Comentários do Blog

  1. Avatar de Não Registrado
    Não é meu, mas também não é de quem detém do chamado "direito autoral". Para mim, o livro, dotado de um conhecimento implícito, somente atinge o seu objetivo quando é explicitado, fruto da interação entre destinador e destinatário. Ou seja, como alguém pode falar que aquele livro me pertence? Vejo o livro como um veículo, que permite usar e abusar, desde que faça jus à sua concepção e a quem o concebeu, ao citar a fonte. Quando utilizamos os pronomes possessivos "meu" ou "seu", no que tange à detenção do conhecimento, estamos cometendo um pecado mortal com a sociedade.
  2. Avatar de acris
    Obrigada pelas dicas, Rodrigo. Essa batalha ainda vai longe, pois o contrato já havia sido feito antes do livro existir (aliás, um livro de semiótica). Mas com certeza vou pensar duas vezes antes de haver uma próxima vez.
  3. Avatar de woodson
    Bom, após ler tanta coisa e observar como o texto digital se desdobra em tantos outros, uma discussão que o texto em sala de aula não alcança, tenho que fazer minhas observações:
    -Primeiro, é que sou obrigado a fazê-lo, já que a autora do texto que devo comentar é minha professora e como ela nos impôs essa tarefa, portanto, o fato das aulas serem virtuais não significa que os alunos façam o que bem entenderem: o grau de liberdade da aula virtual é relativo;
    -Segundo, é que o texto da Cris comenta uma pesquisa ao qual não tive acesso e não tenho a referência. Apesar disso, fui levado a ler os comentários, portanto, a ler muito mais do que faria numa aula presencial e a despender muito mais tempo nesse interagir e, em compensação, a ter acesso a muito mais informação (filtrada pela ótica e experiência dos colegas) que teria numa situação presencial;
    -Terceiro, é que tenho a sensação, que fico sobrecarregado, muitas vezes, pelo excesso de informação e de ficar olhando para essa tela iluminada, o que cansa sobremaneira as vistas. O mal uso dessa máquina pode causar problemas de saúde dos mais variados tipos: saber como usá-lo, ter uma disciplina saudável, é indispensável, como conteúdo da aula que ensine informática ou use o computador como ferramenta;
    -Quarto, é que há uma tendência de diminuir a importância do professor no processo de aprendizado do aluno, sim. As iniciativas do governo têm investido em ações que procuram financiar iniciativas que dispensam a tutela do docente, colocando-o a margem do processo de educação, como um mero executor dessas macro-políticas educacionais e até, muitas vezes, nem isso, porque, embora ineficientes, são, a princípio, mais visíveis e rendem mais votos, além de obter o apoio do comércio que lucra com a compra massiva de equipamento que, do contrário, viraria sucata, pois não são poucos que vêm com defeito de fábrica, já que o controle de qualidade por parte do usuário, praticamente não existe.
    O resultado desse tipo acéfalo de iniciativa educacional (cuja mediação do professor foi dispensada), e mediado por um dispositivo informático capenga e perneta, pode ter sido a causa da ineficiência detectado pela pesquisa e não pela inadequação da metodologia tradicional de ensino quando transposta para o meio informático (não linearidade etc). Assim, seja no meio virtual ou no presencial, a mediação do professor e sua valorização, bem como, sua preparação e remuneração, são fator preponderante para a eficiência de bom projeto educacional, seja no meio virtual ou no presencial. É nisso que o governo tem pecado.
    -Quinto, melhor seria que colocassem a disposição da escola crédito para financiar projetos dos professores e da comunidade escolar como se faz com a Cultura, onde abrem-se editais de incentivo para produções de teatro, dança, música, etc. Isso dá mais resultado que comprar uma "porrada" de laptops no topa tudo por dinheiro.
  4. Avatar de Não Registrado
    Esqueci deste link
    [url]http://aurelio.wordpress.com/2006/05/15/e-book-ou-livro-impresso-como-publicar-sua-obra/[/url]
  5. Avatar de Não Registrado
    Olá,

    Sobre o que será o livro?

