Um grupo de pesquisadores que representa empresas de segurança que fazem parte da Cyber Threat Alliance, realizaram uma investigação aprofundada sobre as operações cybercriminosas que tiraram proveito do ransomware CryptoWall 3.0. O ransomware em questão, que surgiu pela primeira vez em janeiro de 2015, foi projetado com a intenção de criptografar arquivos importantes em computadores infectados e assim mantê-los em troca de resgate, até que as vítimas concordassem em pagar uma certa quantia de dinheiro em Bitcoin, geralmente variando entre algumas centenas de dólares e mais de mil dólares. Nesse contexto, especialistas de empresas como a Intel, Fortinet, Symantec, Palo Alto Networks e outras empresas do ramo, a Cyber Threat Alliance descobriu durante a investigação a existência de um total de mais de 4.000 amostras de malware, 839 URLs referentes a centros de comando e controle (C & C), cinco endereços IP também relacionado com o esquema cybercriminoso e mais de 400.000 tentativas de infecção. Tudo isso através de muitas campanhas envolvendo o CryptoWall 3.0.
Em virtude de tudo isso, os especialistas estimam que o grupo por trás desses ataques causaram um prejuízo que gira em torno de $ 325.000.000, depois de infectar centenas de milhares de computadores em todo o mundo. A região mais afetada por estes ataques foi a América do Norte, especialmente os Estados Unidos. A estimativa feita em relação aos danos baseia-se na análise de infra-estrutura financeira por trás do CryptoWall 3.0. Segundo disseram os pesquisadores, os atacantes usaram centenas de endereços relacionados a transações com Bitcoins, incluindo aqueles em que as vítimas haviam sido instruídas a depositar o resgate solicitado.
Saiba Mais:
[1] Security Week http://www.securityweek.com/group-be...million-report