Comentários do Blog

  1. Avatar de Não Registrado
    Olá Ana, td bem contigo? Gostei muito de ler teu post " Uso de computador na escola: um engano?" através do site br-liinux.org e gostaria de parabenizá-la por essa "reação" ao estudo realizado na Unicamp. Aproveito então para perguntar sua opinião sobre o que se convenciona chamar de Web 2.0, uma vez que no final de seu texto pode-se ler que:
    O computador não é uma varinha de condão, ele é uma ferramenta para ter acesso a uma infinidade de informações, desde informações úteis até aquelas que eu, ironicamente, chamaria de peçonhentas por seu conteúdo venenoso, ao passar informações erradas aos usuários.

    Abraços
  2. Avatar de ants3msn
    Video 10
    Parabens pela iniciativa Precisamos sempre de mais conhecimento !!!!
  3. Avatar de alexandrecorrea
    adianofante,

    siga os passos do OUTRO video !!
  4. Avatar de adrianofante
    Olá amigo, muito bom o tuto, gostaria de saber se seria possivel fazer o cache full no seguinte cenário>> roteador>>pfsense(proxy)>>sagu-pro(slackware)>>routerboard-mikrotik como ap-bridge>>clientes.
    O cenário é esse, sera que o cache full funcionaria assim ou eu teria que fazer algumas mudanças aqui? muito obrigado.
  5. Avatar de acris
    Tenho acompanhado iniciativas de grupos de professores universitários oferencendo cursos de extensão há mais de 25 anos. Desde cursos para professores rurais (na época eu era uma pré-acolescente e acompanhava minha mãe nessas empreitadas) até cursos de linguagem e tecnologia.
    Eu tenho certeza que administração faz diferença, mas também acho que fortalecer as iniciativas locais é de extrema importância, principalmente pelas diferenças sociais e culturais que vemos nesse enorme Brasil. Acredito que toda iniciativa governamental vai falir se tratar o Brasil como um todo homogêneo. O governo pode e deve ter sua política em relação à inclusão digital, mas precisa incluir nessa política o entusiasmo de grupos e mesmo indivíduos (geralmente professores) em busca de soluções para o problema.
    Sobre o entusiasmo dos professores, não falta. Basta lembrar que um dos maiores eventos da área de letras no Brasil é de professores reunidos num congresso sobre ensino de leitura, inclusive digitalizada.
    Sobre iniciativas na área e respeito às diferenças sociais, basta lembrar de telecentros dedicados desde a favelas do Rio de Janeiro até a comunidades de pescadores de Florianópolis.
    Eu trabalho com isso no Texto Livre, outras pessoas trabalham em outros projetos... Já ouvi falar de um portal para divulgar esse tipo de iniciativa (nem sei se foi pra frente), alguém sabe sobre isso?
    Podemos criar um espaço aqui mesmo, na Underlinux, ou junto à Associação de Leitura do Brasil. Para trocar idéias, para divulgar os trabalhos, para mostrar nosso potencial, que a meu ver será muito mais poderoso se for levado como força conjunta do que em estado de competição.
    Atualizado 17-02-2008 em 08:28 por acris
  6. Avatar de Não Registrado
    Sou POIE (Professora Orientadora de Informática Educativa) na prefeitura e acabei de fazer cursos que irei trabalhar com os meus alunos para explorarem mais a WEB, ter mais conhecimento na informática. Ouvi comentários no Campus Party que participei que o governo colocará pequenos computadores nas escolas públicas com um custo para que todos adquiram, quem sabe isso ajudará a melhorar o ensino.
  7. Avatar de Não Registrado
    Amigos,
    Tenho presenciado muitos comentários a respeito do assunto inclusão digital em software LIVRE.
    Inclusive gostaria de chamar atenção sobre alguns aspectos que são desprezados na implantação de soluçoes LIVRES na maioria dos casos.
    Normalmente, as pessoas diretamente envolvidas na implantação do software livre nas escolas pertencem a 3 grupos distintos:
    Alguém da área de informática - Que terá como foco, as ferramentas a serem utilizadas, o hardware em perfeito estado... em fim coisas do tipo.
    O professor - Que, se por sua própria conta conhece um pouco do mundo da informática, irá pegar feliz esse bonde,mas, em contra partida, se não teve nenhuma experiência anterior ficará a margem de um conhecimento que se fará extremamente importante daqui pra frente fazendo-o sentir certamente receio, medo e pavor...
    O terceiro personagem, é o político que com seriedade ou não, proporcionou a aquisição de tais recursos tecnológicos para tais escolas.
    Quando leio comentários como os do Sr. Renato, sinto que de fato a preocupação em preparar os profissionais para receberem essa nova tecnologia tem ficado de lado sim, e poucos são aqueles que tem condições de agirem com uma atitude pro-ativa. Bom seria de fato que todos possuísem o mesmo grau de conhecimento ou de desprendimento, mas, a realidade (sabemos ) é bem diferente.
    Em contra-partida gostei demais da positividade do Sr. Frederico, nos chamando atenção sobre a questão do paralelo que existe na educação. Realmente aprender a ler ou fazer continhas pode ser muito mais interessante se feito em um computador, fora muitos outros fatores que corroboram para o sucesso de tal ferramenta.
    Penso então que, precisamos de administração sim!
    Com planejamento, treinamento, acompanhamento... Aí , sim! Faremos a total diferença.
    Faço parte de um Projeto de Inclusão Digital, em de Software Livre para escola Particular, gostaria de compartilhar experiências...
    [email][email protected][/email]
  8. Avatar de Fernando
    Estou de pleno acordo com a Ana!

