no meu estado creio qu nao rola..
Gilvan,
Aproveitando a deixa:
Convido-o a participar do ENAPRO - Encontro Nacional de Provedores Wireless.
Está sendo organizado por algumas pessoas aqui do forum, eu sou uma delas.
Temos o intuito de fazer um evento de alta qualidade informativa e tecnica, com o menor custo possivel para os participantes, temos muitas coisas boas em negociação. O CATV já é palestrante garantido, talvez ofereça ate um minicurso de Mikrotik, vc comentou recentemente que tem interesse em conhecer o sistema seria uma oportunidade.
Não é a ocasição para um curso completo de instalação de antenas, mas seria a oportunidade de você nos passar a pontinha do iceberg e assim com a curiosidade do pessoal aguçada quem sabe tão logo possamos fazer um curso completo.
Em breve você receberá um convite formal, mas desde já saiba que contamos com você.
Maiores informações sobre o evento Encontro de provedores - Página 18
Aos demais leitores do post.
Estamos abertos para colaboração, seja na organização, palestras, patrocinio, apoio etc. Essa é uma iniciativa livre.
Grato,
Gilvan, como o Jhonne, também sou de MG, acredito que seria interessante você ministrar um curso por aqui. Infelizmente sou estudante, trabalho mas não posso bancar tal curso (mesmo sabendo que o dinheiro seria muito bem empregado). Esse ano estou varado de despesas (cursinho, auto-escola, viagem pra praia com a turma no fim do ano, etc...) e creio não poder ir no curso. Mas posso mandar uma pessoa, o adminstrador de rede do provedor que eu trabalhava. Ele é MUITO experiente e tenho certeza que vai adorar seu curso e aplaudir de pé. Vou trocar uma idéia com ele. Gostaria de saber quanto irá cobrar pelo curso.
Abraços!
http://img23.imageshack.us/img23/5761/semgravata.jpg
Se formos pensar num sistema rádio-cabo-antena acoplados, precisamos pensar conforme o desenho á cima. São três sistemas RLC ligados em série. No meio deles tem que haver um conector de 50Ω.
Já disse uma vez que o barato sai caro, claro que esses conectores de R$5,00 não têm 50 Ω. Conector bom sai caro. E ainda por cima, inventaram um negócio chamado rabo de porco. Seria uma gozação dos fabricantes com os instaladores? Porco são eles por colocarem os conectores que colocam nos radinhos. Fica aqui a minha indignação contra a indústria da porcaria. A indústria estrangeira tem o costume de despejar o lixo deles no nosso quintal.
Estas grandezas RLC podem ser alteradas numa instalação, fazendo que haja um melhor acoplamento. Saber fazer isso é como colocar açúcar no café, fica muito mais gostoso, alem de dar lucro. Como é que vocês não sabem essa coisinha ainda? Alguns de vocês me parecem que não querem aprender a dar nó na gravata. Assim não dá para ir para festa.
Espero vocês aqui dia 25/04. Vamos juntos matar a cobra e mostrar o pau.
Gilvan
Tá lá o stub no primeiro desenho.
Gosto de gravata, mas gosto também de café sem açúcar. Acho que o açucar tira o gosto do bom café.
Prepara o café sem açúcar para mim. Assim como o bom chimarrão, também deve ser amargo. Aí é que fica bom.
Espero vocês aqui dia 25/04. Vamos juntos matar a cobra e mostrar o pau.
Gilvan
[/QUOTE]
Gilvan, não tem como fazer um a programação para esse curso a longo prazo, sou servidor público, preciso agendar minhas férias para coincidir e preciso de 60 dias de antecedência.
Olhei para os dois lados, sentei na frente do meu computador e disse SHAZAM.
Tudo começou com essa palavra em Dezembro passado. Fazem quatro meses. Coloquei neste altar que é o fórum under-linux as minhas oferendas. A princípio todas foram rejeitadas e as pragas que eu pedia que findassem, continuavam assolando o reino. Alguns valetes discordavam profundamente, diziam que eu deveria ofertar isso e não aquilo.
Assim como o sol nasce lentamente, uma luz começou a brilhar. Primeira muito difusa depois foi resplandecendo e revelando um povo composto só de reis e rainhas. Eram vocês.
