Como jornalista há mais de 20 anos nos princiapis jornais do país, a reportagem sobre a atitude da Claro,(qual fiz para o portal imirante.com)não foi tendenciosa, o mundo é capitalista sim, mais antes do capital vem o respeito ao ser humano, haja visto o Procom é um dos orgãos mais solicitados devidos a abusos.Qualquer pessoa ou empresa que for visitar ou se instalar em um local onde tenha seres humanos, deve respeitar a cultura e os habitantes,isso é ético. Capitalismo, ganância e desumanidade, ainda não corromperam os habitantes desse município de trabalhadores simples mais honestos. Nem todo lugar é um mundo cão.Tecnologia sim, mais com respeito ao ser humano.
Não acho que o texto foi tendencioso. Como toda boa empresa, deveriam ter feito um levantamento da demanda na localidade.
Achei o texto do amigo um pouco "tendencioso" e "emotivo"... As regras do mundo capitalista sao simples: SE ( INVESTIMENTO <= RETORNO ) { ABORTA(); } DO CONTRARIO { CONCLUI O PROJETO(); }; }; Num municipio onde a media de usuarios é de 2000 clientes, sendo disputados por no minimo 4 grandes operadoras do pais (Claro, Tim, Vivo, Oi), seria meio primario manter uma infra-estrutura dessas para atender 500 usuários (julgando que o numero total de clientes seria dividido equalitariamente). Estamos no mundo real, capitalista e predatório. Essa estória de "Oh! Tadinho do povo de [INSIRA O NOME DO VILAREJO AQUI]. Vamos beneficiá-los com uma tecnologia dispendiosa de implantação e manutenção porquê somos benevolentes." só funciona na imaginação utópica de poucos. Nem em paises socialistas, onde supostamente todos merecem os mesmos direitos, isso é praticável...
Foi vergonhoso a forma como a Claro, uma multinacional entrou e saiu de Paraibano sem sequer dá explicações, no entanto culpo a administração do município por ter facilitado o acesso a nossa cidade. A claro é tão sem credibilidade que esse ano foi pega com trabalho escravo, isso mesmo não se espante, na verdade as vitimas foram contatadas no norte do Rio de Janeiro no final de setembro, a pedido da subempreiteira Dell Construções, que foi contratada pela Multinacional Relacon Serviços de Engenharia e Telecomunicações que prestava serviços à CLARO. Os trabalhadores se iludiram por se tratar de uma grande empresa e cairam numa grande armadilha.
No Brasil é não é raro a administração publica criar dificuldade para vender a facilidade. Eu já vi vereador apresentar projeto de lei criando limitações nas torres de celulares e, depois ficar amigo das operadoras e retirar o projeto sem maiores explicações. É verdade que o mercado do Maranhão não é grande, mas sempre foi assim e não creio que a Claro tenha se surpreendido. Se eles iniciaram o processo de construção das torres (e aluguel dos terrenos) é porque já haviam feito análise econômica e de viabilidade. Seguramente o aluguel dos terrenos tem cláusulas de multa caso a operadora cancelasse o contrato antecipadamente, então mais prejuízo (além do custo de montar e desmontar as torres). Então, o que aconteceu? Que tipo de dificuldade que foi criada a ponto da Claro - uma empresa acostumada a lidar com a política no Brasil - achar tão grande e desistir do mercado? Parabéns a TIM por conseguir entrar no mercado e parabéns pelo que parece ser - por enquanto - uma exclusividade de facto.