Pessoal fazer um PTP pessoal e compartilhar internet entre vizinhos é crime ou não se encaixa em crime de telecomunicações?
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Pessoal fazer um PTP pessoal e compartilhar internet entre vizinhos é crime ou não se encaixa em crime de telecomunicações?
Compartilhar sem cobrar nada
Sim é crime. São 2 por sinal.
art 157 e art 183.
Anatel por esta abarrotada de denuncias está ao lado das operadoras no caso de limitar a internet. A final não se vê ninguém compartilhando a água ou luz que compra e se paga a os fornecedores sobre o uso é não pela bitola do cabo ou do cano.
Exatamente, pela legislação fala que sempre que extrapola a edificação há necessidade do registro da nova estação.
Como o termo é amplo, no caso de um prédio de apartamentos, o entendimento é que a edificação é o apartamento e não o prédio todo. Em vista disso, o compartilhamento dentro do edifício seria encarado como sujeito a fiscalização..
Isso é o que a teoria diz... mas na prática parece ser muito frouxa esta questão... dificilmente há fiscalização para isso. Mas muito difícil mesmo...
A franquia, "se" vier vai inibir isso. Mas daí é outro papo... já que no país as coisas só andam por pressão popular, seja válido tecnicamente ou não... é o poder das massas sendo levado ao extremo..
Algum tempo muito pouco tempo atrás era proibido vc compartilhar internet até mesmo pra você( dois PCs por exemplo) e até mesmo a extensão de um telefone fixo e casa tenha era cobrado uma taxa adicional para tal, até mesmo em empresa cujo na média somente um poderia ter acesso a web( pudera, os PCs não tinham como realizar multitarefas, se tentar trava).
Hoje em dia a um público com internet fixo, temos um PC ou notebook por pessoa e um celular no mínimo e apesar de compartilhar a internet ser proibido a ANATEL faz vista grossa assim como em muitos países com seus orgãos reguladores esse assunto, desde que não ultrapasse 26bBm(400mw) irradiados. Qualquer roteador ou outros tipos de radio têm no máximo 100mw, fazendo dar mais potência o ganho da antena; a cada 3 dB dobra, onde no caso doméstico seria antena de 6dB.
Limitar a internet renderá muitas, muitas discussões no Brasil ou lá fora, sou contra mas sou a favor de se limitar dispositivos conectados a este assinante e qualquer roteador vagabundo pode fazer isso e faz ter uma aparência de maior estabilidade.
A intenção do governo, é arrecadar mais impostos e infelizmente não está sendo usado nem 10% do que se arrecada neste segmento para melhorar a infra estrutura quanto mais ampliar e fazer pesquisas nem se fala, isso em ambito federal que é 2% fora o ICMS(estadual) que varia de 7% a 32% conforme o estado que nada aplica mais o municipal que deve ser de 3% na média, fiz as contas por brincadeira e acho que chegou a mais de 50%. Vale lembrar que a última grande estruturação de fibra óptica foi feita nos anos 90 e algumas delas já trabalham no limite de sua capacidade de tráfego, a prova está de ainda o 3G mal conseguir gatinhar e logo o 5G já estará nas capitais, portanto estamos longe da Coréia do Sul que tem a internet mais rápida do mundo( mais de 20M por dispositivo), enquanto aqui mal chega a 2M e paga um plano de 10M
verdade Nilton. Você viu a entrevista de ontem, né? Só de taxas para a Anatel são 9 bi por ano e só 800milhões são destinados a Anatel
Então não concordo plenamente com a acusação que se faz de que as operadoras são as culpadas pelo gargalo da infraestrutura...
A Anatel não tem feito nada para coibir isso, seja por melhor fiscalização, seja por melhor cobrança de projetos.
Eletronet é do governo. Lembra que o Lula levantou a dívida da Eletronet?
Embratel, metade é do Governo.
Oi, é voz corrente que o filho tem boa parte...
Então se estamos no limite a culpa não é só de operadoras.. Hà falta de planejamento. E para complicar tem a lei da antena que tem sido invocada por muitas prefeituras para não liberar mais instalações.
Fibra ótica, os postes nas grandes cidades estão saturados...
Ontem no JN foi comentado que no Brasil o sujeito contrata 100% e só recebe 80%. Tenho nojo de notícias mal dadas... A meta é 80% de média. Para atingir os 80% tem que ter conexão boa que atinge 100% em muitos momentos.. E segundo dados da Anatel, nos voluntários que estão participando das medições 86% estão atingindo esta média. Mas na notícia não dizia em média e dava a impressão que se paga por 100 e recebe 80. Não é bem assim.
Mas esta não é a realidade na maior parte do país.
Um dia a casa vai lotar de vez. Daí o consumidor reclama da lentidão.. mas quer internet livre...
Quem precisa mais de 130GB de consumo por mês? E esta é a proposta da OI para um plano atual de 15MB de velocidade. Tem um amigo que tem e ele foi a procura de informações e foi o que disseram para ele. E com 130GB ainda está reclamando que vai ser prejudicado. 1 real o GB, acho um preço justo. Muitas vezes mais barato que uma conexão de telefone..
Pensando assim, condomínio que rateia água nas despesas coletivas é crime.
Se você paga o serviço, acho que deve poder compartilhar com quem quiser. Crime é se você cobrar com intuito de ganhar dinheiro.
Olá mundo, cheguei estava tilitando sobre esta margem seca da internet que me persegue desde 2006 e agora inventaram algo que já existia, cumé que pode isto o povo esquece, eu não esqueci não tenho milhares de denúncias na Anatel desde 2006, que eu tinha um modem pen driver Tim que não tinha acesso, aqui no interior, e quando ia na capital o led ficava azul, e ficava bloqueado direto, até que paguei todas as prestações daquele plano idiota, para me livrar da bagaça, por que modem de redução de velocidade se fosse era bom, mas nem sinal tinha e agora inventaram a roda a Anatel achou a roda de alguém e querem inovar a roda. kkkkkkkk este país é uma tremenda palhaçada, coloquei no linkedin o meu texto e imagem de um portal que nestes dias não entrava de jeito nenhum, ou seja já começaram de novo a reduzir a internet medi estes dias tava dando 1 MB e meu plano é de 60 MB, ai tem dias que mede 60 e sempre mede 8, 7, 3 já tava uma zona, agora a zona virou inferno de Dante, vejam ai o que veiculei no facebook e no linkedin, o duro que ninguém tá lendo, o povo não quer ler por que tem medo de aprender, gostam de se fu..... que vou fazer a gente que tá no meio, vê eles não querem gostam de corruptos, tanto que lá no cume do país tá tudo uma zona só. A Anatel voltou atras e vai impor já que a presidente, e IDEC, procon não tem força pra nada tão se aproveitando da situação para nos virmos a pagar e ficar de vez sem direito ao uso, ou seja isto é estelionato, mas encaram como normal, fiz pesquisa outro dia de quem denuncia na Anatel num grupo de 10 pessoas, só meu sobrinho faz isto, por que é advogado o resto me disseram: se for preciso. kkkkkkkkkkkkkkkkkk O povo brasileiro paga para não ter. kkkkkkkkkkkkkkkkkAnexo 63653Anexo 63654Anexo 63655
Sim, pode a licença da anatel e para comercialização do serviço e regulamentação, o que impede ou permite, o compartilhamento esta no contrato celebrado entre usuário e operadora. Mas fique atento quando compartilha água, si tiver vazamento será medido e todos pagaram, é no caso da internet si houver vazamento, crime, você acha que alguém vai compartilhar com você das responsabilidade?
