• Oracle: Brasil, Argentina e Chile como Estratégia de Investimentos

    No último dia 06 de dezembro, durante a abertura da Oracle OpenWorld Latin America, em São Paulo, Mark Hurd, presidente global da empresa, disse que a Oracle deve expandir seus investimentos no Brasil e na América Latina. Esses mercados vem demonstrando uma performance acima do nível global já há algum tempo, e o Brasil está sendo considerado um mercado-chave para a companhia.

    Mesmo com o foco e os investimentos divulgados, nem Hurd, nem Luiz Meisler, vice-presidente executivo da Oracle para a América Latina, falaram sobre números sobre o país e qual seria seu grau de representatividade nos negócios globais da Oracle. De acordo com Meisler, o Brasil representa hoje 45% do mercado latino-americano, seguido pelo México, que tem metade do faturamento do Brasil.

    A região também foi considerada estratégica, ressaltando o executivo, devido aos centros de desenvolvimento da Oracle em países como Brasil, Argentina, Costa Rica e Chile. "Não falamos de centros de desenvolvimento local, mas de centros que criam soluções para a Oracle de maneira global", acrescentou.

    Meisler deixou evidente a estratégia de crescimento da Oracle para os próximos anos: além da expansão nos mercados emergentes, a companhia aposta na venda de appliances. Ele disse que a equipe da Oracle entende muito bem que o mercado busca soluções mais elementares, e a palavra de ordem seria "simplificar". Nos dias atuais, como muitos sabem, eles possuem soluções corporativas completas, que incluem hardware e software.

    Exemplificando de maneira grandiosa essa aposta, a companhia conta com o Oracle Exadata, servidor que reúne banco de dados e armazenamento em uma única plataforma. Segundo Meisler, com cerca de 2 mil unidades vendidas no mundo, este é o produto que mais cresce dentro da empresa atualmente. O mesmo conceito é seguido pelo Exalogic, apresentado ao mercado como "cloud in a box", e pelo Exalytics, voltado para aplicativos de Business Intelligence. Meisler finaliza suas declarações, afirmando que o caminho a percorrer é exatamente este, com a gigante dos bancos de dados colocando mais soluções dentro de máquinas, em um futuro que não está longe.


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    [1] Convergência Digital http://convergenciadigital.uol.com.b...id=28625&sid=5