Sabemos com riquezas de detalhes, que a tecnologia é uma ferramenta muito importante para ajudar as empresas a combater a fraude, mas infelizmente muitos não estão conseguindo utilizar a análise de dados como uma ferramenta fundamental para a detecção de muitas práticas de natureza fraudulenta. Enquanto isso,os criminosos cibernéticos estão aproveitando a tecnologia para cometer fraudes, de acordo com um novo relatório feito pela KPMG. De acordo com os estudos feitos, a tecnologia facilita muita a vida de golpistas, como percentuais registrados em 29 por cento de 110 fraudadores analisados pela KPMG na América do Norte, e 24 por cento dos 750 fraudadores analisados em todo o mundo. No entanto, a análise de dados proativa não era o principal meio de detecção em quaisquer fraudes realizadas em território norte-americano, e as organizações utilizaram apenas análise de dados para detectar 3 por cento dos fraudadores em todo o mundo. Em ordem decrescente, as fraudes norte-americanas foram mais frequentemente detectadas pelas reclamações registradas, em processos de análise de gerenciamento, de forma acidental, envolvendo suspeitas e auditoria interna. As empresas podem usar algum tipo de tecnologia avançada de análise de dados, com a intenção de procurar qualquer atividade suspeita e incomum em meio a milhões de transações diárias. No entanto, muitos não estão capitalizando sobre esta tecnologia, enquanto os fraudadores vem encontrando novas maneiras de ganhar acesso a informações confidenciais, manipular registros contábeis e camuflar o que lhes for conveniente.
Nos casos em que os fraudadores utilizaram a tecnologia para cometer fraudes na América do Norte, 35 por cento inclui a criação de informações falsas ou enganosas nos registros contábeis; 29 por cento está envolvido no fornecimento de informações falsas ou enganosas via e-mail ou de outra plataforma de mensagens; e 21 por cento dos envolvidos abusam de acesso permitido aos sistemas informáticos. Além disso, a maior proporção de fraudes que tem a tecnologia como seu maior agente facilitador, pode ser contornada através de um controle interno, que é destinado a detectá-los. Vale ainda lembrar que vinte e cinco por cento das fraudes registradas são significativamente ativadas por tecnologias que foram detectados por um acaso, ao invés de terem sido descobertas por outros meios, enquanto que 10 por cento que não utilizam a tecnologia foram descobertos de maneira aleatória.
Vulnerabilidade nos Controles e Necessidade de Maior Vigilância
A fraude é menos provável de ocorrer em empresas que possuem fortes controles, que monitoram transações incomuns através da implantação de rotinas de análise, ou onde a empresa investe em recursos para se defender contra a fraude, como uma função de auditoria interna. No entanto, apesar da ameaça crescente de novos tipos de fraudes, como a fraude cibernética e formas tradicionais contínuas de irregularidades, as empresas não estão investindo ou mesmo preocupadas com o fortalecimento dos controles. Isso leva a conclusão de que os controles internos fracos, contribuíram para 59 por cento das fraudes ocorridas na América do Norte.
Além de garantir controles internos mais consistentes, as empresas devem implantar um treinamento eficaz e incutir uma cultura de integridade para que os controles sejam executados corretamente. As empresas devem também adotar novos controles, além de promover mudanças em seus perfis, evitando ricos e exposições. Assim, é importante ressaltar que as avaliações de risco em curso podem muito bem ajudar as empresas com restrições de custo, na garantia que elas possam devidamente investir em tais controles.
Registros Adicionais Detectados
Ainda de acordo com o estudo da KPMG, houve um reflexo de que os homens são mais propensos a realização de uma fraude do que as mulheres, em um registro de 66 por cento contra 45 por cento em todo o mundo, respectivamente; porém, as mulheres estão quase equiparadas aos homens nesse quesito. Quarenta e sete por cento dos grupos de fraudadores incluíram ambos os sexos em 2015, contra 34 por cento em 2010. A partir daí, fica muito claro que propensão a realizar atividades ilícitas não são inerentes ao sexo, e sim, ao caráter do ser humano, seja ele homem ou mulher.
Na América do Norte, 43 por cento das fraudes envolvendo conluio pode custar à empresa vítima mais de US$ 1 milhão. No entanto, apenas 22 por cento dos fraudadores que agiu sozinho infligiu um custo de mais de US $ 1 milhão. No contexto, há ainda a questão de que a ameaça vem de dentro: cinquenta e seis por cento dos fraudadores norte-americanos eram empregados da empresa, com mais de metade deles sendo executivos ou ocupando cargos de gerência.
Saiba Mais:
[1] Malware News https://www.helpnetsecurity.com/2016...cal-fraudster/