    Você pode sempre procurar jogar a culpa onde quer que você ache apropriado, porém uma vez que você põe os pés no chão e para pra refletir, é fácil notar que 90% das razões para os problemas estão nas próprias pessoas.
  9. Avatar de Não Registrado
    Adorei seu artigo! Não posso concordar mais com você. Acredito que o problema dos computadores, SEMPRE foi ( e SEMPRE será ) seus usuários. Acredito que a cultura brasileira ( muito comodista, dado o histórico assistêncialista do nosso governo ) faz uma diferença enorme nesse cenário.

    Sou aluno universitário de computação e presencio frequentemente pessoas que reclamam que o computador que elas usam pela máquina "se recusa a funcionar" [sic] ou nunca faz o que elas querem. Isso é reflexo dos valores dessas pessoas, que raramente são capazes de dizer "eu errei ao comandar a desinstalação do driver XYZ" ou "eu, por descuido, ignorei o aviso de vírus e entrei no site duvidoso" ou ( mais freqüente ) "não li aquela caixinha de texto que você mencionou".

    O problema do computador é o mesmo problema que enfretamos com os carros atualmente. Pessoas ignorantes estão "pilotando" essas máquinas. A diferença é que essas pessoas não são niveladas ( como ocorre com os carros ) ao adquirir uma máquina, o que é triste.
  10. Avatar de Não Registrado
    Segue um post que fiz questão de guardar, para contrapor ideias desencontradas como a do Renato acima, que não parece ser da área de educação nem alguém que tenha um conhecimento profundo do OLPC, a ponto de afirmar questões que não correspondem a realidade.
    Segue o relato de um professor ligado ao projeto OLPC no Brasil:

