Stubs? Pra que stubs?
Como sou curioso, estudei sobre impedâncias e fiz alguns cálculos pra saber se o uso do stub compensa ou não.
Minha conclusão: não façam stubs. No PDF em anexo dou uma explicação melhor junto com os cálculos que eu fiz.
Stubs? Pra que stubs?
Como sou curioso, estudei sobre impedâncias e fiz alguns cálculos pra saber se o uso do stub compensa ou não.
Minha conclusão: não façam stubs. No PDF em anexo dou uma explicação melhor junto com os cálculos que eu fiz.
Acompanhando, o assunto é bom.
Vamos ver se o Gilvan vai se pronunciar, o discípulo desafia o mestre. rsrs Parece ate filme. rsrs
Abraço
Parabéns cara. Mais um mito clássico que é derrubado. Esse mito me remete a minha época de PX operando em 27 MHz. Já tinha lido há uns 4 anos atrás o site do Roland (O comprimento do cabo coaxial) que dismistifica isso. Casar impendância é importante, mas não compensa, em aplicações Wi-Fi, colocar um casador entre rádio e antena pra perder muito mais que ganhar. Isso é neurose dos Radio Amadores que usam potências da ordem de kW e querem ROE =1 em todo espectro, embora isso não tenha nenhuma relação com o comprimento do cabo coaxial usado.
Saudações
jp !! excelente material !! parabens !!
agora, ainda sobre a discussao sobre STUBS....
o ideal eh fazer todos os clientes terem o mesmo nivel de sinal.. aceitando uma pequena variacao por ex.. -60 a -65 !!..
tu ja testou isso na pratica ? vejo um fundamento nisso que eh a NAO utilizacao de STUBS hehehe mas sendo feito ajustes nos clientes..
JP, o Einstein começou assim, hehehe!!!
Eu fiz alguns stubs, mas desisti. O trabalho não compensa.
Um provedor não precisa stub assim como o peixe não precisa da água. Um stub não é necessário se a antena tiver a qualidade dos valores de impedância da tabela apresentada. Qua...qua...qua...
O cálculo está correto, mas papel aceita tudo até o absurdo abaixo:
Concluindo os cálculos: 99,26 % da energia emitida pelo rádio é irradiada pela antena
Esta antena seria perfeita, deveria ser vendida para a NASA. Por enquanto as melhores antenas trabalham com 80% de eficiência. Mas, sabem como é, não duvide de nada que seja humano, se alguém diz que fabrica uma antena com essa qualidade, deveria provar para concorrer a um premio Nobel. Quem sabe estamos todos errados? Muitos homens sozinhos conseguiram mudar a opinião da humanidade. Quem sabe estamos em frente de outra esquina da ciência?
Outra coisa é bom considerar, um stub serve para acoplar a antena no rádio e aumentar a eficiência, mas serve também para colocar em curto um canal indesejado. Só isso? Claro que não. E se você precisar numa instalação transformar a antena de indutiva para capacitiva como você fará? Um stub é claro. Atravessar uma lagoa é fácil para peixe para anteneiro só fica fácil com um stub. E no campo?
Viva o stub, ele é fácil, barato e eficiente, o reto é preguiça de aprender.
Um abraço a todos. Espero vocês no curso.
Sua instrução no curso foi que usássemos os valores de impedância complexa na sua planilha pra calcular o tamanho do cabo a ser cortado. Se os valores de impedância do fabricante não são verdadeiros, ou se a antena não possui aqueles valores na prática, sua planilha também deixa de funcionar. Qua... qua... qua... (não queria ter que escrever isso)
Bem, nos meus estudos, vi que quando a impedância de todos os elementos do sistema são iguais, a ROE é 1. Tudo bem que nada é perfeito, mas pra haver uma ROE suficientemente prejudicial, a diferença tinha que ser grande.
Além disso, nunca vi stubs em torres de operadoras. O que vou fazer agora é comprar cabos mais decentes, no mínimo um LMR-600 (quem sabe no futuro, Heliax).
pra mim é conversa fiada... sem querer estúpido ou egoísta.
Para tráfego na ordem de kb/s, é muita balela.
Em casos maiores, como alguns que trabalhamos, na ordem de 600mb/s, existem as guias de ondas.... não tem erro...como eu gosto delas !
Não sei usar STUBS, nem pretendo saber, tem mais coisas importantes em um provedor para se tomar cuidado e melhorar do que essas técnicas que meu pai utilizava na época do velho rádio COBRA na caravan envemo com uma antena enorme do rádio amador.
Acho legal o conhecimento e tal, mas....
os tempos são outros.
Abraços
Rapaz
Tu és um homem de telecomunicação, não podes dispensar conhecimentos, não é o stub que tu precisas aprender, tu precisas aprender a fazer um LENÇOL DIGITAL para fazer isso são necessárias doze ferramentas teóricas o stub é só uma delas. Não sejas teimoso trinta anos que nos separam no tempo é um intervalo muito pequeno na nossa civilização. Venha tomar um amargo comigo e se divertir com o LENÇOL DIGITAL. O próximo curso será em São Paulo dia 6/8, te espero lá.