Tradicionalmente o fornecimento de água é compartilhado sim, mas todas as unidades pagam pelo menos uma taxa fixa e depois o excesso é rateado. Mas isso é feito de forma legal, pois é cadastrado na concessionária que são X apartamentos.
Mas até este cenário tem mudado. Em vários estados as concessionárias já permitem uma entrada e vários medidores, um para cada apartamento... pois há muita briga quando é rateado o excesso. Quem gasta mais paga mais, isso acontece em todos os setores da vida....
@TreisBr, teu caso é crônico e é um caso de péssima prestação de serviço pelo que tem relatado já faz um bom tempo.
Já contei o caso de um amigo que tem 15MB de velocidade e segundo ele se passasse para franquia a OI ia dar para ele 130GB de tráfego... E a conexão dele não é boa, é excelente.... E o cara ainda acha que seria prejudicado pagando atualmente 130 reais para ter 130GB de tráfego...
Logico que todo mundo fica apreensivo dos rumos que serão tomados... mas pensem bem, 130G de tráfego é mais que suficiente para o dia/dia da internet.
Quem precise de mais, que pague mais.
Agora, o que não pode é não ter o serviço decente. Outra coisa que o consumidor precisa ser instruído é que pela regulação da Anatel a conexão precisa atingir 80% de média. Para atingir uma média dessas a conexão precisa ser muito boa, pois se não atingir o pico em vários momentos a média não será alcançada. O consumidor não sabe ou faz que não sabe que está convivendo num ambiente compartilhado e não um ambiente dedicado.. E nem mesmo a imprensa sabe fazer esta diferenciação pelas notícias que veiculam.
allan2204, poder ser até injusto mas uma vez que alugamos ou compramos uma dependência para moradia ou comércio significa que somos auto-suficientes, daí então que são exigidos o comprovante de residência em diversas instituições. Alguns anos atrás a lei permitia que mulheres casadas usassem o mesmo CPF do marido e filhas solteiras a do pai; hoje todos os recém-nascidos ou nascidos-vivos têm a obrigatoriedade de possuir o CPF.
Você agora tocou num ponto muito crítico... e tem sido discutido pelos consumidores. Por isso que muitas concessionárias tem permitido a instalação individualizada por apartamento para que a cobrança seja mais justa.
Mas mesmo assim, voce nunca vai encontrar um prédio onde há uma só conta de água pelo valor básico. Todas as contas são cobradas por unidade de apartamento. Então não é compartilhamento... O máximo que existe é a cobrança do excesso de metros cúbicos rateados entre todos quando não existe uma medição individualizada.
Ampliando a questão do compartilhamento e aproveitando o tema que está pegando fogo na net, sobre a franquia. A meu ver o compartilhamento e franquia são temas interligados de uma forma ou de outra.
E aproveitando o exemplo da água que você mesmo acha injusto todos pagarem o mesmo preço, na franquia isso seria corrigido. Quem usa mais paga mais....esse a meu ver é o ponto central da discussão e que não está sendo encarado pelas autoridades com seriedade.
Não é questão de só mudar a forma de cobrança...apesar de que a acusação nacional é de que as operadoras querem ferrar o consumidor.
Um amigo meu tem um plano de velocidade de 15MB e consultando a OI ele foi informado que se mudasse o sistema ele poderia ter um plano de 130GB de franquia pelo mesmo valor de 130 reais....
Daí já me acendeu uma luz no fim do túnel... pois até agora quando se fala em franquia ninguém comentou sobre o preço final do plano... Este foi o primeiro dado concreto sobre o assunto.
Vejam: 1real por GB.... Então a solução seria ter planos de 50GB, 100GB e assim sucessivamente. Quem gasta mais, paga mais. Justo não?
Com a evolução dos conteúdos cada vez mais pesados, todos os prestadores de serviço de conexão de internet terão que enfrentar o problema mais dia menos dia.
Para não dizerem que sou radical, acho que o momento atual não é propício para a implantação de franquias pois ainda falta muito para melhorar as infraestruturas das operadoras. Tem locais excelentes e locais péssimos...
Se elas fizerem um mutirão para melhoria daí então poderiam voltar ao tema com mais propriedade.
Cobrar por consumo não compensa já que a estrutura como um todo roda 24x7 gastando eletricidade e pagando funcionários mesmo se ninguém usar.
Em água e luz existe a taxa mínima pra isso, pra que quem consome pouco ainda assim pague pela estrutura como um todo.
Pra mim boa parte disso vem dos entendimentos toscos da neutralidade da rede.
Não existe neutralidade no mundo real, um cache ou peering dá acesso mais rápido a uns conteúdos e não a outros, isso é tratamento diferenciado pro conteúdo. Quem quiser retirar todos os tipos de peering da internet mundial deve ter cocô na cabeça, não existe internet sem isso.
Bota um Google Content Cache, bota um cache da Akamai (Cuja CDN é usada pelo Facebook, também tem os dados do WhatsApp), e bota um cache do Netflix, com esses 3 caches a operadora pode reter apenas dentro da própria rede esse tráfego, que em grandes operadoras parece que representa uns 80% do tráfego.
Mas... a legislação brasileira feita por leigos introduziu toscamente a proibição de qualquer diferenciação no tráfego, acabou com a possibilidade de "quebrar o galho" com caches.
Eu tenho uma internet lixo pra tudo, exceto pra um cache do Google, que pelo visto fica na minha operadora. Mal consigo fazer uma ligação pelo skype, o Under leva uns 10 segundos pra abrir, mas... rodo vídeo 720p no Youtube sem engasgos, a velocidade até esse cache (A 900km daqui) é 90% do link contratado, é uma maravilha! A operadora poderia incentivar o consumo desses caches não contabilizando ele nas franquias (Como uns planos MÓVEIS nos Eua fazem com Netflix, coisa tipo 100MB.dia pra internet em geral, mas o tráfego de vídeos 720p do Netflix não é contabilizado, porque sai de cache dentro da rede da operadora), mas... a legislação leiga brasileira barrou isso.