    Frederico (usuário não registrado) em 6/02/2008 às 2:15 pm
    Prezados colegas,
    Acompanho a discussão do projeto UCA com muito interesse porque sou professor da rede pública municipal de Belo Horizonte e trabalho também com o uso de software livre nas nossas escolas. Pra quem não sabe TODAS as escolas municipais de Belo Horizonte utilizam GNU/Linux tanto nos laboratórios de informática quanto na parte administrativa e um projeto como o UCA serviria como um complemento ideal para nossas atividades. Assim gostaria de discutir algumas falas, na minha opinião, equivocadas e esclarecer outros pontos. Peço perdão pela extensão da mensagem.
    O primeiro equívoco é considerar o XO um “laptop pequeno”. O objetivo dele é outro e quem já usou o Sugar, seu sistema operacional, vai entender o que estou falando. A idéia é que ele funcione como um “caderno digital”, uma ferramenta de exploração e interatividade. Laptops tem outro objetivo, que é o de serem ferramentas de produção. Além disso, muitos adultos o acham chato ou pouco funcional. E isso tem uma explicação bem simples: ele NÃO foi feito para ser usados por adultos. Seu foco são as crianças. Já tive a oportunidade de conversar com algumas que fizeram parte de projetos pilotos e elas ADORAM o XO. NENHUMA delas questionou o teclado ou o touchpad. É muito complicado um adulto analisar ergonomia de um equipamento feito para crianças. Isso porque, mesmo que seja um adulto pequeno, suas proporções corporais são diferentes das de uma criança.
    Em segundo lugar, parem de achar que educação é algo linear e progressivo, onde uma coisa tem que ser aprendida para depois se aprender outra. NÃO é assim que a coisa funciona. O aprendizado ocorre em paralelo. Obviamente que a compreensão de determinados conceitos depende de outros aprendidos previamente, mas nas séries iniciais o processo é muito mais dinâmico. Além disso é um argumento no mínimo ingênio defender que as crianças precisam aprender a ler antes de usar computadores. Por que elas não podem aprender a ler USANDO computadores? Existem vários softwares livres de cunho educacional, voltado para crianças, que podem colaborar com esse processo de aprendizagem. Temos, por exemplo, o GCompris, só para citar um exemplo.
    Em terceiro lugar, a escola pública não é uma sucursal do inferno, onde tudo é roubado e destruído, como a imprensa adora mostrar. Se os livros estão destruídos ao final do ano (e isso não é uma regra), isso se deve à relação que os alunos estabelecem com o material e à postura do professor diante disso. Em minhas aulas, por exemplo, eu sempre trabalhei esse cuidado e a responsabilidade dos alunos com seu material. Além disso, só porque eles tratam os livros dessa maneira, não quer dizer que irão fazer o mesmo com computadores.
    Por fim, como já foi dito por várias pessoas, o objetivo não é ficar com o computador em uso durante todo o período de aulas. Primeiro porque uma aula em que o aluno fique digitando textos o tempo todo é insana (tão insana quanto aquelas em que o professor insiste em encher o quadro de coisas para serem copiadas). Como eu disse antes, a idéia é que esse equipamento seja um “caderno digital” a ser usado somente quando necessário. E para isso, não precisa ter um “material didático digital” disponível. Esse inclusive é um dos erros que as pessoas tendem a cometer quando discutem informática educativa. Uma planilha eletrônica pode ser muito mais “didática” do que vários “softwares educacionais” disponíveis por aí, desde que bem utilizada. Nessa linha, o ideal é que as aulas esjam espaços de interação, onde esse material vai ser construído coletivamente. Portanto, temos que tirar o foco da máquina. Ela é somente um instrumento e deve ser vista como tal. E como instrumento, ela deve ser manipulada, experimentada. Por isso não funcionaria a idéia de um computador projetando na parede. Afinal se for algo só pra ser visto, não precisamos de computador. Podemos gravar tudo em um DVD ou fita de vídeo-cassete e projetar para os alunos. É o mesmo efeito. Acreditem, eu já tentei usar um computador para mostrar coisas para uma turma de 35 alunos. Não foi uma experiência muito agradável… ;-)
    Portanto, amigos, antes de criticarmos a educação e as medidas tomadas para melhorá-la, é bom nos inteiramos do que REALMENTE acontece em nossas escolas. Existem equívocos nas políticas educacionais dos governos? Com certeza. Os professores são mau-remunerados? São sim. Mas temos que fazer lutas paralelas para resolver os nossos problemas e não esperar resolver um de cada vez na seqüência. Infelizmente vários dos argumentos que eu usei aqui se aplicam ao XO e não ao Classmate, que foi o vencedor. Eu não o considero uma escolha adequada justamente porque, ele sim, é um “laptop pequeno”. Mas ainda assim seu uso tem seus méritos. Bom, paro por aqui… Mais uma vez peço desculpas pelo tamanho da mensagem e agradeço a quem leu até o final… :-)