Israel tem sido alvo de ciber ataques, motivados por antigos e ainda inflamados conflitos com palestinos e outros povos do Oriente Médio.
Os atacantes realizaram outras investidas. Apesar de não afirmarem haver nenhuma afiliação com o Anonymous, descrevem a si mesmos simplesmente como "hackers paquistaneses". Não é difícil, no entanto, ter a impressão de que esses ataques estejam relacionados com a "Operação Israel" encabeçada pelo Anonymous, cuja hashtag #opisrael vem sendo utilizada em alguns tweets postados. Entretanto, no sábado, o Anonymous postou uma declaração, distanciando-se do tipo de anti-semitismo que é visto nas declarações do grupo paquistanês. No curso da Operação Israel, teriam sido atacados mais de 700 sites israelenses e excluídas as bases de dados do Ministério Israelense de Relações Exteriores e do Banco de Jerusalém.
Além disso, Israel também vem enfrentando ataques em outras vertentes: no início deste ano, um porta-voz do Hamas apelou para ataques de crackers a Israel, para que os mesmos fossem intensificados: "penetrando sites israelenses significa abrir um novo campo de resistência e o início de uma guerra eletrônica contra a ocupação israelense". Israel também reforçou seu programa de proteção digital, um esforço ridicularizado em um manifesto publicado pelo grupo paquistanês.
De acordo com um relatório publicado no The Guardian, desde o início da atual ofensiva em Gaza, houve mais de 44 milhões de ataques contra sites do governo de Israel, mas apenas um foi bem sucedido, e o site não identificado estava de volta on-line dentro de dez minutos após a investida.
Saiba Mais:
[1] The Guardian http://www.guardian.co.uk/world/2012...raeli-websites