Tá certo que cache ferra com a concorrência (Se você tem um site com conteúdo dinâmico vai ser difícil você entregar no país todo a mesma velocidade que os vídeos nos caches do Google (GCC)), mas o que podemos fazer? Uma rede pra me atender aqui na roça custa uns R$ 5 milhões pra chegar num PTT, se a operadora investir isso, pra atender 10 mil clientes nesse trajeto, ela vai levar 50 anos pra ter retorno do investimento! É impossível ter internet muito rápida em distâncias grandes, e a legislação no brasil obriga as operadoras a prestar atendimento nuns cafundós nada rentáveis, a operadora não pode vender 1Mbps por R$ 9,90 em SP e o mesmo 1Mbps em Oiapoque - AP por R$ 190, o jeito de viver com isso é tirar a média e deixar todos nuns R$ 49,90. O cache seria outro modo de economizar rede, mas... isso em tese fere a neutralidade da rede.
(Privilegia Google, Facebook e Netflix, caso a operadora coloque a cada 1000km na rede interna um cache de cada uma. Até a Globo sairia perdendo nessa hora, mas... ela tem condições de padronizar em parceria com as operadoras uns caches próprios, não faz porque não quer gastar com isso (Pelo visto não interessa atender ninguém além do Rio e Sampa))
Discordo. Acho que você deve pagar para liberar seu uso a rede independente do consumo. Até porque os usuários que mais usam são poucos comparados aos que usam normalmente no dia a dia. Acontece que os serviços hoje demandam mais da rede e a infraestrutura do país é fraca e defasada. Ao invés tentar obrigar o consumidor a se adequar a uma rede ultrapassada e defasada, as teles deviam investir em uma infra nova e gerar oferta. Ao invés de comprar o presidente da Anatel(vê-se pela sua postura), deviam lutar por isenção de impostos em equipamentos necessários para tal.
Rubem, seu comentário retrata perfeitamente o que sempre pensei... Tem que haver um planejamento da rede e não só o consumidor e entidades protecionistas berrarem que tem que ser livres.... gente que não sabe como funciona os bastidores...
Tinha que mandar um comentário desses teus para este pessoal procurar se informar um pouco mais...
E para cúmulo dos cúmulos (a democracia permite expressar minha opinião) vi dia desses um graduado do Comitê Gestor da Internet se posicionando contra a franquia simplesmente por se posicionar, sem ao menos trazer argumentos técnicos e plausíveis que possam ser colocados numa mesa de discussão.
Qualquer posicionamento nesta hora, seja a favor ou seja contra que tenha boa justificativa deve ser levado em conta.., e não simplesmente jargões populistas... que é o que temos visto.
Mas como, se já parte do Congresso a ignorância a respeito do assunto, sim, pois senão não teriam aprovado a Lei da Neutralidade da Rede nos moldes em que foi aprovada.
De modo geral as leis são aprovadas mais pensando nos interesses próprios do que em fundamentos técnicos....ou então são populistas para agradar ao eleitor que em pouco tempo já nem se lembra de em quem ele votou... ou pior, que muda de canal quando tem noticiário ou então uma entrevista com personalidades de cada setor.
O povo não quer se informar...
Se essa informação abaixo está correta, quase 60% do trafego PODERIA estar saindo de caches locais e não de interconexões com outras operadoras ou cabos submarinos:
http://convergenciadigital.uol.com.b...id=33906&sid=4
O Google sabe do tráfego que tem, por isso ele oferece o GGC pra "qualquer um" (Tem lá suas condições de tráfego mínimo e tal), provavelmente em 2019 o Youtube vai representar de fato tudo isso:
http://exame.abril.com.br/tecnologia...sera-de-videos
E simplesmente porque os concorrentes ficarão nesse papinho leigo de "Tem que respeitar neutralidade" e não vão ter nenhum peer. O usuário vai ter um GGC a 8ms de distância, e um server da Amazon a 2000km ou 80ms de distância, claaaaro que a experiência será muito melhor rumo ao cache mais próximo.
Aqui os planos americanos com alguns conteúdos privilegiados, e que o são porque um cache específico pra eles RESOLVE isso fácil:
http://www.administradores.com.br/no...-dados/106593/
A VIVO até entendeu isso, tem o Vivo Play e cia, conteúdo multimídia dentro da própria rede, só pra assinantes, mas essas soluções locais não chegam nem na unha do conteúdo que o Netflix produz, chance zero de uma operadora local conseguir concorrer com produtoras de conteúdo de nível mundial. Tentar empurrar esses serviços toscos de operadora seria como um concessionária de energia elétrica resolver vender 48VDC pra alguns consumidores, e vender meia duzia de eletrodomésticos que funcionam nela, seria idiotice comprar esse produto sendo que tem a venda 50 mil aparelhos pra rede 127/220VAC comum. A operadora tentar vender um "Youtube próprio" é reinventar a roda.
Sim, tem toda a liberdade de achar...
Mas na sua argumentação não tem nada de conceitos técnicos que expliquem porque sem franquia é melhor ou mais justo...
Mesmo que as operadoras abrissem seus cofres para expansão... elas em pouco tempo não teriam como continuar na expansão simplesmente porque vai ficar difícil implantar estruturas físicas para isso, mesmo com dinheiro na mão.
A "Lei da Antena" já está sendo aplicada em algumas cidades para coibir a instalação aumentada de torres pelas operadoras... Alegações de todo tipo, até de poluição visual tem sido postas na discussão.
Cabeamento vai chegar num momento que as estruturas de postes não suportarão mais... E instalação subterrânea não é bem assim também...
Tem uma tecnologia que não está sendo muito empregada pois tem custo alto que é a transmissão por luz. Não me lembro da capacidade de tráfego que atinge. Eliminaria cabos e campos de radiação eletromagnéticas. Mas há também inconvenientes com relação ao feixe luminoso que pode causar problemas se por ventura não chegar no ponto exato, como por exemplo uma torção no alinhamento. Sem falar que exige os pontos se enxergarem.
Não sei se foi por estes motivos, mas a realidade é que no país onde a internet tem a melhor qualidade do mundo, lá é com franquia.
Já no Japão que está entre os melhores mas não no primeiro lugar, lá não tem franquia.
Mas pelo que se conhece da personalidade japonesa e de como eles são metódicos em tudo, será que a franquia lá não foi primeira necessidade porque eles são conscientes do uso e de uma forma inconsciente já fazem um melhor uso da rede? De japonês não dá para duvidar de nada, de tão organizados que são..
