• Shifu: Novo Trojan Bancário Usa Características de Malware já Existentes

    Pesquisadores de segurança descobriram, recentemente, um novo trojan bancário que usa várias características testadas e aprovadas de famílias de malware já existentes. A nova praga tem a intenção de atingir os clientes de instituições financeiras, principalmente plataformas japonesas. A equipe do IBM X-Force nomeou o trojan de "Shifu". Ele possui uma variedade de mecanismos de ameaças em tempo real e muitos métodos para controlar endpoints infectados. Além disso, o trojan bancário rouba uma grande variedade de informações que as vítimas usam para fins de autenticação, que abrange diferentes tipos desse método . Por exemplo, ele rouba senhas, credenciais que os usuários inserem em campos de dados de formulário HTTP, rouba certificados privados e tira proveito de tokens de autenticação externos usados ​​por alguns aplicativos bancários.





    Estes elementos permitem aos responsáveis pelas atividades de Shifu, usarem as credenciais confidenciais do usuário e assumir contas bancárias mantidas com uma grande variedade de prestadores de serviços financeiros. Além do mais, Shifu realiza scans, analisa dados e faz uma exfiltração em smartcards caso eles não estejam ligados a um leitor de smartcard no nó de extremidade, e realiza pesquisas em wallets de cryptocurrency para assim, poder roubar a vítima infectada. E como se isso não bastasse, o trojan também é equipado com um plugin RAM-scraping que foi projetado para coletar dados de pagamento, caso ele se encontre em um terminal (POS) de ponto-de-venda. Ressaltando que o malware ativa um "anti-vírus type feature", uma vez instalado na máquina da vítima, a fim de manter qualquer tipo de código malicioso à distância. O trojan em si é uma miscelânea de características copiadas de trojans bancários bastante notórios, que já são bastante conhecidos e temidos pelos seus efeitos prejudiciais. Estes incluem o algoritmo de geração de domínio usado pelo trojan Shiz; método de ofuscação e desativação de sandbox do Zeus; técnicas furtivas copiadas do trojan Gozi/ISFB; e o roubo de senhas, arquivos de autenticação de tokens, chaves de certificados do usuário e os dados sensíveis de applets Java, em uma maneira similar às dos trojans "Shiz" e "Corcow".

    Dessa forma, a IBM calcula que o novo trojan - que só tem sido visto disparando ataques ativos, até agora, no Japão - foi desenvolvido por nativos de países da antiga União Soviética, levando em consideralção que alguns comentários sobre o seu código foram escritas no idioma russo.


    Saiba Mais:

    [1] Info Security http://www.infosecurity-magazine.com...-patchwork-of/