O engraçado é que logo eles iram conseguir, e começara a luta pelos os de TERA .....
Postado originalmente por Mr_Dom obrigado pela resposta !!! resumidamente, seria ou tudo ipv6 (o que depende da operadora disponibilizar) ou tudo em ipv4, algo assim meio genêrico ? me surgiu mais uma dúvida, como o problema é comunicar o ipv4 com o ipv6 no mikrotik, como vc explicou muito bem acima (obrigado), e se em um determinado pop utilizar somente ipv6, chegaria ipv6 até o meu roteador (que segundo um amigo me explicou a alguns dias, teria que suportar ipv6toipv4 ou vice-versa) ele conectaria na rede da minha operadora (ipv4) ? É exatamente esse o problema. Todo mundo vai se segurar o máximo que der dentro do IPv4, os servidores vão ser IPv4 e IPv6 o máximo de tempo. No entanto quando o IPv4 acabar, não vai ter milagre e ai vai ser uma correria. Os novos serviços vão ser IPv6 depois que acabar o IPv4. No começo, o que deve ocorrer, é uma mistura, aonde o mesmo serviço vai ter alguns servidores IPv4/IPv6 (quantos eles conseguirem) e outros apenas IPv6. Nenhum serviço vai querer forçar os usuários a migrar para IPv6. O Piratebay e o Google já oferecem serviços em IPv6. O Google ou Facebook não vão querer forçar ninguém, mas quando eles não conseguirem mais IPv4, não vão ter saída. Creio que no começo vão tentar tirar o máximo do IPv4, colocando cada vez servidores mais parrudos (e também fazendo NAT do IPv4 para os servidores IPv6, isso sim funciona). Mas isso tem um limite. Então creio que com o tempo vai ser criado um apartheid na rede: o do IPv4, congestionado, apertado e com cada vez menos performance (afinal vai faltar servidor para atender demanda), e o mundo de quem migrar para IPv6, que vai ser melhor servido. Lembrando que a demanda de servidores na Internet ainda continua explosiva. Essa migração não deve ocorrer da noite para o dia, mas deve ser algo meio rápido quando começar, 1 ou 2 anos. Fazendo um exercício de chutometria, eu daria este calendário: 2010: o assunto IPv6 entra na mídia geral. No final de 2010 o assunto começa a aparece na Exame, Veja, Estado de São Paulo, O Dia, etc. 2011: oficialmente acaba o IPv6, o IANA faz até um anuncio solene da entrega do último IPv4 (o que não vai ser 100% verdade, pois vai depender do estoque de IP de cada operadora, mas vale a festa). No Brasil, as operadoras começam a oferecer comercialmente e de maneira ampla conexões IPv6. 2012: surgem novos serviços que só são acessíveis via IPv6. Ai sim começa a correria e os usuários começam a diferenciar as ofertas, exigindo IPv6. 2015: praticamente ninguém mais usa IPv4. Vale lembrar que o LTE e WiMAX móvel (que vão substituir o 3G e os celulares de hoje) são 100% IP (hoje IPv4) mas vão crescer de verdade no mundo IPv6. Quando essas tecnologias entrarem realmente para valer (quem lembra quando ouviu falar de GSM pela primeira vez?) será dentro desse novo mundo e cada celular terá um IPv6 (na verdade, terá um monte, mas ai é outra história).