Por isso que usar jargões de que só querem ferrar o consumidor, porque somos uma republiqueta não encontra embasamento técnico. Esta discussão é mundial.
Nesse negócio de achar que tudo é infinito, deram beneces a torto e a direito para a população.... Não quero dizer com isso que programas sociais não tem seu mérito. Tem e muito. Mas também tem limite, principalmente quando a estrutura governamental não suporta mais estes programas....
Ontem a mandatária usou argumentos para criticar dizendo que se ela saísse iriam diminuir os recursos para programas sociais. Até poder-se-ia acreditar...
Mas de noite o próprio ministro da fazenda nos noticiários já avisou que vai haver cortes no Bolsa Família e no Minha Casa... que contradição....
Será que este pessoal que rege os destinos da nação não se deu por conta de que recursos são "finitos"? Fizeram a festa com recursos públicos mas não reconheceram que não havia como sustentar isso indefinidamente... agora a casa está desorganizada. Não tem dinheiro para nada, nem papel para fazer passaporte... pois faltou planejamento, ou será que a verdade foi "corte de despesas" por falta de dinheiro.
Em abril do ano passado quando os cadastros do Fies não passavam, travavam e o MEC dizia que tudo estava funcionando, o Ministro da Educação veio a público dizer que o dinheiro tinha acabado... E isso antes das "pedaladas".
Desculpem estar divagando sobre isso, pois parece não ter relação com o tópico, mas usei para ilustrar que se não planejar com boa antecedência, a internet no Brasil vai travar de vez em pouco tempo.
Veja Alan, que não retirei sua razão sobre expansão de rede... tem sim que melhorar... mas não vai resolver o problema em definitivo... sem planejar vai saturar com qualquer expansão de estrutura que haja.
O problema das expansões em distâncias grandes é que cada expansão custa alguns milhões, e leva 3 ou 4 anos pra esse investimento começar a dar retorno.
E... não precisa ser um grande administrador pra imaginar que fazer expanção em rede só a cada 5 anos não dá! Precisa aumentar rede todo ano, quase de forma constante, mas se o retorno demora 4 anos então você vai sempre aumentando sua dívida.
Quando as operadoras instalaram dslam ADSL e vendiam planos de 128kbps, tudo era lindo, poderia aumentar a banda vendida em 10 vezes, chegar a 1,5Mbps, coisa que demorou 6 ou 8 anos! Idem pra chegar dos dslam ADSL2 e ADSL2+, seu uso começou com planos de 1 ou 2Mbps, levou 5 ou 6 anos pra chegar no uso das maiores velocidades que eles suportam.
Eles puderam fazer um investimento com retorno em 4 anos, porque era tecnologia ainda subutilizada que permitiria bandas maiores. Mas instalar uma dslam ADSL2+ NOVA hoje pra grande operadora é perder dinheiro, vai poder vender planos de 10 ou 15Mbps no máximo, e há a eterna perspectiva que em 4 anos essa banda seja insuficiente pra qualquer cliente básico, iria exigir a troca do equipamento logo depois que ele se pagou. Investir e não ter lucro é coisa de burro, se investe pra ter lucro, substituir o equipto logo que ele começa a dar lucro é perder dinheiro.
Só o que permite isso hoje é fibra, dá pra meter fibra e vender 20 ou 50Mbps hoje, pra ir expandindo até 100 ou 1000Mbps no futuro. Mas... agora as operadoras já estão com dívidas (A Oi deve mais do que ela vale, tá igual eu), com entrada de investidores e cia era fácil ter muitos bilhões pra investir a muitos anos, mas hoje os investimentos necessários pra isso são maiores (Não é só colocar dslam e aproveitar fiação, precisa mais cabo novo, em postes já ocupados, baixos e mal posicionado (Pra que planejar cidade no brasil?). O boom do dinheiro era 2008 a 2013 (A farra do crédito fácil no BNDES), as operadoras perderam a chance de não fazer esse investimento massivo na época, hoje não tem mais caixa nem crédito, e a população tem menos dinheiro pra contratar serviços caros (Eu pagaria R$ 300 por uma conexão por fibra com míseros 25Mbps por mês a uns 2 anos, hoje mesmo comendo arroz e ovo ainda não poderia passar de uns R$ 200 por mês, a operadora não precisa atender os viciados que querem altas velocidades por R$ 49,90, ela pode cobrar caro QUANDO a clientela tem dinheiro, quando não tem 10% da população desempregada).
O país como um todo perdeu as chances no boom das comoditioes de 2000 a 2014 (Não industrializamos quase nada de minérios, quase nada de soja, perdemos chance de agregar valor. Não investimento no uso de petróleo pesado, hoje exportamos 200 milhões de barris de petróleo pesado e barato por digamos R$ 10 bilhões, mas importamos 100 milhões de barris do petróleo leve e caro por R$ 12 bilhões, tudo porque não temos industria pra petróleo pesado, mesma burrice que a Venezuela faz e perde dinheiro, exporta pesado barato e importa leve caro, por falta de investimento em indústria), e a telecom também perdeu a chance de investir mais nessa área, nas áreas já com fibra elas vão ser usadas até o talo, mas onde não tem rede suficiente delas o investimento vai demorar pra aparecer, porque falta caixa, falta crédito, e falta consumidor com dinheiro pra pagar preço alto. Em 2010 tinha caixa, tinha crédito, e o consumidor tinha renda. O bonde passou.
Eu vejo por outro lado. Mesmo eu tenho uma internet de 1 gbps, não vou ficar 24 horas por dia conectado e quando conectado não vou usar 1 gbps. O mesmo ocorre com as pessoas do dia a dia. Comparando os geeks com os usuários normais, acredito que a categoria geek(ultra conectados), não chegue a 10% da rede. Esses sim irão utilizar muito mais, mas a grande maioria, mesmo com internet de 10 mbps só vai acessar o facebook, ler uns e-mails, ver um video no youtube, etc. Esse tipo de consumo não satura a rede, não é porque tenho 10mbps que sempre que usar vou estar usando 10mbps.
Não faz sentido.
Mesma coisa, qual sentido tem cobrar franquia de consumo e limitar a velocidade? Nenhum. Se a intenção é que a pessoa consuma e pague por mais, que libere a velocidade e se pague por consumo.
Esse é um ponto complicado, uma pena termos um país vendido, mas deviam existir backbones ligando todos os estados. Acho que o estado podia assumir esse custo e gerência. Hoje a tecnologia é fibra e não é um gasto exorbitante como antigamente. Você tendo a fibra e um equipamento que trafegue a 1 gbps, bas que troque o equipamento e passe a trafegar por 10gbps. A expansão hoje acredito ser menos complicada que antigamente.
