+ Responder ao Tópico



  1. #221

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    Citação Postado originalmente por JHONNE Ver Post
    Ai, ai, ai....


    Tô com medo!

    Já estava tentando me programar para fazer o curso do Gilvan, mas agora tô com medo.

    ... imagina só, "provedor wireless não sabe instalar antena". Já pensou eu chegar do curso e ter que instalar todas as minhas antenas novamente!!!

    Santa é a minha ignorância.
    Não esquenta não. Não é bem assim. Na maioria dos casos, uma instalação não irá apresentar problemas.
    Com certeza os conhecimentos adquiridos lá serão muito bons para quem puder frequentar. Todo um embasamento sobre radiofrequencia ajuda muito.
    Mas, (e por sorte ou azar, sempre tem um mas...) existem aqueles casos onde a conexão é prejudicada e aí então alguns detalhes podem ser melhorados, como um stub por ex.
    Ou então posicionar de uma forma um pouco diferente para fugir de algum ruído mesmo que isso possa trazer um menor sinal. É aí que um conhecimento adicional pode ajudar.
    Mas a regra não é essa. A maioria das instalações estão muito bem.

    Uma pergunta que eu já fiz várias vêzes para o Gilvan, é nos casos onde há uma poluição, ruídos extremos, sempre vai ter como resolver?
    Ou haverá casos onde será preferível perder o cliente?
    Afinal, aquela primeira figura que ele postou, onde aparecem várias antenas se cruzando e ele deu a impressão para todos que elas não iriam prejudicar uma na outra, desde que bem instaladas, foi a origem de toda esta polêmica.
    Mas ele até agora não tirou esta dúvida para nós. Teve um companheiro que até perguntou se alguém apontasse uma antena para a nossa, com o objetivo de prejudicar, ele iria conseguir eliminar esta "interferencia".
    Não nos disse nada a respeito.
    Alguém que fêz o curso, poderia nos esclarecer? Não há necessidade de mostrar como, mas sim, se é realmente possível.

  2. #222

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    Acredito que o Gilvan fez um pouco de terrorismo nisso. Concordo com ele de que a maioria dos provedores não sabem instalar de maneira adequada as antenas, afinal nem todos tem o conhecimento que ele tem. Imagino que ele quis dizer que o modo como as antenas são instaladas não prejudicam necessariamente a própria pessoa, mas sim os concorrentes, com interferência, algo assim.

  3. #223

    Padrão O FENÔMENO É O MESMO NOS DOIS CASOS

    Agora quero ver que é que não vai entender este brinquedinho



    CASO 1

    http://img11.imageshack.us/img11/2209/galenal.jpg



    CASO 2

    http://img11.imageshack.us/img11/1771/plasticnet.jpg


    No alimentador da antena, existe a Reatância reativa e a reatância capacitiva. Quando se anula as duas, a corrente que vai para o rádio é a máxima. Se a antena for uma porcaria, tipo R$50,00 o técnico instalador precisa fazer isso durante a instalação. Senão, porcaria é o técnico.


    Gilvan Enriconi

  4. #224

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    Citação Postado originalmente por GilvanEnriconi Ver Post


    No alimentador da antena, existe a Reatância reativa e a reatância capacitiva. Quando se anula as duas, a corrente que vai para o rádio é a máxima. Se a antena for uma porcaria, tipo R$50,00 o técnico instalador precisa fazer isso durante a instalação. Senão, porcaria é o técnico.


    Gilvan Enriconi
    Isso é bom ou ruim? Melhor ganho efetivo ou risco de danificar o rádio?

  5. #225

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    No alimentador da antena, existe a Reatância reativa e a reatância capacitiva. Quando se anula as duas, a corrente que vai para o rádio é a máxima. Se a antena for uma porcaria, tipo R$50,00 o técnico instalador precisa fazer isso durante a instalação. Senão, porcaria é o técnico.


    Gilvan Enriconi
    [/quote]



    Aplausos



    Agora vc ta falando minha lingua, nada mais perfeito como exemplo do que um circuito sintonizador;

    Sinceramente achava que as antenas tinha sido bem calculadas e que não tinha que me preocupar com isso!


    o fato é que no sintonizador (eu custumava fazer transmissores de FM) o uso de um "varicap" (capacito variável) fazia com que alterece a frequencia de ressonância do circuito de forma fácil e em uma antena como posso alterar esses fatores?


