Postado originalmente por
motacosta
1929, esse é o X da questão:
Vamos pegar o exemplo de um cartão típico 802.11g - Taxa / Sensibilidade:
54 Mbps: -70 dBm
48 Mbps: -72 dBm
36 Mbps: -77 dBm
24 Mbps: -80 dBm
18 Mbps: -82 dBm
12 Mbps: -85 dBm
9 Mbps: -86 dBm
6 Mbps: -88 dBm
Pelo conceito pregado nessa "técnica" do "lençol digital", qualquer valor acima de -70 dBm estaria
saturando o receptor, por que com -70 dBm temos a melhor taxa. Correto?
Errado.
O valor de saturação de um receptor não é aquele imediatamente acima do sinal mínimo requerido para a melhor taxa de transmissão (-70 dBm no exemplo). Se isso fosse verdade, um sinal de -65 dBm já estaria saturando o receptor. O que não é verdade. Valores típicos de saturação em rádios digitais estão em torno de -30 dBm. Sem contar que em qualquer receptor temos uma coisinha chamada
controle automático de ganho (AGC), que atenua valores muito altos até um certo limite.
Para provar o que estou falando vejam essa página desse livro :
Wireless network coexistence - Google Livros
Vejam que o limite de saturação no padrão 802.11g é de -30 dBm e no 802.11b chega a -10 dBm.
No entanto é bastante válido o controle de potência para que as transmissões sejam feitas na medida certa (nem potência demais nem de menos). E continuo defendendo que é desnecessário (ilusão) querer deixar todo mundo em um mesmo nível de potência com +/- 3 dB de diferença.
Sds a todos,