Com o fim da
Primeira Guerra Mundial, os países europeus encontravam-se devastados, com a
economia enfraquecida e com forte
retração de
consumo, que abalou a economia mundial. Os
Estados Unidos por sua vez, lucraram com a exportação de alimentos e produtos industrializados aos países aliados no período pós-guerra. Como resultado disso, entre
1918 e
1928 a
produção norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade econômica gerou o chamado "
american way of life" (modo de vida americano). Havia emprego, os preços caíam, a agricultura produzia muito e o consumo era incentivado pela expansão do
crédito e pelo parcelamento do pagamento de mercadorias. Porém, a economia europeia posteriormente se restabeleceu e passou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Com a retração do consumo na
Europa, as indústrias norte-americanas não tinham mais para quem vender. Havia mais mercadorias que consumidores, ou seja, a oferta era maior que a demanda; consequentemente os preços caíram, a produção diminuiu e logo o
desemprego aumentou. A queda dos lucros, a retração geral da produção industrial e a paralisação do
comércio resultou na queda das
ações da
bolsa de valores e mais tarde na quebra da bolsa. Portanto, a crise de
1929 foi uma crise de superprodução.