    Gilvan quando é próximo curso?
    Última edição por JHONNE; 02-04-2009 às 19:53.

  6. #226

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    Caraca, eu nem me lembrava mais. Faz mais de 45 anos eu fiz um radinho desse de galena. E não precisava nem da pilha.

    Eu sempre desconfiei que as antenas não saiam da fábrica calibradinhas, até porque sofrem alteração de desempenho até mesmo por objetos próximos.
    Então o negócio é fazer a calibração. Aos poucos o Gilvan vai indo para o lado prático.

    Vocês notaram esta antena do Gilvan. Ela tem um compartimento atrás para o radinho. Isso é genial

  7. #227

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    Resumindo.......ou a energia vai para a antena ou senão vira calor.... sabem quando os passaros no inverno sentam nas antenas.....pois é ou a antena esta bem acoplada ou então serve de aquecedor de patas....heheheheheh

    Abraços
    Jodrix

  8. #228

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    Citação Postado originalmente por jodrix Ver Post
    Resumindo.......ou a energia vai para a antena ou senão vira calor.... sabem quando os passaros no inverno sentam nas antenas.....pois é ou a antena esta bem acoplada ou então serve de aquecedor de patas....heheheheheh

    Abraços
    Jodrix
    Numa direcional para PX ou qualquer outra direcional para HF ou VHF, tem um mecanismo na antena, uma espécie de cursor onde se faz o correto acoplamento. Com o medidor de roe a gente vai acertando este cursor até a menor leitura. Pronto, saia tudo que tinha direito.

    O Gilvan poderia pensar num mecanismo parecido para as antenas dele.

  9. #229
    Moderador Avatar de Magal
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    Uma boa leitura sobre o tema:REFLETOMETRIA* NO* DOMÍNIO* DO* TEMPO
    Última edição por Magal; 03-04-2009 às 10:46.

  10. #230

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    JHONNE! Não seria "DIODO" Varicap?

  11. #231

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    Citação Postado originalmente por sapucaia Ver Post
    JHONNE! Não seria "DIODO" Varicap?

    Sei bem que é um capacitor váriável, de cima parece até a bandeira do japão, um retangulo com o circulo no meio. Esse círculo é um parafunso no qual se pode ajustar a capacitância aproximando ou separando as placas

  12. #232

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    Esse tópico de evitou muito paradigmas errados. Não fosse as discussões aqui eu ia ficar apontando uma antena na outra com a maior precisão possível; quando na verdade um pequeno desvio evita o ruído e melhora a conexão; agora dá até para sintonizar a antena (não sei como)*. Aqui tá rendendo fruto bom pra mim.
    Outro dia aconteceu algo interessante: fiz um teste num cliente em que estando um ap(cliente) e meu celular num ponto em que EU podia ver a antena (uma árvore perto) não via sinal ou era péssimo; passando umas 3 paredes e tendo uma janela que abria para o lado oposto à antena (já não podia vê-la) tive sinal fraco co celular e melhora navegável no AP. Tenho muito o que aprender nessa área.

    * Apesar do circuito tá na mão e com breve instrução, sendo eu iniciante em rádio, não sei para onde ir. Acho que é como dar um GPS para que não conhece latitude e longitude nem tem hábito com mapas.

  13. #233

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    Depois do site que o Magal nos passou pra ler, as coisas clarearam mais pra mim (eu acho). Então, tive a seguinte idéia:

    Se eu colocar dois resistores variáveis na conexão com a antena (em em série com o cabo e outro em paralelo), ajustando os dois eu poderia alterar a impedância da antena e assim sintonizá-la, fazendo um perfeito casamento de impedância?

