Cara, essa conversa tá me lembrando a alfândega do Rio de Janeiro.
Que na época que eu viajava muito era mais baixaria do que pedágio de favela.
O fiscal olhava na mala e escolhia o que ia tirar pra ele. Apreendia o bem a critério dele, não dava termo de apreensão e no fim do expediente ia pra casa com as coisas dentro de uma sacola da Duty Free.
Se no aeroporto do Galeão era assim, imagina como deve ser numa fronteira como a de FOZ...
Exemplo bonito era no Aeroporto de Cumbica - SP, onde o pessoal era profissional, coerente e obedecia a lei. Em Cumbica não tinha picaretagem, ou pagava o DARF ou perdia o bem. É assim que tem que ser.
Depois do DARF pago, se eu for dar de presente, usar no meu comércio ou enfiar no meu rabo, deixa de ser problema do fiscal e passa a ser problema meu. Mas existem os lugares onde a marginalidade domina, e daí vira terra sem lei.
Foda, isso. Fico irritado com esse tipo de postura de quem deveria dar exemplo.
Paulo. Quando o fiscal é sujo, nada pode. Ele cria dificuldade pra vender facilidade.
Se a lei diz que pode importar peças novas de veículo, o fiscal corrupto vai se basear numa vírgula da lei que diz que produtos derivados do petróleo não podem ser importados, daí o seu pára-choques de borracha sendo derivado de petróleo (ou contendo derivado do petróleo) não pode entrar no país. A não ser, claro que role umas doletas por de baixo da bancada. Uma vergonha isso!
ZéAlves