Se fosse feita um amplo investimento em 4G, talvez a coisa andasse pois entregaria velocidades aceitáveis sem que tivesse a necessidade de cabear a cidade inteira, mas infelizmente há a divisão de fixo/móvel e não uma universalização da rede.
Pois é, o cabeamento urbano que as teles "ganharam" custou uma fortuna nos anos 70, 80 e 90 pro estado fazer. Não a toa que a telefonia na época era tão cara, os equipamentos e insumos eram muito mais caro, hoje realmente está muito fácil. Mas como os serviços tem custo baixo, tem que investir muito pesado e ter retorno mais lento.
Eu vejo que rede móvel tem, muito mais que rede fixa, o problema da obrigação contratual de atender pontos não-rentáveis pra poder atender os rentáveis. Eu que moro na roça não me preocupo nem um pouco com as diferenças com relação às metrópoles, não espero ter aqui nada parecido com o que tem numa capital, e fora um ou outro noobs sem noção do mundo real, ninguém por aqui espera tratamento igualitário, então pra mim não faz sentido essas licitações e leilões que obrigam a atender X pra poder atender Y. Se X não é rentável ou viável, deixa X sem atendimento! Uma hora algum investidor local ou regional vai chegar até lá dar atendimento decente, mas no modus operandi de hoje a operadora é obrigada a atender, atende mal e porcamente, mas... impede o concorrente local/regional porque aplica preços abaixo do custo (Se aplicar o preço correto pro custo da região sempre tem algum juiz leigo obrigando redução de preço), a concorrência acaba não existindo.
E também acho que a suposta neutralidade da rede do marco civil atrapalha isso. Aqueles planos voltados pra redes sociais são excelentes tanto pras operadoras como pros consumidores, permitem o financiamento de expansões e o consumidor consegue um plano mais barato com o conteúdo que ele usa (E conheço muuuuuuita gente que não usa absolutamente nada além de facebook e whats app no celular). Mas pro marco civil isso fere a neutralidade e "não pode". Algumas operadoras vendem esses planos assim mesmo, mas não dá pra investir pesado em peering pra esses serviços porque tem boas chances de qualquer dia alguma decisão judicial proibir isso de vez. Mais leiguismo e desinformação que no marco civil só mesmo na CPI Cyber, onde aparece deputado retardado falando que o comércio virtual é usado apenas por criminosos e somente pra negócios fraudulentos...
E
Entendo seu ponto de vista. Mas veja, se liberar a velocidade vai ser pior ainda para a rede como um todo... pois os geeks vão continuar saturando a rede.
Se no teu caso por exemplo não usa tanto, o que você acha de um plano de 15MB de velocidade e 130GB de franquia por um valor de 130 reais. Lhe atenderia bem?
Mas com uma velocidade dentro dos padrões considerados normais para um ambiente compartilhado, ou seja dentro da média de 80% da velocidade contratada...Não é pouco pois para manter os 80% vai ter que navegar muitas vezes com 100%. Melhor que isso só link dedicado.
Se a franquia for estabelecida com regras que protejam esta média de 80% acho que não daria para reclamar... O complicado é quando o usuário não consegue manter uma média boa de velocidade mas acaba igual consumindo a franquia.
É e não, vejo de outro modo, por que eu pago celular da Vivo pós pago, e tenho já uma franquia, e que não me bloqueam, mas quando acesso e-mail, leva cerca de um a dois minutos para atualizar, sempre abro as 10:00 hs e tá escrito: aberto ontem, ou seja, não foi usado desde pelo menos 22:00 hs quando encerro meus contatos via e-mail, fica por volta de 8 hs inativo, e quando ligo tenho que esperar uns dois minutos para acessar, eu digo que isto se chama sacanagem, se paga igual todos os meses e te vem nada, e quando acessa tem que ficar clickando para ver se eles se lembram de te conectar, por que tem vezes que não tá conectado, estou bloqueado, hoje enviei um torpedo não foi, e disse para tentar mais tarde, pura sacanagem. Isto de que se compra uma velocidade menor e uma franquia maior ai tá a malandragem, quem garante que vão cumprir, em 2015 eu tinha tudo controlado e para minha surpresa num final de semana que fui viajar de avião, sumiu minha internet no celular, fiquei sem ele até segunda, quando voltei da viagem, e diziam que meu celular tava com defeito. Isto agora da Anatel, não entendo se desde 2006 já tenho reduções de velocidade, franquias e bloqueios, então agora vai ser pior, será que a Anatel nãos sabem! O pior que sabem, mas tão dando uma de bacana querendo ceifar mais ainda os brasileiros, tipo dizer que o comunismo tá implantado, agora, se vão usar internet quando deixarmos e pagando num pais democrático, capitalista mas vivendo no regime comunista, é o que tô vendo, eu uso a internet pelo menos 8 horas diário, desde abril de 2000, são 15 anos que sei o que digo não sou um leigo e ainda mais que tenho feito projetos de torres telecom, fico fuçando a internet desde que entrei neste campo em agosto de 2011, de lá para cá e que tive um modem Tim em 2006 que não tinha velocidade e me bloqueavam direto, isto não é exceção, com certeza muitos outros brasileiros passaram por estas, não sou um caso isolado, se fosse tava bom. Agora, no Xbox One não conecta, e aparece a frase: conectando via link dedicado. E, isto já vem de algum tempo, desde 2015, se os americanos que usam uma ponte com Brasilia, dizem isto, é por que a coisa então vai fechar, por que se usavam já de servidor dedicado, iremos agora ficar sem se divertir, por que então o servidor dedicado vai desaparecer, do jeito que estão fazendo é o que querem acabar com a Netflix e videos games on line.
É quem usa internet no celular via serviço de dados da operadora enquanto não fechar os ícones abertos, fica como se estivesse conectado uma vez que não desligamos os celulares e nem é bom fazer isso diariamente sob o risco de clonagem. Quem usou os celulares com 600M de memória e RAM de uns 300 sabe bem disso.
Apesar que cada operadora usa um critério diferente, pela Claro gasto na média 30M por mês vejo e-mails, abro alguns sites e só; enquanto na Vivo disse que eu usei 10M se nem consegui abrir a página. Ale lembrar que redes sociais na Claro é gratuito por enquanto, mas a sua franquia é menor e as operadoras aqui ainda usa sistema colonial( 2G) kkkkkkkkkkkkkk
Parece que agora o Planalto vai entrar na briga e exigir sem franquia. Mas vai permitir os dois sistemas... Acho justo...
Vai entrar porque precisa de apoio popular...
Mas provavelmente só vai falar sobre o limite em planos fixos.