  14. #234

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    Citação Postado originalmente por jpjust Ver Post
    Depois do site que o Magal nos passou pra ler, as coisas clarearam mais pra mim (eu acho). Então, tive a seguinte idéia:

    Se eu colocar dois resistores variáveis na conexão com a antena (em em série com o cabo e outro em paralelo), ajustando os dois eu poderia alterar a impedância da antena e assim sintonizá-la, fazendo um perfeito casamento de impedância?
    Caraca, Just, é exatamente assim que funciona um acoplador de antenas para uso nas frequencias mais baixas.
    E lá como usamos potencias mais altas, os capacitores variáveis são bem parrudinhos. Há um bom distanciamento entre as paletas do variável.
    Uma vêz tive uma estação com 1KW e o acoplador tinha variável que entre as paletas quase 5mm de espaçamento.

    Nestas potências que usamos é bem provável que se consiga alguma coisa bem compacta junto da antena.
    O Gilvan com a palavra. Mas ele não responde a não ser com mais charada.

  15. #235

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    Acho que o Gilvan na verdade já deu 03 dicas importantes:


    1 - Que a impedância (cojunto definido por capacitância, indutância, resistência) não é correta nessas antenas baratas necessitando ser ajustada de alguma forma pelo técnico;

    2 - Que o comprimento do cabo é um item que se pode alterar para realizar um melhor acoplamento;

    3 - Que o lóbulo de irradiação da antena pode "distorcer" ou "entortar", caso a mesma esteja energizada.

  16. #236

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    Entõn-se, pode-se usar o cabo rg06 de 75 "omis" pra fazer o casamento com a antena e radio, usando algumas técnicas simples ?

  17. #237

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    Citação Postado originalmente por fernandofiorentinn Ver Post
    Entõn-se, pode-se usar o cabo rg06 de 75 "omis" pra fazer o casamento com a antena e radio, usando algumas técnicas simples ?
    Há quem sustente que sim. Já li sobre isso.
    Desde que haja o perfeito casamento de impedancia entre saida do rádio e entrada da antena, a impedância do cabo seria irrelevante. Mas a qualidade dele ainda seria fundamental para evitar perdas.
    As perdas não se dão só por ROE alta, mas também pelo isolamento do cabo.

    Mas é uma afirmação muito pesada. Vou deixar para os mais experientes.

  18. #238

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    Vamos lá pessoal, analalisar alguma situação hipotética:


    Imaginem que uma antena "dessas de 50 reais" tenha impedância real de 50 ohms;

    Que a plaquinha ou ap terá maior ganho quando a impedância encontrada na sua saida/entrada é de 75 ohms;

    Bem sabem que alguns cabos tem apresentam uma perda em db por metro maior que outros, acredito que essa perda se refere a impedância do cabo em determinadas frequências;


    Neste caso, um cabo com maior perda significa que ele tem uma impedância a passagem do sinal que vária de acordo com o seu tamanho, correto? Poderiamos então utilizar o tamanho correto do capo para fazer o acoplamento, correto?

    Não se esquecendo que a impedância é definida pelo conjunto capacitância, indutância e resistência. Como poderiamos medir a impedância de uma antena? e de determinado tamanho de cabo?

  19. #239

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    Pô Jhone, isto é muito vuco, vuco, muito peru com farofa para minha cabeça.
    Tem uma série de cálculos para chegar nisso.
    Para voce ter uma idéia, uma antena de tv, destas que tem o elemento irradiante fechado, onde alimenta nas duas pontas e o tubo de alumínio faz uma volta. A impedância dela é 300ohms. Ela antigamente era usada com o fio chato para tv, de 300ohms. Depois começou-se a usar coaxial de 75omhs, e surgiram os baluns para casar a impedância.
    Mas em tv, se fala só de recepção, onde ondas estacionarias não tem tanta influência.
    Seria o caso de algum fabricante gênia fazer um balun para usarmos nas nossas antenas.
    Não sei se tu viu um tópico sobre as antenas slots.
    O companheiro que está fabricando elas, postou ontem ou hoje alguns detalhes interessantes.
    Ele usa um sistema de parafusos para fazer o ajuste fino da antena, já que como ele mesmo disse, ele produz elas artesanalmente. O que fazem estes parafusos? exatamente o acoplamento, ou casamento das impedâncias.
    Como ele disse no post, a mesma antena fabricada pela Pluton, não tem os parafusos de ajuste porque o projeto é feito em cad com fresa cnc, então há precisão nas medidas.
    Mas ainda assim, a melhor antena, a mais precisa, ainda poderá sofrer influências externas, como objetos próximos, cabos coaxiais ou outros que modifiquem a impedância e consequentemente o comportamento delas.
    Então eu não concordo com o Gilvam que antenas baratas não acoplam bem e que as caras acoplam. As duas podem ou não "acoplar".
    Até as caras precisarão numa situação ou outra, esporadicamente de um ajuste fino.
    Por isso eu achei a solução do companheiro que está fazendo as slot, muito interessante.

