Clicar em Links Desconhecidos: Prática Cibercriminosa Antiga e que Ainda Segue Funcionando
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em 15-02-2024 às 20:42 (15360 Visualizações)
Os cibercriminosos sempre estão usando a criatividade para elaborar novas formas de golpe. Mas, do mesmo jeito, eles também utilizam práticas antigas, que mesmo muitas pessoas sabendo o quão perigoso pode ser, há quem ainda seja vítima dessa prática maliciosa.
Dentre essas práticas, o golpe do link malicioso ainda segue em plena atividade. Nos títulos das mensagens que seguem junto com os tais links, os cibercriminosos anunciam vantagens como descontos e promoções relacionados a algum produto, e isso desperta interesse em muita gente.
Eles instruem a pessoa, que geralmente é algum indivíduo mais ávido e desatento, para que faça algum tipo de cadastro no link enviado por eles.
Além disso, a mensagem enviada também pode solicitar que a vítima digite o número de seu telefone ou de códigos que tenha recebido por mensagem de texto.
A partir do momento em que obtém essas informações, os cibercriminosos redefinem os dados da conta dessa vítima. Em alguns casos, há até a redefinição de senhas, que dão aos criminosos cibernéticos o acesso as redes sociais da vítima.
Para evitar que esse golpe não seja bem-sucedido, caso chegue até você, é preciso sempre desconfiar de publicações na Internet que ofereçam muitas facilidades, ou quando a mensagem que precede o link vem exibindo um texto com erros de ortografia, com pontuações incorretas, dentre outras características que configurem um golpe.
Existe também a necessidade de verificar quem realmente estaria fazendo esses anúncios tão atrativos, sejam eles relacionados a venda de um produto com preço muito abaixo do mercado ou alguma outra oferta, como os ganhos de dinheiro fácil através de aplicativos que são disseminados e muitas vezes, a propaganda é feita de maneira muito convincente.
Em face disso, as principais orientações para manter um maior nível de segurança na Internet, estão relacionadas justamente aos links.
Sendo assim, não se deve clicar em links desconhecidos, muito menos compartilhá-los e nem mesmo repassar os códigos de acesso recebidos por redes sociais ou através de e-mail, SMS ou WhatsApp. Tudo isso porque esses códigos podem ser, exatamente, os que permitem acesso à sua conta.
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