    Você já viu algo com a Conrad Editora ( [url]http://www.conradeditora.com.br/[/url] )?
    Comprei um livro copyleft deles (Inclusão Digital e Software Livre - Org. do Sérgio Amadeu)

    Segundo notícia do própio Sérgio Amadeu a Editora Perseu Abramo liberou 43 livros...
    [url]http://samadeu.blogspot.com/2007/10/editora-perseu-abramo-libera-43-livros.html[/url]

    Att.,

    Rodrigo - [email][email protected][/email]
    Engenharia de Computação - UEPG
  6. Avatar de acris
    Obrigada, Jovane.
    Eu só gostaria de acrescentar que o exagero na quantidade de material para leitura e de exercícios não é um problema exclusivo de aulas online, pelo contrário, acontece muito em aulas presenciais. Os professores, com a imensa quantidade de conteúdo que precisam passar, ficam diante de um impasse:
    - ou passam todo o conteúdo com muita leitura e muito exercício
    - ou ensinam os alunos a pensar a disciplina, passando somente uma parte do conteúdo mas insistindo na lógica da disciplina.
    O primeiro caso é questionado porque a overdose não seria produtiva, o segundo caso é questionado porque parte do conteúdo não é passado.
    Eu acho que a primeira alternativa impede que se aproveite o potencial das ferramentas online, e confesso que não acredito que estudar pra prova ensine muita coisa.
    Mas vai muito da experiência profissional de cada professor.
  7. Avatar de Não Registrado
    Olá Professora,

    Muito legal sua visão sobre o uso do moodle na universidade. Gostei bastante. Já tive a oportunidade de implantar o moodle um um centro universitário e foi muito boa a experiência com alguns professores que se mostraram interessados no assunto como vossa pessoa. Pena que o projeto não foi para frente e mudou para um rumo diferente. Mas mesmo esse rumo alterado, mostrou-se interessante até o dia em que (além de funcionário também era aluno da instituição) cursei uma disciplina totalmente online e vi o professor literalmente arrancar o coro dos alunos na matéria. Era muito difícil acompanhar a enxurrada de textos para leitura e trabalhos para escrita. Até por que, a grande maioria dos estudantes do horário noturno estão neste por trabalhar nos outros horários. Eu, mesmo gostando muito dos avanços tecnológicos envolvidos na ferramenta, passei a preferir a aula presencial por ser muito mais fácil de acompanhar. Para mim, isso prejudicou a imagem do EAD. Por favor, não caia no mesmo erro.

    Jovane Marques
  8. Avatar de acris
    Não discordo de você, há empresas que podem dar esse suporte, sim, e isso é bastante eficaz e válido. Mas em se tratando de escolas públicas essa solução fica bem mais complicada. A meu ver, além de investir em técnicos de informática especializados em resolver os problemas que sempre aparecem no uso de computador, seja Linux, Windows, Mac, Unix, Bsd, os governos que gerenciam estas escolas deveriam investir em técnicos especializados em auxiliar os usuários na migração e os novos usuários também. Windows é assim: deu tela azul, voce reinicia e reza pra voltar. Depois de muitas vezes voce nem reza mais, ele volta... ate que nao volta mais. Dai voce chama o tecnico, que faz algo que voce nem imagina e te devolve o "troço" funcionando. No Linux, o usuário é muito mais independente, pode resolver muita coisa sozinho. Linux não tem virus, o que já ajuda muito. Mas para aprender a resolver, é preciso saber onde procurar ajuda. O santo google nao ajuda nada se voce nao sabe o que procurar.
    Isso me fez lembrar de uma iniciativa magnifica do Instituto Carlos Chagas, no RS, que fez um estudo e conseguiu uma migração de Windows para Linux em etapas suaves e com todo o suporte necessário, contando com uma equipe interna para sua realização. Essa é outra alternativa.
  9. Avatar de Julio Neto
    Concordo com você, sem duvidam em todos os sentidos POSSÍVEIS as escolas públicas e até privadas DEVEM implementar os Software Livres nas suas estações.

    A questão é como fazer essa implementação, e como faze-la de uma forma rápida prática e de fácil aprendizagem para os Alunos e Funcionários do Colégio.

    Bem, acho que a resposta é simples. Contratar uma empresa especializada no Assunto, e dependendo da região podem existir várias! Fazendo a relação custo x banefício, com certeza sairá mais produtivo e barato ao governo a opção (A) Linux. A opção (B) Windows... vamos deixar pra quem se arrisca a pagar, ok?
  10. Avatar de Não Registrado
    Sou mestranda em Linguagem e Tecnologia na UFMG e temos refletido muito sobre a relação computador/educação. Penso que antes de iniciar uma pesquisa sobre a interferência da internet na aprendizagem, por exemplo, é necessário partir de uma reflexão sobre qual objeto será analisado e de qual ponto de vista. Isso porque essas questões influenciam diretamente na interpretação dos dados. Já li uma pequisa que partia claramente de uma visão negativa das tecnologias na educação e, portanto, os dados foram coletados e analisados de modo a confirmar esse ponto de vista negativo. Assim, é preciso pesquisar de forma a buscar parâmetros que demonstre o desempenho do educando e as reais contribuições das ferramentas tecnológicas nesse desempenho.
    Mônica