    Mas quero ressaltar aqui, que não sou o dono da verdade, pelo contrário , estou aprendendo. Tudo que consegui assimilar sobre antenas vem lá do meu tempo de radioamador. Em 2.4 tudo é novidade para mim.
    Depois de sofrer muito com antenas, eu consegui me libertar e fazer QSO a longa distância. Em 40m eu fiz a volta ao mundo.
    Em 80m eu consegui contato com radioamador da Groenlândia e Ilha da Pascoa. Era uma situação quase impossível de admitir que se conseguiria isso em 80m (3650mhz).
    E usei uma antena vertical para 80/40m comprada pronta. Mas ela também tinha como fazer este ajuste fino.
    Saía tudo que tinha direito.
    Por isso, acho que deve ter alguma solução para 2.4 também, que seja mais prático do que o próprio stub. Algo que já fizesse parte da construção da antena.
    Coisa sem muito cálculo, mais prático, pois como disse no ínício, a cabeça já não ajuda tanto.

  20. #240

    Padrão LUZINHA PISCANDO

    Se você fosse instalar um provedor de internet numa cidade, que ainda não tivesse este serviço, como você procederia? Considerando que não existe nenhum cliente, você faria uma implantação modesta e com capacidade de ampliação ou faria uma implantação com a capacidade quase igual à capacidade final? Claro que você faria conforme a primeira hipótese. E as empresas de telefonia como fazem? Respondo: Fazem conforme a segunda hipótese investem muito dinheiro e esperam o retorno num prazo que para o pequeno provedor é impossível esperar e mesmo assim, para eles é um grande negócio. Hoje em dia, o soldado não chega a General.
    Em minha opinião, internet ainda é um brinquedo divertido. Uma vez que o índice percentual da população que possuem este serviço é muito pequeno frente o número de pessoas que precisam do mesmo, sem falar daqueles que ainda não se acordaram, ou que estão em lugares de difícil acesso. Pior ainda, os provedores trabalham com demanda reprimida, praticam preços de acordo com o seu custo operacional e capital investido, carecem de infra-estrutura.
    Por outro lado, se não fossem os provedores de interenet existentes, grande parte dos que hoje se beneficiaram destes serviços, não se beneficiaram. Ou seja: É ruim com e pior sem.
    Mas como será no futuro? Sou da opinião que telecomunicações são torres e muita grana. Ou seja, quem tiver uma rede de torres estrategicamente interligada permanecerá no mercado. O resto é luzinha piscando. No nosso mundo capitalista, domina o mais forte economicamente, não adianta espernear.
    Então o que vai ser de nós? Como vocês vão progredir e continuar comprando antenas? Acho que alguns poderão migrar para outros serviços melhores. O principal está feito, é a rede wireless. Telecomunicações é a grande riqueza, internet é só o conteúdo. Imaginem assim: O que é melhor, ser dono de duzentos ônibus ou ter a concessão de transportar pessoas de uma cidade para outra? Ser dono do parreiral ou da vinícola? Ser dono das lavouras de trigo ou das padarias? O segundo caso é transitório, o primeiro é perene. Em Caxias Do Sul –RS- a empresa distribuidora de energia elétrica, cogita fazer todos os medidores de luz, domésticos e empresariais, fazerem medidas, corte e religação por uma rede de wireless. Ora, quem seria o mais habilitado para prestar esse serviço? O provedor de internet local é claro. Sabem quando um provedor de internet terá tantos clientes na cidade quantos medidores existem? Nunca. Este é só um exemplo, mas os exemplos da necessidade de uma rede wireless não têm fim.
    Tudo é pequeno quando o sonho é pequeno. Telecomunicações é o nosso filé, internet é só um osso. E como eu disse antes, o resto é luzinha piscando.
    Gilvan