jorgealdo
isso merece um post novo. que tal?
Este núcleo, seria na verdade o gereciador de download, não? Ele teria capacidade de administrar os downloads de vários usuários ao mesmo tempo?
E no cliente instala o programinha para fazer o controle e baixa final dos arquivos?
Com isso eliminaria o problema dos P2P ficarem sempre consultando a máquina do cliente a fim de pegar arquivos nelas e gerando tráfego desnecessário na rede? E limitaria o p2p já lá no servidor, desabilitando o emule para servir aquivos para fora?
Se funcionar de forma amigável para o assinante pode ser um serviço extra que vai ajudar a concorrer com as grandes teles
Última edição por 1929; 17-02-2011 às 10:25.
Galera recebi uma ligação dos EUA do pessoal do meraki, o cara me explicou que podemos trabalhar com duas linhas, uma enterprise que atende am N e outra que atende em B/G que é chamada de PRO.
O produto PRO tem uma unidade chamada MR 58 que tem um custo aproximado de U$2000.00 e é necessário almenos um destes e um produto menos que pelo que entendi gera as celulas que custa uns U$200,00
segue os datashets
No contato que mantive com o Gustavo Plottier da Nodalis Brasil, ele deixou transparecer que o sistema pode ser implantado com produtos comuns como Nanos e Bullets que já estão homologados. O coração da rede é o dashboard que eles desenvolveram. E isso me entusiasmou.
Mas se tiver que inciar com produtos na faixa de 2000 dálares lá, o que representa 4.000 aqui, a coisa já começa a complicar.
O que me parece, e aqui não vai nenhuma critica destrutiva GPlottier, mas uma coisa que me vem seguido a mente, é que os distribuidores estão voltando sua atenção basicamente para o poder público, já que internet grátis é o frisson do momento entre os prefeitos que pretendem reeleição.
Daí que isso pode realmente inflacionar os projetos. Praticamente todos os anúncios de fornecimento para cidades digitais está focado em mesh e o alvo é o poder público. Quando estes prefeitos se derem por conta de quão complicado e caro é manter uma rede eficiente eles já não estarão no poder. E outro prefeito virá e outro fornecedor irá botar na cabeça dele que a rede precisa ser reformulada, etc etc.
Mas existe uma gama enorme de pequenos provedores, que suam a camiseta para manter suas redes eficientes e estes sim podem ser clientes em potencial e ainda mais, clientes fiéis.
Implantar uma mesh não é tarefa fácil do ponto de vista financeiro, mesmo utilizando equipamentos mais em conta como os Ubiquiti, mas com equipamentos de 2000 fica complicado.
Caros JorgeAldo e 1929, os senhores estão vários passos à nossa frente neste assunto sobre Mesh e lendo seus relatos me interessei muito, assim como deve ter interessando a outros colegas, entretanto estou lutando pra tentar ter uma noção mais clara de como implementar uma rede dessas e quais seriam seus reais benefícios.
O que está dificultando um pouco o entendimento pra mim é o fato de que tem muita coisa nova, muita terminologia nova. Acredito que essa dificuldade não é exclusividade minha.
Então vou descrever de forma mais leiga o que eu consegui entender e gostaria que apontasse se entendi certo ou não:
Benefícios de uma Rede Mesh:
1- Mobilidade - Possibilita fornecer mobilidade ao nossos clientes, através de uma rede que fornece acesso direto aos dispositivos móveis que ele dispõe (notebook, netbook, smartphone, etc), não necessitando de equipamentos externos como antenas de grade, nanostation, airgrid, etc...
2- Redundância - Numa rede Mesh não existe a centralização de todo o tráfego num único ponto, existem pelo menos dois gateways com estruturas totalmente separadas. A redundância também existe no "caminho" que liga o cliente aos gateways. Tal arquitetura de rede garante mais confiabilidade, pois o cliente continua acessando caso um ponto pare de funcionar.
3- Largura de banda: Utilizando equipamentos e configurações adequadas podemos atingir uma largura de banda superior à do 3G, que seria o concorrente direto desse tipo de rede.
Bom, por enquanto foi isso que vislumbrei de beneficio.
Com relação à forma de implementação é que está mais difícil. O que eu entendi é que existem alguns fornecedores, a maioria estrangeira e com preço meio salgado.
Entendi que o idelal seriam rádios com duas interfaces (uma pra fornecer acesso e outra para fazer o backhaul) e que os RTL8186 conseguiriam fazer isso.
Agora surge a minha principal dúvida: Não seria possível utilizar uma RB433 com dois R52H para fazer esse serviço? Pois me parece que tem tudo que é necessário (Homologação, preço e compatibilidade com o protocolo) além de ser um equipamento que estamos acostumados a usar e são comprovadamente de boa qualidade.
Agradeço se puderem esclarecer.
Dos três pontos citados, creio que o 2 seja o mais vantajoso. Sair por mais de um gateway. Só que não seriam redes separadas. Fica tudo interconectado.
Se um gateway cai o link, o protocolo vai procurar outro caminho para sair.