Nos planos móveis, onde o limite é muito mais severo (Meu plano de 30MB por DIA, com WhatsApp, Facebook e (Linkedin ou Twitter?) liberados, que o diga), como não houve "comoção popular", nada vai ser questionado.
Lendo os comentários de uns, outros ambas as partes têm razão mas eu fico naquela tecla:
1- Não podemos dizer que eu ou aquele assinante tenha 300k, 600k, 1M, 10M e assim por diante.
2- Falarmos que não estou conectado 24 horas por dia é fácil em se tratando de indivíduo.
3- São poucas as empresas que ficam conectadas 24 horas, e as menores são assinantes como pessoa física, eu inclusive; com PJ o valor é ...
4- Todo assinante, inclusive os grandes provedores fornecem o roteador gratuitamente algumas são muitos boas, outras são um lixo mas nenhuma ao que me parece prevê a substituição para a melhoria de sua rede; Faz com que o consumidor compre um outro até pior em qualidade mas com uma tecnologia de certa forma melhorada.
5- Para aquele assinante, tem um roteador conectado a ele; deste tem mais 4, 10, 20 ou mais navegando e vc xingando que a internet está um lixo. Oras se na média hoje precisamos de pelo menos 600k para cada página aberta, o que dirá que qualquer PC, Note a partir dos XP e smatfones de 2010 em diante inclusive os tablets pode realizar multitarefas e navegar abrindo vários browsers e reclamamos que a internet tá um lixo.
Tudo bem, que esses dispositivos não ficam on com o servidor; acessa ao facebook ou qualquer outro portal que seja, carregou já fechou o contato com o servidor, abrindo aquele tempo para outro assinante, diferente do telefone(voz) que fica conectado falando ao não uma vez que a ligação fora completada.
Alguns países com Coréia do Sul, Japão, muitos europeus têm projeto de se usar redes 5G em baixar filmes e 3, 10 até no máximo um minuto um filme de duas horas, no caso o servidor está livre para outro assinante. Isso aqui não é na mais do que um radio-amador do passado, um teletexto ou mesmo um fax-simille que gasta cerca de um minuto por página, agilizando o tempo em 8, 10 vezes e o seu telefone ficou livre para outra chamada.
6- Limitar o uso de dados, não vai resolver o problema além de encarecer os nossos bolsos, e a maioria vai ter duas, três assinaturas até mais e voltaremos ao mesmo problema. melhoria na infraestrutura, melhor plataforma. Enquanto estou digitando, não tenho mais nada aberto, nem mesmo redes sociais neste PC, diferente dos meus filhos que fica com tudo aberto inclusive minha ex que apesar de ser deficiente visual faz o mesmo, sem contar os dispositivos móveis.
Hoje a minha ex aprendeu que para ter maior estabilidade, quanto menos tarefas estiver usando simultaneamente melhor. Na casa dela é 8M mas varia muito, o meu é 3M muito mais estável as fornecedoras são diferentes claro.
Limitar o uso de dispositivos conectados, não abrir vários browser, diminuir multitarefas etc, precisa partir de nossa consciência e não por parte das operadoras o mesmo acontece com limite de dados por que isso consome sem usar por que os dispositivos ficam atualizando uma vez que esteja aberto.
Sobre outros países com acesso a filmes em rede móvel, é tudo cache, ou espelhamento próximo.
Na Coreia do Sul qualquer pessoa está a no máximo 300km de fibra dos servidores na capital. No brasil em 300km a partir de umas 2000 cidades não se chega nem em fibra nenhuma.
Nos EUA tem população maior e mais espalhada, tem uma capital a cada 500km geralmente, cada capital de estado é meio grande, e tem consumidores com mais dinheiro, então faz sentido ter um cache do GoogleVideos e do Netflix em cada uma delas. Qualquer cidade estará a 300 a 600km de algum cache.
Por exemplo, a T-Mobile nos EUA fez algumas centenas de cache em parceria com o Netflix, os caches ficam em pontos chaves da rede da operadora, é um cache menor e mais barato com apenas os filmes em 480p, mas lá tem milhões de assinantes do Netflix então esse investimento se paga, a T-Mobile pode fazer um plano com Netflix livre:
http://olhardigital.uol.com.br/notic...de-dados/52894
No Brasil tem um cache do Google quase em cada PTT, alguns provedores maiores tem ele, mas de qualquer jeito acho que metade do território brasileiro está a mais de 1000km do cache mais próximo, simplesmente porque tem população pequena demais pra "pagar" o custo de mais caches desse.
Existem redes de destribuição de conteúdo, as CDN's, a Akamai é a maior. O Facebook abre a página a partir de um servidor (Em SP, digamos), mas conforme você vai girando a páginas as imagens e vídeos vem de servidores diferentes, todos interligados pela CDN da Akamai, um vídeo pode estar hospedado num cache/espelhamento da Akamai a 500km de você, mas outro a 1000km de você, esse tipo de rede é muito útil porque pode atender a várias empresas pequenas (O CloudFlare faz isso também, é uma hospedagem com vários "semi-espelhamentos" ou algum tipo de cache, em vários países). Vídeo pequeno tipo os do Facebook a rede da Akamai consegue lidar tranquila, mas filmes maiores (E em resoluções maiores) ela não dá conta, por isso precisa um cache do Google pros vídeos do Youtube, e um pro Netflix (Ou se a Globo quisesse mesmo atender o país todo, um cache próprio).
Ah, quando falo "1000km" falo da situação típica onde não é uma fibra reta de 1000km, e sim várias pequenas redes interligadas, com cada interconexão dando 5ms extra em cada pacote.
Quem está numas capitais roda tranquilo vídeos 1080p do facebook se tiver uma ADSL de 10Mbps. Eu mal consigo rodar 144p sem travar de dia. De madrugada roda 360p. Simples questão de distância até o conteúdo. A Coreia do Sul e Japão tem MUITOS serviços dentro do país, ou melhor, quase todos, eles tem muitos sistemas locais, empresas que hoje são muito grandes e juntam tráfego de jogos ou musica, tipo:
https://en.wikipedia.org/wiki/DeNA
Isso tem servers dentro do país, fora os espelhamentos. Ou seja, não basta ter a sede da empresa a 300km de fibra, ainda por cima tem espelhamentos espalhados a cada 200km talvez, o tempo pra acessar esse conteúdo é minúsculo, por mais que tenha um gargalo na rede limitando o tráfego a digamos 10Mbps, se acessa algo logo ali do lado você consegue uma conexão fantástica.