Gostei muito de participar no fórum. Não pensava que seria tão contagiante. Criei o tópico SUPERPOSIÇÃO e procurei realçar temas muito importantes, mas sem usar a complexidade da matemática. Procurei metáforas, desenhos, figuras de linguagem, pleonasmos e outros recursos da nossa língua portuguesa. Acho que alguns eu já ajudei, outros despertarão logo, pois a chama foi acesa, os poucos que sobraram, aprenderão por osmose.
Esgotei o conteúdo que estava dentro de mim de SUPERPOSIÇÃO. Acho que o tema POLUIÇÃO precisa ser discutido, mas isso acontecerá com outro alguém. O meu Post está lacrado. Sendo assim, preciso dizer Shazam.
Um abraço a todos e muito obrigado por me aturarem.
Sei que vocês não gostam que eu diga, mas direi. O melhor curso de antenas do Brasil ocorrerá dia 25 de Abril aqui. Quem não viu, verá. Um abraço á todos e feliz Páscoa.
- SHAZAM
Gilvan
Gilvan, tiro o chapéu para ti.
Tu fostes um grande marqueteiro.
Usou o forum para disseminar, dúvidas, antagonismos, curiosidades, etc. etc.
Mas atingiu o teu objetivo que era divulgar o curso.
Todos que fizeram ficaram satisfeitos pelo que relataram.
Outros irão fazer, pois a publicidade, digna de um publicitário de renome, funcionou.
Se tivesse colocado lá nos classificados do forum, o resultado seria inexpressivo, pois o tema não palpitava.
Eu estava programado para o dia 25, mas novamente vou estar impossibilitado. Mas não vai faltar oportunidade, já que ele é mensal.
Mas já te aviso: tenho uma listinha de perguntas aqui.
"Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay", como disse Sancho Pança no grande clássico de Cervantes, Don Quijote de la Mancha
Vou lá lutar contra moinhos imaginários com Don Quixote
Gilvan, só me responde esta pergunta que não quer calar. Eu já abri um tópico sobre isso: Quem tem experiencia em mimo?
Mas até agora parece que ninguém usou estes rádios para provedores.
Esta pergunta não tem nada a ver com o conhecimento a ser transmitido no curso, por isso acho que tu irá me responder.
Já que tu colocou no anúncio, me diga se realmente eles fazem o que prometem quando usados em outdoor?
E se quizer usar polarização horizontal com eles, como fica?
1.929, parei de colocar meus comentários neste tópico, mas como tu sempre reclama que eu não te respondo, vou me justificar e responder.
Não respondia antes por que primeiro a matéria tem que ser apresentada pelo apresentador, depois o apresentador deve ficar a disposição das perguntas. Desta maneira, o apresentador filtra as perguntas desnecessárias. Quanto a resposta para a tua questão, aqui vai a minha opinião sobre a tecnologia MIMO.
A tecnologia MIMO (múltiplas entradas e múltiplas saídas) tem como objetivo final, aumentar a velocidade de processamento do enlace radioelétrico. Em outras palavras, procura fazer uma melhor conexão entre duas antenas, para que o processador do rádio trabalhe com mais eficiência. Realiza este trabalho, com duas técnicas.
1) OFDM (multiplexação de freqüência por divisão ortogonal). Está técnica introduz um intervalo de espera entre os sinais de transmissão.
2) LPDC (Verificação de paridade de baixa densidade) Um sistemas que acresce um bit de controle para controlar os erros de transmissão.
O sistema MIMO é bom pois faz a superposição construtiva do o sinal fundamental com o sinal refletido, mas se tu tiveres um sistema instalado na tecnologia SIMO (Simples entrada com simples saída) e tiver bem instalado, as conseqüências são duas.
PRIMEIRA: Mais barato
SEGUNDA: Igual desempenho.
Fica ainda a questão de fazer uma boa instalação usando a tecnologia MIMO. Acho que para um enlace ponto á ponto até justifica, mas para um enlace ponto multiponto, não tem sentido. As vantagens citadas na tecnologia MIMO são aplicadas sempre para o mesmo canal de dois rádios que se comunicam. Se houver múltiplos rádios no espectro de freqüência, a tecnologia MIMO não tem nenhuma utilidade.
Sou mais por uma boa instalação com um bom acoplamento.
Toda instalação que fica dentro da Caixa Verde está no mesmo nível de qualidade que outra instalação com a tecnologia MIMO.
