Com o advento dos smartphones e tablets, os dados de localização recolhidos tornou-se uma fonte de informação altamente valiosa para ambas as entidades, tanto comerciais quanto organizações do setor público. Os dados de localização dos usuários são, de forma rotineira, coletados em larga escala pelas operadoras de celular, por serviços baseados em localização e plataformas de rede social com recursos de localização. Mas, será que esse tipo de informação que pode revelar muito sobre nossas vidas vem a ser uma ameaça significativa à nossa privacidade?
Um grupo de pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura e SAP com sede na Europa têm explorado informações sobre os isso (coletando informações a cada 15 minutos) de mais de meio milhão de pessoas ao longo de um período de uma semana, e descobriram que os "anonimato" dos usuários, substituindo suas identidades com um identificador aleatório não é o suficiente, e que "os traços de mobilidade humanos são altamente identificáveis com apenas alguns pontos espaço-temporais."
De acordo com uma explicação dada pelos pesquisadores, é possível assumir que o adversário pode conhecer um determinado número de pontos espaço-temporais relacionado a um usuário-alvo. Eles fazem a mensuração sobre o número de trajetórias que o adversário pode encontrar, com base no conhecimento existente. Infelizmente, mesmo dentro desse grande conjunto de dados (56 milhões de registros), mais de 60 por cento das trajetórias são únicas. Mas, felizmente, esse número pode ser reduzido para menos de 30 por cento com a implementação de um simples ajuste.
Saiba Mais:
[1] Net Security http://www.net-security.org/secworld.php?id=17399