• Necessidade de Empenho Contínuo Contra a Cibercriminalidade

    Depois de uma reunião realizada entre funcionários da OTAN na sua sede em Bruxelas, foi revelado que a organização teria sofrido cerca de 2.500 ataques cibernéticos só no ano de 2012. Embora um funcionário tenha afirmado que nenhum desses ataques tivesse sido bem sucedido, houve a revelação de que cerca de dez ataques dentro de um mês foram considerados graves, e uma minoria eles pode ter sido patrocinada pelo Estado. A reunião havia sido marcada para que as equipes tratassem de implantar um planejamento mais enérgico e mais estratégico, para que houvesse reações rápidas e eficazes em um caso de ataque.


    Além disso, a BSkyB também anunciou, recentemente, os planos de inteigência para compartilhar com as agências de aplicação da lei e concorrentes, na sequência de um ataque do Exército Eletrônico da Síria, a partir do qual o grupo ganharia, temporariamente, o controle sobre a conta @SkyHelpTeam no Twitter.


    Evolução das Ameaças Cibernéticas

    Paul Davis, vice-presidente da FireEye na Europa, fez o seguinte comentário: as revelações da OTAN e BSkyB deixam em evidência como, significativamente, o cenário de ameaças evoluiu nos últimos tempos. Enquanto a maioria dos 2500 ataques experimentados pela OTAN em 2012, podem ter sido desencadeados por criminosos e grupos de hackers que se tornaram familiares com ao longo da última década, a comparativamente pequena (mas significativa), proporção desses ataques poderia ter sido apoiada pelo Estado. Além disso, este pequeno, mas crescente nicho de ataques altamente personalizados e sofisticados, pode ter um impacto muito maior sobre a organização-alvo.

    Davis disse ainda o seguinte: "como demasiadas empresas continuam a utilizar a mesma tecnologia de segurança que já existe há muitos anos, precisamos de uma educação maior em torno dos métodos de mudança implementado pelos criminosos cibernéticos, porque certas ações humanas ainda apresentam o maior risco para uma organização.


    Alto Nível de Sofisticação e Inteligência dos Ataques

    Nos últimos anos, o nível de sofisticação demonstrado por hackers - tanto em termos de investidas com uso de malware quanto os seus métodos de ataque - aumentou de forma preocupante, e com a ameaça cibernética mostrando nenhum sinal de desaceleração, as chamadas da BSkyB para uma maior colaboração se alinha com o foco de UK Government's Cyber Security Information Sharing Partnership (CISP).

    Dessa forma, há uma grande percepção de que é preciso compartilhar a inteligência para coletar dados reais e significativos sobre os motivos e métodos dos atacantes. É para o bem maior, e um compromisso de partilha com relação à inteligência cibernética só pode ser benéfico. O Reino Unido deve continuar a reformular as questões de segurança e investir no desenvolvimento de competências cibernética em curso, juntamente com a melhor tecnologia disponível, bem como o aumento das linhas de comunicação dentro das indústrias, e principalmente como nação.


    Saiba Mais:

    [1] Net Security http://www.net-security.org/secworld.php?id=15007