O que é importante então? O importante é o LENÇOL, este é o importante. Nunca pense num enlace isolado, o POP tem que enxergar todos os seus usuários da mesma forma que nós enxergamos os jogadores de futebol num campo. Para quem está lá nas cadeiras, os jogadores estão todos á mesma distancia do observador. Ou quase á mesma.
Disse uma vez que o provedor de internet não sabe instalar antenas, e por isso é logrado com tecnologias que contam com o desconhecimento de quem as usa.
Gostaria muito que tu estivesses aqui dia 25. Iríamos plantar uma figueira que produziria muita sombra em baixo. Depois, muita gente boa iria se refrescar sob a figueira.
Um abraço.
Gilvan
Gilvan..
Gostei mto das suas explicacoes, gostaria de fazer seu curso...
Havia perguntado isso a umas paginas passadas, e volto a perguntar:
Se eu conseguir formar uma turma de 15-20 pessoas aqui, arrumar o local para a aula e tudo mais... haveria alguma possibilidade de vc efetuar o curso por aqui!?
Gostaria de anunciar que estou organizando a vinda do Eng. Gilvan para a Bahia, mais especificamente em Feira de Santana.
O objetivo é que o curso ocorra no dia 23/05. Quem estiver interessado, mande um e-mail pra [email protected] com o nome completo, nome do provedor e cidade de origem.
Gilvan pode me dar mais detalhes sobre o curso, quando é qunto tempo de duração, valores, pois estou em minas se for um dia da pra eu chegar ai pela manha e sair anoite
[email protected]
abraços
amigo jpjust, parabens pela iniciativa, tenho certeza absoluta do sucesso que vai ser, ja fiz o curso aqui em POA e recomendo, o Gilvan é inteligente e tem muito a nos ensinar, aqui no forum ele é polémico, mas depois do curso, vc vai entende-lo melhor.....
Abraços.
Jodrix
Meu avô era pedreiro, e ele sempre dizia que bastavam três ferramentas. A pá, o martelo e a régua. O resto era só para ajudar. Com essas três ferramentas ele construiria uma cidade. Meu pai ouvia isso enquanto meu avo sorvia um chimarrão O tempo corria lento na ampulheta enquanto a terra girava ligeira.
Meu pai foi bancário e ele sempre dizia que bastavam três ferramentas. A caneta, a máquina de escrever e a máquina de somar . Com estas três ferramentas, dava para dirigir um banco. Eu ouvia isso em casa, enquanto meu pai sorvia um chimarrão.
O tempo continuava lento na ampulheta e a terra girando ligeira.
Quando cresci, comecei a trabalhar sozinho numa oficina de eletrônica. Logo descobri que tudo dependia das antenas e que elas existiriam para sempre, então, comecei a estudar e instalar antenas.
Três ferramentas eram essenciais para o meu trabalho, Um medidor de sinal para saber qual a quantidade de sinal eu estava recebendo ou transmitindo na antena. Um medidor de onda estacionaria para eu saber se o sinal que eu estava medindo, poderia ser aumentado sem trocar a antena. Um analisador de espectro para eu saber se não havia nenhum sinal concorrente no ar subtraindo do sinal principal de meu interesse. Claro o velho chimarrão para ajudar a pensar.
Certa feita estava eu no interior, trabalhando em acoplar uma antena com o diâmetro de três metros e sessenta centímetros com um rádio de cinqüenta wats de potência, numa torre de trinta metros de altura, quando um raio caiu na torre. Vocês sabem que com o tempo ruim não se sobe em torres, muito menos se instala antena. É morte certa. Mas sabem como é que é, a necessidade e o trabalho às vezes tem um relacionamento complicado. Quando eu subi na torre a noite vinha pela mão do planeta, mas a ampulheta ainda dizia que tinha tempo para apertar o último parafuso. Não sei como ela se esvaziou tão ligeira. Lembro que de repente a ampulheta e a terra numa profunda discordância confundiram por alguns instantes o dia e a noite.
A queda terminou no chão. Levantei de vagar sem compreender como eu tinha caído lá de cima sem me pisar. Não havia caído um pingo de água do céu, tinha sido um raio sem chuva. Olhei para cima e não vi a antena, pior, não vi a torre. Fiquei em pé num pulo.