Postado originalmente por mlrodrig Resposta curta: Infelizmente não. Resposta longa: Existem dois grandes problemas. ** Problema 1 ** Primeiro, um computador IPv4 nunca vai acessar um servidor IPv6, não importa o que você faça. Quando se pensa nesse assunto, a primeira coisa que vem a cabeça é: é fácil, basta fazer NAT. Esse é uma daquelas frase que sai sem se pensar direito, como se bastasse falar para ser possível. Não é uma questão de que é difícil de fazer. Não é algo que vai dar trabalho fazer. É simplesmente impossível de se fazer do ponto de vista lógico: você tem um conjunto (IPv6) que é maior que o outro conjunto (IPv4). Aprendemos no colegial (e por lógica) que não existe operação biunívoca completa entre dois conjuntos de tamanho diferente. E o NAT depende disso. Para quem não lembra do colegial, vamos transformar em um exemplo prático: O usuário (IPv4) vai acessar via FTP um serviço novo. No entanto já estamos em 2012 e não existe mais IPv4 disponível. Então esse serviço novo está em um servidor que não tem IPv4 (acabou IPv4, e "acabou-acabado" mesmo), só IPv6. Vamos supor que o servidor FTP seja ftp.under-linux.org com IPv6 2001:db8:85a3:0:0:8a2e:370:7334. Como esse PC IPv4 vai mandar um pacote que, de alguma maneira, seja convertido em IPv6 pelo NAT? O PC IPv4 só consegue mandar pacotes para IPs do tipo 200.10.20.30. Através do DNS server o PC IPv4 descobre que o IP do ftp.under-linux.org é 2001:db8:85a3:0:0:8a2e:370:7334, e dai? O que ele faz com isso? Nada... Podemos até pensar em um mecanismo de proxy. O PC IPv4 manda o servidor Proxy fazer o FTP. Então ele envia uma requisição para FTP ftp.under-linux.org e o Proxy (que ai teria IPv6) faz a conexão com o servidor real. No entanto temo muitos protocolos de Internet que não suportam Proxy. ** Problema 2 ** Este talvez seja mais fácil de resolver: o IPv6 é muito dependente de multicast MLD, que (até onde eu sei) não é suportado pela vasta maioria dos equipamentos de redes sem fio. Isso pode ser resolvido no futuro com upgrade de firmware, mas também demanda mais processador e memória. Pode ser que os sistemas fiquem mais lentos ou simplesmente não tenham condição de suportar e os fabricantes migrem direto para outros hardwares. De qualquer maneira, o problema 1 é o que mata... Para terminar: essa sua pergunta não foi besta, muito pelo contrário. Tenho certeza que tem muitos com a mesma dúvida. obrigado pela resposta !!! resumidamente, seria ou tudo ipv6 (o que depende da operadora disponibilizar) ou tudo em ipv4, algo assim meio genêrico ? me surgiu mais uma dúvida, como o problema é comunicar o ipv4 com o ipv6 no mikrotik, como vc explicou muito bem acima (obrigado), e se em um determinado pop utilizar somente ipv6, chegaria ipv6 até o meu roteador (que segundo um amigo me explicou a alguns dias, teria que suportar ipv6toipv4 ou vice-versa) ele conectaria na rede da minha operadora (ipv4) ?
Postado originalmente por Mr_Dom uma pergunta amigo, talves seja besta, peço que não igore... posso utilizar utilizar ipv6 para fazer a comunicação entre meus miks, dentro da minha rede (do roteador para dentro), e continuar distribuindo ipv4 nos pops para os clientes ? agradeçido Resposta curta: Infelizmente não. Resposta longa: Existem dois grandes problemas. ** Problema 1 ** Primeiro, um computador IPv4 nunca vai acessar um servidor IPv6, não importa o que você faça. Quando se pensa nesse assunto, a primeira coisa que vem a cabeça é: é fácil, basta fazer NAT. Esse é uma daquelas frase que sai sem se pensar direito, como se bastasse falar para ser possível. Não é uma questão de que é difícil de fazer. Não é algo que vai dar trabalho fazer. É simplesmente impossível de se fazer do ponto de vista lógico: você tem um conjunto (IPv6) que é maior que o outro conjunto (IPv4). Aprendemos no colegial (e por lógica) que não existe operação biunívoca completa entre dois conjuntos de tamanho diferente. E o NAT depende disso. Para quem não lembra do colegial, vamos transformar em um exemplo prático: O usuário (IPv4) vai acessar via FTP um serviço novo. No entanto já estamos em 