(Quem fica perto de um cache do Google (No mesmo PTT) roda filmes 720p do Youtube sem engasgo até se limitar a conexão a 1Mbps)
Enfim, nosso problema de conexão no brasil não é só culpa de operadora, no resto do mundo tem conteúdo a cada 500km, no brasil tá tudo centrado em SP (Que fica num canto do país, não do meio), os caches existem mas são poucos demais pra tanto usuário. E basicamente isso em grande parte é culpa de não gostarmos de pagar por nada, já pago pela internet então quero o conteúdo grátis, e se for pagar eu vou querer pagar algo tipo R$ 15 por mês pelo Netflix, R$ 15 que somado no ano não pagam nem metade de um cache aqui no meu estado se todos os internautas de conexão igual a minha assinarem o Netflix! Eu nunca vou ter um cache desse porque o pouco que o numero de clientes daqui pagaria é um cache simples pra 480p, mas a maioria é toupeira que vai exigir filmes em 1080p (Isso por mixaria tipo R$ 15 por mês!). Estamos atrasados por questão de densidade demográfica, mas o usuário do meio da roça acha que de uma hora pra outra tem como dar um plano de 50Mbps por R$ 49,90, e Netflix com filmes 4K por R$ 25, enfim, o consumidor analfabeto funcional acha que as operadoras podem dar um passo gigantesco, do tamanho do mundo, e passar de uma média de 1,2Mbps pra 12Mbps sem cobrar nada a mais por isso.
Se estamos atrasados, é hora de cobrar mais cache, mais espelhamentos, aumentos pequenos na rede, e nada de cobrar coisas impossíveis tipo meter fibra em toda cidade e querer pagar R$ 49,90. O brasil tem 5573 cidades, algo que umas 5000 delas "sustentam" uma rede que mal dá pra 1Mbps por usuário (Hoje muito internauta só tem conexão móvel de 244kbps nominal), o brasil é muito grande e muito pobre no interior, não tem como um consumidor de periferia pagar R$ 300 por instalação de uma fibra pra ter 50Mbps de conexão por R$ 89,90 por mês, digo, 2 ou 3 podem, mas pra isso ser viável pra operadora precisa ter 1 cliente a cada 100m pagando isso, ou seja, precisa MUITO assinante nas periferias, e não tem, tem só alguns com dinheiro pra isso.
Não dá pra cobrar tudo das operadoras, elas não estão bilhonárias, a Oi deve mais que ela vale, a Tim não tem muita dívida mas tem tanto cliente (80 milhões?) que mesmo que ela invista vários bilhões isso mal vai fazer efeito na média de velocidade de tanto cliente, muito dos investimentos no passado foram pra telefonia móvel, onde um cliente consome 20kbps por ligação (E só quando faz ligação), pra passar isso pra uma média de 200kbps por cliente, e 200kbps o tempo todo (Não por ligação) precisa investir 10x o que ela investiu no passado!
Então Rubem, o que gosto de ver nesta discussão é isso mesmo, dados técnicos...
Para MG, no caso onde resido a linha de fibra mais próxima esta a pouco mais de 100 km de pista implantada no final do anos 80, começo dos anos 90. Não teve nenhum investimento a mais nesse sentido, nem na ampliação de sua capacidade, mas nos estados vizinhos tem fibra já no sul da BA e ES está quase toda interligada nas cidades maiores. Mas os pequenos provedores compram o link em Vitória ou em Teixeira de Freitas, por que o custo em algumas cidades é alto ou então a Embratel/Claro não vende ainda para os pequenos provedores. A Vivo antiga GVT prefere ter sua carteira de clientes nas cidades e a Oi têm problema de estabilidade para provedores e ficando muito tempo sem conexão ao voltar precisa reprogramar tudo de novo e a empresa cobra do assinante para isso, segundo reclamações de alguns usuários e isso tem feito a empresa perder sua carteira de clientes; Essa empresa está tão ruim que ultimamente um dia da semana todo o sistema fica off por até uma hora ou mais, fazendo com que nenhuma ligação possa ser efetuada ou recebida affff, celular para celular continua normal a menos que o sistema de tarifação tbm pare( entre operadoras). Segundo minha mãe a Vivo em SP está cada vez pior( 20dd sem telefone) também.
Acho que operadoras estão priorizando a internet móvel, uma vez que as despesas de cabeamento físico deixa de existir e isso é caro, muito caro; tiro pelos meus clientes, faz uma rede física digamos de 250 metros, nos primeiros 2 anos uma maravilha, mas daí pra frente é so despesa a menos que compre cabo ptp que pode ficar uns 10 a 20 anos sossegado, gastar por isso, poucos querem. Rede interna é muito mais complicado, a menos que o imóvel seja novo.
O investimento das teles em telefonia fixa em 2008 digamos, era minúsculo, um rádio com 6 moduladores pra 3 painéis duplos de 120° cada, um link dedicado de 1Mbps só pra voz e SMS e cia, e com isso se atendia 2000 clientes, a ligação de voz na pior das hipóteses cai pra 11kbps e ainda é perfeitamente legível.
Se no bairro ou cidade chega digamos uma conexão via rádio da Oi (No interior de MG é ela ou é a CTBC a "herdeira" da tele estatal de linha fixa? Telemig Cel sei que virou a Vivo, mas a Telemig telefonia fixa foi pra outra empresa), a Tim, Vivo, Claro e CTBC pegavam com a Oi um linkzinho de 1 ou 2Mbps (Ou 512kbps em cidade menor), isso era absolutamente funcional e barato.
O problema é com internet móvel. As operadoras ainda tem qualquer sempre os rádios com 6 moduladores (Ou 8, pra 4 painéis duplos de 90°), eles ainda aguentam muuuuuuuito usuário simultâneo, eles priorizam ligação porque ligação... já falei tantas vezes que já tá enjoando... roda até com 11 a 22kbps, por isso pode ter promoção a R$ 0,01 ou 21 centavos por minuto.
O problema é que essas torres instaladas a alguns anos não tem disponibilidade de um link maior, ou não se consegue por preço ok. Os 2000 clientes que em 2008 usavam só 512kbps, hoje mesmo SEM 3G precisam uns 4Mbps, mas imagina, link dedicado nesses interiores distantes já custa uns R$ 1 mil por 512kbps! Fora os R$ 4 ou 5 mil de aluguel da torre da operadora dona dela (Se fizer torre própria vai ter que pagar aluguel de terreno, conta de luz própria com um sistema de baterias 48V próprio, igual sai muito caro).