Eu estivera instalando uma antena repetidora de telefonia na rota de micro ondas da companhia telefônica que ficava num morro chamado Cerro Paloma, no município de Livramento RS. Este morro parece ter sido feito a mão. Apesar de ser muito alto, tem um chapadão plano no seu topo onde fica a guarita com os rádios dentro e a torre com as antenas em cima. Em volta do Cerro, serpenteia uma estrada de acesso.
Não conseguia entender o que havia acontecido. Teria o raio arrancado a torre do seu lugar? Mas onde teria ido parar? Caminhei até a beira das escarpas de onde se via todo o vale. Puxei um ar fundo para dentro do peito como se quisesse engolir a noite, então ouvi alguém falando do meu lado.
-De onde você veio?
Era um homem, de batina preta e colarinho branco. Era magro e alto, possuía uma testa larga e um rosto liso quase sem barba, tinha um ar de pessoa inteligente. Fui muito cauteloso.
-Eu estava ali, e apontei para onde estivera a torre sumida, estava trabalhando quando caiu o raio. O Sr. viu alguma coisa estranha? O Sr. é um padre?
-Vi. E não sou padre, sou irmão marista da ordem de São Francisco.
-Viu a torre sumir? Viu o raio?
-Não sei do que tu estas falando o que eu vi de estranho foi o vento minuano soprando forte e caindo em cima de nós sem nenhum aviso. Tive que segurar a máquina de falar para não voar aqui de cima. A propósito meu nome Irmão Roberto e o seu? Dito isso me esticou a mão delicada com dedos finos.
Depois de nos apresentarmos, contei para o Irmão Roberto aquilo que havia me acontecido. Ele me olhou calmo por um longo tempo e começou a falar assim.
-O que o Sr. falou, para mim é um absurdo, antenas de micro ondas não existem, de onde o Sr. tirou essas idéias? Eu estou aqui em cima do morro testando a minha máquina de transportar a voz humana. Quero ver se consigo transportas algumas palavras á vinte quilômetros, estou num projeto para a marinha brasileira. Estou tentando fazer com que a minha vos seja recebida lá na cidade de Livramento que fica em linha reta exatamente á vinte quilômetros. Possuo três ferramentas poderosas para fazer isso. Um tanque bobina/capacitor, uma bateria e uma antena.
-São sempre só três respondi para ele. Mas não deixei que ele perguntasse mais nada, continuei falando. Posso ver seu equipamento?
Caminhamos até o acampamento onde estavam outros três irmãos igualmente vestidos.
-Irmão Moura quem é esta pessoa que lhe acompanha? Perguntou um deles enquanto enchia a cuia do chimarrão.
-Encontrei na beira da escarpa acho que estava delirando, disse ser um técnico de Telecom.. não sei o que.
Curioso, me aproximei de uma mesa, onde haviam muitos fios e equipamentos elétricos. O irmão tinha como fonte de energia um balde cheio de ácido de onde saiam dois fios, dentro do balde pude reconhecer discos de chumbo e de cobre, sobrepostos alternadamente e isolados entre si. O tanque era descomunal, a bobina era sustentada no ar com fios de cordão e ligava-se á duas placas metálicas paralelas entre si, estas placas quando uma girava, mudava a superfície de inteiração entre elas. Dois fios em paralelo iam até um dipolo de meia onda com mais ou menos dez metros de comprimento. O microfone era um pedaço de taquara cheio de pó de carvão de onde saia dois fios compridos que iam se ligar no tanque.
-Funciona? Perguntei.
-Funciona, mas não é constante. Não consigo entender por que. Ora funciona, ora não.
-Experimentaram melhorar o acoplamento?
-E como o Irmão faria isso? Perguntou o religioso que estava sentado.
-Simples, cortando estes dois fios aqui que ligam a antena com o tanque para que fiquem do tamanho certo, assim haverá um melhor casamento. E para provar o que eu tinha dito, cortei dez centímetros dos fios. Ao cortar senti pelo tato que era um fio antigo enrolado com algodão.
Era fácil perceber naquelas pessoas a admiração desenhada nos rostos e nas bocas entreabertas. Continuei a falar sobre impedância, onda refletida, soma
vetorial e outras coisas. O Irmão Roberto ficou todo o tempo muito atento com as minhas palavras. Alguém chegou por traz e nos convidou.
-Vamos ceiar?
...