Gilvan
Bem, eu tenho experiência com stub, sobretudo em sistemas de rádio e TV. Nesses sistemas as perdas são grandes devido ao comprimento dos cabos e os cálculos são bem complexos e proporcionais ao tamanho da estrutura. Apesar de questionado o seu uso não pode ser ignorado em "algumas áreas de telecom". Em frequências muito altas e altíssimas o uso do stub é mais crítico, pois poderá ser "tiro pela culatra" sobretudo quando mal aplicado. Eu diria que de fato desnecessário.
Desde que haja casamento de impedância entre cabo, antena e trasmissor o segredo é usar o menor cabo possível. Por esse motivo é aconselhável utilizar cabos de 50 Ohms para rádios e antenas de 50 Ohms em frequências ISM. Cabos cortados em 1/4 de onda são recomendados para cabos de 75 Ohms, pois é o equivalente de 300/4; ou seja, correspondente à velocidade da luz dividido por 4, indicado para 75 Ohms e não para 50 Ohms. Logicamente, que rádio-amadores e outros que usam equipamentos de 50 Ohms (exceto os muito antigos) e cabos de 75 Ohms necessitam de um casador de impedância para acoplar os 50 Ohms do rádio com os 75 Ohms do cabo. Agora, se a antena for de 50 Ohms tem-se aí outro problema (casar 75 Ohms com 50 Ohms - outra vez). Devido a esses problemas de casamento de impedância prefira cabos de 75 Ohms em sistemas de 75 Ohms e cabos de 50 Ohms em sistemas de 50 Ohms. Quando não possível recomendo o stub.
Já visitei sistemas de clientes problemáticos e instáveis, inclusive em 2.4GHz. Eles não sabiam o que é onda estacionária. Também, antenas e rádios de 50 Ohms, cabos de 75 Ohms cortados em vários tamanhos sem nenhum critério, conectores de 50 Ohms e de 75 Ohms misturados em várias partes do sistema, todos no mesmo local, alguns cruzando uns aos outros. Nesse desenho tem tudo para ser problemático. Solução: montar todo o sistema em 50 Ohms e utilizando os menores cabos possíveis (50 Ohms obviamente), incluindo muito cuidado ao confeccioná-los. Stub nesse mesmo desenho desnecessário. Resumo: não podemos aplicar stub em tudo, somente quando necessário, nem podemos ignorá-lo.
Eu não e em momento algum disse que consegui ou conseguiria. Só disse que essa piração de ficar fazendo stub a toa é desnecessária.
Em anexo, um programinha que fiz em Java pra vocês verificarem quanto de perda existe em cada combinação de cabo em antena.
E ATENÇÃO: não sou eu que estou dizendo essas coisas, são os LIVROS!
Eu sempre tive a sensação de que em Hogwarts deve ter uma disciplina chamada "Laboratório de Antenas II"...
Gilvan,
não sei quando, mas quero ir presenciar um curso seu e aprender o quanto der,
mas a minha verdadeira ida até o seu curso não será só pra aprender, é pra ver o quanto você é "Louco" (não leve pro mal sentido).
Alb Eins, era considerado louco "naquela" epoca!
Fiz o curso e aprendi o que é lençol digital. É o seguinte: de acordo com Gilvan, pra que todos os clientes de uma base tenham uma conexão boa, todos devem estar com o nível de sinal igual ou pelo menos, próximo uns dos outros. Por exemplo, se todos os clientes da sua base estão com -70 dBm, ou todos com -60 dBm, ou pelo menos, variando 1 ou apenas 2 dBm entre si, então a conexão fica boa. Porém, se tem alguns com, digamos, -50 dBm e outros com -68 dBm (apesar de -68 ser um sinal razoável), eles poderão ter conexões ruins (não necessariamente os de -68 dBm terão conexões piores que os de -50 dBm). Neste caso, a solução seria usar interferômetro nos clientes com sinais mais fortes e fazer eles abaixarem também pra -68 dBm, aí a conexão ia ficar boa pra todos.
Em outro post (Fisica Azul), ele ainda deu um exemplo onde várias TVs de um prédio, ligadas à mesma antena, tinham imagens com qualidade diferentes. Aí um belo dia, o técnico veio e ajustou o sinal em todas elas, instalando atenuadores nas TVs onde o sinal era mais forte, pro sinal delas ficarem mais fracos como o das TVs dos andares mais baixos.
Eu ainda fiz uma pergunta a ele: de acordo com esse lençol digital, se eu tenho um radinho FM na minha casa, e o sinal que ele está recebendo é muuuuuito mais forte que outros radinhos FM que estão ouvindo a mesma estação, os outros radinhos poderão ficar com o som ruim? Ainda aguardo a resposta.
Não estou discordando de seus cálculos! Muito menos estou dizendo que os cálculos não são válidos.
Em verdade está de parabéns, afinal são poucos que buscam alinhar a prática à teoria.
Dou meu aval ao Stub do Enriconi porque é sim uma das ferramentas para o casamento de impedâncias. Como você mesmo citou isso é importante para termos eficiência. O stub neste caso está criando uma resistencia variável, trazendo mais similaridade das caracteristicas do cabo, da antena e do rádio. Realmente não é fundamental e imprecindível, mas é sim uma boa ferramenta que pode nos auxiliar.
Cabos e antenas não precisam de stub pra acoplamento ideal. Acoplamento ideal que sabe nem precisamos (ainda bem... pq não existe!), mas TODAS as técnicas e ferramentas são válidas e se não usá-las, respeitá-las...