A Tim tinha aquela propaganda de "1 nova torre por dia", e acho que ela até cumpriu por um tempo, mas é porque tinha aquelas licitações obrigando a cobrir até "30% das cidades até 201x, e usando pelo menos 70% de produtos de fabricação nacional". Nesses produtos nacionais entra a estrutura da torre, container ou rack, antenas, baterias e sistema elétrico, só o que entrava nos 30% importados seria o rádio. E ela fez muito isso, um rádio por torre, 2 ou 3 setoriais duplas, e isso já atende 2000 ou 3000 clientes, mas contrato o link disponível da operadora na região, coisa tipo 1 ou 2Mbps. Problema é que hoje a maioria dessas torres não tem link maior disponível, ou não por preço ok.
Provedor via rádio pode fazer mini-PTP pra 10 ou 20Mbps, mas essas teles tem poucos técnicos (Dependendo do interior é 1 a cada 500km), como elas fazem tunelamento até a central deles pra ver autenticação, saldo e etc, esse link tem que ter qualidade, não pode ser um mini-PTP 6GHz de qualidade meia boca que cai quando chove. Fora que o custo pra FAZER essas interconexões entre as torres próprias sai muito caro, aqui na minha cidade vão uns R$ 80 mil pra fazer um mini-PTP de 20Mbps até a cidade vizinha, que precisaria outro similar até outra cidade de mesma distância, e seguir por umas 8 cidades desse modo até chegar num PTT ou local onde tem link barato pra comprar. 8 interconexões gera muita manutenção, as operadoras só conseguem essas promoções de centavos por minuto de ligação porque NÃO precisa muito funcionário.
Enfim, a estrutura dos rádios e antenas das teles do passado até serve pra hoje (Não pra 3G, claro, precisa colocar modulador 3G nos rádios, se é rádio com todas as baias ocupadas precisa acrescentar outro rádio, e diplexador rumo a antena), mas precisa aumentar link de entrada, e em bairros distantes ou no interior não tem link dedicado com garantia fornecida pela operadora local (Link com prioridade, a operadora mantém pelo menos 1 funcionário perto do local por isso, tem contrato pra dar prioridade de atendimento pras outras teles que pagam bem), o link que em 2008 custava R$ 1 mil e era suficiente, hoje custaria R$ 15 mil pra ser suficiente nalguns locais, fora que ia precisar rádio novo, e talvez antena nova pra 3G (Exceto se tem um rádio com 8 baias, e só 4 moduladores em uso, rumo a 2 setoriais. Aqui na minha cidade a Tim fez isso, o radio tá lá com espaço pra 4 moduladores, provavelmente vão usar pra 3G, mas... a operadora local só fornece até 2Mbps de dedicado, com 2Mbps que a Tim, Claro e Vivo já tem, mal dá 10kbps de velocidade de navegação hoje, enquanto a Oi não vender dedicado maior essas operadoras não poderão ter 3G numas 20 cidades aqui por perto.
Ruben, a situação na sua região não difere com o que presencio aqui, mas a Oi e Vivo (nos distritos) possuem 3G, só que durante o dia mal dá para usar e até pior do que a Claro que ainda usa 2G.
Ouvi comentários que Tim e Claro vão começar a implantar 4G nas cidades do interior como já acontece no estado vizinho, mas acho que se isso acontecer já terá 6G ou até mesmo 7G kkkkk em São Paulo e algumas capitais. Radio 4G para telefonia rural ainda não vi nenhum, somente os similares do tipo gsm ou ainda em gprs que foram adaptadas para uso em PABX a fim das empresas reduzirem os seus custos; onde com pouca criatividade estão sendo usadas em muitas propriedades rurais, teve um certo tempo que estava na mira da ANATEL e muitos destes aparelhos terem homologação da ANATEL e vendeu muuuiiiito, ainda vendem, e com expansão da rede 3G e 4G que possui roteador e uma velocidade suficiente para usar redes sociais sem streaming de vídeo on line em alguns casos; acho que o bloqueio do whattsapp está aí mesmo em rede 2G que logo será o facebook e outros aplicativos de mensagens. Para usar dados no celular, o cliente precisa fornecer o CPF novamente, nome completo e RG e pode pedir o endereço para confirmação.
Já que entrei no assunto, muitos anos que fiquei usando só a Claro, onde para usar a internet precisei de fazer o cadastro com todos os meus dados e só liberou depois de 24 horas. Comprei a um mês atrás o chip da Vivo, não foi diferente mas só liberou após 5 dias e 48 horas após inserir os créditos para acesso à web. Só não entendo por que bloqueou o aplicativo, uma vez que o responsável é as operadoras que são obrigadas por lei a manterem em seus arquivos os dados; o conteúdo das conversa acho que é proibido por lei.
A Oi não tem senha em sua rede de dados, portanto funciona em qualquer aparelho importado; Claro pode até funcionar mas bloqueia com 2 horas, Vivo e Tim até 2 dias e após o bloqueio fica como se estivesse com chip queimado no caso da Claro, a Vivo só liga mas não recebe e aparece o sinal normalmente; com a Tim fica entra e sai toda hora. Na receita federal até libera, desde que seja homologada no país de onde foi adquirido o produto e tenha funcionado pelo menos 30 dias, mas a taxa é salgada.
Não sei se foi porque eu falei aqui, ou pelo bloqueio ao WhatsApp, mas ontem a Tim aqui apareceu como 3G.
E... não mudou o link deles, ainda é de 2Mbps, se com EDGE/GPRS mal se conseguia 10 ou 20kbps de dia, mudar pra 3G não muda nada, o link de entrada na torre da operadora é o mesmo então só tem um gargalo maior na saída da torre, mas ainda tem um gargalo bem pequeno na entrada.
Agora posso dizer que tenho 3G na minha curutela. Só que com a mesma velocidade de EDGE e GPRS, e vai continuar assim enquanto a Oi não tiver link maior a venda.
(É o mesmo comportamento de usuário que trocar roteador wifi G de 54M por um N de 450M, mas continua com a ADSL de 1Mbps. O gargalo é a entrada do roteador, não a saída via RF)
Oi teve uma pane aqui, e tudo com 2G ou gprs. Mas dentre as 4 operadoras a Claro é o que tem a maior velocidade, Vivo a maior estabilidade, Tim a melhor qualidade em sinal, a Oi até no pé da torre fica ruim conforme o aparelho. Eu tive um celular que com a Claro e Vivo acessava a internet mesmo com um ponto na barra de sinal, Tim só com 3 e oi só cheio e olha lá.
A gente entra-se numa loja, diz quero um roteador: o vendedor educadamente nos mostra, de 54M, 108M, 150M, 300M, 450M e até 1Giga; ôpa, mas minha internet é de 300k ou 10M, o que vou fazer com a diferença? kkkkkkkkkkkkk
A maior velocidade que testei via cabo, foi com meu moto G ( 435M), pensei tá errado, testei com outros dava na média 22M, até 108M mas a rede aqui mal chega a 50k durante o dia.