O princípio do mesh pelo que li é esse, que nem sempre a saida é pelo caminho mais curto , mas sim pelo menos congestionado.
Quanto ao item 1, mobilidade talvêz possa ser um fato, na medida que se utilizar uma malha mais densa de rádios , já que cada radio cliente é também um pnto de acesso.
Assim que entre uma torre e um cliente distante pode haver 3, 4 ou mais rádios pelo caminho que vão fazendo a ponte. E entre eles, o acesso via notebook seria facilitado.
Mas isso pode ser um tiro no pé. Cada nó deve introduzir um pouco mais de latência.
O desenvolvedor do dashboard da Gi-link diz que isso não é crítico, que em testes, até 12 nós foi plenamente aceitável.
O problema é que só agora começam os primeiros "case" com mesh.
O item 3, banda acho que não vai ser nada diferente do tradicional B/G. A não ser que trabalhe tudo em G.
Eu na verdade sou muito teórico nisso, nunca montei nada, mas estou sempre juntando informações para quem sabe fazer alguma coisa.
A últimas versões do mikrotik já tem configuração para mesh, mas parece que também não está sendo muito usado pelos que mais entendem de mikrotik. Mas parece ser bem simplificado a configuração. Pelo menos são poucas abas . Vou procurar alguma coisa sobre esta configuração para estudar junto com meu suporte.
O companheiro que postou mais acima o GPolttier que é representante da Nodalis, me disse que eles também usam Rb e cartão R52H.
Mas alguém citou aqui no forum que a grande chave para o sucesso de uma rede mesh é ter um bom dashboard para gerenciar tudo isso de forma dinâmica.
Desculpe a minha ignorância e ingenuidade mas, não estou entendendo um ponto:
Sobre o equipamento...Se ele estiver em mesh (sendo ele RTL8186 ou bullet com robin) ele irá receber e transmitir sinal pela mesma interface WLAN?
Se a pergunta for absurda por favor não me critiquem, é muita informação nova pra minha kbça!...hehehe
Entendi...kra, muito interessante esse treco do bluetooth...
Se eu entendi um celular que nao tem Wi-Fi conseguiria se conectar a internet pelo BlueTooth?
no caso dos radinhos então em cada ponto de conexão eu poderia usar então somente um bullet2 com uma omni que esse equipamento faria todo o serviço se conectando e transmitindo pela mesma antena?
Quanto mais eu pesquiso sobre mesh, mais me convenço que pode ser uma arma para enfrentar a concorrencia.
Mas encontro sempre uma barreira que é a falta de interoperabilidade entre diversos sistemas. Cada um exige plataformas proprietárias, e isso é ruim
Encontrei uma plataforma que poderia ser bem acessível, mas por enquanto não tem a facilidade de ser comunicar com outros protolos mesh.
VEja o Talisman: Talisman Mesh Firmware
TEm como utilizar este radinho da Linksys que é barato mas que segundo eles fica muito poderoso.
.:: Chip Sul ::.
Me entusiasmei, mas fui ver foi suspensa a homologação.. Na verdade não tem mais nada lynksys homologado.
Entrei em contato com o desenvolvedor para saber sobre a licença de uso. Diz no site que é $25 ao ano e livre downloads.
Mas não é bem assim.
Olha a resposta que me enviaram:
They all have to run Talisman/Mesh. The default subscription supports up to three routers. Email if you need more.
We will be upgrading the firmware to support IEEE 802.1s mesh, which is interoperable.
Então a propagando não condiz com a realidade. Todos os APs precisam estar com o talisman, e os 25 dolares dá direito a 3 licenças.
Pessoal, vamos botar o bloco na rua e procurar soluções para a concorrencia que se avizinha.
Quem sabe o mesh do mikrotik seja a solução? Só que não encontrei muito material a não ser o que está no manual . E pouca gente testou.
E sobre o tal ROBIN para os Bullets?
Li também no site da Ubiquiti Networks, Inc. que os picostation já estão saindo com essa funcionalidade...
Dá uma conferida lá pra ver se eu não me enganei...
Pelo que entendi o Robin também é configurado via linhas de comando e não via browser.
Acho que devemos nos mudar de tópico para continuarmos discutindo o assunto, para não desorganizar muito o forum.
Já tem uma matéria pertinente neste link.
https://under-linux.org/f173/openmes...iquiti-142171/
Vamos para lá?
quanto mais vivo mais sei que nada sei!!!kkkkkkkkkkkkkkk tô perdidão no assunto!!
É assim mesmo, eu também não tenho a mínima experiencia com o mesh, mas leio sempre.
Vai lá no início do forum e seleciona a sessão mesh, e vai ver que tem bastante material teórico mas pouco prático.
Se não fosse o fato dos Ap da linksys não terem mais homologação eu iria experimentar o Talisman, pois o investimento seria pequeno. A promessa do Talisman é grande.
Novas tecnologias irão surgir para continuarmos nossos serviços como o PLC por exemplo, o que acham ?