Eu gostaria da opinião da galera, para podermos desenvolver nossas aptidões como especialistas em Soluções de TI, nao apenas em Soluções de Linux. Valeu!?

  2. #2
    Aquini
    Visitante

    Padrão Quando é (in)viável migrar para Linux

    Não sei...
    Aqui no sul temos pelo menos 3 bons exemplos (Banrisul, Lojas Colombo e Lojas Renner) que executaram cada um a sua migração específica e atingiram 100% de sucesso com 100% de utilização de soluções livres...
    Ainda pode-se citar a VARIG que saiu de antigos sistemas VAX - OpenVMS e Unix, migrando grande parte de seus servidores para o pinguim...

    Penso que ainda se tenha muito preconceito por parte de grande parte dos profissionais de TI. Eu por exemplo conheço um indivíduo que trabalhava numa Multinacional de penetração aqui no sul (AES) que sequer cogitava a possibilidade de experimentar outro anti-vírus que não fosse o NORTON...
    Com radicalismos assim dá pra imaginar pq muita gente ainda reluta na hora de planejar uma migração completa ou mesmo parcial dos sistemas.

    É obvio que podemos citar tb muitos casos de insucesso, mas se explorarmos bem estes cases, com certeza vamos ver falhas no processo, e não na plataforma adotada.

    []s

    T+

  3. #3
    gmlinux
    Visitante

    Padrão Quando é (in)viável migrar para Linux

    Você disse que alcançaram 100% na migração específica, e mencionou também que os casos de insucesso são decorrentes do processo, e é justamente isto que eu acho, deve-se haver um estudo dos casos de sucesso e insucesso para que possamos desenvolver estes métodos, conhecer as limitações técnicas e culturais e seus efeitos sobre a produtividade e lucratividade a curto e médio prazos (uma vez que em TI é difícil pensar a longo prazo).

    O problema é que a maioria dos linuxers (incluindo eu) possuem uma visão muito técnica, não possuem uma visão de negócio.

    Eu gostaria de uma discussão que envolvesse dados como custo da migração, serviços migrados e não migrados e porque, tempo e custo para treinamento, tempo de adaptação (tempo necessário para que a produtividade antiga fosse atingida), para poder ampliar meus horizontes...

  4. #4
    agent_smith
    Visitante

    Padrão Quando é (in)viável migrar para Linux

    Olá...

    Num artigo que postei(O melhor amigo de Bill Gates) existem alguns pontos a considerar.
    Quais sejam: O império da M$ e do Win$ se dá por uma atitude perversa, tal como falou o secretário Sérgio, do procedimento de atuar como se fossem traficantes de drogas. Assim: O chefe da repartição consegue uma cópia pirata de Win$ XP, bota no seu micro em casa, trabalha até que bem, tem seu aprendizado, aprende a mexer com Word, Excel, o Media Player e assim vai.
    Quando chegar no escritório, já vai ter essa plataforma familiarizada, e, não vai necessitar de muito treinamento(se necessitar de algum...)
    Então, esse cidadão vai bater o pé, exigindo que se fique ou se continue com a plataforma W$...

    Isso sim é que é obstáculo para o Pinguim. Essa cultura, que vem de casa e é disseminada no ambiente de trabalho. O que pode ser feito?

    Os camelôs tinham que ter distros Linux pra vender(não só a pirataria concedida da M$), e, principalmente, nossos profissionais de TI deveriam sair do pedestal, não achar que GUI é coisa de viado(não que eu faça apologia, nem de GUI nem de viadagem, mas, usabilidade é algo...). E, perceber, que para ganhar o desktop, mudanças são necessárias. Mais na mentalidade de quem está por trás, do que propriamente no Linux em si.

    Quanto a migração, poxa, temos diversos casos de mudança e adoção de software livre que foram(e são) sucesso. Carrefour, Banrisul, Varig, E outros tantos. Mas, fazer sempre uma migração ordenada e bem feita. Com testes piloto rodando, no mínimo 6 meses antes de entrar em produção, e não aquele troço que se viu em Pernambuco. Aliás, aquilo tá dando pano pra manga. Tem um pessoal do CONISLI que está interpelando o ministério público pra saber como foi a "migração" as avessas...

    Bom, vou ficando por aqui.

    Abraços
    8)