2012 e não existe mais IPv4 disponível. Então esse serviço novo está em um servidor que não tem IPv4 (acabou IPv4, e "acabou-acabado" mesmo), só IPv6. Vamos supor que o servidor FTP seja ftp.under-linux.org com IPv6 2001:db8:85a3:0:0:8a2e:370:7334. Como esse PC IPv4 vai mandar um pacote que, de alguma maneira, seja convertido em IPv6 pelo NAT? O PC IPv4 só consegue mandar pacotes para IPs do tipo 200.10.20.30. Através do DNS server o PC IPv4 descobre que o IP do ftp.under-linux.org é 2001:db8:85a3:0:0:8a2e:370:7334, e dai? O que ele faz com isso? Nada... Podemos até pensar em um mecanismo de proxy. O PC IPv4 manda o servidor Proxy fazer o FTP. Então ele envia uma requisição para FTP ftp.under-linux.org e o Proxy (que ai teria IPv6) faz a conexão com o servidor real. No entanto temo muitos protocolos de Internet que não suportam Proxy. ** Problema 2 ** Este talvez seja mais fácil de resolver: o IPv6 é muito dependente de multicast MLD, que (até onde eu sei) não é suportado pela vasta maioria dos equipamentos de redes sem fio. Isso pode ser resolvido no futuro com upgrade de firmware, mas também demanda mais processador e memória. Pode ser que os sistemas fiquem mais lentos ou simplesmente não tenham condição de suportar e os fabricantes migrem direto para outros hardwares. De qualquer maneira, o problema 1 é o que mata... Para terminar: essa sua pergunta não foi besta, muito pelo contrário. Tenho certeza que tem muitos com a mesma dúvida.
uma pergunta amigo, talves seja besta, peço que não igore... posso utilizar utilizar ipv6 para fazer a comunicação entre meus miks, dentro da minha rede (do roteador para dentro), e continuar distribuindo ipv4 nos pops para os clientes ? agradeçido
com certeza.. imaginem o mesmo cenario em 1994 !! eu tinha um modem US-ROBOTICS 14.400 !! usava BBS da Gas Pro em Brasilia. e internet de um provedor de juiz de fora.. 100MB era coisa de outro mundo na epoca... eh uma evolução natural dos padroes hehehe calma que agente chega la :P
Para uma tecnologia que tem a pretensão de democratizar, de ser acessível a qualquer um! Que ainda tem a pretensão do VoIP amplo geral e irrestrito e está caminhando para o HDTV-IP em breve.... rssss.... ether 400Gbps vai ter de ser 400GBps rapidinho.... Eu Acho! ABRAÇOS.
<troll> A solução é as pessoas "get a life" e pararem de viver na Internet. Aí fica tudo mais rápido pra quem não conseguir "get a life". Como eu. </troll>
google docs ? google earth ? google search ? google mail ? google talk ? vai giga hem !
Postado originalmente por Não Registrado E vocês acham que só o Facebook lida com esse tipo de problema? Acho que estão fazendo tempestade num copo d'água. Eles querem resolver o problema da forma mais fácil, bruta. Problemas difíceis exigem soluções criativas não apenas poder de hardware. O Google lida com isso todos os dias e resolve problemas da mesma magnitude toda semana. E nem por isso está pedindo processadores Intel de 200 Ghz ou redes de 400 Gbps. Em primeiro lugar, temos problemas diferentes. No caso do Google, ele tem tempo para atualizar todas as bases de dados. Se o Google descobre uma nova página (ou uma página é modificada) ele não precisa atualizar todos os datacenter ao mesmo tempo. Ninguém vai reclamar que a página encontrada esta desatualizada 8 horas. No caso de sites como o Facebook, se um usuário muda uma informação (ou faz uma melhoria na fazenda, naquele jogo inútil mas popular) ele quer que todos vejam imediatamente. Então o Facebook precisa distribuir todas as atualizações em todos os servidores praticamente ao mesmo tempo. Isso gera uma montanha de tráfego. Por outro lado, serviços como Gmail já estão sofrendo desse problema pois precisa manter as mesmas informações atualizadas em todos os servidores. Só para lembrar: o Google também faz parte do grupo que pede o desenvolvimento do 400 GbE. Pensando rapidamente, a idéia que primeiro vem realmente é: basta colocar um monte de servidores e pronto. Mas se você parar para pensar, é um problema muito mais complexo, que não tem solução fácil e não basta apenas sair acrescentando servidores.