R. Na mosca!!!!
O Gilvan é um bom camarada, tive o prazer de fazer o curso anterior, como já disse vale a pena!, pena que 1 dia é muito pouco..... tem muita duvida pra ser esclarecida...
Abraços
Jodrix
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Já salientei isso faz tempo.
O Gilvan, não iria fazer esta pantominia toda se não tivesse certeza do que diz.
Afinal, para uma pessoa que tem a formação dele, que tem uma industria com nome a zelar, que foi um dos primeiros a lançar uma antena de dupla polarização, não iria falar por falar.
O Jodrix que o conheceu pessoalmente pode então dar este relato sobre a personalidade dele.
Passa a idéia de um "bonachão", pai de todos, o que eu concordo que parece ser.
Só que a maneira dele transmitir é que complica.
Ele antagoniza tudo o que fala. Faz mistério, melodrama etc. etc...
E isso acaba acirrando os animos.
Afinal, tem muita gente séria, pesquisadora, e experiente no forum, que poderia também estar contribuindo para o desenvolvimento do assunto, não fosse esta característica polêmica dele.
Mas estes, sentindo-se "pisados", e com razão, acabam se afastando do assunto, como alguns já se expressaram.
Mas acho que isso faz parte do marketing dele ao divulgar o curso.
Até agora não apareceu ninguém que tenha feito e falado mal.
Gilvan, temos de achar um denominador comum para o beneficio do forum.
CARTA CONFIDENCIAL (Por favor, não leiam)
Sérgio.
Eu não quero que tu fiques de fora. Tu não és o Artêmio. Sei que não conheces o Artêmio, por isso vou te contar a história dele.
A alguns bons 20 anos atrás, tive dois empregados. Um se chamava Artêmio e o outro se chamava Viterbo. Gente muito boa, parecidas com nós, amantes de coisas que não se enxergam, assim como as ondas eletromagnéticas. Metaforicamente falando, o Artêmio e o Viterbo estavam em oposição de fase. Não se diziam amigos, mas nunca vi um sem a companhia do outro, Sabes como é essas coisas de fase né? Sempre tem que existir duas grandezas, olha a impedância por exemplo.
Credo quase me perdi na história.
A diferença entre os dois era que um falava sempre e o outro nunca falava. O Viterbo não fechava a boca e o Artêmio só balançar a cabeça para o Sim ou para o Não. O Viterbo era um virtuoso em eletrônica, era capaz de achar um defeito sem saber por que. Isso é uma coisa rara. O Artêmio não. O Artêmio era um estudioso profundo que se importava em compreender todas as equações que explicavam o fenômeno elétrico. Os dois trabalhando junto e resolviam qualquer problema técnico. Como é bonito ver a prática e a teoria unidas.
Um dia o Artêmio que não era mudo chegou perto do Viterbo e disse: - Só tenho seis meses de vida. O Viterbo desenrolou uma verborréia enorme, falou o que precisava e o que não precisava, mas só consegui arrancar mais uma palavra do Artêmio: - Câncer.
Os dias passavam, os dois eram peritos em maquinar grandes soluções, agiam como se o mundo fosse um campo de esportes onde eles ganhavam todos os jogos técnicos de telecomunicações por conhecerem todas suas leis. Um dia os dois chegaram para mim e me disseram: - Estamos indo para Minas Gerais consultar com o Chico Xavier.
E foram.
O médium atendia num sítio perto de uma cidadezinha. Os dois se hospedaram numa pensão na cidade e iam todos os dias para o sítio. Lá, havia muita gente para ser atendida. Havia uma mesa enorme cheia de donativos e uma fila onde as pessoas pobres recebiam, uma a uma, um pacote de mantimento ou de utensílio, que estava em cima da mesa. Engraçado era que alguém poderia entrar naquela grande fila e quando chegasse a sua vez ganhar um saco de sal ou um cabide de roupa. Para que este donativo lhe serviria? Outros poderiam ganhar um pacote de feijão ou um pacote de carne congelada. A fila lembrava o comprimento do cabo coaxial. Tem pontos onde cortá-lo é muito bom e pontos onde é muito ruim. Entendeu Sérgio? Não é uma questão de sorte.
Fazia muito calor e os dois estavam de baixo de uma mangueira frondosa, quando num intervalo o Chico Xavier se aproximou deles.
Sérgio, pela primeira vez os vetores se inverteram, o Viterbo ficou calado e o Artêmio falou muito. Contou do diagnóstico médico e da viagem, usou todos os verbos, adjetivos e gestos que sabia. O Chico só olhava.
Por fim se fez um silêncio grande, desses que a distância provoca. Chico olhava bem fundo nos olhos do Artêmio e o Artêmio que amava o olhar, mergulhava nos olhos do Chico.
- Vai embora não precisas consultar, tu não tens nada. Isso foi dito com vez mansa, baixa e profunda, mas com o poder de uma ordem militar.
Tudo isso me foi contado. O tempo que se move com turbinas passou. A semana passada, eu parei meu carro numa sinaleira e quem estava atravessando a rua? O Artêmio. Ele me viu também. Parou na frente do carro e ficou me olhando. Estava envelhecido, tinha os cabelos brancos, trazia na mão uma mala de ferramentas. Só me olhou, mas por muito, muito tempo.
Sérgio. Sinto falta do silencioso Artêmio como sinto falta dos teus comentários aqui. Tu ai, o fórum no meio e eu aqui, podemos fazer um perfeito acoplamento, mesmo que haja oposição de fase.
Um abraço
Gilvan
:shakehands: